XIII Encontro Regional De História Oral Do Centro-Oeste

XIII Encontro Regional De História Oral Do Centro-Oeste

online Este é um evento online

Assista os conteúdos transmitidos nesse evento

O evento já encerrou

{{'Receba_os_melhores_eventos_da_sua_area' | translate}}

{{'Receber_eventos' | translate}}

Sobre o evento

XIII Encontro Regional De História Oral Do Centro-Oeste


Prezados (as) participantes do XIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA ORAL DO CENTRO-OESTE"

Segue o link para download do livro "ENTRE SILENCIAMENTOS E SENSIBILIDADES: narrativas do tempo presente - ANAIS DO XIII ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA ORAL DO CENTRO-OESTE". Este livro compilou parte dos trabalhos apresentados durante o evento, sobretudo aqueles dispostos na modalidade de comunicação coordenada após prévia avaliação por pares, seguida de aprovação pela Comissão Científica do Congresso. Publicamos os textos dos autores que atenderam à chamada de envio de seus textos finais na plataforma do even. Boas leitura! Que este livro propicie a interlocução entre os autores e os demais pesquisadores que atuam neste fértil da História Oral.

 Os anais encontram-se disponíveis para download:

https://drive.google.com/file/d/1Xxa6U7MSsFsPs0tDEzSnGUPqjeBLNhB9/view?usp=sharing



O XIII Encontro Regional De História Oral Do Centro-Oeste – “entre silenciamentos e sensibilidades: narrativas do tempo presente”, realizado bianualmente, é promovido a partir de uma perspectiva interdisciplinar, envolvendo cursos de História da região Centro-Oeste.

Nesta edição, a ser realizada de 17 a 19 de novembro de 2021, o tema escolhido foi “entre silenciamentos e sensibilidades: narrativas do tempo presente”, com o objetivo de debater questões relativas aos silencimanentos e as implicações de poder oriundas dos seus usos. Partimos da percepção da fragmentação dos discursos e das micro-relações de poder presentes no cotidiano e buscamos, por meio da história oral, a construção de uma perspectiva que valorize a não-fragmentação e a defesa da necessidade de se refletir sobre um objeto, sujeito ou acontecimento, a partir de múltiplas perspectivas, contribuindo para o melhor entendimento da complexidade dos dizeres.

O evento será constituído das seguintes atividades: conferências, mesas-redondas e comunicações orais. Os convidados são pesquisadores que se destacam no cenário nacional pela contribuição de suas pesquisas e reflexões. O público-alvo será composto por estudantes de graduação, pós-graduação e licenciaturas, bem como professores da educação básica da rede pública e professores/pesquisadores universitários.




SIMPÓSIOS TEMÁTICOS                               

 


ST 1 – Esporte e narrativas orais

 

 Luiz Guilherme Burlamaqui (Doutor em História Social, Universidade de São Paulo/ Professor EBTT Instituto Federal de Brasília)

 

Este Simpósio Temático tem como objetivo reunir trabalhos com fontes orais que tratem os esportes como objeto de estudo historiográfico. Trata-se de analisar as especificidades das narrativas orais, quando aplicadas ao campo esportivo. Tal procedimento não é novo: desde a obra fundadora de Mário Filho, o uso de fontes orais tem sido a regra na conformação de uma historiografia sobre futebol e esportes de forma geral. É notável 

Mesmo assim, se a memória jornalística é uma das mais destacadas na produção de representações sobre a história do futebol, haja vista as inúmeras biografias, autobiografias e entrevistas publicadas nos últimos anos, o propósito deste ST é ensejar uma reflexão com base em uma distinta gama de discursos. Intenta-se estabelecer um debate acadêmico a partir de fontes e métodos da História Oral, que se valham do depoimento de diversos atores do universo futebolístico – os “profissionais”, os “especialistas” e os “torcedores” (Toledo, 2002). Assim, as versões construídas sobre o passado podem ser lidas em uma chave polifônica, que ultrapassa a univocidade dos registros escritos, tal como frisou Paul Thompson em seu estudo clássico (1978).

Justificativa: Desde 2012, o Grupo de Trabalho Futebol/ Esporte e Narrativas Orais tem se reunido de forma sistemática no Encontro Nacional de História Oral e em diversos encontros regionais. Destaca-se, como o resultado dessa produção e destes debates, o próximo número da Revista de História Oral, dedicado justamente às relações entre fontes orais e o campo esportivo. Neste sentido, o coordenador pesquisador propõe que a discussão seja feita no âmbito do encontro de pesquisadores do Centro-Oeste em História Oral. Enfatiza-se também a presença de acadêmicos do esporte na região e de grupos de estudo – como o GeFut (vinculado ao Departamento de História da UFG) – interessados na temática. Acredita-se então que o Encontro será uma oportunidade de aproximar os pesquisadores e fomentar o debate em nível regional

 

 

ST 2 – História Oral: Histórias de Vida, Narrativas e Subjetividades

 

Eliene Dias de Oliveira (CPCX/UFMS)

Silvana Aparecida da Silva Zanchett (CPCX/UFMS)

 

Este Simpósio Temático tem como proposta ser um espaço para socializar e discutir pesquisas que abarcam análises de histórias de vida produzidas a partir da metodologia da História Oral. O Simpósio pretende apresentar trabalhos que, com base em histórias de vida, explorem os meios pelos quais a narrativa opera na estruturação da história de vida, na constituição de sentidos para a vida passada e de subjetividades; que articulem memória individual e memória coletiva, assim como experiências e saberes; que se conectem com histórias orais de vida, também a partir de temas de outra natureza, como gênero, memória, migração;  que discutam trabalhos de memória e esquecimento e principalmente os significados historicamente evidenciados nas pesquisas de campo.

 

Bibliografia

ALBERTI, Verena. História Oral. In: Pinsky, Carla Bassanezi. Fontes Históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008.

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru, São Paulo: Edusc, 2007.

BOM MEIHY, José Carlos Sabe. (Re)introduzindo história oral no Brasil. São Paulo: Xamã, 1996.

_________________________. Manual de História Oral. 5. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. 11ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

PORTELLI, Alessandro. Ensaios de História Oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010.

RICOEUR, Paul. A Memória, a História, o Esquecimento. Campinas: Edunicamp, 2007.

____________. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994.

 

 

 

ST 3 – Memórias, história oral e etnografia: os tempos-espaços e diversidades histórico-educativas.

 

Jaqueline Ap. M. Zarbato (História/FACH; PPGEDU/CPTL/UFMS; Prof/História UFMT)

Alice Semedo (CITCEM/Porto/Portugal. Departamento de Ciência e técnicas do Patrimônio)

Christian Muleka Muwewa (PPGEDU/CPTL/UFMS)

 

Esse simpósio temático tem como objetivo congregar pesquisas e possibilidades de reflexão no processo de fundamentação da memória histórica e das narrativas etnográficas como escopo de estudos no âmbito da história oral. Assim, seja com as entrevistas, com os relatos de história de história de vida, das lembranças, das narrativas etnográficas buscamos dialogar sobre as contribuições em diferentes áreas de conhecimento. Pois permitem que se entrelacem a produção do conhecimento histórico, bem como da interpretação do que é narrado ou esquecido. Nesse sentido, pensamos a contribuição da memória, em sua extensa potencialidade, que envolve as ações individuais e também coletivas, que se expressam nas diferentes fontes, como histórias de famílias, crônicas da vida que relembram as diversidades, as identidades, as tradições, os lugares de memória, entrelaçando as histórias, sejam pelo aporte da memória ou pelas narrativas etnográficas. Essas concepções partem do pressuposto da História oral nos legou diferentes formas de narrativas, que permitiram outras interpretações e análises históricas. Remetemos a contribuição da memória e das narrativas etnográficas no sentido de envolver a produção de lembranças como um dos elementos que contribui com as representações dos diálogos coletivos, assim como análise dos símbolos, dos conceitos para que a sociedade pense sobre si mesma e sobre sua relação com o passado e presente ou mesmo da contribuição da reativação das lembranças. A contribuição das pesquisas e estudos que se fundamentam na perspectiva da História Oral favorecem a interdisciplinaridade, as análises sobre diversidades, identidades, subjetividades. Dessa forma, as reflexões em diferentes espaços-tempos como estudos sobre museus, espaços educativos, diversidade étnico e racial, mulheres, ações pedagógicas, entre outras pesquisas podem fazer parte desse Simpósio Temático.

Justificativa: Esse Simpósio tem relevância, pois visa aglutinar pesquisadores/as, estudiosos/as de várias áreas de conhecimento que se propõem a investigar o entrelace da memória histórica, das experiências subjetivas nas tramas das narrativas em diferentes espaços histórico-educativos.  Seja da utilização da história de vida, das narrativas de grupos sociais e culturais, da etnografia escolar, que imprimem outros significados ao saber e fazer das pessoas em suas trajetórias históricas. Sendo assim a memória histórica contribui para reconstruir os cenários de outros tempos, relembrando formas de ser e viver, práticas da vida cotidiano, experiências colaborativas, diversidades, formação de identidades, ações culturais.

 Assim, justifica-se pela ampliação do debate e da inclusão de investigações de caráter interdisciplinar, em postulamos congregar profissionais de diferentes áreas de conhecimentos que projetem reflexões, pesquisas, experiências de trabalho com a memória histórica, a narrativa etnográfica para a construção do saber-fazer, que se enveredam a partir dos métodos de trabalho da História Oral.  Isso porque, os estudos fundamentados a partir da História Oral, trouxeram perspectivas de inteligibilidade de outras possibilidades como as narrativas etnográficas, o uso das memórias históricas, a história de vida, das observações participantes, seja em espaços formais ou não formais de aprendizagem. Assim, desde o uso da entrevista como “prática pedagógica,” a memória histórica na pesquisa em espaços não formais, as narrativas etnográficas em espaços educativos. Como argumenta Poulet (1992, p 54,55): “graças à memória, o tempo não está perdido, e se não está perdido, também o espaço não está. Ao lado do tempo reencontrado está o espaço reencontrado ou para ser mais preciso, está um espaço, enfim reencontrado, um espaço que se encontra e se descobre em razão do movimento desencadeado pela lembrança.” Dessa forma, na dimensão da temporalidade, a memória se inscreve como campo de análise e como experiência, favorecendo o entendimento sobre o relembrar, sobre reestruturar nos quadros da lembrança as dimensões de fazer-ser dos sujeitos históricos.

São desafios que envolvem os tempos-espaços, as trajetórias dos sujeitos históricos e suas mobilidades culturais, que em suas interações e trajetos seriam o caminho para a compreensão de representações culturais. Dessa maneira, pensamos que a profusão de pesquisas de profissionais da história, da educação, da museologia, entre outras áreas que se debrucem a investigar as ações humanas em tempos-espaços, em preservação de vestígios e fragmentos, narrativas do que passou e do que se passa na sociedade podem contribuir com análises e visões de mundo mais humanístico e igualitário.

 

Bibliografia

ALBERTI, Verena. Histórias dentro da História. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2005.

ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

ANDRÉ, Marli Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. 2. ed. Campinas: Papirus, 2005

CANDAU, J. Memória e identidade. São Paulo: Ed. Contexto.2011

FORQUIN, Jean-Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria & Educação, 1992, 5

GONÇALVES, M. A., MARQUES, R., CARDOSO, V. Introdução. En: Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7 Letras, 9-18. 2012

HALL, S. Quem precisa de identidade? In: SILVA, T. T. da. Identidade e diferença. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 103-133.

POLLAK, M. Memória, Esquecimento, silêncio. Estudos históricos, 2 (3), 3-15.1989

PORTELLI, A. Sempre existe uma barreira: a arte multivocal da história oral. En: Ensaios de História Oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010

PORTELLI, A. A Filosofia e os Fatos: Narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. Tempo, 1 (2), 59-72. 1996

PRINS, Gwyn. História Oral. In: BURKE, Peter (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Ed. da Unesp, 1992

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; PRAXEDES, Vanda Lúcia. NEVES. História oral e educação: tecendo vínculos e possibilidades pedagógicas. In: DELGADO, Lucília Neves;VISCARDI, Cláudia (Orgs.). História Oral: teoria, educação e sociedade. Juíz de Fora:Editora da UFJF, 2006.

 

 

ST 4 - História oral, ensino de história e narrativas docentes

 

Valéria Filgueiras (UFR)

 

O Simpósio Temático acolhe pesquisas em andamento e concluídas de investigação baseados na produção e interpretação de histórias de vida compostas a partir da metodologia da História Oral. Acolheremos trabalhos que são produzidos nos limiares entre a História e a Educação e abordam narrativas docentes em vários momentos de sua vida e de sua formação (inicial, continuada). As discussões têm como eixo a compreensão da profissão docente, e se propõe a receber narrativas escritas autobiográficas – redigidas por professores para compor memoriais, textos de formação docente e relatos de experiências formativas –, mas também narrativas orais (gravação e transcrição), nos termos da atenção e dos cuidados metodológicos recomendados pela História Oral. Nas narrativas de professores, além da potencialidade teórica para compreender trajetórias de vida, formação e trabalho docente, existe a possibilidade de enriquecer concepções teóricas e subsidiar políticas públicas, permitindo partilhar e compreender, por fim, o sentido da vida e da história nas práticas sociais. A marca da heterogeneidade e do cruzamento de fronteiras, convidando ao intercâmbio entre professores e estudantes, pesquisadores e profissionais, confere ao simpósio um caráter transdisciplinar, que fortalece a convergência entre Ensino de História e História Oral.

Justificativa: O tempo em que vivemos tem se mostrado particularmente pródigo e sensível em discussões relacionadas ao Ensino de História e ao trabalho docente. Seja pela proposição de um currículo nacional ou por meio do posicionamento de grupos em torno de diretrizes pretensamente livres de ideologia, tais discussões elegem um conjunto de questões relacionadas à História Ensinada e o papel dos docentes Tais debates, impulsionam a necessidade de compreensão das múltiplas formas de ensinar e aprender vigentes na sociedade contemporânea, para além da escola, e que tensionam continuamente a profissão docente, a memória social e o ensino de história em seus diferentes níveis. A luta pela manutenção dos direitos e o acirramento das disputas sobre a escrita e o ensino da história e a memória, diversificando suas formas e promovendo múltiplos usos (e abusos) do passado, são exigências que justificam o debate e as discussões que este simpósio temático se propõe a acolher.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BOLÍVAR, A.; DOMINGO, J.; FERNÁNDEZ, M. La investigación biográfico-narrativa em educación: enfoque y metodologia. Madrid: La Muralla, 2001.

BUENO, Belmira Oliveira. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 28, n. 1, p. 11-30, jan./jun. 2002.

FONSECA, Selva Guimarães. Ser professor no Brasil: história oral de vida. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Formação e Trabalho Pedagógico).

LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, jan./fev./mar./abr., 2002.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n.10, 1992, p. 200- 212.

RANZI, S. Fisher. Fontes orais, História e saber escolar. Educar, Curitiba, n. 18, p. 29- 42, 2001. Editora da UFPR.

 


ST 5 - História, memória e resistências no Brasil contemporâneo

 

Thaís Leão Vieira (UFMT)

Aguinaldo Rodrigues Gomes (UFMS)

Robson Pereira da Silva (LEDlin|UFMS)

 

Entrecruzando perspectivas, métodos e abordagens, historiadores que optam pela cultura enquanto campo privilegiado de reflexão têm se preocupado de maneira efetiva em compreender as práticas a partir das quais os sujeitos construíram suas realidades, individual e coletivamente. Desta forma, em sua busca de uma compreensão dos processos que contemple os múltiplos sujeitos, os historiadores têm intensificado suas trocas com outras disciplinas. Este simpósio foi pensado como espaço para socialização e debate de estudos que têm as resistências e disputas como objeto de pesquisa. Assim, desejamos congregar pesquisadores interessados em socializar seus resultados de pesquisa e, também, debaterem metodologicamente maneiras deste diálogo com outras perspectivas, destacando contribuições para o campo da História no debate entre sociedade, cultura e política.

 

REFERÊNCIAS:

FERREIRA, João Pedro Rosa. O processo de memorização e a construção das narrativas históricas. 1968 50 anos depois , n. 1, pág. 75-88, 2020.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. 13 ed, Rio de Janeiro:Graal, 1999. 3 vol.

GOMES, Aguinaldo Rodrigues. Machocracia, negacionismo histórico e violência no Brasil contemporâneo. Revista Ñanduty, v. 7, n. 10, p. 146-158, 2019.

GOMES, Aguinaldo Rodrigues. Educação, utopia & ditadura militar: um professor comunista no interior do Brasil (1964-1985).  Curitiba: Appris, 2020.

LIPOVETSKY, Gilles. A era do vazio. Lisboa: Relógio D’Água, 1983.

SILVA, Robson Pereira da. Ney Matogrosso... Para Além do Bustiê: Performances da Contraviolência na Obra Bandido (1976-1977). Curitiba: Editora Appris, 2020.

VIEIRA, Thaís Leão. Vianinha no Centro Popular de Cultura (CPC da UNE): nacionalismo e militância política em “Brasil: versão brasileira”(1962). São Paulo: Edições Verona, 2018.

VIEIRA, Thaís Leão. Allegro ma non tropo: ambiguidades do riso na dramaturgia de Oduvaldo Vianna Filho. São Paulo: Edições Verona, 2018.



ST 6 - Deslocamentos contemporâneos: sujeitos, memórias e práticas

 

Miguel Rodrigues de Sousa Neto (UFMS/CPAQ),

Marcos Antonio de Menezes (UFJ/UFG)

 

A contemporaneidade tem sido marcada por deslocamentos: humanos, teóricos, da práxis. No que toca aos grupos humanos, os motivos são muitos: conflitos, internos ou transnacionais, pobreza, a busca por melhores condições de vida, afastamento de grupos/sujeitos tóxicos, mudanças climáticas etc. Quanto à produção do conheciento, a necessidade de legitimação em um tempo marcado pela crítica externa à ciência, os questionamentos das hegemonias explicativas havidos no seio das ciências, assim como a emergências de novos paradigmas pode ser pontuado. Quanto à práxis, a emergência de grupos antes invisibilizados e a legitimação de distintos saberes tem trazido mudanças significativas. Os sujeitos se movem e/ou são movidos nos distintos grupos sociais: ingressam em categorias profissionais, se identificam com determinados grupos ou demandas. Os conhecimentos e os saberes também estão sendo deslocados, movidos, na medida em que o centro imaginário do conhecimento, do poder intelectual e estético, a Europa, tem sofrido importante questionamento de seu status e solapamento de sua condição a partir dos processos de descolonização, primeiro, político-territorial, em seguida, do próprio conhecimento produzido a partir dela. Deste modo, este Simpósio Temático tem por objetivo propiciar o diálogo sobre e a partir dos tantos movimentos, deslocamentos, empuxos, desvios, forças de impulso e de resistência experimentados na contemporaneidade, considerando suas feições físicas, territoriais, epistêmicas, de representação e representatividade, discursivas, de construção das memórias e das práticas sociais.

Palavras chave: deslocamentos, memórias, contemporaneiradade, sujeitos e práticas sociais

 

REFERÊNCIAS:

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, jun. 2006, p. 329-376.

HOCQUENGHEM, Guy. El deseo homossexual. Con PRECIADO, Beatriz. Terror anal. Barcelona: Melusina, 2009.

SANTOS, Boaventura de Sousa & MENESES Maria Paula. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2007.

 

Inscrições

{{'Label_CodigoPromocionalAplicadoComSucesso' | translate}}
{{'Label_Presencial' | translate}} {{'Label_Online' | translate}} {{'Label_PresencialEOnline' | translate}}

{{item.titulo}}

{{'Label_DoacaoAPartir' | translate}} {{item.valores[0].valor | currency:viewModel.evento.moeda}}

{{item.descricao}}
{{'Titulo_Gratis' |translate}} {{viewModel.configuracaoInscricaoEvento.descricaoEntradaGratis}}
{{entrada.valor | currency:viewModel.evento.moeda}} {{entrada.valor | currency:viewModel.evento.moeda}}  

{{entrada.valorComDesconto | currency:viewModel.evento.moeda}}

{{'Titulo_Ate' | translate}} {{entrada.validoAte |date: viewModel.evento.cultura.formatoData}}
{{'Titulo_Ate' | translate}} {{entrada.validoAte |date: viewModel.evento.cultura.formatoData}}
{{'Label_APartirDe' | translate}} {{entrada.validoDe | date:viewModel.evento.cultura.formatoData}}
Calendar

{{'Titulo_NaoDisponivel' | translate}}

Atividades

{{item.titulo}}
{{item.horaInicio}}-{{item.horaFim}}
Calendar

Palestrantes

{{item.nome}}

{{item.nome}}



Submissões

{{areaSiteEvento.jsonObj.configuracaoSubmissao.dataInicioSubmissao}} - {{areaSiteEvento.jsonObj.configuracaoSubmissao.dataLimiteSubmissao}}

{{item.denominacao}}
{{item.denominacao}}
{{item.denominacao}}

{{areaSiteEvento.titulo}}

{{viewModel.evento.titulo}}

{{viewModel.evento.responsavelEvento}}