V Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável

V Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável

presencial UFPR Litoral - Matinhos - Paraná - Brasil

Sobre o evento


V Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável (V SBDTS)


Organizado pelo Programa de Pós-Graduação de Desenvolvimento Territorial Sustentável (PPGDTS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o V SBDTS terá lugar na UFPR - Setor Litoral, Matinhos (PR) entre 27 a 29 de agosto de 2025. O evento busca promover um espaço interdisciplinar de debate e construção de conhecimento sobre o Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS). Em um cenário global de desafios crescentes – como desigualdade social, crise climática e instabilidade política –, é fundamental repensar os modelos de desenvolvimento vigentes. O evento reunirá pesquisadores, estudantes, gestores públicos e demais atores sociais para discutir soluções inovadoras e promover a interação entre academia e sociedade civil, propondo a reflexão crítica sobre a trajetória histórica de desenvolvimento, buscando identificar as raízes dos problemas atuais e traçar novos caminhos para o futuro a partir de diálogos que conciliam o progresso econômico com justiça social e sustentabilidade ambiental, com base de análises aprofundadas entre os desafios e as oportunidades do presente.

O tema desta edição, "Do local ao global: conectando territórios, ideias e ações para a transformação do presente", propõe um olhar crítico sobre o desenvolvimento, articulando diferentes realidades territoriais e incentivando a participação ativa na busca por territórios mais justos, resilientes e sustentáveis.


Explore, Conecte-se e Transforme: o que esperar do V SBDTS

No V Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável, os participantes terão acesso a uma programação rica e diversa, que combina teoria e prática para debater os desafios e as possibilidades da sustentabilidade territorial. Durante os três dias de evento, será possível explorar temas fundamentais como ecossocioeconomia, governança do patrimônio, biodiversidade, conflitos socioambientais e transição agroecológica.

Os participantes do V SBDTS terão a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre estratégias sustentáveis para o desenvolvimento territorial, conectar-se com pesquisadores, gestores e comunidades engajadas na busca por soluções para desafios ambientais e sociais, compartilhar pesquisas e experiências nos Grupos de Trabalho e vivenciar práticas sustentáveis e atividades culturais que fortalecem a relação entre ciência e sociedade. O evento será um espaço essencial para quem busca integrar conhecimento acadêmico e ação prática na construção de territórios mais sustentáveis e justos.



Destaques da programação:

 🌿 Mesas de discussão com especialistas em temas emergentes da sustentabilidade e do desenvolvimento territorial.

 🌎 Grupos de Trabalho (GTs) para compartilhamento de pesquisas e experiências inovadoras.

 🚶‍♂️ Caminhada ecológica por paisagens naturais do Litoral Paranaense.

📚 Lançamento de livro, oficinas e apresentações culturais, criando um ambiente inspirador para trocas de saberes e expressões artísticas.



Litoral do Paraná: características e dimensões


O Litoral Paranaense abriga uma das mais extensas áreas contínuas de Floresta Atlântica do Brasil, com cerca de 82% de seu território protegido. Esse alto índice de conservação resulta da implementação de Unidades de Conservação federais e estaduais, tanto de proteção integral quanto de uso sustentável (UFPR, 2025). 


A singularidade desse território está na complexidade de interação entre múltiplas dimensões socioeconômicas que atuam em dissonância com os diversos segmentos sociais que permeiam seu extenso território: a) povos indígenas, b) povos quilombolas, c) pequenos agricultores tradicionais, d) pequenos agricultores inovadores, e) latifúndios tradicionais, f) latifúndios recentes, g) migrantes/litoral e h) grandes projetos (UFPR, 2025). Para compreender o dinamismo de cada território exige conciliação com o respeito e proteção ambiental, restauração e conservação da biodiversidade juntamente com a diversidade cultural, respeito pelas tradições e desenvolvimento territorial.


Histórico do evento

O Simpósio Brasileiro de Desenvolvimento Territorial Sustentável se consolidou como um evento de referência na área. Desde sua primeira edição, o SBDTS tem promovido diálogos interdisciplinares, gerando impactos positivos na produção acadêmica e na formulação de políticas públicas.

Já na primeira edição, o simpósio demonstrou seu potencial ao reunir um expressivo número de participantes e trabalhos científicos. Os trabalhos apresentados vieram de diversas regiões do Brasil e também de países vizinhos, como Uruguai e Argentina, evidenciando o alcance e a relevância do evento. O conteúdo produzido foi publicado em E-book e impresso sob o título “Diálogos Interdisciplinares em Desenvolvimento Territorial Sustentável: Políticas, Ecologias e Saberes”, fortalecendo o compromisso do simpósio com a disseminação do conhecimento científico.

Além das edições anteriores do SBDTS, o PPGDTS já possui uma trajetória consolidada na realização de eventos acadêmicos e científicos voltados para a temática do desenvolvimento territorial sustentável. Entre as iniciativas destacam-se o Seminário de Diálogo de Saberes do Litoral do Paraná (2012), o Seminário de Desenvolvimento Sustentável, proposto junto aos Grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) “Litoral Social” e “Comunidades do Campo” (realizado anualmente desde 2012) e a coordenação estadual da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (desde 2009), além da Feira Regional de Ciências do Litoral Paranaense (desde 2011).



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Grupos de trabalho

GT 1 – Análise Ambiental, Sustentabilidade e Conservação

Este grupo de trabalho propõe a análise da crise ambiental e dos fatores que influenciam a qualidade dos compartimentos ambientais, abordando as múltiplas dimensões da sustentabilidade. Serão discutidas ferramentas para avaliação dos impactos nos ecossistemas, bem como estratégias de planejamento e gerenciamento ambientais, incluindo licenciamento, auditoria, monitoramento, gestão, manejo e conservação dos recursos naturais. O GT também contempla debates sobre história ambiental, mudanças na economia mundial e suas consequências ecológicas, indicadores de desenvolvimento sustentável, modelos de conservação e a crise da biodiversidade. Além disso, busca-se analisar políticas públicas voltadas à preservação e ao manejo da biodiversidade, assim como modelos de articulação participativa multissetorial para o desenvolvimento sustentável e os impactos ambientais do crescimento econômico sobre a saúde humana.


GT 2 – Conflitos Socioambientais

Este grupo de trabalho propõe a reflexão sobre os conflitos socioambientais a partir da relação entre o modelo de desenvolvimento econômico e a degradação ambiental, considerando a natureza como fonte de recurso e os impactos dessa lógica sobre populações vulneráveis. O GT busca analisar as estratégias dos diferentes atores envolvidos nesses conflitos, incluindo o papel do Estado, a atuação da sociedade civil e as iniciativas dos movimentos ambientalistas. Além disso, discute-se o cenário institucional e a legislação, as implicações dos grandes projetos e os desafios impostos aos territórios urbanos e rurais. Dessa forma, o debate abrange a complexidade das disputas socioambientais e os diferentes arranjos que emergem diante dessas tensões.


GT 3 – Instituições e Atores Públicos e Privados em Transformações Ecosocioambientais

Este grupo de trabalho objetiva discutir questões relacionadas às políticas públicas na perspectiva do desenvolvimento territorial sustentável, refletindo sobre intersetorialidade, accountability e governança. Além disso, busca acolher estudos baseados na metodologia de análise de redes sociais (ARS) aplicados a fenômenos de organizações sociais, produtivas e políticas, bem como à exploração de corpos textuais. Interessa-se por reflexões sobre as possibilidades de controle e participação social nas diferentes etapas do processo de políticas públicas: formulação, implementação e avaliação. O grupo está aberto a debater diversas experiências das políticas sociais e ambientais, bem como estudos que exploram o relacionamento entre pessoas, grupos e organizações sociais, cooperativas, empresas e partidos políticos, incluindo eleições e financiamento eleitoral. Também serão bem-vindos estudos que visam à superação dos limites da retórica narrativa por meio da análise semântica ou bibliométrica.


GT 4 – Patrimônio, Governança e Abordagem Territorial do Desenvolvimento

A abordagem territorial se sustenta na categoria conceitual de território, concebendo-o como uma construção social que, em cada momento histórico, apresenta uma determinada configuração espacial. Essa configuração é denominada patrimônio territorial e engloba diferentes dimensões (social, econômica, natural, cultural, institucional, humana e intelectual), resultantes de acúmulos herdados de um passado longínquo ou recente. As diferentes configurações territoriais estão diretamente relacionadas às escolhas feitas no processo de conversação social, que ocorre territorialmente e envolve atores sociais, econômico-corporativos, organizacionais e agentes estatais, ou seja, as práticas de governança territorial. Essa perspectiva refere-se a uma realidade complexa e integrada, em que o espaço rural e urbano são partes de um todo inter-relacionado: o território.

Assim, este eixo temático objetiva acolher artigos completos ou resumos que abordem as seguintes temáticas: experiências de associativismo territorial voltadas ao desenvolvimento de lugares, regiões ou territórios; governança e desenvolvimento territorial; patrimônio territorial como referência no processo de desenvolvimento; pertencimento e identidade territorial; sistemas agroalimentares localizados; sistemas agroflorestais e/ou agrossilvipastoris; indicações geográficas; branding e/ou marketing territorial; circuitos curtos de comercialização; cooperativismo e economia solidária; cesta de bens e serviços territoriais; preservação ou degradação ambiental e seus impactos no desenvolvimento territorial; cultura e desenvolvimento territorial; organização e interação social no desenvolvimento territorial; clusterização, arranjos e/ou sistemas produtivos territoriais; capacidades e conhecimentos humanos e seus impactos no desenvolvimento territorial; políticas públicas e desenvolvimento territorial.


GT 5 – Desenvolvimento Territorial, Transição Agroecológica e Alimentos

Entre algumas abordagens teóricas sobre desenvolvimento, território, sustentabilidade e agroecologia, fundamentais para debater e construir alternativas à redução das desigualdades sociais, ao combate à fome e à degradação dos ecossistemas, destacam-se aquelas que reconhecem os recursos territoriais tangíveis (materiais) e intangíveis (imateriais) como elementos propulsores de dinâmicas de desenvolvimento territorial. Essas dinâmicas consideram a natureza, a cultura e os saberes locais, promovendo, de forma democrática e participativa, a construção de diretrizes, bases, experiências e tecnologias sociais que potencializem a transição agroecológica rumo a sistemas e sociedades sustentáveis.

Resultados de pesquisas empíricas e/ou de extensão, tanto no meio urbano quanto no rural, relacionados a circuitos curtos de comercialização, indicações geográficas, sistemas e arranjos produtivos locais, agrobiodiversidade, soberania e segurança alimentar e nutricional, turismo agroecológico de base comunitária, cadeias produtivas da sociobiodiversidade, agroecologia e transição agroecológica, agricultura familiar camponesa, autogestão e agroindustrialização de pequeno porte, entre outros temas, vêm sendo apontados como alternativas sustentáveis para os territórios. Dessa forma, essas temáticas são de interesse deste GT.


GT 6 – Ecossocioeconomia: Teoria e Práxis

Fenômenos como a globalização, entendida como o processo de homogeneização de um modelo de desenvolvimento econômico, e os desastres ambientais, observados pelas mudanças provocadas pelo homem na natureza, demandam a busca por alternativas ao desenvolvimento. Isso ocorre porque o modelo econômico hegemônico trata a natureza, incluindo o ser humano, como um mero recurso. Nesse contexto, as organizações sociais tornam-se centrais. Experiências e práticas socioeconômicas e socioambientais alternativas ao modelo hegemônico (alternatividades), como cooperativismo, economia solidária, economia social, economia popular solidária, agroecologia, ecovilas, movimento slow, moedas sociais e turismo de base comunitária, vêm sendo debatidas na academia como elementos que indicam novas dimensões territoriais (materiais e imateriais) para a sustentabilidade planetária.


GT 7 – Educação, Saúde, Território e Sustentabilidade

Este grupo de trabalho busca reunir estudos que articulam os conceitos de educação, saúde e desenvolvimento, promovendo um diálogo entre abordagens políticas e interdisciplinares que investigam as complexas relações entre essas temáticas nos territórios. Considerando a importância das concepções, dimensões e domínios do campo histórico e destacando a relevância dos estudos ambientais em interface com a saúde, bem como das relações de gênero e das identidades, este GT almeja contribuir para o debate contemporâneo no âmbito político, educacional e cultural.

Inscrições

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Convidados

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Regras de submissão

De trabalhos e resumos

REGRAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS E RESUMOS – V SBDTS

Serão aceitas duas modalidades de apresentação:

1. Trabalhos Completos

Destinados a professores, pesquisadores, pós-graduandos e profissionais da área. Serão apresentados oralmente.

Serão aceitos:

  • Artigos com resultados de pesquisa experimentais e/ou teórico-empíricos, baseados em dados primários e/ou secundários, qualitativos e/ou quantitativos;

  • Ensaios teóricos com fundamentação aprofundada;

  • Relatos de práticas, como atividades de extensão e projetos técnicos ou comunitários, desde que contemplem rigor teórico-metodológico.

2. Resumos

Destinados a estudantes de graduação, ensino médio, técnico e profissionalizante.

Apresentação em formato pôster conforme modelo disponível na página do evento.

Serão aceitos:

  • Resultados de pesquisas de iniciação científica ou extensão;

Requisitos Gerais

  • Formato dos arquivos: Os trabalhos devem ser enviados em Microsoft Word (.doc ou .docx), conforme os templates disponíveis. Arquivos em PDF não serão aceitos.

  • Idioma: Serão aceitas submissões em português, inglês ou espanhol.

  • Nomeação de arquivos:

    • Resumos: nomear o arquivo com o nome do autor principal;

    • Trabalhos completos: nomear o arquivo com o nome do autor principal + Grupo de Trabalho (GT) correspondente.

  • Limites: Não há limite para o número de autores por trabalho

    • Cada participante inscrito poderá apresentar até dois trabalhos como autor principal;


  • Apresentação obrigatória: Apenas trabalhos efetivamente apresentados (oral ou pôster) comporão os anais do evento. O apresentador deve estar inscrito no evento.

  • Inscrição: Pelo menos um dos autores deve estar inscrito no simpósio, com o pagamento confirmado.

Seleção para Publicação

Os trabalhos completos serão avaliados pela Comissão Científica. Os melhores poderão ser indicados para publicação na Revista Guaju – Revista Brasileira de Desenvolvimento Territorial Sustentável.

Orientação para apresentação de cartaz

Clique na imagem para baixar a orientação


Submissões

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