V PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS |II SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS | II SEMINÁRIO DE CULTURAS INDÍGENAS | II ENCONTRO DE PIBIDs DE TEMÁTICA AFRICANA E INDÍGENA | I CONGRESSO INTERNACIONAL PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS

V PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS |II SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS | II SEMINÁRIO DE CULTURAS INDÍGENAS | II ENCONTRO DE PIBIDs DE TEMÁTICA AFRICANA E INDÍGENA | I CONGRESSO INTERNACIONAL PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS

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V PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS | II SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS | II SEMINÁRIO DE CULTURAS INDÍGENAS | II ENCONTRO DE PIBIDs DE TEMÁTICA AFRICANA E INDÍGENA | I ENCONTRO DO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVAS DA UFOP | I CONGRESSO INTERNACIONAL PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORASV PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS |II SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS | II SEMINÁRIO DE CULTURAS INDÍGENAS | II ENCONTRO DE PIBIDs DE TEMÁTICA AFRICANA E INDÍGENA | I ENCONTRO DO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVAS DA UFOP | I CONGRESSO INTERNACIONAL PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS

 

Vidas negras e indígenas importam: educação, resistências e pluralidades.

 

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar” (Nelson Mandela).

 

“Se não nos unirmos a nossos irmãos e irmãs indígenas na luta urgente para salvar o planeta, todos os nossos movimentos por justiça e liberdade terão sido em vão” (Angela Davis).

 

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Ouro Preto (NEABI-UFOP) tem a satisfação de convidar a comunidade de pesquisadores/as, profissionais de educação básica, ativistas do movimento social, estudantes de graduação e pós-graduação para mais uma atividade do Novembro Negro/2020.

O NEABI-UFOP vem desenvolvendo atividades de estudo, de pesquisa e de extensão, desde 2008, e, mais uma vez, propõe uma agenda de encontros para celebrar a vida, mas, sobretudo, refletir e discutir questões relacionadas à vida social, física, psíquica da população negra e indígena, além de protestar contra o genocídio social, estrutural, psíquico, científico e acadêmico que vem assolando essa parcela da sociedade.

O NEABI-UFOP, inserido nesse engajamento coletivo, vem pautando questões históricas, propondo discussões e instigando reflexões sobre práticas antirracistas, por isso propõe, na modalidade on-line, por causa da pandemia do COVID-19: o V PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS, o II SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, o II SEMINÁRIO DE CULTURAS INDÍGENAS, o II ENCONTRO DE PIBIDs DE TEMÁTICA AFRICANA E INDÍGENA, o I ENCONTRO DO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVAS DA UFOP e o I CONGRESSO INTERNACIONAL PENSANDO ÁFRICAS E SUAS DIÁSPORAS

Venha fazer parte desse grupo que não se acomoda e não se cala, criando oportunidades para discussão, resistência, reexistência, solidariedade, troca, encontro e celebração. Será um momento privilegiado para troca de experiências socioeducativas, pedagógicas e epistemológicas das relações étnico-raciais e de modos de existir e re-existir coletivamente, de diálogos interdisciplinares sobre educação decolonial, políticas afirmativas, história, memória, arte, cultura, patrimônio e ancestralidade, de vivências das corporalidades e religiosidades afro-brasileiras, afro-diaspóricas e afro-indígenas e muito mais.

Quanta riqueza, não deixe essa oportunidade passar... só se inscrever e chegar !!!

 

Prof. Dr. Clézio Roberto Gonçalves (NEABI-UFOP)

Presidente da Comissão Organizadora

Programação

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Calendar

Palestrantes

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Detalhes dos minicursos


Minicurso 1: Ntu: as formas africanas de perceber a existência

Profa. Dra. Ana Mônica Lopes (NEABI/DEHIS-UFOP) 


Alguns elementos próprios das culturas africanas ao sul do Saara, genericamente denominadas de bantus, produzem ruídos ou interferências nas formas “modulares ocidentais” impostas pela colonização e mantidas pelos governos pos-independência. O curso pretende dialogar com categorias como Muntu, família alargada ou coletivismo em oposição ao individualismo; Hantu como a indissociabilidade do tempo e espaço que proporcionam o meio de participar do mundo e não só de ser e estar; de pensar o perdão como possibilidade de Ubuntu ou possibilidade de existência. Ao mobilizar autorxs como Sobonfu, Sarr, Jahn e Mbembe pretendemos estabelecer um diálogo entre as formas ocidentais de pensar a história e a cultura e as formas africanas de se contar, ver e fazer.

Minicurso 2: Uma introdução aos estudos de histórias de povos originários em Abya Yala: entre possibilidades e desafios

Prof. Dr. Matheus Fávaro Reis (NEABI/DEHIS-UFOP)


O objetivo do curso é fazer uma breve reflexão sobre as possibilidades e os desafios ao se estudar as histórias dos povos originários em Abya Yala (uma denominação originária para as Américas), entrecruzando as interpretações elaboradas por representantes desses povos, as narrativas historiográficas – na maior parte das vezes escritas nos ambientes universitários –, antropológicas e a chamada etno-história. Assim, almeja-se tratar das populações indígenas como povos ou nações formadas por pessoas dinâmicas, protagonistas e construtoras de suas histórias.

Entre os muitos caminhos possíveis, selecionamos dialogar com perspectivas originárias autorreferenciadas, além de termos que falam em “emergências”, “intelectualidades indígenas”, “agência” e/ou “protagonismo ameríndio”.

Vale ressaltar que variadas estratégias foram e são construídas, por diferentes povos originários, contra as invasões que seus territórios sofrem constantemente, com os objetivos de resistirem, denunciarem e negociarem tais processos, colocando-se como pessoas que não desistem de construir e reconstruir suas histórias.

Minicurso 3: A Presença Negra em Ouro Preto no Século XIX: Educação Patrimonial através de um mapa digital 

Profa. Dra. Janete Flor de Maio (NEABI/DEETE-UFOP)


Marina Sampaio de Oliveira Silva (DEHIS)


Jessica Duarte Batista Guimarães (DEHIS)


 Esta oficina pretende trabalhar o Afro Patrimônio em Ouro Preto refletindo sobre os processos de significação do território negro, a formação de uma história dos afro-brasileiros, assim como suas experiências de sociabilidade e preservação da memória. Será na construção de um mapa digital que identificaremos e conheceremos melhor os espaços que a população negra ocupou e construiu na cidade durante o século XIX, assim como suas vivências, modos de vida, locais de convivência e diversidade de ocupações. Esperamos que em sua elaboração e divulgação, o mapa digital se apresente como uma ferramenta potente de educação patrimonial para professores da Educação básica e alunos dos cursos de licenciatura da UFOP.

Minicurso 4: Práticas de Inclusão,  empatia e  diversidade cultural na educação 

Prof. Dr. Clézio Roberto Gonçalves (NEABI/DELET-UFOP)


Profa. Dulce Maria Pereira (NEABI/DEGEP-UFOP)


Erick Soares Drumond (NEABI/Posletras-UFOP)


As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que adicionaram à Lei de Diretrizes e Bases da Educação o artigo 26A e, por meio dele, a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena, são leis muitos importantes no Brasil. Leis que propõem algo fundamental para a realização de uma mudança cultural necessária, numa sociedade onde o racismo faz parte das relações sociais e de valores e práticas institucionais e exigem enfrentamento do racismo estrutural. Porém, a implementação do artigo 26A da LDB e suas Diretrizes Nacionais (Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Quilombola), e, também, dos Princípios e Diretrizes expressos no Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), ainda não foram consolidados, pois carecem de políticas complementares e práticas efetivas. Sendo o Brasil um país que possui em torno de 53% da população que se autodeclara negra (preta e parda), segundo o último IBGE, esta legislação nos apresenta uma intensa reflexão propondo estratégias de mudança da lógica colonial-racista persistente nos espaços de educação. Com isso, esse minicurso, dialogando com autores como GONÇALVES & MUNIZ (2017), GOMES (2003, 2017) e SILVA (2018, 2019), se propõe a intensificar uma discussão sobre as políticas públicas voltadas para a Educação das relações étnico-raciais e as relações de gênero, cidadania e respeito pela diversidade em todas as suas manifestações, a partir da construção de práticas de inclusão, tolerância e diversidade cultural na educação.

 Minicurso 5: Processos educomunicativos: diálogos possíveis e necessários entre a escola, os indígenas e a TDIC 

Gláucio Antônio Santos (Rádio-UFOP)


Este curso tem como objetivo apresentar aos participantes relatos de experiências relacionados à construção e o desenvolvimento do Projeto Culturas Indígenas do Brasil, criado em 2018 pela Rádio Ufop Educativa, em Ouro Preto/MG. Dentre as atividades estão o lançamento de 52 podcasts da Série “Indígenas, os Povos Originários do Brasil”. A produção multimodal (som, texto escrito, artes gráficas) contemplou a geração de conteúdos para disseminação por meio das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC), partindo de pressupostos teóricos ancorados na Historiografia, na Pedagogia da Comunicação, na Pedagogia dos Multiletramentos e nas discussões relacionadas a escola pública e laica, tendo como referência a lei 11.645/2008. O curso intenta apresentar algumas experiências dos professores-produtores em relação ao diálogo com grupos étnicos acessados por meio das TDIC. 

Minicurso 6: Desvelando o outro preto: a formação de vila rica de ouro preto por uma perspectiva afrocentrada

Ângelo Oliveira (NEABI/PPGHIS-UFOP)


Douglas Aparecido (Artista/Filósofo)


O objetivo é rediscutir a imagem historicamente construída da cidade e do processo de colonização do Brasil, evidenciando a importância do conhecimento vindo de África bem como a do ouro de Ouro Preto para o mundo.

    Introduziremos o tema contextualizando o africano enquanto fator determinante da colonização do Brasil. Trataremos da importância do conhecimento importado do continente africano para a colonização do território brasileiro e de como todos os ciclos de exploração empreendidos pelo colonizador aqui já eram dominados pelos africanos em seu continente, evidenciando uma escravidão epistemológica e não exclusivamente de mão de obra.

Mais adiante, o foco será no conhecimento em mineração e mineralogia empregado em Vila Rica pelos africanos aqui escravizados e que motivou o colonizador a trazê-los para cá nessa condição. Buscaremos mostrar as marcas remanescentes do emprego do conhecimento africano na chamada Serra do Ouro Preto. Concluindo, demonstraremos a importância de todo esse conhecimento na atividade mineradora atual.

    Num último ponto, buscaremos demonstrar a importância e as consequências da extração de ouro da serra do Ouro Preto para todo o mundo. Para tal, trataremos de como a descoberta e consolidação de Vila Rica de Ouro Preto e posteriormente a criação de Minas Gerais modificaram a concepção geopolítica do mundo e contribuíram na implantação dos princípios da modernidade.




Link das atividades no Youtube

ATIVIDADE

DATA/HORÁRIO

LINK DO YOUTUBE

Conferência de Abertura

17/11 – 19h00

https://youtu.be/-5qaWCllKBw

Live show

18/11 – 17h00

https://youtu.be/1Visw-pKyo8

Palestra 1

18/11 – 19h00

https://youtu.be/b8qhVVl-s-U

Palestra 2

19/11 – 19h00

https://youtu.be/_lKDKlWftlc

Conferência de encerramento

20/11 – 10h00

https://youtu.be/d5eEb5bn6iU

Mesa redonda 1

18/11 – 10h00

https://youtu.be/M7E3tsLAr-c

Mesa redonda 3

18/11 – 14h00

https://youtu.be/0NZuuIW1cCk

Mesa redonda 5

19/11 – 10h00

https://youtu.be/TGJssk_CF_E

Mesa redonda 8

19/11 – 15h00

https://youtu.be/jc8HQSHkYqs


Nota: As demais atividades serão no Google Meet com link disponibilizado apenas para os inscritos.

Atividades assíncronas


 Atividade 1

Documentário: "Confidência Preta".

Várias mulheres negras de Ouro Preto - MG foram convidadas para uma entrevista na qual abordam a relação com o preconceito e o machismo.
O documentário “Confidência Preta” tem como objetivo provocar reflexões sobre a experiência de vida da mulher negra em Ouro Preto e região, com foco em depoimentos de personagens que acreditam no valor da militância como gesto político movido pela busca de condições sociais mais justas e igualitárias.
Ano: 2015. Produção e Edição: Katiusca Demetino. 
Realizado durante a disciplina de Documentário no curso de Jornalismo da UFOP.

Acesse o vídeo 1 aqui. vídeo 2 aqui e vídeo 3 aqui.


Atividade 2

Documentário: Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil.

O projeto Polos de Cinema participará com uma sessão remota do documentário brasileiro Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, comentada por Leiliane Amorim Faustino. O documentário e os comentários estarão disponíveis de forma assíncrona de 17 a 22 de novembro. Além disso, nesse mesmo período, será disponibilizado um fórum para que os participantes da sessão compartilhem suas opiniões e comentários sobre o tema e enviem perguntas à comentadora.

Para participar é necessário cadastrar-se na UFOP Aberta e inscrever-se na sala do projeto Polos de Cinema a fim de habilitar-se a receber a declaração de participação na sessão.

Os detalhes sobre a forma de participação na sessão comentada remota de Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil estarão disponíveis na sala do projeto na UFOP Aberta.

Participe!

Acesse aqui.




Atividade 3

Curta: “Memórias de nós: das cicatrizes às mandingas”.

“Memórias de nós: das cicatrizes às mandingas” é um curta poético composto por nove poemas de participantes e colaboradoras(es) do "UniverCidade: um encontro de trajetórias negras”, projeto vinculado à PRACE-UFOP, idealizado pelas professoras Mestra Áquila Bruno Miranda e Dra. Cristina Carla Sacramento (DEEDU/UFOP) e pela Mestra em Educação Adelina Barbosa Nunes. As poesias narram as diversas experiências de sujeitos negros, das nossas dores até as nossas estratégias de sobrevivência, na perspectiva de Mandinga, conceito elaborado pela Profa. Dra. Kassandra Muniz (DELET/UFOP). Essas narrativas são mergulhos subjetivos costuradas por nossa ancestralidade. “Memórias de nós: das cicatrizes às mandingas” é um convite para caminharmos lado a lado, em um processo de cura coletivo

Acesse aqui.




Comissão organizadora e científica

Comissão Organizadora

Adilson Pereira dos Santos (NEABI/PROGRAD-UFOP)

Ângelo de Oliveira Gomes (NEABI/PPGHIS-UFOP)

Clézio Roberto Gonçalves (NEABI/DELET-UFOP)

Cristina Carla Sacramento (NEABI/DEEDU-UFOP)

Janete Flor de Maio Fonseca (NEABI/DEETE-UFOP)

Kassandra da Silva Muniz (NEABI/DELET-UFOP)

Mikaela Gabriele Elias da Costa (NEABI/DELET-UFOP)

Telly Jesiele Vieira Silva (NEABI/UFOP)


Comissão Científica

Adilson Pereira dos Santos (NEABI/PROGRAD-UFOP)

Ângelo de Oliveira Gomes (NEABI/PPGHIS-UFOP)

Clézio Roberto Gonçalves (NEABI/DELET-UFOP)

Cristina Carla Sacramento (NEABI/DEEDU-UFOP)

Janete Flor de Maio Fonseca (NEABI/DEETE-UFOP)

Kassandra da Silva Muniz (NEABI/DELET-UFOP)


Monitores:

Eric Soares Drumond 

Marcela Cristina Fideles Gonzaga 

Lucas de Paulo Borges

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