Durante muito tempo, a nossa forma de lidar com os conflitos gerados pelo racismo foi o afastamento e silenciamento, principalmente no ambiente escolar. Ao longo dos anos, avançamos muito com estudos, pesquisas e ações afirmativas que nos ajudaram e, ainda colaboram, na construção de práticas antirracistas.
Atualmente, celebramos os vinte anos da lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, surgindo como um dos principais mecanismos para formação de pedagogias que contemplem o contexto plural da sociedade, a fim de mudar a nossa forma de educar e enxergar o mundo.
Por isso, essa vivência é inspirada em saberes ancestrais e narrativas necessárias que foram apagadas do contexto histórico na construção da humanidade. Traremos também práticas pedagógicas inspiradas no livro “Como ser um educador antirracista” da Profª. Dra Bárbara Carine,esse curso é para quem deseja refletir, vivenciar e planejar propostas pedagógicas que consideram um território epistêmico NÃO ocidental, a fim de perceber as possibilidades, os desafios e (re) pensar o papel dos educadores na construção de uma educação antirracista.
Sobre os facilitadores:
- Cristiane Coelho é Pedagoga, pesquisadora das práticas antirracistas, especialista em psicopedagogia, criatura e produtora de material didático afro referenciado ,arte-educadora e palestrante, a mesma já vem de uma longa caminhada na educação, somando mais de 15 anos. Atualmente, está como diretora da Escola Afro-brasileira Maria Felipa.
- Dell Chaves é especialista em desenvolvimento musicoancestal e que combina conhecimento em música com uma compreensão profunda das raízes culturais e históricas da música. Ele explora e promove as tradições musicais de diferentes culturas e comunidades, ltrabalhando para preservar, celebrar e transmitir o patrimônio musical ancestral. Dell Chaves como Arteeducador aplica na educação, na curadoria de eventos e na produção musical, um foco específico em honrar e manter vivas as práticas musicais tradicionais. entre a música e a identidade cultural, vem buscando promover o respeito e a apreciação pela diversidade musical em todo o mundo.
Importante dizer que nossa vivência acontecerá em um espaço ancestral!
Público-alvo: Educadores, famílias, estudantes de licenciaturas e da pós, professoras/es da rede municipal e estadual, pessoas diversas…