VIII Encontro em Análise do Discurso: Discursividades sobre Ideologia e Luta de Classes

VIII Encontro em Análise do Discurso: Discursividades sobre Ideologia e Luta de Classes

presencial Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Brasil

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Convidados

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Sobre o evento

SOBRE O EVENTO

 

O Encontro em Análise do Discurso é um projeto do Núcleo de Análise do Discurso – UEMS.

O Encontro teve sua primeira edição em 2007, na Unidade Universitária de Nova Andradina.

Em sua trajetória, os Encontros têm abordados diversos temas, promovido um diálogo entre pesquisadores de diversas instituições, desenvolvido um debate interdisciplinar, realizando intercâmbio entre grupos de pesquisas.

O VIII Encontro de certa forma é uma continuidade do VII Encontro ao colocar em questão em debate termos com abordagens teóricas, metodológicas, filosóficas e de práxis.

O NEAD/UEMS foi criado em 2007.

Programação


Dia 07/05/2025 – Quarta-Feira

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08h às 09:30h – Credenciamento

09:30h às 10:00h – Apresentação Cultural

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10:00h às 11:00h – 01 - Palestra de Abertura

01 – Tema: Discursividades e Ideologia em Torno da Amazônia e de povos da floresta

- Profa. Dra. Rosimar Regina Rodrigues de Oliveira - UNIFESSPA

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11:00h às 13:00h – Almoço

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13:00h às 17:00h – Minicursos

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02 – Minicurso: Semiótica e Discurso Religioso

Profa. Dra. Sueli Ramos – UFMS

 

03 – Tema: Sentidos do Plano de Aula na Efetivação da Educação Escolar Indígena de Qualidade

- "Nókone hókea ûti motovâti vikánauxea ra  víhikaxovoku"

- Profa. Dra. Elisângela Leal da Silva Amaral - UNICAMP

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04 – Tema: Formação de Professores na Perspetiva do Movimento dos Professores Indígenas Guarani e Kaiowá do Estado de Mato Grosso do Sul: do ensino médio ao ensino superior

- Prof. Dr. Ailton Salgado Rosendo – UEMS

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05 – Tema: Escrever (se) na universidade

- Profa. Dra. Nair Cristina Carlos de Medeiros - UEMS

 

15:00h às 15:20H – Café

17:00h às 18:00h – Exposição: Artista JANE CLARA ARUGUELLO

17:00h às 18:00h - Lançamento de Livros

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19:00h às 19:10h – Abertura Oficial

19:10h às 19:30 – Atividade Cultural

19:30h às 21:30h – Mesa de Abertura

06 - Tema: Fascismo e Neoliberalismo: o falso dilema brasileiro

Prof. Me. Jones Manoel – PG/UFAL

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Dia 08/05/2025 – Quinta-Feira

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08:30h às 11:00h – Mesas Temáticas

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07 - Mesa: Discurso, Resistência e Práxis 

- Tema: Historicidade e Sentidos nas Formas de Expressão e do Discurso

- Profa. Dra. Euzenir Francisca da Silva – PG/UNESP-Araraquara-SP

- Tema: Movimentos Sociais e Comunicação Digital – desafios e resistência

- Jorn. Ma. Ceyd Eulacia Morales – NEAD/UEMS

- Tema: A Educação Escolar Indígena: discursos e praxis

- Profa. Dra. Elisângela Leal da Silva Amaral - UNICAMP

 

08 - Mesa: O (Não) Lugar da Literatura em Tempos de Autoritarismo: formas espaços e discursos

- Prof. Dr. Wagner Corsino Enedino (UFMS/CPTL/Fundect/CNPq)

- Profa. Dra. Rosana Cristina Zanelatto Santos (UFMS/FAALC/Fundect/CNPq)

- Prof. Dr. Ricardo Magalhães Bulhões (UFMS/CPTL)

- Prof. Dr. André Luiz do Amaral (UFMS/CPTL)

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09 - Mesa: Corpos-Território em Resistência: Mulheres Terena e Insurgências Antirracistas no Centro-Oeste do Brasil

- Profa. Dra. Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros –UEMS

Tema: Ideologia da Família e Políticas Públicas de Combate às Violências de Gênero

Profa. Dra. Vanessa Arlésia de Souza Ferretti - UEMS

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10 - Mesa: Ideologia, Luta de Classes e Resistência dos Sujeitos

- A Greve e a Luta dos Trabalhadores da Educação Pública Superior nos Anos 2000

- Profa. Dra. Luciana Henrique da Silva – UEMS – Paranaíba

- Estudos Discursivos Foucaultianos e a Resistência dos Sujeitos Coletivos: O Funcionamento do Poder na Luta de Classes

- Profa. Dra. Dieny Graciely Souto (PMMS/GIEF - UEM)

- Significado da Luta de Classes em Tempos Neoliberais

- Profa. Dra. Adma Cristhina Sales Oliveira - UEMS

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11 – Tema: A Luta e o Caminho Jurídico do Reconhecimento das Comunidades Quilombolas

- Prof. Dr. Antonio Carlos Santana de Souza – UEMS-NUPESSD

- Katiucia Cristaldo – IC-Avançado/Direito/Aquidauana/UEMS

- Yasmin Araújo Fernandes de Lima - ICT/FUNDECT/UEMS

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12 - Tema: A luta de Classe da Cultura Sul-matogrossense pelo Recurso de Cada Dia

- Profa. Me. Valter Souza da Silva - Título: “Cadê meu edital”: Protesto em análise) – PG/UNEAT

- Bàbá José Roberto Costa Cardoso - Título: Cultura tomada, cultura negada: Colegiado Setorial de Cultura Afro MS

- Atriz Ângela Rodrigues Montalvão

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13 - 15:00h às 17:00h

Tema: Etarismo: A Vivência Entre A Razão E A Emoção

Dra. Marta do Carmo Taques - Vice-Presidente da OAB/MS

Profa. Dra. Aline Saddi Chaves - UEMS

Dr. Nelson Passos Alfonso – UMA/PG/UEMS

Prof. Dr. José Barreto dos Santo – UEMS

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14 – Simpósio: Sujeitos, Discursos e Identidades: representações e processos de exclusão

Profa. Dra. Romilda Meira de Souza Barbosa – SED/TL

Profa. Dra. Icléias Caires Moreira – SED/TL

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15 – Título: O Discurso Religioso na Encruzilhada: Entre a Ideologia Opressora e A Utopia Transformadora

- Prof. Dr. Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek - UEMS

- Prof. Dr. Nataniel Gomes dos Santos – NUPEQ/UEMS

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11:00h às 13:00h – Almoço

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13:00h às 17:00h – Apresentação de Comunicação Individual

17:00h às 18:00h – Exposição: Artista JANE CLARA ARUGUELLO

17:00h às 18:00h - Lançamento de Livros

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19:00h às 19:20h – apresentação cultural

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19:20h às 21:30h

16 - Mesa: Polêmica, Ética e Luta de Classe na Academia

Título: Polêmica acerca da Linguagem Inclusiva de Gênero: discurso e ideologia

- Profa. Dra. Marina Célia Mendonça – UNESP-Araraquara-SP

Título: Militante na ou da Academia ou a Reflexão “crítica” é um Objeto Lúdico

- Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues – NEAD/UEMS

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Dia 09/05/2025 – Sexta-Feira

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08:30h às 11:00h – Minicursos

17 – Tema: Bases Teórico-Metodológicas da Análise Dialógica do Discurso

- Profa. Dra. Marina Célia Mendonça - UNESP-SP

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18 Minicurso: O Bullying e as Violações dos Direitos Humanos nas Escolas

- Prof. Dr. Michel Canuto de Sena – NEAD/UEMS

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19 – Minicurso: Produção de Texto na Ordem do Político: análise de conjuntura

- Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues – NEAD/UEMS

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20 – Minicurso: Gênero e Poder: Como Meninos e Meninas Podem Construir Relações Saudáveis (Desde) A/Na Infância?

- Profa. Dra. Vicentina dos Santos Vasques Xavier (SEMU)

- Prof. Thiago de Brito Ribeiro (SAS/SEMU)

- Prof. Eduardo Vaz Oliveira (SAS/SEMU)

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09:40h à 10:00h – Café

11:00h às 13:00h – Almoço

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13:00h às 17:00h – Mesas Temáticas

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21 - Mesa: História e Ideologia

Título: A história como Condição, Consciência e Ação

Prof. Dr. Rodrigo Bianchini Cracco – UEMS - PROFEHISTÓRIA

Tema: Ideologia e Luta de Classes nos Séculos XX e XXI: o MST em análise

- Profa. Dra. Maria Celma Borges - UFMS, Campus de Três Lagoas

Tema: A Qual Interesse Serve o Discurso do Empreendedorismo?

Prof. Dr. Vitor Wagner Neto de Oliveira, UFMS Campus de Três Lagoas

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22 - Titulo: Ideologia, Discurso e Cena Discursiva: o discurso jurídico em questão

- Prof. Dr. Paulo Cesar Tafarello – NEAD/UNEMAT – AA

- Prof. Me. Felipe Michelin Fortes – UNEMAT – AA

Título: Discursos sobre Pardos: o estatuto da igualdade racial e as bancas de heteroidentificação

- Profa. Ma. Maíra Brás Costa Terlizzi – PG/UNEMAT

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23 - Título: Conceito de Meritocracia: Movência e a Disputa de Sentidos

- Profa. Dra. Alexandra Aparecida de Araújo Figueiredo - PNPD/CAPES/UFGD

- Profa. Dra. Nara Maria Fiel de Quevedo Sgarbi – Unigran

 

24 – Título: O Ensino de Língua Portuguesa no Oeste De Mato Grosso Do Sul: Relação entre Teoria e Prática

- Profa. Dra. Cristiane Schmidt – UFMS

- Ana Julia Alavarce Câmara – PIBIC/UFMS

25 – Título: A Educação em Nosso Tempo

- Prof. Dr. Gilberto Luiz Alves –

- Prof. Dr. João Mianutti – UEMS

- Prof. Dr. José Barreto dos Santos – UEMS

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26 – Título: Escritoras em Cena: Narrativas, Vivências e Resistências – Teresa Cárdenas (Cubana), Cidinha da Silva (Brasileira), Carolina Maria de Jesus (Brasileira)

- Profa. Dra. Jordana Cristina Blos Veiga Xavier - UEMS

- Prof. Dr. André Rezende Benatti - UEMS/UFMS

- Profa. Ma. Jane Fátima Ribeiro da Motta - PPGLetras/UEMS

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17:00h às 18:00h – Exposição: Artista JANE CLARA ARUGUELLO

17:00h às 18:00h - Lançamento de Livros

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18:40 – 19:00h – Fala de Encerramento

19:00h às 19:00h – Fala de Encerramento

19:00h às 20:00h – Atividade Cultural

- Banda:

20:00h às 21:30h

27 – Palestra de Encerramento: A Dimensão Ética do Discurso: sobredeterminação e tomada de posição

- Prof. Dr. Wedencley Alves Santana – UFJF-MG

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Obs.: Prof. Dr. Sírio Possenti por motivo de força maior suspendeu sua participação.

-Tema: Discurso, História e Memória

- Prof. Dr. Sírio Possenti – UNICAMP/CNPq

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Carta do evento

1ª. CARTA DO

VIII ENCONTRO EM ANÁLISE DO DISCURSO

 

Há assim uma parte do dizer inacessível ao sujeito e que fala em seu dizer; o sujeito toma então, como suas, as palavras que falam nele: efeito ideológico. Orlandi (2017, p. 26)

 

O VIII Encontro em Análise do Discurso - que acontecerá nos dias 07, 08 e 09 de maio de 2025, na UEMS, Unidade Universitária Santo Amaro, Campo Grande-MS – dialogo de forma significativa com o VII EAD (04/2024) em relação ao eixo temático “linguagem, história, ideologia e revolução”. Em alguma medida pode-se considerar uma continuidade, uma vez que o eixo proposto para o VIII EAD é sobre “Discursividades sobre Ideologia e Luta de Classes”.

O VIII EAD considerando uma de suas especificidades, mantém o caráter interdisciplinar seja com outras teorias da própria Linguística ou seja, outras áreas das Ciências Humanas, condição que de alguma forma amplia as reflexões sobre o eixo temático proposta para maios de 2025.

Uma da questões de coloca para a academia, em relação ao eixo temático de um lado e a conjuntura histórica, do outro, qual é a contribuição, a sua “leitura”, a sua análise, as suas reflexões, seus pontos de vistas, enfim, quais os sentidos possíveis de se atribuir ao termo “ideologia”, seus efeitos de sentidos na práxis, suas formas de reverberação, históricas em sentidos amplo em seu aspecto internacional; e também em sentido restrito considerando algumas posições ideológica na política brasileira.

Se o termo ideologia na academia representa um conceito teórico e filosófico, assim sendo objeto de reflexões e algumas disputas no âmbito da academia, no entanto, ao transpor o espaço acadêmico, muitos de seus sentidos circulam com sentido negativo e pejorativo no discurso do senso comum. Algo extremamente ligado aos discursos de esquerda (como se os discursos de direita não o fossem), como se fosse ligado apenas as questões político partidário (sendo ideológico somente o discurso de esquerda).

Enfim, a sua reverberação enquanto prática discursiva e não discursiva têm produzido significativo efeito de sentidos tanto na ordem do cotidiano como na ordem da política brasileira. Isto é, se considerar o dizer de Orlandi (2017, p. 26) que “somos falados pela ideologia”, neste aspecto se torna possível em alguma medida compreender pelo menos parte da trama social e alguns dos seus efeitos letais de submissão de um lado, e o da resistência do outro. O quadro social atual, seja da perspectiva do cotidiano ou da ordem do político, representa alguns dos efeitos letais da ideologia da classe dominante.

Um dos efeitos elementares da ideologia na ordem das disputas sociais pode ser representado pelo efeito de submissão/interpelação, pois para esta posição sujeito, o discurso não se configura como ideológico, e assim o que não é ideológico é em algum sentido é uma verdade e a verdade não se discuti, pratica-se e se vive; já a outra configuração do efeito elementar da ideologia de resistência em que o debate se constrói no espaço dialético, lugar das verdades provisórias, do movimento das sínteses instáveis, efeito de uma prática discursiva e não discursiva do debate.

Ambas as verdades promovem pele seu efeito letal de sentido a configuração da submissão resistência, no entanto o que difere alguns dos sentidos de uma e de outra, é o reconhecimento de seu lugar na luta de classes, no limiar de uma suposta consciência de classe tem uma pergunte elementar: qual é a causa pelo que e porque se luta?

É bem possível que uma resposta marque a posição social na luta de classe em que se defende os interesses de lugar social enquanto categoria empírica (condição social) a seu favor, a sua classe; ou uma resposta que evidencie que sua posição enquanto categoria empírica (condição social) seja contra sua própria classe, contra interesses elementares de sua condição empírica.

Pensando a multiplicidades dos sentidos da ideologia, considerando as áreas e disciplinas, segundo Pêcheux (1997, p. 300-301):

 

“O sentido” é produzido no “no sens” pelo deslizamento sem origem do significante, de onde a instauração do primado da metáfora sobre o sentido, mas é indispensável acrescentar imediatamente que esse deslizamento não desaparece sem deixar traços no sujeito-ego da “forma-sujeito” ideológica, identificada com e evidência do sentido. Apreender até o limite máximo a interpelação ideológica com ritual supõe reconhecer que não há ritual sem falhas: enfraquecimento e brechas, “uma palavra pela outra” é um definição da metáfora, mas é também o ponto em que o ritual se estilhaça no lapso (e o mínimo que se pode dizer é que os exemplos são abundante, seja na cerimônia religiosa, no processo jurídico, na lição pedagógica ou no discurso político ...).

 

Assim é um dos sentidos da ideologia cuja reflexão o VIII EAD coloca em questão não para apenas a Análise do Discurso, mas para todas as áreas de Humanidades que estarão representadas no evento.

Já o termo luta de classe, vamos abordá-lo na 2ª Carta do EAD.

 

Se pensarmos a ideologia a partir da linguagem (...) podemos compreendê-la de maneira diferente. Não a tratamos como visão de mundo, nem como ocultamento da realidade, mas como mecanismo estruturante do processo de significação. Orlandi (2015, p. 94)

 

As inscrições estarão abertas a partir de 1º. de agosto.

Bom evento para a luta de classe.

 

Campo Grande-MS, 17 de junho de 2024.

 

Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues

Coordenador do VIII EAD

NEAD/UEMS

 

Valores

Categoria

Até 31/12/2024

Até 31/03/2025

Até 30/04/2025

Aluno da Graduação – Ouvinte

55,00

65,00

75,00

Aluno da Graduação com Apresentação de Trabalho

65,00

75,00

80,00

Professor do Ensino Fundamental e Médio – ouvinte

60,00

75,00

85,00

Professor do Ensino Fundamento e Médio com Apresentação de Trabalho

70,00

80,00

85,00

Aluno da Pós-Graduação - Ouvinte

80,00

90,00

95,00

Agentes dos Movimentos Sociais - ouvinte

30,00

40,00

50,00

Agentes dos Movimentos Sociais com Apresentação de Trabalho

40,00

50,00

60,00

Aluno da Pós-Graduação com Apresentação de Trabalho

95,00

105,00

115,00

Professor / Pesquisador - Ouvinte

120,00

130,00

140,00

Professor / Pesquisador com Apresentação de Trabalho

150,00

160,00

170,00

Coordenador de Simpósio, Professor / Pesquisador com Apresentação de Trabalho

150,00

160,00

170,00

Inscrições

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Resumos


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IDEOLOGIA, DISCURSO E CENA DISCURSIVA: O DISCURSO JURÍDICO EM QUESTÃO

Prof. Dr. Paulo Cesar Tafarello (UNEMAT – PPGL / NEAD – Aia)

Prof. Me. Felipe Michelin Fortes (IFMT / SEDUC / NEAD A. Aia)

Tomando como ponto de partida os conceitos de ideologia e discurso na forma como proposta pela Análise do Discurso Francesa (ADF), este trabalho analisa a cena discursiva do depoimento prestado do Presidente Lula ao Juiz Sergio Moro da 13ª Vara Federal de Curitiba em 13 de setembro de 2017 na Vara no âmbito discursivo da operação Lava Jato. Assim, na articulação desses conceitos teóricos pretendemos apontar como os sentidos produzidos por esses sujeitos (PÊCHEUX) são constituídos em função das formações ideológicas a partir das quais são enunciados.

Palavras chave: Discurso, Ideologia, Cena Discursiva, Discurso Jurídico

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Discursos sobre pardos: o Estatuto da Igualdade Racial e as Bancas de Heteroidentificação

Profª. Ma. Maíra Brás Costa Terlizzi

Partindo da perspectiva da Análise do Discurso de linha francesa, trazemos uma análise sobre os sentidos produzidos sobre pardos em discursos circulantes na rede social Instagram. Para tanto, partimos de uma reconstrução das condições de produção histórica dos sentidos de pardo desde a invasão do território que hoje chamamos de Brasil até as condições de nossa contemporaneidade, buscando compreender como nas condições de produção atuais, os processos de constituição de sentidos sobre pardos são atravessados pelos discursos do Estatuto da Igualdade Racial e das bancas de heteroidentificação.

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Título: GÊNERO E PODER: COMO MENINOS E MENINAS PODEM CONSTRUIR RELAÇÕES SAUDÁVEIS (DESDE)  A/NA INFÂNCIA?

 

Profa. Dra. Vicentina dos Santos Vasques Xavier (SEMU)

Prof. Thiago de Brito Ribeiro (SAS/SEMU)

Prof. Eduardo Vaz Oliveira (SAS/SEMU)

 

 

Este trabalho se inscreve no campo teórico-metodológico da Análise do Discurso, na linha de Michel Pêcheux, e tem por objetivo analisar (algumas) relações entre gênero e poder a partir de conceitos basilares da Análise do Discurso, como:  Discurso como uma prática social que constrói e reproduz relações de poder; poder simbólico exercido por meio da linguagem, que pode ser usada para dominar, controlar ou resistir; ideologia como um sistema de representações que legitima e mantém as relações de poder; e interdiscurso que se refere ao conjunto de discursos que interagem e se influenciam mutuamente. Com o estudo pretende-se trabalhar em busca dos processos de produção do sentido e de suas determinações histórico-sociais presentes na vida dos sujeitos envolvidos o que implicará o reconhecimento de que há uma historicidade inscrita na linguagem que não nos permite pensar na existência de um sentido literal, já posto, uma vez que toda interpretação é regida por condições de produção (Orlandi, 1999), promovendo sentido de violência para as mulheres.

A reflexão tem o propósito de apontar como a desigualdade de gênero gera a violência de gênero, desencadeando a violência na vida de meninas e mulheres. Os participantes serão levados a refletirem sobre alguns conceitos fundamentais envolvendo diálogo aberto que promova conversas sobre emoções, respeito e consentimento, ajudando a identificar e expressar suas emoções de maneira saudável; desconstrução de estereótipos em que trabalhar para desfazer ideias preconcebidas sobre o que significa ser "masculino".

A proposta inclui discussões sobre masculinidade e o valor da vulnerabilidade; ensino de  empatia e incentivo a se colocar no lugar dos outros; promovendo discussões sobre o que significa criar filhos que respeitam e valorizam a igualdade; refletir sobre a cultura para estimular uma análise crítica da mídia e da cultura popular, questionando representações de gênero e promovendo um olhar crítico sobre o que se consome como “verdade” no imaginário social.

Ao analisar experiências cotidianas, oferecemos elementos sobre como educadores e cuidadores podem facilitar um ambiente onde crianças de diferentes gêneros possam se relacionar de maneira construtiva e harmônica.

O aporte teórico para fundamentar esta discussão foi o da Análise do Discurso (AD) da Matriz Francesa, com pesquisas de Pêcheux. Em “Análise Automática do Discurso" (1969), Pêcheux discute a relação entre discurso e ideologia, estabelecendo as bases para a análise do discurso como um campo de estudo. Também utilizaremos conceitos da Crítica Feminista, como de Heleieth Saffioti e Gerda Lerner para discussão do tema.  

A metodologia a ser utilizada será composta por exposições teóricas, práticas em grupo e exercícios individuais.

Ao final do curso, os participantes estarão aptos a desenvolver textos escritos e/ou orais que incluam a promoção da equidade entre os gêneros, como de equidade de gênero no currículo escolar e em atividades cotidianas. Isso pode incluir discussões sobre figuras históricas femininas e a importância dos direitos humanos e direitos das mulheres.

Essas práticas ajudam a construir uma base sólida de respeito, formando meninos que se tornam adultos conscientes e respeitosos em suas relações. contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Palavras-chave: Gênero e poder; Relações saudáveis; Análise do Discurso; Crítica feminista.

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Título: Escrever (se) na universidade

Ministrante: Profa. Dra. Nair Cristina Carlos de Medeiros

Neste minicurso, iremos problematizar o ato de escrever, entendendo-o como desafio ético e como um exercício para mudar a si mesmo. A partir dos textos "A escrita de si" de Michel Foucault e “Notas sobre a experiência e o saber de experiência” de Jorge Larrosa, propomos pensar o processo da escrita como uma experiência que transforma e como um gesto de recriação de si. Traremos para leitura e reflexão textos acadêmicos, textos ficcionais, textos inacabados, anotações, rascunhos, textos "menores" que nos provocam, nos indagam, nos deslocam e transpõem nossas fronteiras. Buscamos, nesse encontro, interrogar os processos da escrita acadêmica, desconstruir já-ditos, desnaturalizar a palavra para provocar os participantes a percorrerem outros caminhos possíveis em seus projetos de escrita.


Minicurso: Semiótica e Discurso Religioso

Profa. Dra. Sueli Ramos – UFMS

 Resumo: Desvendar o processo de significação do discurso religioso, um dos textos presentes em nossa cultura, e que até hoje molda a mente dos fiéis, revestido por uma aura mítica de sacralidade e de intocabilidade, tem o status de uma empreitada, no mínimo, desafiadora. O presente plano de trabalho, busca a definição de um lugar, inserindo-se na especificidade dos estudos em semiótica e discurso religioso. Tendo como fundamentação teórica a semiótica discursiva e seus recentes desdobramentos tensivos, essa pesquisa propõe-se estabelecer um panorama dos estudos acerca do discurso religioso realizados, notadamente, no âmbito brasileiro. A presença da semiótica narrativa no que concerne aos estudos acerca da linguagem da religião, tem início por meio do desenvolvimento dos estudos acerca da interpretação de enunciados bíblicos. No que diz respeito a semiótica e o panorama dos estudos bíblicos, cabe ressaltar que a semiótica procura distinguir-se de outras teorias do texto (histórico-crítica, pragmática, etc) “e de outras problemáticas da recepção e da interpretação que se apresentam atualmente na exegese bíblica e que intervém na elaboração de reflexões teológicas” (Panier, 1989, p. 19). A entrada da semiótica na exegese bíblica marca uma ruptura de isotopia ao incluir um horizonte epistemológico completamente diferente (Chabrol, 1980). Ainda enquanto tratamento da presente proposta, nos propomos realizar um levantamento e catalogação dos estudos realizados em semiótica discursiva, com destaque ao âmbito brasileiro, que tenham como objeto discursos de natureza religiosa. 


Tema: Formação de professores na perspetiva do Movimento dos Professores Indígenas Guarani e Kaiowá do Estado de Mato Grosso do Sul: do ensino médio ao ensino superior.

Prof. Dr. Ailton Salgado Rosendo – UEMS

Considerando o objetivo proposto e as questões que nortearão esa palestra, pode-se afirmar que o Movimento dos Professores Indígenas das Etnias Guarani e Kaiowá do estado de Mato Grosso do Sul, firma-se como um espaço eminentemente formador e autoformador, que através de suas lutas conquistou no estado de Mato Grosso do Sul os direitos dos povos indígenas, frente a uma formação de professores específica e diferenciada, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988.


Tema: A luta e o caminho jurídico do reconhecimento das comunidades quilombolas 

Prof. Dr. Antonio Carlos Santana de Souza – NUPESD/UEMS

Profa. Dra. Maria do Carmo Brazil - Docente aposentada PPGEdu/UFMS. Pesquisadora Sênior do PPGEDU/UFGD

Graduanda Yasmin Araujo Fernandes de Lima (Graduação em Direito – UEMS/Aquidauana, Bolsista IC/FUNDECT)

Resumo: Trata-se de uma pesquisa de cunho linguístico/hermenêutico, jurídico, sociológico e antropológico, que visa abordar a questão étnica-quilombola no Brasil. A pesquisa detém cunho bibliográfico e documental. Apresenta-se, também, uma descrição densa da expressão étnica no mundo jurídico. A questão quilombola ainda caminha lentamente em termos de cultura jurídica brasileira; principalmente em suas sentenças, baseadas em laudos históricos e antropológicos.


Tema: Movimentos sociais e comunicação digital – desafios e resistência

Jorn. Ma. Ceyd Eulacia Morales – NEAD/UEMS

Resumo: Tendo como princípio que os movimentos sociais são ações e grupos organizados que representam causas e objetivam alguma mudança social por meio da luta e da organização política, na era contemporânea novas formas de manifestações ou ocupações surgem por meio das mídias digitais.  Toda energia e o pulsar dos movimentos sociais regem e são canalizados para o avanço prático da inserção social de determinadas classes, ora excluídas. As políticas de inclusão e toda luta pelo reconhecimento da diversidade, da pluralidade, dos direitos dos trabalhadores, são interpeladas por ações em redes sociais. É necessário e urgente refletir a importância da internet para a organização e mobilização social, bem como o seu fortalecimento, em detrimento aos ataques e avanços de pautas conservadoras e/ou ultraconservadoras.


O ensino de Língua Portuguesa no Oeste de Mato Grosso do Sul: relação entre teoria e prática

Profa. Dra. Cristiane Schmidt – UFMS

Ana Julia Alavarce Câmara – PIBIC/UFMS

Resumo: O presente estudo visa analisar a realidade do ensino de Língua Portuguesa (LP) em escolas públicas localizadas no interior de Mato Grosso do Sul (MS), a partir de relatos de experiências produzidos por docentes de Língua Portuguesa. A coleta de dados valeu-se de uma abordagem qualitativa, sendo realizada durante o ano 2023 em diversas escolas públicas de diferentes cidades, englobando o Ensino Fundamental e o Ensino Médio situadas na região Oeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Trata-se de um levantamento realizado, a partir de disciplinas de Prática de Ensino, do curso de Letras Português/Inglês e Letras Português/Espanhol, no Campus de Aquidauana (CPAQ) da UFMS. Tendo como tema principal o ensino de língua materna, essas pesquisas geraram questionários que, por sua vez, permitiram a percepção de diferentes metodologias e práticas de ensino presentes no cotidiano das escolas, como a utilização dos gêneros orais e escritos, desenvolvimento da Análise Linguística, entre outros. Observa-se também que esse procedimento investigativo foi baseado em obras selecionadas de Dolz, Schneuwly e Geraldi, que englobam justamente as temáticas de análise linguística e gêneros no ensino de língua, como prevê a legislação brasileira nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Base Nacional Comum Curricular. Dessa junção da comunidade acadêmica (universitária) com a comunidade escolar, tivemos como resultado a constatação de desafios enfrentados e estratégias didáticas utilizadas nas escolas públicas de MS para atingir um processo de ensino-aprendizagem de qualidade, na medida em que relaciona teoria e prática em seu desenvolvimento.


Estudos discursivos foucaultianos e a resistência dos sujeitos coletivos: o funcionamento do poder na luta de classes

Dieny Graciely Souto (PMMS/GIEF - UEM)

Resumo: A proposta deste minicurso é refletir discursivamente sobre o funcionamento do poder atravessando os corpos, bem como constituindo sujeitos em determinadas ordens do discurso. Dado que a visibilidade às complexas relações de poder que se engendram resultam na ocupação de diversas posições de sujeito nos espaços existentes para o dizer, a compreensão da concepção de poder como algo que é capilar, fundamentada pelos princípios teóricos e analíticos dos Estudos Discursivos Foucaultianos, contribui para iluminar possibilidades de resistência pelo caminho da contraconduta ou da desobediência. Ambos os conceitos são um chamado para que os sujeitos coletivos resistam às inquietações contemporâneas advindas dos problemas relacionados aos vários polos de poder existentes. Sob essa ótica, compreender a luta de classes, por um viés foucaultiano, lança visibilidade ao modo como o poder constitui o sujeito cujas práticas produtivas correspondam às ações padronizadas pelo que dita uma economia racionalizada.


Minicurso: Sentidos do plano de aula na efetivação da educação escolar indígena de qualidade / "Nókone hókea  ûti motovâti vikánauxea ra  víhikaxovoku"

Profa. Dra. Elisângela Leal da Silva Amaral - UNICAMP

Resumo: Pensar o(s) sentido(s) tanto pelo viés do discurso, quanto pelo viés do enunciado requer um posicionamento metodológico-analítico. Por sua vez, a temática da efetivação da educação escolar indígena (EEI) de qualidade, enquanto discurso, requer uma análise de suas condições de produção, o que inclui o plano de aula adotado. Enquanto enunciado, requer uma análise do espaço enunciativo e da cena enunciativa. Tomando a configuração de um plano de aula como corpus, objetivamos apresentar resultados que possam esclarecer pontos importantes para a configuração da qualidade almejada na EEI, por meio de contribuições da Análise de Discurso e da Semântica da Enunciação.

 

PALESTRA: A educação escolar indígena: discursos e práxis

Profa. Dra. Elisângela Leal da Silva Amaral - UNICAMP

Resumo: A legislação brasileira hoje tem assegurado direitos importantes sobre a educação escolar indígena (EEI). A questão que nos instiga é refletir sobre a relação entre o discurso da Resolução 5 de 22 de junho de 2012 e a qualidade da EEI vivenciada nas escolas de aldeias indígenas Terena no Estado do Mato Grosso do Sul, seja em sua práxis, seja nos resultados apresentados. Por meio da análise das condições de produção da EEI, objetivamos compreender melhor os contextos, que têm afetado a qualidade da EEI específica, diferenciada, comunitária e bilíngue.


Tema: Historicidade e Sentidos nas formas de expressão e do Discurso

Profa. Dra. Euzenir Francisca da Silva – PG/UNESP-Araraquara-SP

Resumo: A mesa redonda, Historicidade e Sentidos nas formas de expressão e do Discurso, trata do estudo do Discurso sob a ótica da Semiótica da Escola de Paris no VIII Encontro em Análise do Discurso: Discursividades sobre Ideologia e Luta de Classes, contempla pesquisas manifestadas nas diferentes formas de expressão analisadas pela teoria francesa. A proposta almeja contemplar estudos e pesquisas da historiografia semiótica e demais formas de linguagens visadas pela semiótica como linguagens verbais e não verbais. A Semiótica do Discurso foi fundada por Algirdas Julien Greimas (1917-1992), surgiu a partir de um projeto denominado Semântica Estrutural (1966), tradicionalmente foram contempladas investigações em textos literários, ampliando para outras formas de linguagens e expressão. Na sua imanência, a teoria explora o sentido e as redes de relações que estruturam o discurso, investigando no discurso como essas relações dão sentido ao texto, por meio da análise do percurso gerativo do sentido, distribuídos nos níveis fundamental, narrativo e discursivo. Nesse último se instauram atores, tempo, espaço, recobertos por isotopias temáticas e figurativas que investigam como são abordados os temas sociais e históricos revestidos por isotopias figurativas e temáticas enunciadas no texto e no discurso.


Tema: Análise do discurso em perspectiva: como tratar e interpretar textos nas mídias digitais?

Profa. Dra. Aline Saddi Chaves - UEMS

O objeto de discussão gira em torno da problemática do discurso e da ideologia no quadro atual da análise do discurso. Buscaremos estabelecer diálogos entre a análise do discurso francesa de 1ª. e 2ª. geração, e as contribuições de perspectivas enunciativas e sócio-interacionistas para uma metodologia de análise da materialidade verbal em meio digital.


Palestra: Ideologia e luta de classes nos séculos XX e XXI: o MST em análise

Maria Celma Borges (UFMS, Campus de Três Lagoas)

Nesta apresentação propõe-se uma reflexão do papel da Ideologia e da luta de classes nas ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), desde o seu nascimento, em fins dos anos 1970, ao tempo presente, em face das relações de poder que se desenharam nesse universo. Visa-se chamar a atenção para as transformações decorrentes das práticas e representações do MST no cenário da história brasileira dos séculos XX e XXI. O foco se centra no processo de lutas dos anos 1990, e nas duas primeiras décadas do século XXI, observando o modo como os governos, desde FHC ao governo Bolsonaro, influenciaram nas ações dos movimentos sociais, no caso, do MST, numa relação conflituosa e/ou de proximidade, em que a ideologia e a luta de classes, envolvendo os sem-terra e/ou assentados, tomaram novas tonalidades e dimensões de acordo com os jogos de poder e os interesses em voga. Indaga-se como a organização do MST agiu face aos governos ditos de “esquerda”, de Lula à Dilma Roussef, e aos governos de Temer e de Bolsonaro, a fim de apreender de que modo o campesinato, sem-terra e assentados, lidaram com os centros de poder e as ideologias predominantes nesse cenário. Destaca-se, no governo Bolsonaro, a violência da pandemia do Coronavirus, e os negacionismos de toda a ordem, tal como a criminalização dos movimentos sociais, como o MST, contribuindo para uma política de tentativa de fragilização dos movimentos. Por outro lado, observa-se que pouco fora feito nos governos anteriores para atender aos anseios de milhares de famílias sem-terra, como, por exemplo, a implementação de novos projetos de Reforma Agrária.

Título: Polêmica acerca da linguagem inclusiva de gênero: discurso e ideologia.

Profa. Dra. Marina Célia Mendonça – UNESP – Araraquara - SP

O contexto sócio-histórico em que insere este trabalho são os conflitos ideológicos constituídos no Brasil a partir de uma emergência de valores da extrema direita política e uma resistência a eles. Nas últimas décadas, tendo as “jornadas de junho”, ocorridas no país em 2013, como um marco para a visibilidade desse conflito, desdobraram-se acontecimentos como a queda da presidente Dilma Rousseff, a ascensão da extrema direita, o ápice e derrocada da operação Lava Jato, a prisão de Lula e posterior anulação de suas condenações, a eleição presidencial de Jair Bolsonaro e o consequente fortalecimento de movimentos antidemocráticos que culminaram na tentativa de golpe de estado em janeiro de 2023, reeleição de Lula para presidente em 2022. No turbilhão vivido pela sociedade nesse período, eclodiram discursos fascistas que tomaram por centralidade pautas em torno dos signos ideológicos (Volóchinov, 2018) “família”, “pátria”, “religião”, e em que se constituíram “inimigos” a serem perseguidos/destruídos (petistas, comunistas, esquerdistas, doutrinadores etc). Por outro lado, podemos dizer que a sociedade organizada em torno do direito de minorias e vulneráveis se colocou em atitude responsiva (Bakhtin, 1992), ao modo de resistência, mesmo que com força minoritária (já que a extrema direita avançou no país, o que se evidencia no resultado das últimas eleições para o Senado e Câmara dos Deputados em nível federal). Assim, apesar da complexidade de valores nesse turbilhão de conflitos, podemos dizer que há nele uma polarização entre “conservadores” e “progressistas” (ROCHA, 2021), constituindo uma guerra cultural específica e que se manifesta em discurso de ódio e fake news. Nesse contexto, emergem também novas polêmicas sobre o uso linguístico, neste caso, sobre a linguagem inclusiva de gênero, as quais são discutidas neste trabalho.

 

Minicurso

Título: Bases Teórico-Metodológicas da Análise Dialógica do Discurso

Profa. Dra. Marina Célia Mendonça – UNESP – Araraquara - SP

Resumo: A Análise Dialógica do Discurso (ADD) se constitui em uma linha de pesquisa sobre o discurso que tem se firmado no Brasil nas últimas décadas, reunindo número expressivo de pesquisadores. Brait (Brait, 2006), em capítulo de coleção com participação de autoria de vários pesquisadores brasileiros reconhecidos pelos trabalhos nessa perspectiva, defende que as reflexões a partir do corpo teórico-metodológico produzido pelos autores do Círculo de Bakhtin sejam utilizadas para que se desenvolva, a partir delas e de sua coerência, uma nova linha de estudos discursivos, a Análise Dialógica do Discurso. Nessa perspectiva, destacam-se, entre outros, os seguintes pressupostos teóricos: a natureza

dialógica da linguagem; a orientação social do enunciado; a alteridade e o caráter interativo da linguagem; o caráter responsivo-ativo da compreensão; a concepção de enunciado como um “todo de sentido” em sua multissemiose; os gêneros do discurso em funcionamento nas esferas de atividade; o caráter ideológico da linguagem - “[...] em todo signo ideológico cruzam-se ênfases multidirecionadas. O signo transforma-se no palco de luta de classes” (Volóchinov, 2017, p. 113). Nessa abordagem discursiva, as relações dialógicas no pequeno e no grande tempo (ou o cotejamento) são procedimento metodológico central, bem como as relações entre o pesquisador e seu outro. Neste minicurso, serão abordados alguns desses aspectos, com o objetivo de refletir, de forma introdutória, sobre essa linha de pesquisa em discurso.


Título: Conceito de meritocracia: movência e a disputa de sentidos

Profa. Dra. Alexandra Aparecida de Araújo Figueiredo - PNPD/CAPES/UFGD

Profa. Dra. Nara Maria Fiel de Quevedo Sgarbi - Unigran

Resumo: Uma das premissas da Análise de Discurso (AD) é pôr em suspensão a relação entre significante e significado. Isso nos permite questionar a ideia de sistematização, ou melhor, de suposta identidade dos conceitos fora da inscrição em suas teorias. Assim, a proposta desta comunicação é refletir sobre o discurso acerca do conceito de Meritocracia, muitas vezes utilizado com o objetivo de delegar ao sujeito as responsabilidades inscritas pelo próprio sistema de opressão ou ainda, de minimizar os efeitos do racismo


Tema: A história como condição, consciência e ação

Rodrigo Bianchini Cracco  

Estar submetido à ação da história em nossas vidas e, ao mesmo tempo, ter consciência disso e agir historicamente são as duas faces da história enquanto consciência e condição. Essa dupla premissa separa a história em suas dimensões ontológica e epistemológica. Ser histórico é uma condição humana intransponível. Estar ciente dessa condição e agir sobre ela suscita uma ação consciente. Nesse sentido, separar a compreensão da condição histórica da noção de consciência histórica leva a uma compreensão parcial de toda a historicidade: “sofrer” a história é inevitável, mas ter conhecimento disso é a única via para uma ação fundamentada historicamente. É propriamente a preocupação em agir para transformar que orienta a busca pela compreensão do passado. Só podemos almejar tornar-nos agentes da história pela via da conscientização de que somos, antes, sujeitos dela. Os traumas e injustiças históricas que afligem a maior parte da humanidade são, em grande parte, circunstâncias delegadas. O trabalho no sentido da mudança, portanto, exige a compreensão do espaço de experiência que constitui o passado no presente, para que não apenas a dívida com os mortos seja sanada, mas também para que o presente se torne palco do agir.

CORPOS-TERRITÓRIO EM RESISTÊNCIA: MULHERES TERENA E INSURGÊNCIAS ANTIRRACISTAS NO CENTRO-OESTE DO BRASIL

Profa. Dra. Profa. Dra. Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros (UEMS)

 

Resumo: Este artigo analisa as formas de resistência e reexistência das mulheres indígenas Terena da Aldeia Olho D’Água, no Centro-Oeste do Brasil, a partir da perspectiva dos corpos-territórios. Ancorado em uma abordagem decolonial, o estudo denuncia as violências impostas pelo colonialismo, pelo patriarcado e pelo racismo ambiental, revelando como a colonialidade de gênero marginaliza e silencia os saberes e práticas das mulheres indígenas. As autoras, quatro mulheres Terena e duas pesquisadoras da UEMS, entrelaçam vivências, epistemologias e lutas coletivas que questionam o modelo ocidental de desenvolvimento e propõem uma sustentabilidade baseada na reciprocidade, na espiritualidade e na relação ancestral com a terra. Ao afirmarem seus corpos como territórios de memória, cuidado e resistência, as mulheres Terena desafiam a lógica da dominação e constroem horizontes possíveis de justiça social, ambiental e epistêmica. O artigo destaca que não há justiça ecológica sem justiça de gênero e racial, e que a sustentabilidade passa necessariamente pelo reconhecimento dos saberes indígenas como centrais para o futuro do planeta. 

Palavras-chave: mulheres indígenas, corpos-territórios, colonialidade de gênero, sustentabilidade decolonial, resistência Terena.


 

A Greve e a Luta dos Trabalhadores da Educação Pública Superior nos anos 2000

Profa. Dra. Luciana Henrique da Silva – UEMS – Paranaíba

Resumo: Nesta comunicação, traçaremos uma retrospectiva histórica sobre as greves dos trabalhadores da educação pública no Brasil, em especial nos anos 2000, destacando-a como uma forma legítima de resistência contra o avanço do neoliberalismo. Em um cenário marcado pela austeridade fiscal e a desvalorização dos profissionais da educação, a greve surge como uma resposta à precarização e ao desmonte dos serviços públicos. Os educadores, ao se mobilizarem, defendem não apenas seus direitos, mas também uma educação pública de qualidade. O educador também educa quando luta. Assim, pretendemos contribuir para o debate proposto pelo evento sobre ideologia e luta de classes, evidenciando a greve como um instrumento legítimo de luta política e de confronto direto com as políticas neoliberais.

 

Mesa: A luta de classe da cultura Sul-matogrossense pelo recurso de cada dia

Profa. Me. Valter Souza da Silva - Título: “Cadê meu edital”: Protesto em análise) – PG/UNEAT

Bàbá José Roberto Costa Cardoso - Título: Cultura tomada, cultura negada: Colegiado Setorial de Cultura Afro MS

Atriz Ângela Rodrigues Montealvão

Resumo: A formação social da cultura de Mato Grosso do Sul encampa algumas lutas, dentre elas a construção identitária e a pulverização de recursos. Visto que, fazer a percepção de recursos de fomento, em um estado onde o recorte do que se entende como Cultura é quase que homogêneo e o fascismo fundamentalista tem expressão significativa, torna oportuno problematizar a luta desta classe. Sobretudo pelo fato de que é a partir de incentivos que a visibilidade das múltiplas identidades que a cultura sul-matogrossense apresenta se tornará viável. Eis a relevância do debate deste tema em âmbito acadêmico: a luta pelo direito a fazer cultura em período pós-pandêmico, acessar recursos públicos de modo desburocratizado e popularizar os produtos gerados pelos agentes culturais. 


Título: Ideologia da família e políticas públicas de combate às violências de gênero

Profa. Dra. Vanessa Arlésia de Souza Ferretti - UEMS

Resumo: Este trabalho tem por objetivo i) apresentar políticas públicas de combate à violência contra as mulheres em diferentes momentos históricos no Brasil e ii) avaliar a presença de diferentes discursos sobre gênero social e sobre essas práticas, focalizando a permanência de um discurso de combate a esse tipo de violência com base na defesa da família e da civilidade colonial, sendo sustentado por  e sustentando uma ideologia de gênero heteronormativa. A partir dessa reflexão, discute-se como uma mesma ação de combate à violência pode se articular com discursos de orientações axiológicas diversas e mesmo opostas; que ações sob um discurso que legitima a proteção da “família tradicional” pode ser uma ação política estratégica, pois ao agir sobre as dimensões objetivas das práticas, pode tensionar a dimensão semiótica das relações e contribuir para mudanças políticas. No entanto, essa estratégia tem seus limites, pois pode ao fim e ao cabo trabalhar para manutenção do discurso hegemônico, heteronormativo, colonial, mantendo as situações de opressão de modo cada vez mais insidioso.


O (não) lugar da literatura em tempos de autoritarismo: formas espaços e discursos

Prof. Dr. Wagner Corsino Enedino (UFMS/CPTL/Fundect/CNPq)

Profa. Dra. Rosana Cristina Zanelatto Santos (UFMS/FAALC/Fundect/CNPq)

Prof. Dr. Ricardo Magalhães Bulhões (UFMS/CPTL)

Prof. Dr. André Luiz do Amaral (UFMS/CPTL)

Resumo: Conforme assevera T.S. Eliot (1989), a tradição se constrói por meio do “reaproveitamento do passado” e este “reaproveitamento” é conseguido graças ao talento individual de cada artista. Assim, tradição não é herança do passado, mas a reconstrução das ideias anteriores por meio do processo de elaboração individual. Com efeito, diante de um propósito que envolve o linguístico e o literário, o histórico-cultural e até mesmo o antropológico e o sociológico, que busca recuperar “vozes perdidas” em obras de cunho lírico, narrativo e dramático, esta proposta mantém como fio condutor a abordagem do próprio texto, procurando compreendê-lo a partir de sua configuração interna e dos parâmetros construtivos adotados. Sem desvincular a obra da história social e política sobre a qual se pronuncia, sem esquecer o diálogo que mantêm com seu contexto de produção e, pois, com sua autoria, procura-se analisá-la e interpretá-la segundo o projeto estético de cada produtor/a. A Literatura Comparada surge, diante deste cenário, como espaço reflexivo privilegiado para a tomada de consciência da natureza múltipla (histórica, teórica e cultural) do fenômeno literário, à medida que se posta como multidisciplinar, interdiscursiva e intersemiótica, situando-se na área particularmente sensível da “fronteira” entre nações, línguas, discursos, práticas artísticas, problemas e conformações culturais. Dessa forma, essa proposta pretende apresentar modos de elaboração formal e discursiva utilizados por artistas que permitem uma reflexão acerca da memória de períodos de exceção, tendo como ponto de partida a matéria ficcional cujo conteúdo diegético sugere, metaforicamente, por meio dos diálogos das personagens e do encadeamento do enredo, situações de impotência frente a brutalidade de regimes autoritários.


Tema: A dimensão ética do discurso: sobredeterminação e tomada de decisão

Prof. Dr. Wedencley Alves Santana – UFJF-MG

Resumo: A Análise de Discurso (percurso Pêcheux-Orlandi) trabalha no entremeio das teorias do poder (especialmente a matriz do Materialismo Histórico), das Teorias da Linguagem (especialmente a Linguística) e as teorias do sujeito (notadamente a Psicanálise). Graças a este "triângulo epstemológico" que está na base da AD, pensamos o sujeito como inerentemente sujeito-do/no-discurso, sobredeterminado pela Ideologia e pelo Inconsciente. Em Verité de la Palice, Pêcheux já discute o fenômeno surpreendente do "mau sujeito da ideologia", aquele que trabalha na contra-identificação da injunção ideológica. Anos mais tarde, em "Só há causa daquilo que falha", uma referência lacaniana, o fundador da AD traz o desejo para o centro da discussão da adesão ou não a uma ou outra ideologia, que falha.  Para nós, Sujeito é, assim como o discurso, estrutura e acontecimento. Se é, por um lado, resultado dos processos de assujeitamento à linguagem e à história, por outro, pode ser visto como marcado pela singularidade de ter se constituído num ponto qualquer na rede de memória (interdiscurso)". Paralisada por conta da ênfase numa certa leitura da ideologia e numa certa leitura do Inconsciente, pretendemos neste trabalho retomar a discussão ética na Análise de Discurso, e o lugar da tomada de decisão, com a pergunta: "até que ponto podemos ver no sujeito do discurso a responsabilidade pelo seu destino? É essa a questão de fundo desta reflexão


O bullying e as violações dos direitos humanos nas escolas

Prof. Dr. Michel Canuto de Sena – NEAD/UEMS

Resumo: O bullying é enfrentado mundialmente não somente como um problema social ou educacional, mas como uma das questões de saúde pública, pois envolve vítimas e deixa sequelas. Essas sequelas, geralmente, não são acompanhadas pela família ou por profissionais da psicologia, o que pode resultar em outros desdobramentos, além do bullying. Talvez, essa ausência de suporte atua como um fator que pode potencializar os efeitos do bullying. Em outras palavras, todo esse isolamento da vítima pode ocasionar, além das mazelas mencionadas, a ocorrência de depressão.

A depressão presente na infância ou na adolescência pode atuar como um fator devastador, inclusive, a infância é o momento das conexões afetivas e da construção dos sonhos de cada criança. Assim, ser vítima de violência em ambiente escolar pode transformar os sonhos de uma criança inocente em um combate de guerra dentro da escola. Esse cenário triste poderá acarretar que a criança não tenha ânimo para o retorno escolar e, ainda, não tenha vontade nem sinta coragem de construir novas conexões afetivas e de amizades.

Do mesmo modo, se esse bloqueio causado pelo bullying for replicado na adolescência, poderá desencadear consequências mais drásticas. Uma delas é compensar os atos de violência com a própria violência. O bullying não pode ser respondido com outra violência ou com atos da mesma proporção, pois de tal modo não se poderia mais falar em conflitos escolares, mas sim em um campo de guerra.



Tema: Discurso, História, Memória

Prof. Dr. Sírio Possenti – UNICAMP/CNPq

 

Dadas as relações entre análise do discurso e história, a questão da memória se tornou crucial. A palestra tratará de diversas facetas da memória: seu aspecto psicológico (mais pessoal, também dita lembrança), seu aspecto histórico e seu aspecto mais recente, o midiático-computacional. Questões: o que se guarda, o que se esquece, a que se alude? Materialização da memória: lugares de memória - datas, monumentos, palavras. Relação entre memória e (inter)discurso.  


 

Temas: O Discurso Religioso Na Encruzilhada: Entre A Ideologia Opressora E A Utopia Transformadora

Dr. Sérgio Ricardo Gonçalves Dusilek

Pertence ao caráter da irredutibilidade da experiência religiosa (Rudolf Otto; Roger Bastide) e a especificidade da linguagem religiosa (Paulo Ricoeur) a condição imagética da criação de novos mundos, novas possibilidades, de uma sociedade justa. É sob as asas da Religião, que pessoas pisoteadas pelo capitalismo suspiram (Karl Marx). Todavia, ao invés de conduzirem o povo a momento novo, à busca da utopia transformadora, a religião tem sido instrumentalização como instrumento de alienação e de legitimação do opressor. Perceber a influência do Fundamentalismo no chamado protestantismo histórico e da Teologia do Domínio em todas as ondas do movimento pentecostal, torna-se urgente, especialmente em época de plena ressurgência do fascismo. Eis o nosso objetivo.

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A EDUCAÇÃO EM NOSSO TEMPO

Prof. Dr. Gilberto Luiz Alves

Prof. Dr. João Mianutti – UEMS

Prof. Dr. José Barreto dos Santos - UEMS

Resumo: Características gerais da educação nos modos de produção em decadência. A decadência do modo de produção capitalista e suas formas de manifestação na educação: o parasitismo, a destruição de forças produtivas e a adesão ao conhecimento vulgar. O compromisso angular dos educadores comprometidos com a transformação social na atualidade: a recuperação do conhecimento no trabalho didático.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, G. L. Educação e Decadência dos Modos de Produção: Os Ensinamentos das Obras Clássicas. Campo Grande, MS: Instituto Cultural Gilberto Luiz Alves, 2024.

ALVES, G. L. A Produção da Escola Pública Contemporânea. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

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 Minicurso: Navegando pela Ciência da História na obra de Euclides Da Cunha: uma crítica categórica na obra canônica, “Os Sertões”

- Prof. Dr. José Barreto dos Santos –UEMS

- Prof. Carlos Manoel de Farias – UEMS

 

RESUMO: Como proposta de minicurso, visamos discutir as razões pelas quais o ensino dos clássicos da literatura brasileira, notadamente reconhecido pela sua importância sócio-histórica, encontra-se praticamente ausente no ensino na escola básica. Com tal pressuposto procuraremos estabelecer a relação educação e literatura, dialogando com a categoria, organização do trabalho didático e as experiências didático-pedagógicas adquiridas por meio da atividade em sala de aula, sobretudo pela experiencia efetiva no programa Residência Pedagógica. Neste sentido, partindo do olhar pela Ciência da História que navegaremos pela relevância estética, enquanto obra canônica, “Os sertões”, de Euclides da Cunha, obra publicada no início do século XX que narra, tal qual uma epopeia, a batalha de Canudos, desencadeada no sertão da Bahia no final do século XIX, passou a ser substituída pelo manual didático que reserva à obra pequenos fragmentos textuais e discretas menções à biografia de seu autor.    

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Título: Militante na ou da Academia ou a Reflexão “crítica” é um Objeto Lúdico

- Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues – NEAD/UEMS

 

Resumo: A proposta deste trabalho é procurar desenvolver uma reflexão a respeito de um certo "modo de ser e de não ser" da Academia que foi/é um lugar, historicamente desde os gregos, de uma certa relação com o “poder” (Lagazzi, 1988), com o pensar sobre a existência das coisas do mundo, do próprio mundo, do homem e, ainda, um lugar de pensar o fazer deste pensar com suas “posições ideológicas” (Orlandi, 2012), no rastro de sua constituição história. Se na mitologia grega, o Olimpo foi o lugar onde os deuses decidiam, em alguma instância, o destino dos mortais, com o nascimento do logos grego, o Olimpo, juntamente com seus deuses, foi perdendo gradativamente o poder à medida que outro lugar ia surgindo sorrateiramente e cuja força enquanto “sentido” (Pêcheux, 1988) de decidir, de intervir, de mudar e de determinar em alguma medida a vida dos homens, se fez mais intensa e preponderante que acabou por se tornar um tipo de Olimpo na terra com homens mortais e eternos ao mesmo tempo.

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Tema da fala: Fascismo e neoliberalismo: o falso dilema brasileira

- Prof. Me. Jones Manoel – PG/UFC

 

A apresentação visa expor um debate crítico sobre a extrema direita no Brasil, seu crescimento, consolidação enquanto campo político e práticas de disputa da hegemonia estabelecida. Ao mesmo tempo, debate criticamente as táticas correntes usadas pela maioria da esquerda brasileira para enfrentar a extrema direita com foco na compreensão da frente ampla e da retórica de apelo à democracia e salvaguarda das instituições como elemento fundamental de combate à extrema direita. Ao fim da comunicação, buscaremos mostrar como o fascismo brasileiro e o neoliberalismo são duas faces político-ideológicas de um mesmo projeto econômico e que atende aos mesmos interesses de classe em seus aspectos fundamentais.

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Minicurso: Produção de Discurso na Ordem do Político: análise de conjuntura

- Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues – NEAD/UEMS

 

A proposta neste minicurso é discutir alguns aspectos da produção de discursiva no ordem do político. Não se trata de uma proposta de produção discursiva linguística-textual, mas como abordar alguns aspectos da produção discursiva na ordem do político enquanto análise de conjuntura. Para esta formação discursiva, outras questões se colocam como marcar o espaço social, político e ideológico como parte do método de análise-produção, marcar o local de posição sujeito na luta de classe. O discurso enquanto análise de conjuntura não se configura apenas como um discurso argumentativo-dissertativo, mas como parte de um jogo dialético de construção e de desconstruções de sentidos que aponta uma síntese sempre provisória na medida em que a síntese se constitui como tese.

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Título: A Qual Interesse Serve O Discurso Do Empreendedorismo?

- Prof. Dr Vitor Wagner Neto de Oliveira, professor de História na UFMS Campus de Três Lagoas

 

Resumo: Empreendedorismo tornou-se um termo amplamente usado nos meios governamentais; na mídia; nas empresas e instituições representantes dos interesses privados, e mesmo na Universidade. Entram nessa definição, como empreendedores, pessoas formalmente incluídas no mundo da produção, mas também uma multidão excluída ou precariamente incluída no trabalho formal. Empreendedor pode ser o empresário. A empresa pode ser empreendedora e inovadora, e aqui outro termo entra na conjunção. O que esse vocabulário quer dizer, ou quer encobrir? A essa pergunta tentaremos responder na conferência.

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Organização do evento

Equipe do evento

ORGANIZAÇÃO

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Cursos de Letras: Bacharelado, Licenciaturas: Port/Inglês, Port/Espanhol, Mestrados: Acadêmico, Profletras

- NEAD/UEMS - Núcleo de Estudos em Análise do Discurso 

-PROFLETRAS/UEMS-CG – Programa de Mestrado Profissional em Letras/UEMS

- NuPeQ/UEMS – Núcleo de Pesquisa em Quadrinhos

- Programa de Mestrado Acadêmico em Letras – CG

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- Equipe:

- Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues

- Prof. Me. Valter Souza da Silva – NEF/UEMS-PG/UNEMAT

- Prof. Dr. Nataniel Gomes dos Santos - UEMS

- Prof. Dr. Herbertz Ferreira – UEMS  

-Profa. Dra. Mírcia Hermenegildo Salomão Conchalo 

- Profa. Ma. Flávia Cavalcanti Gonçalves 

- Jorn. Ma. Ceyd Moreles – PG/UEMS

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Equipe Discente:

- Acadêmica Fernanda Lauriano Nogueira – Port/Inglês - Acadêmico Ygor de Farias Branco - Bacharelado

- Acadêmica Mariana Cismeiro – Letras Bacharelado

- Acadêmica Júlia Loureto – Letras Bacharelado

- Acadêmica Amanda Luiza da Silva Zuque

- Acadêmica Anna Jully - Bacharelado

- Acadêmica Rebeca Lis Batista 

- Acadêmica Elen Kurek

- Acadêmico Paulo Rentato Bernar de Oliveira - Port/Inglês

- Acadêmica Bianca Menezes - Bacharelado em Letras


Cerimonial:

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Conselho/Parecerista Científico:

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Equipe de Comunicação

- Jorn. Ma. Ceyd Moreles – PG/UEMS

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Apoio:

- LAVI – Laboratório Áudio Visual dos Cursos de Letras

- Prof. Dr. Hebertz Ferreira – UEMS

- NuPeQ – UEMS

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Modalidades de trabalhos

 

Modalidades de trabalhos

O participante com necessidades especiais, favor registrar e especificar o tipo na ficha de inscrição.

 

Simpósio

Deve conter: um (01) professor(a) coordenador(a), até três (03) participantes além do coordenador(a) um (01) tema geral do simpósio, o tema de cada membro do simpósio e nome. A inscrição é individual e cada membro do simpósio deverá citar o nome ao qual está vinculado. Um resumo geral do simpósio feito pelo coordenador(a).

 

Resumo: deve conter: título do trabalho centralizado, a esquerda: nome do autor e Instituição, e do orientador se houver. Conter o objeto de reflexão ou análise, definir objetivo(s), breve contextualização e problematização do trabalho, linha teórica (área ou subárea), algum resultado da pesquisa, se houver. Quantidade de palavras entre 250 a 400 palavras, três palavras-chave.

  • Aluno da graduação deverá fazer inscrição com o(a) orientador(a).
  • Aluno da pós-graduação pode ser individual, mas deverá citar o nome do(a) orientador(a).

 

Comunicação Individual

O resumo deve conter: título do trabalho centralizado, a esquerda: nome do autor e Instituição, e do orientador se houver. Conter o objeto de reflexão ou análise, definir objetivo(s), breve contextualização e problematização do trabalho, linha teórica (área ou subárea), algum resultado da pesquisa, se houver. Quantidade de palavras entre 250 a 400 palavras, três palavras-chave.

  • Aluno da graduação deverá fazer inscrição com o(a) orientador(a).
  • Aluno da pós-graduação pode ser individual, mas deverá citar o nome do(a) orientador(a).

 

Narrativas Didática-Pedagógicas

O resumo deve conter: título do trabalho centralizado, a esquerda: nome do autor e Instituição/Escola/Órgão. Área/disciplina que atua/atuou, fazer uma apresentação geral, narrar tempo, época, local(is), fatos significativos, relatos de vida. Quantidade de palavras entre 250 a 400 palavras, três palavras-chave.

  • Apresentação individual.
  • As narrativas serão filmadas.

 

Narrativas do Movimentos Sociais e Populares

- O resumo deve conter: título do trabalho centralizado, a esquerda: nome do autor e Movimento Popular vinculado ou Instituição. Segmento(s) de atuação que atua/atuou, fazer uma apresentação geral, narrar: tempo, época, local, fatos significativos, relatos de vida. Quantidade de palavras entre 250 a 400 palavras, três palavras-chave.

  • Apresentação individual.
  • As narrativas serão filmadas.

 

Simpósio

Deve conter: um (01) professor(a) coordenador(a), até três (03) participantes além do coordenador(a) um (01) tema geral do simpósio, o tema de cada membro do simpósio e nome. A inscrição é individual e cada membro do simpósio deverá citar o nome ao qual está vinculado. Um resumo geral do simpósio feito pelo coordenador(a).

 

Resumo: deve conter: título do trabalho centralizado, a esquerda: nome do autor e Instituição, e do orientador se houver. Conter o objeto de reflexão ou análise, definir objetivo(s), breve contextualização e problematização do trabalho, linha teórica (área ou subárea), algum resultado da pesquisa, se houver. Quantidade de palavras entre 250 a 400 palavras, três palavras-chave.

  • Aluno da graduação deverá fazer inscrição com o(a) orientador(a).
  • Aluno da pós-graduação pode ser individual, mas deverá citar o nome do(a) orientador(a).

 

 

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