VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa é lançado no Brasil
A oitava edição do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa ocorrerá entre os dias 21 e 25 de julho de 2025 na cidade de Manaus (AM) e terá como tema a “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”. Organizada pela REDELUSO, órgão gestor da Política Nacional da Educação Ambiental (MEC e MMA), Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas e Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, o Congresso conta com o apoio dos parceiros ANPPEA, ASPEA, CEAPP, CPLP, FunBEA, INPA, UEA e UFAM.
Em 2005, foi criada a Rede Lusófona de Educação Ambiental (REDELUSO) que tem por objeto formar uma rede de trabalho e de cooperação para fortalecer as iniciativas no campo da Educação Ambiental em diferentes países. Atualmente, esta rede é formada por educadores ambientais de Angola, Cabo Verde, Galícia, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor Leste e São Tomé e Príncipe com o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Dentre as ações deste grupo, está a realização dos congressos lusófonos de Educação Ambiental. As edições anteriores deste congresso foram realizadas na Galícia (2007), no Brasil (2013), em Portugal (2015), em São Tomé e Príncipe (2017), na Guiné Bissau (2019), em Cabo Verde (2021) e em Moçambique (2023).
Desta já longa história, fazem parte milhares de agentes de educação ambiental de diversos setores (políticos, acadêmicos, investigadores, professores, educadores, técnicos, voluntários) que participaram direta ou indiretamente nos congressos, mas também aqueles que, de alguma forma usufruíram dos resultados dos mesmos.
Ao longo dos anos, são inúmeras as atividades desenvolvidas nos congressos, incluindo conferências, painéis, mesas de diálogo, apresentações orais, posteres, oficinas, minicursos, apresentação de recursos, visitas a projetos e comunidades, entre outras atividades pedagógicas, culturais e lúdicas.
Os resultados dos congressos materializam-se de diversas formas, que incluem não apenas as publicações de caráter científico, mas também a realização de projetos comuns, o apoio a comunidades locais, a criação e o desenvolvimento de ações de formação, o estabelecimento de redes de investigação e a influência na ação política. Cada uma destas contribuições tem tido um papel fundamental na construção, divulgação e reforço de uma educação ambiental de identidade lusófona, de raiz local, mas de alcance global.