GT | Grupo Temático | Responsáveis | Descrição do GT |
GT 1 | Economia Solidária, Cooperativismo, Autogestão e Trabalho Associado | Renato Della Vechia; e-mail: rdellavechia@gmail.com Mauricio Sarda; e-mail: mausarda@yahoo.com.br | O Grupo de Trabalho acolhe reflexões sobre a atualidade da economia solidária no Brasil, na América Latina e no mundo, seus avanços, retrocessos e desafios atuais. Estudos comparativos são sempre importantes. Aborda a relação entre cooperativismo e sociedade, experiências de cooperativismo agrário e urbano. Abrange estudos sobre as diversas manifestações do trabalho associado e as formas de luta pela autogestão da produção e reprodução da vida social. O conteúdo pode ser apenas teórico e/ou análise de algum tipo de organização econômica que possa ser enquadrada nos conceitos de trabalho associado, cooperativismo, autogestão ou outra forma de trabalho com as características de trabalho e gestão coletivos. |
GT 2 | Educação para EcoSol: educação popular, políticas públicas para educação e a curricularização da extensão | Vilma Moreira; e-mail: vilmamoreira@gmail.com; Tatiane Abreu; e-mail: tatiana.abreu@ifpb.edu.br; Ioshiaqui Shimbo; e-mail: ishimbo50@gmail.com; | Os temas sugeridos para a apresentação de trabalhos e oficinas são: a) Educação popular, educação comunitária, educação libertadora, pedagogia da autogestão: fundamentos, diretrizes, estudos, avanços e desafios para a Educação para Economia Solidária; b) Relato de experiências sobre práticas educativas da Economia Solidária; c) Política pública brasileira para educação para a Economia Solidária: fundamentos, diretrizes, estratégias e condições, avanços e desafios; d) Relato de experiências sobre marco legal, ações da sociedade civil, ações de governos; e) Curricularização da extensão nas Universidades e a Economia Solidária: fundamentos, diretrizes, dificuldades, avanços e desafios e contribuições das Incubadoras e outras iniciativas da economia solidária; f) Relato de experiências sobre iniciativas de economia solidária e a curricularização da extensão. |
GT 3 | Economia Solidária, Juventude e Diversidades | Juliana O Melo; e-mail: julianafonsecamelo@gmail.com; Luciana F. Pereira; e-mail: lufurlanetto@ufscar.br; | A economia solidária se fundamenta em princípios e práticas que visam apoiar o fortalecimento de valores e cosmopercepções inscritas numa lógica socioeconômica cooperativa e colaborativa e que visam o bem viver e a governança dos comuns. Nesse sentido, o GT3 - Economia Solidária, Juventude e Diversidades buscará ser agente facilitador nos debates propiciados pela apresentação de textos ou pelos escritórios que se dedicam a pensar pragmaticamente a economia solidária no paradigma da pluralidade junto às temáticas abordadas pelo debate proposto pelo GT3. As propostas de trabalho a serem enviadas envolvem envolver os temas que associam a economia solidária considerando as relações de gênero, raça, juventude, povos e comunidades tradicionais, cultura e afins, priorizando abordagens metodológicas participativas e dialógicas. |
GT 4 | Economia Solidária, Inovação e tecnologias sociais | Liandra Caldasso; e-mail: liandra.caldasso@gmail.com; Wiliane Rolim; e-mail: wilianerolim@yahoo.com.br | Este GT receberá trabalhos e propostas de oficinas que promovam o debate da interseção entre Economia Solidária, Inovação e tecnologias sociais considerando o caráter coletivo e autogestionário visando a promoção do desenvolvimento local sustentável, a inclusão social, a geração de trabalho e renda, entre outros desafios inerentes a economia solidária. Os trabalhos devem estar contextualizados, conforme abordagem da temática proposta, considerando seus fundamentos, estratégias de construção coletiva pelas comunidades e empreendimentos solidários, e o desenvolvimento de tecnologias pela comunidade envolvida. Relato de experiências sobre práticas ou experiências na temática de inovação para o desenvolvimento das comunidades em seus territórios conforme suas necessidades específicas assim como das tecnologias sociais serão muito bem vindos. |
GT 5 | Economia Solidária, Agroecologia e agricultura familiar, permacultura e segurança alimentar | Bianca Lima; e-mail: bianca.lima@ufv.br; Joelson de Carvalho; e-mail: joelson@ufscar.br; Rafael Carneiro; e-mail: rafael.c@unir.br; | Este Grupo de Trabalho tem como objetivo aprofundar a reflexão sobre a economia solidária e a agroecologia no contexto das discussões contemporâneas sobre o sistema agroalimentar e os modos de vida sustentáveis. Propõe-se fomentar debates críticos em torno dos processos associativos e cooperativos solidários no meio rural, com especial atenção à pluralidade de assuntos sociais, tais como povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares, camponeses e beneficiários da reforma agrária. Nesse sentido, espera-se receber trabalhos que analisem como interconexões entre economia solidária, segurança e soberania alimentar, gestão compartilhada dos bens comuns, práticas de produção e comercialização, bem como experiências relacionadas a circuitos curtos de comercialização, sistemas participativos de garantia e outras iniciativas que fortalecem formas alternativas, inclusivas e regenerativas de organização socioeconômica. |
GT 6 | Economia Solidária, Território, políticas públicas e controle social. | Fabio Meira; e-mail: fabio.meira@ufrgs.br; Vanderson Carneiro; e-mail: vandersonc@yahoo.com.br; | De forma geral, o GT busca enfatizar a economia solidária enquanto objeto de política pública, bem como sua implementação em diferentes localidades e territórios, formando um campo variado de práticas, de inovações, de articulação de diferentes atores e de aprimoramento no campo da gestão de políticas públicas. O olhar para o território enfatiza a importância de se levar em consideração as especificidades locais e seus contextos políticos, sociais, ambientais e culturais. Estudos de casos de territórios onde uma economia solidária se desenvolve, identificando seus desafios e potencialidades para o desenvolvimento local/territorial. Estudos sobre a intersetorialidade derivada da economia solidária e das ações de sua política e, com isso, a interface com outras políticas setoriais e suas ações voltadas para processos de desenvolvimento local/territorial. Estudos que destacam o controle social e o debate em torno de como inserir os trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária nos processos de (auto)gestão de políticas públicas. Análises que aprofundam sobre a importância da autogestão nos empreendimentos solidários e o papel do controle social na construção coletiva de políticas públicas mais condizentes com a prática e demandas da economia solidária. |
GT 7 | Economia Solidária, finanças solidárias, negociações, comércio justo, redes e desenvolvimento solidário | Debora Dourado; email: deboradourado@gmail.com; Rafael Carneiro; email: rafael.c@unir.br; | Este grupo receberá os trabalhos com reflexões teóricas e práticas acerca da Economia Solidária, finanças solidárias, negociações, comércio justo, redes e desenvolvimento territorial solidário, considerando a pluralidade, diversidade e singularidade das experiências de Economia Solidária no âmbito do território e que estabeleçam relação entre os conceitos de economia solidária, redes, território e territorialidade. Assim, neste GT 7 poderemos produzir trabalhos sobre a economia solidária, as práticas de finanças solidárias, comercialização solidárias, redes colaborativas e desenvolvimento territorial solidário. Os trabalhos devem estar contextualizados, conforme abordagem da temática proposta, considerando seus fundamentos: A Economia Solidária integra dimensões sociais, econômicas, políticas e culturais através de práticas como autogestão, cooperativismo e redes solidárias, permitindo uma abordagem multi e transdisciplinar, auto-organização produtiva baseadas na cooperação e democracia econômica. As finanças solidárias enquanto um conjunto de serviços e produtos financeiros e pedagógicos que fomentam e contribuem para o crescimento e a consolidação da Economia Solidária no Brasil (Bancos Comunitários de Desenvolvimento, Fundos Rotativos Solidários, cooperativas de crédito solidário, clubes de trocas) . A comercialização solidária e o comércio justo (incluído o movimento internacional fair trade) referem-se a processos de intercâmbio, de distribuição e de consumo relacionados a outras esferas da economia solidária e orientados segundo seus princípios (clubes de trocas, Grupos de Consumo Responsável, das feiras e redes de comercialização solidárias). |
GT 8 | Economia Solidária, Catadoras e Catadores e gestão de resíduos sólidos. | Marcia Umpierre; email: marciaumpierre@gmail.com; Maria Zanin; email: mariazanin55@gmail.com; Bernardo A. N. Teixeira; email: bernardo@ufscar.br | A reestruturação produtiva e as crises econômicas advindas do sistema capitalista ocasionaram mudanças nas relações de trabalho e aumento do desemprego promovendo o surgimento da atividade de catação no Brasil. A economia solidária (ES) tem promovido a articulação de catadoras e catadores para o trabalho coletivo, criando cooperativas, associações e redes de empreendimentos visando a inclusão socioprodutiva. Esta categoria profissional apresenta fragilidade quanto a políticas públicas, relações entre os governos, com ênfase aos municípios, e as pessoas catadoras, ausência de instrumentos legislativos e políticos que colaborem para a sustentabilidade destes empreendimentos. Este GT visa receber trabalhos que contribuam para a compreensão das questões contemporâneas que relacionam a ES com o tema de catadoras e catadores e com a gestão de resíduos sólidos. |
GT 9 | Economia Solidária, Saúde Mental, Inclusão Produtiva e Reintegração Socioeconômica | Isabela Lussi; email: isabelalussi@gmail.com; Marcio Ferraciolli; email: marcio.ferraciolli@ufpr.br; e marcio.ferraciolli.ufpr@gmail.com; Maria Rita email: mariarita@ufpr.br; itcp@ufpr.br; Cláudia Sombrio Fronza; email: itcp@furb.br; | Este Grupo de Trabalho tem como foco o fortalecimento de iniciativas que promovam a inclusão produtiva e a reintegração socioeconômica de população historicamente estigmatizadas. Tais ações configuram-se como estratégias fundamentais para o enfrentamento da pobreza e a redução das desigualdades sociais. Nesse contexto, a reabilitação é entendida como um processo amplo e contínuo, orientado para a supervisão da autonomia, da cidadania e dos vínculos sociais — especialmente no caso de pessoas em sofrimento psíquico. A interlocução entre Saúde Mental e Economia Solidária tem se mostrado estratégica na construção de novas formas de inserção social, possibilitando que as pessoas transitem da posição de “usuários” para o papel de “trabalhadores”, exercendo protagonismo em espaços de autogestão, como oficinas, coletivos culturais e solidários econômicos. Nesses processos de inclusão produtiva, reabilitação psicossocial e reintegração socioeconômica, é necessário confirmar cada pessoa como sujeita a direitos, com capacidade de decidir, produzir e comercializar coletivamente, além de participar ativamente da vida comunitária. |