II Simpósio de Ufologia Acadêmica
Estudos Anômalos, Usos do Passado,
Ufologia e Universidade
Data: a ser definida – evento on-line – inscrições gratuitas.
No momento realizando o cadastramento dos interessados e organizando a programação.
Certificado de 40hs
II UFOACAD
O II UFOACAD tem como premissa a
necessidade de pesquisa acadêmica (nas diversas áreas do conhecimento) do
fenômeno UFO/UAP, do fenômeno Alien, dos contatos/ abduções, e da teoria do
astronauta antigo (TAA) em função do grande impacto gerado na sociedade. Essa
tarefa é transdisciplinar e a intenção é agregar pesquisadores, cientistas e
ufólogos em um debate amplo.
O Simpósio e o Manifesto
à Academia em Outubro de 2019
O imaginário da existência de
civilizações em outros planetas não é algo novo. No final século XIX as obras
literárias Da Terra a Lua de Júlio
Verne (1865) e A Guerra dos Mundos de
H. G. Wells (1897) pareciam dar o tom do século seguinte. Os mais antigos irão
lembrar de Flash Gondon, publicado primeiramente em 1934, e depois seguindo
paras as telas. Mas nos anos 40 do século XX o fenômeno UFO torna-se fator de
grande impacto cultural, social, político e econômico.
Desde os anos 40, com a batalha
de Los Angeles em 1942, o avistamento de Kenneth Arnold e o caso Roswell em
1947 um período contemporâneo da Ufologia se apresentou. As dezenas e dezenas de milhares de casos
relatados e estudados em todo mundo levaram a produção de filmes, documentários
e livros; a criação de grupos de pesquisas, grupos ufológicos espiritas, grupos
ufológicos esotéricos; cultos alienígenas etc.
Além disso, as ações governamentais - como o projeto Livro Azul
nos EUA, e a Operação Prato e o caso Varginha no Brasil - nos permite inferir sobre
os interesses políticos neste assunto.
O impacto sócio-cultural e a
produção de imaginários culturais do fenômeno UFO (também conhecido como unidentified aerial phenomena -UAP) e do
fenômeno Alien (também conhecido como uma
forma de non-human identity – NHI) tem
sido de tal magnitude que as Ciências Humanas não deveriam se furtar de
analisa-los e estuda-los em seus núcleos e laboratórios universitários.
Infelizmente isso aconteceu de forma relativamente tardia e em alguns cursos de
algumas universidades, sobretudo no Brasil. As primeiras teses universitárias surgiram
nos anos 60 e somente no século XXI algumas universidades e áreas do conhecimento
ampliaram os estudos da Ufologia.
No Brasil em 1999 a primeira
dissertação de mestrado foi defendida na UNESP ASSIS e até o momento temos mais
algumas dissertações e teses em Ciências Humanas. Entretanto, setores da
Academia parecem não dar muita atenção ou preferem não tratar deste objeto de
pesquisa.
Os estudos do Paleocontato ou Arqueo-ufologia a partir do final dos anos 60 — intensificados e
divulgados ao longo das última duas década pela mídia, cinema e, sobretudo,
pelo History Channel — levou a produção
de pesquisa e publicação, em sua maioria, não acadêmica, e infelizmente, de
pouca sustentação teórico-metodológica pela falta de conhecimento profundo dos
pesquisadores nas áreas de pesquisa. Entretanto, a Teoria do Astronauta Antigo (TAA)
é uma possibilidade.
No final dos anos 90 se apresenta
a Arqueologia Proibida, em parte, fruto do livro Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race de Michael A. Cremo; Richard L. Thompson
publicado em 1998.
Em 2014 a NASA publica de forma
livre e digital o livro Archaeology, Anthropology
and Interstellar Communication com a contribuição de diversos pesquisadores
que apresentam a possibilidade da Arqueologia, da Antropologia e da História serem
elementos importantes na identificação da comunicação com outras identidades
não humanas. Um novo paradigma!?
Além disso, os estudos sobre a
consciência, a abdução, os contatos com extraterrestres ou identidades não
humanas se desenvolveram consideravelmente a partir dos anos 90. Psicólogos e
psiquiatras pioneiros que participaram destas ações foram criticados por uma
visão mais ampla de ciência e mudança de paradigma de análise que permitia
perceber a relação Ufologia, Consciência e Espiritualidade. Enfim, artigos,
dissertações e teses estão sendo produzidas. Um novo paradigma!?
Minha intenção, não é criticar, mas estimular e colocar que “nós
pesquisadores e cientistas”, sobretudo das Ciências Humana e das Ciências
Sociais aplicadas, não estamos ocupando este espaço de forma a dialogar com outros
possíveis saberes e não estamos ocupando este espaço de forma a perceber outros
modelos de Ciência.
Para finalizar esta justificativa
para meus colegas da Universidade e para a Sociedade de forma geral saliento
que a criação deste Simpósio tem um início de forma simples, mas significativa
e, além disso, tal evento pretende relacionar Ufologia e Academia e, portanto,
seis pesquisadores estão se apresentando (se refere ao primeiro encontro em Outubro
de 2019 na UERJ).
Não tenho certeza, mas talvez
seja o primeiro evento deste tipo em uma universidade brasileira e talvez da
América do Sul (se refere ao primeiro encontro em Outubro de 2019 na UERJ). . Se
tivermos recursos em um futuro próximo à ideia é congregar pesquisadores que
produziram as primeiras dissertações e teses por um lado, e ufólogos
brasileiros (internacionais se possível) com vasta experiência nas diversas áreas
desta ciência por outro. Afinal, a revista mais antiga de Ufologia em
circulação é a Revista UFO.
Este Simpósio pretende congregar
pesquisadores de diversas áreas que desenvolvem estudos com aderência a
Ufologia em suas diversas formas e paradigmas transitando assim, entre a
ciência clássica, estudos da consciência, metodologias de análises, novas
abordagens, espiritualidade; e usos do passado e o paleocontato.
Saudações a todos!!!
Prof. Dr. Julio Gralha (UFF-ESR)
Antiguidadecursos@gmail.com
@juliogralhaegito instagram
Canal Antiguidade e Paradigmas – Youtube
Objetivos:
- Congregar
pesquisadores que tenham trabalhos ou interesse na relação Academia,
Ufologia, Ciência, Metodologia,
Consciência e Espiritualidade, novas abordagens e os Usos do passado;
- Estimular o público interessado na relação Academia,
Ufologia, Ciência Consciência e Usos do Passado a participar e debater as
temáticas apresentadas.
PROGRAMAÇÃO/FORMATAÇÃO
PRELIMINAR DO SIMPÓSIO
- O Simpósio
pretende ser de quatro dias;
- Cada
dia duas mesas debate com três pesquisadores;
- Cada
pesquisador terá em média 25 minutos para a apresentação;
- Inicio 19:30
e término 22:00;
- Total de 12 pesquisadores e cientistas;
- Será
gerado um caderno de resumo (publicação com issn) expandido com as conferências;
- Os
minicursos oferecidos pelos pesquisadores poderão ser pela manhã ou a tarde
ou data escolhida. Poderão ser gratuitos ou pagos;
- O Simpósio
(os minicuros depende do pesquisador) é gratuito com certificado de Atividades
Complementares de 40hs;
- As
conferências do Simpósio estarão disponíveis no Canal Antiguidade e Paradigma.
- Os
inscritos receberam o documento com os links das lives;
- Haverá
lista de presença.
FAVOR REALIZAR O
CADASTRO DE INTENÇÃO DE PARTICIPAR COMO OUVINTE/AUDIÊNCIA NO SIMPÓSIO.