Transluciferino Rosa: experiências criativas com a tradução literária rosiana

Transluciferino Rosa: experiências criativas com a tradução literária rosiana

online Sala Aroeira, Centro de Cultura e Eventos - UFSC - Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
presencial Com transmissão online

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Sobre o evento



PROGRAMAÇÃO

Quinta-feira, 10 de agosto Manhã - das 9h às 12h

Mediação
Berthold Karl Zilly
Universidade Livre de Berlim

A enciclopédia Guimarães Rosa
Telma Borges
FaE/UFMG

Apresentar a proposta de enciclopédia virtual que leva o nome de João Guimarães Rosa, planejada para abrigar diversas temáticas que compõem ou são derivadas da obra rosiana, muitas das quais tangenciam o conceito de tradução na sua mais ampla concepção.  Comentar a estrutura do projeto, com suas ramificações e fundamentação teórica nos conceitos de “Enciclopédia” e de “Rizoma”.


A identidade visual da Enciclopédia Guimarães Rosa

Antonio Kvalo

Esta comunicação pretende informar sobre como se deu a construção da identidade visual da Enciclopédia Guimarães Rosa que, em sua produção de diversos verbetes a partir da obra do escritor mineiro, apresenta o autor a um público que não obrigatoriamente teve contato com seus textos. A partir do levantamento dos índices e signos contidos na obra de Rosa, como Manuelzinho da Crôa, o buritizeiro, a arquitetura do interior do cerrado mineiro, traduzimos estes em linhas e vetores do design contando com uma cartela de cores para a produção do site da enciclopédia. Nosso trabalho é baseado nas teorias da intermidialidade de Klaus Clüver (2007), nas teorias de design gráfico, bem como na semiologia de Roland Barthes em O óbvio e o obtuso (1990).


Guimarães Rosa entre a Cruz e a Caldeirinha…
Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa
UFMG/CNPq

Investigamos o estatuto ambíguo da obra de João Guimarães Rosa. Tomamos uma frase do escritor brasileiro, a saber, "enquanto vou escrevendo, eu traduzo, extraio de muitos outros idiomas" (em entrevista a Gunter Lorenz) e investigamos seu posicionamento enquanto "tradutor e criador" de mundos.  Discutimos dois critérios de tradução em sua obra: confiabilidade e fidelidade.  Vamos relatar alguns pontos de investigação  acerca da ampla recepção da língua (sintaxe, morfologia e léxico) e da cultura grega na literatura produzida por Guimarães Rosa. Mostraremos que a revisitação dos gregos no escritor mineiro, que se supunha guardar cordialidade fundada na hospitalidade da língua e cultura helênica, ao contrário, é demolidora e inusitada. Neste sentido, aquele que parecia receber as letras, os sons, o ritmo, as regras sintáticas e a cultura (strictu e lato sensu) dos antigos, fê-lo traiçoeira, ressabiada, dissimulada e violentamente.



Que nome tem o diabo?
Alison Entrekin
University of Western Australia

Esta fala abordará a tradução para o inglês dos nomes do diabo em Grande Sertão: Veredas discutindo as possibilidades de tradução, troca, transcriação e anotação que os vários nomes e eufemismos demandam.


Quinta-feira, 10 de agosto
Tarde - das 14h às 18h

Mediação
Berthold Karl Zilly
Universidade Livre de Berlim

O Sertão Mundo de Guimarães Rosa
Diomira Faria
IGC/UFMG

Relato do processo de curadoria da exposição virtual Sertão Mundo que transformou em experiência sensorial conteúdos, visões e interpretações do universo rosiano, reunidos a partir da contribuição de artistas, colaboradores, pesquisadores e admiradores da obra do escritor mineiro. A partir de um percurso de sons, imagens e registros, na forma de um caminho marcado por diferentes linguagens: música, bordados, jogos digitais, ilustrações, narração de histórias, propiciou ao público uma inesquecível viagem, uma travessia, por diversos sertões. 



Na danSa escritural de Rosa: um estudo sobre literatura e dança
Joelma Xavier
Cefet - MG

Nesta comunicação, propõe-se uma abordagem sobre literatura e dança nos desdobramentos estéticos do texto rosiano, em Corpo de Baile. O enfoque crítico e metodológico proposto articula-se a partir de preceitos teóricos, em Literatura Comparada, relacionados à noção barthesiana de escritura literária e a estudos da imagem em movimento, especialmente a partir de Didi-Huberman e Aby Warburg, além de perspectivas sobre as noções de baile, movimento e cultura popular, elencados nos estudos da Sociopoética, de Alain Montandon. 


Manifestações do intraduzível: a mitologia indígena em Meu tio o Iauaretê
Kamila Moreira de Oliveira
PGET/UFSC

Ao considerar a tradução das obras de Guimarães Rosa, uma das primeiras coisas em que pensamos são os desafios específicos da sua linguagem tidos, muitas vezes, como intraduzíveis. Não podemos esquecer, porém, que a língua na obra de Rosa é tão importante quanto o enredo, sendo muitas vezes o próprio enredo, ou pelo menos abrindo os caminhos para novas camadas de interpretação. O hibridismo linguístico e cultural construído por Rosa em “Meu tio o Iauaretê”, por exemplo, tem um propósito estético específico, uma vez que a linguagem utilizada no conto pode ser entendida como uma representação da identidade do narrador. Partindo desses princípios, é possível estabelecer relações entre certos vocábulos e expressões utilizados pelo narrador-personagem com narrativas mitológicas ameríndias, assim como a formação de novas perspectivas através da sua tradução.



A palavra e o som: estudo comparado entre Grande sertão: veredas e a cantata cênica Sertão dentro da gente
Cícero Ferreira Pinto Neto

Nossa proposta de trabalho tem como objetos de estudo o romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, e a cantata cênica “Ser tão dentro da gente”, de Raul do Valle e Carlos Rodrigues Brandão, com o objetivo de explicitar, por meio de comparação, as relações existentes entre o romance e a composição musical. De que maneira a cantata cênica recupera a potência das quatro personagens destacadas para esse estudo: Hermógenes, Joca Ramiro, Diadorim e Riobaldo e as relaciona com as cores que nomeiam os quatro tempos/ciclos, quais sejam, vermelha, azul, verde e marrom? Constatamos que a nomeação dos tempos da cantata com as respectivas cores, relacionadas aos quatro elementos da natureza (fogo, ar, água e terra), juntamente com a instrumentação predominante dos movimentos, tornou possível a estrutura interna da cantata, respeitando a dinâmica do romance. Fizemos a aproximação da cantata e da obra escrita através da teoria dos quatro elementos de Empédocles de Agrigento, demonstrando como os signos linguísticos cresceram apontando para novas significações e produções de sentido. Com relação à teoria semiótica nos apoiamos em Lúcia Santaella, O que é semiótica, bem como Júlio Plaza em Tradução intersemiótica.


Quinta-feira, 10 de agosto
às 19h

Espetáculo: O diabo na rua, no meio do redemunho
com Gilson de Barros

Teatro Carmen Fossari/UFSC - R. Des. Vítor Lima, 117 - Trindade - Florianópolis - SC


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