Os
encontros proporcionados pelas Tardes Filosóficas, promovem e agenciam, em suas
tessituras cognitivas e epistemológicas possíveis ampliações das malhas e
geografias dos conhecimentos, rememorações conceituais da historiografia
filosófica, como também, a superação de toda estruturação dogmática desses saberes.
Superar,
neste sentido, diz respeito ao que o filósofo alemão Nietzsche lançou ao final
do século XIX, uma espécie de crepúsculo do pensamento medieval, cristão e de
uma moralização dos sentidos, afetos e subjetivações. E, como herança para à
contemporaneidade, doou sua aurora da razão, com sua potente afirmação de
“vontade de potência”.
Nesse
sentido, os debates proporcionados pelas Tardes Filosóficas em suas
consonâncias e dissonâncias, fazem emergir outros modos de produção/criação de
pensamento. É no processo contínuo de abordagem e aprendizagem das Tardes
Filosóficas, nas quais trabalhamos com temáticas que envolviam cruzamentos e
intertextualidades, no sentido mesmo de interpolar atualizações de todo um
movimento memorialístico das inteligibilidades secularizadas que, no decorrer
das gerações, edificaram-se moralmente como sentenças éticas.
Nessa perspectiva, falar, pensar e fazer pensar o pensamento nos encontros das Tardes Filosóficas, implica em ações afirmativas de estímulo e de difusão para a produção acadêmica. Como também, promovem criticidade e reflexibilidade nas publicações científicas, didático-pedagógicas, tecnológicas, artísticas e culturais de seus participantes.
As Tardes Filosóficas ocorrem semestralmente e apresenta antigos e novos problemas do conhecimento por meio do olhar de grandes pensadores como: Hegel, Anna Arendt, Bauman, Maquiavel, John Locke, entre outros, proporcionando aos alunos um importante espaço de reflexão a partir da filosofia, bem como a oportunidade de aprimorar o olhar a partir de diferentes leituras.
Este Semestre o Prof. Eduardo Reis analisará Samuel Beckett e o esgotamento das imagens