9º Simpósio do Patrimônio Material e Imaterial

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9º Simpósio do Patrimônio Material e Imaterial

“Turismo, território e educação patrimonial: desafios no contexto da pandemia da Covid-19".

Apresentação

 

O Simpósio do Patrimônio Material e Imaterial, realizado desde 2013 sob a responsabilidade do Departamento de Patrimônio Histórico de Jundiaí (DPH), se encontra na nona edição sendo, desde 2017, um evento do calendário municipal atrelado ao Mês do Patrimônio. Dando continuidade à proposta, a nona edição desse evento ocorrerá entre 25 e 28 de agosto no formato híbrido, com a organização do DPH em parceria com a Fatec Jundiaí e a Fatec Itu, tendo como temática central as relações entre “Turismo, Território e Educação Patrimonial: desafios no contexto da pandemia da Covid-19". 

Os campos socioeconômico, físico-territorial, político-organizacional e simbólico-cultural propiciam experiências produtoras de relações de pertencimento sem as quais não é possível desenvolver estratégias formativas e político-institucionais de preservação do patrimônio cultural na sua multidimensionalidade. Essa constatação deve ser analisada tendo como horizonte os desafios atuais no que se refere ao campo da preservação patrimonial, do planejamento territorial, do turismo, do desenvolvimento local e das narrativas e objetos digitais que surgem como estratégias para os projetos, programas e políticas educacionais voltados para o conhecimento e a divulgação do patrimônio cultural, seja ele material ou imaterial. 

É relevante debater e refletir como a pandemia tem impactado nas esferas da cultura e do turismo, e discutir sobre os reflexos das medidas de enfrentamento da pandemia realizadas na dinâmica do turismo e nas formas de utilização dos equipamentos culturais e do patrimônio cultural e ambiental durante a fase de restrições à circulação de pessoas e de adoção dos protocolos sanitários.

 

Objetivos

 

O evento é de natureza acadêmica e também política à medida que busca inserir na pauta de discussão da gestão patrimonial de Jundiaí e dos municípios da região os resultados das pesquisas, reflexões e intervenções no âmbito do patrimônio. Também tem o propósito de avaliar o papel e a participação dos diversos segmentos sociais na definição da agenda relativa ao desenvolvimento de projetos, programas e ações relacionados à educação ambiental e patrimonial, ao conhecimento das práticas, tradições, espaços da memória e do patrimônio no espaço urbano e rural, bem como  ao desenvolvimento do  turismo, conforme indicado nas recomendações da Carta de Jundiaí, considerada um dos principais resultados dessa trajetória .de debates e reflexões sobre o patrimônio. 

Dentro do escopo dessas recomendações ganha centralidade a realização anual do Simpósio do Patrimônio Material e Imaterial com o objetivo de continuar fomentando o debate sobre memória, identidade e patrimônio, em suas diversas dimensões, e de criar espaços de interlocução e de produção de conhecimento entre os pesquisadores e os múltiplos públicos interessados na temática do evento. 

 

Resultados esperados

 

Espera-se conhecer e divulgar  pesquisas, projetos e ações que buscam analisar e refletir sobre a construção de narrativas de pertencimento, valorizando o universo singular das identidades  e das memórias coletivas locais e institucionais, além de colocar em pauta as políticas e iniciativas pontuais que valorizam os espaços, as práticas culturais e o patrimônio material e imaterial vinculados aos saberes, celebrações, modos de fazer, viver, criar e ressignificar formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas cuja concretude se estabelece em lugares de memória  e/ou em territórios de práticas culturais coletivas associadas à cultura do trabalho e da vida nas cidadesComo a temática central do evento é sobre “Turismo, território e educação patrimonial: desafios contemporâneos”, a expectativa é que o evento possa se constituir e se consolidar como um espaço de diálogo e reflexões sobre pesquisas, ações e intervenções relacionadas, sobretudo, ao campo da valorização e da preservação patrimonial, do planejamento territorial e ambiental, do turismo, do desenvolvimento local, além de estratégias para o desenvolvimento de projetos, programas e políticas de educação e patrimônio.

 

Eixos temáticos

 

1 - Planejamento Territorial e o Direito à Cidade 

 

O artigo 182 da Constituição Federal de 1988 evoca a existência de uma política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal que deve objetivar o ordenamento do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitantes. Era nesse espírito que, desde 1989 estava sendo discutida e em 2001, foi regulamentada a Lei 10.257 que se constitui nos princípios elementares de uma política urbana. A Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 ficou conhecida oficialmente como o “Estatuto da Cidade” que tem como objetivo garantir o direito à cidade como um dos direitos fundamentais da pessoa humana.

Para que todos tenham acesso às oportunidades que a vida urbana potencialmente oferece, o estatuto estabelece normas de ordem pública e de interesse social que devem regular o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental (BRASIL, 2001). 

A cidade é uma expressão muito particular e concreta desta produção social do espaço, que contempla na sua totalidade as áreas urbanas, as faixas periurbanas ou perirurais e áreas de proteção ambiental. Toda cidade é um ecossistema que dispõe de um potencial de recursos desperdiçados, mal utilizados, latentes, mas que seria preciso valorizar e reverter em benefício para a comunidade por meio de um planejamento territorial efetivo que considere a cidade enquanto totalidade. Por isso, o desenvolvimento urbano precisa ser acompanhado de uma observação permanente do seu ordenamento, de suas contradições socioespaciais e do processo de inclusão e participação social que proporciona ou não.

Esse eixo temático objetiva apresentar, discutir e difundir pesquisas interdisciplinares e interinstitucionais relativas às intervenções urbanas ocorridas nas edificações e territórios patrimonializados, aos seus usos diversos, bem como às múltiplas formas de apropriação desse patrimônio pela comunidade. Também busca evidenciar a importância do patrimônio cultural e natural iberoamericano na conformação de identidades territoriais e nas práticas de conservação e preservação patrimonial e sua associação com as cidades criativas e inteligentes.  

 

2- Educação patrimonial, cultura e trabalho 

 

A educação patrimonial se evidencia como um trabalho educativo desenvolvido por múltiplos agentes sociais nos espaços formais e não formais da educação, buscando ampliar o repertório de conhecimentos e referências culturais da população sobre o patrimônio cultural de uma coletividade e valorizar as múltiplas identidades e tradições culturais do povo brasileiro como forma de sensibilizar os diversos atores sociais na proteção e preservação desses bens no tempo presente e para as gerações futuras. 

Se é necessário preservar o patrimônio cultural para conhecê-lo, sem conhecê-lo, como é possível o interesse por sua preservação? Por isso, neste eixo entende-se que a educação patrimonial fomenta  um processo de  esclarecimento sobre o repertório de conhecimentos que legitimam o valor histórico e cultural dos bens patrimonializados, mas também  de uma busca de inserção dos sujeitos na ressignificação das suas referências culturais no cotidiano, na afirmação de suas identidades individuais e coletivas, na criação de vínculos de pertencimento entre a comunidade, o patrimônio e o território e na conscientização sobre a sua relevância e proteção de forma coletiva e dialógica. Conhecer e discutir os projetos e práticas educativas que possuem como propósito fomentar a educação patrimonial e engajar a comunidade em sua realização é um dos objetivos desse eixo.   

As relações entre educação, cultura e patrimônio envolvem também a dimensão da profissionalização daqueles que atuam na área da cultura e do turismo como forma de aprimoramento do processo de intermediação cultural e de interpretação do patrimônio em sua complexidade, algo ainda incipiente em nosso país.  

A Carta de Jundiaí de 2019 recomenda a intensificação da formação profissional para a área de Turismo, Hospitalidade e Lazer com enfoque no patrimônio histórico cultural e na sua relação com o desenvolvimento local e regional. Assim, esse eixo contempla a relevância dos estudos e práticas voltados para a formação dos profissionais, sobretudo os que atuam no eixo tecnológico de turismo, hospitalidade e lazer, considerando também a relevância da formação profissional em atividades ligadas ao campo da cultura no desenvolvimento de projetos e ações relacionadas à educação patrimonial. 

 

3 - Turismo Cultural e Patrimônio 


Entre as recomendações da Carta de Jundiaí de 2019 há a ênfase nas parcerias e redes que potencializam a articulação entre os atores sociais, políticos e econômicos na elaboração de rotas e roteiros do patrimônio cultural urbano, rural e ambiental no interior paulista para que sejam capazes de fortalecer os municípios como importantes destinos turísticos culturais do Estado de São Paulo. Essa ênfase está articulada ao reconhecimento dos novos usos do patrimônio cultural tanto nas áreas urbanas como nas rurais que podem potencializar o desenvolvimento local e regional por meio de políticas públicas, projetos e ações de fomento ao turismo cultural. 

Em consonância com essas recomendações o presente eixo apresenta estudos e iniciativas que envolvem tanto os municípios do Aglomerado Urbano de Jundiaí, bem como de outros municípios na discussão sobre políticas públicas de turismo e patrimônio, e de programas e projetos nacionais e internacionais relacionados ao desenvolvimento do turismo cultural vinculado ao patrimônio cultural e natural de determinado território.  

Mediante o atual período de crise no setor do turismo, cultura e eventos decorrentes da pandemia, esse eixo também contempla a apresentação de novas estratégias que estão sendo formuladas para ampliar as formas de mediação do público com o patrimônio, como as narrativas digitais e experiências virtuais ligadas ao turismo e ao patrimônio cultural e aos espaços de memória. 

Inscrições

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Atividades

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Palestrantes

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Normas para submissão de resumos


É aberta a possibilidade de submissão de resumos de pesquisas finalizadas ou em andamento que versam sobre a temática do evento. Os textos enviados serão avaliados pela Comissão Científica do evento e, em caso de aprovação, poderão ser apresentados oralmente durante a programação. Os textos completos dos trabalhos apresentados poderão ser enviados à comissão organizadora até o dia 22/10/2021 para publicação nos anais eletrônicos do evento que ficarão disponíveis na plataforma Even3.

Os resumos a serem analisados deverão ser configurados da seguinte forma: fonte Arial; tamanho 12; espaçamento 1,5; folha tamanho A4; todas as margens com 2,5 cm; e no máximo uma página devendo conter objetivos, materiais e métodos, resultados e considerações finais. Os resumos deverão mencionar a que eixo temático se referem.

Será permitido no máximo até quatro autores por trabalho, sendo um autor principal e os demais como co-autores. Uma pessoa poderá inscrever e apresentar até dois trabalhos no evento. Os trabalhos submetidos devem conter as seguintes informações: título, nome completo, instituição a que pertencem e e-mail. Essas informações devem aparecer abaixo do título e alinhados à direita da página. Abaixo dessas informações deve aparecer o eixo temático a que se vincula o trabalho. Os resumos deverão ser submetidos pela plataforma do evento com arquivos em pdf para serem avaliados pela comissão científica.

Os trabalhos aceitos para apresentação serão divulgados no dia 14/08, na plataforma do evento. A submissão dos trabalhos completos será realizada até o dia 30 de setembro para constar nos anais digitais do 9º. Simpósio do Patrimônio Material e Imaterial, publicados em consonância com os padrões exigidos pelo ISBN. Os trabalhos publicados ficarão disponíveis por tempo indeterminado na internet e indexados na plataforma de pesquisa google.

 

Submissão de resumos

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Datas importantes

Período de inscrições: de 24/05 a 22/08

Chamada de trabalhos: a partir de 24/05

Submissão de resumos: de 24/05 a 02/08

Avaliação dos trabalhos: até 15/08 

Divulgação dos trabalhos selecionados: até 17/08

Divulgação da programação final e da apresentações de trabalhos: até 17/08 

Realização do evento: 25 a 28 de agosto de 2021

Até 22 de outubro de 2021: envio dos artigos completos para publicação nos anais digitais da plataforma Even3.

Comissão Científica

Prof. Dr. Francisco Del Moral Hernandez (Fatec Jundiaí)

Profa. Dra. Gabrielle Cifelli (Fatec Itu)

Profa. Dra. Renata Cardias (Fatec São Roque)

Profa. Dra. Juliana Verona (Fatec Itu)

Profa. Dra. Sueli Soares dos Santos Batista (Fatec Jundiaí)

Profa. Ms. Adriana Perroni Ballerini (Fatec Jundiaí)

Profa. Ms. Marianna Lamas Ramalho (Fatec Jundiaí)

Prof. Ms. Mario Lamas Ramalho (Fatec Jundiaí)

Profa Dra. Melissa Ramos da Silva Oliveira (Universidade de Vila Velha – Vila Velha)

Prof Ms Fernando Siviero (Rede particular de ensino – São Paulo)

Profa. Dra. Mariana Aldrigue (USP Leste)

Sandra Regina Chaves Nunes  (FAAP – São Paulo)

Comissão organizadora

Ms. Elizeu Marcos Franco (DPH – Jundiaí)

Profa. Juliana Corrêa Gonçalves (USP – São Paulo)

Profa. Ms. Kathlin Morais (USP – São Paulo)

Profa. Dra. Gabrielle Cifelli (Fatec Itu)

Profa. Dra. Juliana Verona (Fatec Itu)

Profa. Dra. Renata Cardias (Fatec São Roque)

Profa. Dra. Sueli Soares dos Santos Batista (Fatec Jundiaí)

Profa. Ms. Adriana Perroni Ballerini (Fatec Jundiaí)

William Roberto Soares Paixão (UGC/DPH – Jundiaí)

Denilson Ricardo André (DPH - Jundiaí)

Rafaela Morais de Moura Campos (Fatec Itu)

Nicole Christine Ferraretto Teles (Fatec Itu)

Alanis Agnello Reis (Fatec Itu)

Realização



Apoio

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