Este é um evento online
Em “Canto obscuro às raízes”, a poeta são-tomense Conceição Lima elabora a relação de um sujeito com um passado que não se pode deixar esquecer, pois é parte da identidade, não apenas de um indivíduo, mas de um coletivo. Recompondo-se uma memória fragmentada, reaviva-se a gesta e os gestos de um povo: “Por isso percorri os becos / as artérias do teu corpo / onde não fenecem arquivos / sim palpita um rijo coração, o rosto vivo / uma penosa oração, a insana gesta / que refunda a mão do meu pai / transgride a lição de minha mãe / e narra as cheias e gravanas, os olhos e os medos / as chagas e desterros, a vez e a demora / o riso e os dedos de todos os meus irmãos e irmãs”. Mirando os campos literários de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, o simpósio acolherá trabalhos que joguem luz sobre os modos como a poesia africana de língua portuguesa trata das relações entre sujeito, memória e cultura, com particular interesse pelas formas como poetas desses espaços constroem e reconstroem identidades, afirmando-se como partícipes de processos sócio-históricos a que sabem dar especial expressão.
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