Simpósio da História dos Arquivos e da Arquivologia

Simpósio da História dos Arquivos e da Arquivologia

presencial Universidade Federal Fluminense - Campus Praia Vermelha - Niterói - Rio de Janeiro - Brasil

O evento já encerrou

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Apresentação

 

Considerando a relevância da natureza e da função social dos arquivos, nota-se, nos últimos anos, um expressivo aumento na produção de conhecimento acerca da História dos Arquivos e da Arquivologia. Contudo, embora positivas e promissoras, essas ações ainda são insuficientes para o desenvolvimento e aprofundamento de  pesquisas na área. Nesse contexto, a realização do simpósio em questão tem por objetivo verticalizar os estudos sobre a História dos Arquivos e da Arquivologia no Brasil e suas relações com outros países, a partir da sistematização dos trabalhos de pesquisadores e  profissionais da área. Além disso, pretende definir uma agenda referencial de temas de  pesquisa de modo a capitalizar esforços e centrar a atenção em pontos julgados de importância.




Data de realização do evento: 25 e 26 de maio de 2023



Público-alvo: pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes instituições e países.


               Línguas oficiais para apresentação e publicação de trabalhos: português, espanhol inglês.


               Publicação de trabalhos:  Caderno de Resumos e Anais 


              Formato do evento: presencial

              

               Local: Auditório do Instituto de Computação


              Taxas de inscrição: as inscrições serão gratuitas.



Comissão Organizadora

 

Angélica Alves da Cunha Marques (UnB)

Anna Carla Almeida Mariz (Unirio)

Clarissa Moreira dos Santos Schmidt (UFF)

Francisco Alcides Cougo Junior (UFSM)

Paulo José Viana de Alencar (UnB)

Paulo Roberto Elian dos Santos (PPGARQ/FIOCRUZ)

Renato de Mattos (UFF)

Renato Pinto Venancio (UFMG)

Vitor Manoel Marques da Fonseca (UFF)


 


Evento totalmente presencial. UFF, Niterói. Campus da Praia Vermelha e Campus do Gragoatá

Moções

Moção nº 01


Moção pela revogação do Decreto n. 10.148/2019 e alteração do Decreto n. 11.437/2023


Na sessão final do Simpósio de História dos Arquivos e da Arquivologia, ocorrida na Universidade Federal Fluminense, campus da Boa Viagem, em 26/5/2023, foi aprovada moção pela revogação do Decreto n. 10.148/2019 e alteração do Decreto n. 11.437/2023 pelas nefastas consequências que deles advêm para a política de arquivos do Brasil, nos termos do texto "Política de arquivos continua em risco: o Governo Federal", do prof. Jaime Antunes da Silva, publicado no site do evento.


Conforme analisado no referido texto, o Decreto nº 10.148, sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e referendado pelo então Ministro da Justiça Sérgio Moro, causa grande retrocesso nas políticas de arquivos, especialmente no âmbito da gestão de documentos e da preservação para acesso do patrimônio documental público do Poder Executivo Federal, ao promover a alteração de diversos dispositivos do Decreto nº 4.073, de 03 de janeiro de 2002, que regulamentou a Lei de Arquivos (Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991) e do  Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003,  que cria o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo-SIGA, da Administração Pública Federal.

São essas as alterações indevidas estatuídas pelo Decreto nº 10.148:


1- Mudança do nome do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA) para Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos, com a intenção de abranger não só a gestão de documentos correntes, mas também o controle dos arquivos permanentes ou históricos, em flagrante desrespeito ao Art. 30 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, em vigor, que regula a implantação de Sistemas de Atividades Auxiliares da Administração Pública Federal. Tal mudança cria brechas para a aprovação da guarda compartilhada de acervos permanentes, enfraquecendo o Arquivo Nacional, órgão responsável singularmente por tal função.;


2- Desestruturação das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos (CPAD), da Administração Pública Federal, que perdem a característica de serem explicitamente de composição multidisciplinar, trazendo consequências na qualidade do processo de avaliação e destinação de documentos, tanto físicos como digitais, com risco de descarte indevido, já que tal processo ocorreria sem a anuência nem aprovação pelo Arquivo Nacional. Em tal situação,, é retirada do Arquivo Nacional a competência legal de ser o órgão autorizador de qualquer eliminação de documento público do Poder Executivo Federal contrariamente ao estipulado no artigo 9º da Lei de Arquivos; 


3- Desestruturação do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), cerceando suas competências e gerando obstáculos para as suas deliberações, limitando o seu âmbito de ação com a alteração da sua composição, redução do número de conselheiros e da participação de segmentos especializados e entidades da sociedade civil; extinção das câmaras setoriais, que subsidiavam as câmaras técnicas e o Plenário do Conselho; transformação das câmaras técnicas de permanentes para transitórias, com limitações ao seu número, sua composição e duração. Tais determinações engessam e burocratizam o funcionamento do CONARQ, organismo encarregado de definir a política nacional de arquivos públicos e privados do país.


Quanto ao Decreto nº 11.437, de 17 de março de 2023, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, ao descrever as competências do Arquivo Nacional e das diretorias que o integram, cita nos incisos VIII e IX do artigo 56, ao referir-se às  atribuições da Diretoria de Processamento Técnico, Preservação e Acesso ao Acervo, bem como nos incisos IV e V do artigo 57, quanto às atribuições da Diretoria de Gestão de Documentos e Arquivo uma inexistente  “Política de Gestão de Documentos e Arquivos da administração pública federal”, o que favorece a criação de arquivos centrais nos órgãos e entidades da APF para guarda e conservação do patrimônio documental produzido, ou seja, a custódia compartilhada de documentos permanentes ou históricos, em flagrante contradição à Lei de Arquivos.


Tendo em vista os argumentos apresentados, os pesquisadores reunidos no Simpósio de História dos Arquivos e da Arquivologia, e todos que subscrevem a presente moção, instam o Ministério Público Federal, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e a Presidência da República pela revogação do Decreto n. 10.148/2019 e alteração do Decreto n. 11.437/2023 em face dos riscos à preservação do patrimônio arquivístico da Administração Pública Federal, parte integrante do patrimônio documental da sociedade brasileira.



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                                                                     Moção nº 02



Moção de apoio à reinstitucionalização do Arquivo Público Mineiro no Decreto que regulamenta a Lei nº 24.313/2023



Na sessão final do Simpósio de História dos Arquivos e da Arquivologia, ocorrida na Universidade Federal Fluminense, campus da Boa Viagem, em 26/5/2023, foi aprovada moção de apoio à reinstitucionalização do Arquivo Público Mineiro e para que essa Instituição seja provida de autonomia e autoridade na gestão, custódia, preservação, difusão e acesso aos documentos arquivísticos.

 

O Arquivo Público Mineiro, a instituição arquivística mais importante de Minas Gerais, instituída em 1895, tem sido alvo de reformas administrativas desastrosas, que têm levado a seu enfraquecimento institucional e à precarização de seu corpo técnico e de suas atividades, com o comprometimento de suas atribuições previstas na Lei nº 19.420/2011, que “ESTABELECE A POLÍTICA ESTADUAL DE ARQUIVOS”.

 

Em 2019, o Decreto nº 47.768, que “DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO-SECULT” de Minas Gerais, rebaixou o Arquivo Público Mineiro da condição de Superintendência à Diretoria subordinada à Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da SECULT, também extinguindo no Arquivo Público Mineiro a Diretoria de Conservação, a Diretoria de Arquivos Permanentes, a Diretoria de Gestão de Documentos e a Diretoria de Difusão e Acesso, que passaram a atuar como núcleos informais.

 

Em 2023, a Lei nº 24.313, que “ESTABELECE A ESTRUTURA ORGÂNICA DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, em seu Art. 21, Inciso I, não corrigi essa distorção. Na verdade, a agrava, pois não esclarece qual é a natureza administrativa do Arquivo Público Mineiro, que aparece apenas subordinado ao Secretário da SECULT. Lembrando que no projeto de lei enviado pelo Governo para a Assembleia Legislativa – e que deu origem à mencionada lei – o Arquivo Público Mineiro restringia-se a uma simples assessoria, fato gravíssimo e que teve como consequência uma ampla mobilização da sociedade e que conseguiu retirar a palavra “assessoria”, ficando apenas a denominação “Arquivo Público Mineiro”. Em virtude desse precedente, há uma grande desconfiança em relação ao que será proposto pelo Governo no dispositivo complementar da referida lei, em relação à natureza administrativa, às competências e à estrutura orgânica do Arquivo Público Mineiro.

 

Conforme é possível constatar pelos fatos expostos acima, o Arquivo Público Mineiro encontra-se ameaçado e sem condições de cumprir condignamente as suas várias competências na gestão dos documentos públicos, assim como em sua preservação e acesso. A Lei nº 24.313, de 2023, agrava ainda mais essa situação ao não definir a natureza administrativa do Arquivo Público Mineiro e cria espaço para a adoção de estrutura organizacional em dispositivo complementar ainda mais deficiente e aquém das reais necessidades da Instituição, dando continuidade ao processo de esvaziamento institucional iniciado em 2019.

 

Tendo em vista os argumentos apresentados, os pesquisadores reunidos no Simpósio de História dos Arquivos e da Arquivologia, e todos que subscrevem a presente moção, solicitam que a SECULT-MG inclua no texto do decreto regulamentador da Lei nº 24.313/2023, que define a natureza administrativa do Arquivo Público Mineiro, competências e estrutura orgânica condizentes com as necessidades dessa Instituição, prevendo a recriação imediata das respectivas Diretoria de Conservação,  Diretoria de Arquivos Permanentes,  Diretoria de Gestão de Documentos e  Diretoria de Difusão e Acesso.


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Atividades

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Template para a submissão de trabalhos completos

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Prazo para submissão do trabalho completo: De 27 de maio até 15 de agosto de 2023

ATENÇÃO! Os trabalhos completos devem ser encaminhados para o e-mail: simposio.haa@gmail.com

APOIO


Contato - Comissão Organizadora

                                                       simposio.haa@gmail.com 

Comissão Científica

Ana Célia Rodrigues – UFF

André Malverdes – UFES

Bruno Leite – UNIRIO

Camila Schwinden Lehmkuhl – UFSC

Cintia Aparecida Chagas – UFMG

Cynthia Roncaglio – UNB

Dilma Cabral – Arquivo Nacional

Eliete Correia dos Santos – UEPB

Flávio Leal da Silva – UNIRIO

Georgete Medleg Rodrigues – UNB

Glaucia Konrad – UFSM

Ivana Parrela – UFMG

Jorge Eduardo Enríquez Vivar - UFSM

Josemar Henrique de Melo – UEPB

João Marcus Figueiredo Assis – UNIRIO

Kátia Isabelli Melo – UNB

Leandro Coelho de Aguiar – UFAM

Lucia Maria Velloso de Oliveira – UFF

Luciana Heymann – Fiocruz

Margareth Silva – UFF

Maria Teresa Navarro de Britto Matos – UFBA

Maria Meriane Vieira da Rocha – UFPB

Marcelo Nogueira de Siqueira – UNIRIO

Mônica Tenaglia – UFPA

Natália Bolfarini Tognoli – UFF

Sônia Troitino – UNESP

Thiago Henrique Barros – UFRGS

Welder Antonio Silva – UFMG 

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