O suicídio é representado pela literatura e história como
uma agonia polissêmica que faz com que as pessoas se matem por razões que vão
de encruzilhadas políticas e econômicas a lancinantes conflitos pessoais, tendo
sempre o sofrimento irredimível como denominador comum.
De acordo com a OMS, a cada 40 segundos, morre uma pessoa
devido ao suicídio. Esse tipo de comportamento é acometido como uma tragédia,
que poderia ter sido evitada. Visto como um tabu, a desconstrução do
estereótipo do suicídio deve transcender o acolhimento apenas voltado o
discurso "#não se mate". Precisamos falar sobre suicídio. Ta aí o
nome do nosso Pense em Casa em clima de Setembro Amarelo.
Bom, o sujeito que deseja tirar a própria vida é visto,
muitas vezes, como o culpado. É julgado pelo viés de diversas crenças-
religiosas ou não, de ser o único com potencial de fuga desse desejo. Por isso,
é fundamental que mudemos essa narrativa. O suicídio é o ponto final de uma
trajetória vivenciada pelo indivíduo que possui outras patologias associadas e,
com isso, levando-o ao desejo de tirar a própria vida.
O “Pense em Casa:
Precisamos falar sobre suicídio” tem como objetivo tocar em pontos que muitas
vezes são negligenciados e são vetores de questões associados ao sofrimento
mental. Buscaremos debater a prevenção, a abordagem e estimular o senso crítico,
principalmente dos profissionais de saúde, sobre como deve ser feito o
acolhimento do indivíduo com ideação suicida.
O evento será nos dias 18 e 21 de setembro, de forma
totalmente remota. Os temas abordados cercarão a desmistificação do suicídio, a
abordagem e acolhimento do paciente com ideação suicida, saúde mental de
populações negras e muitas outras áreas.
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