Reflexões sobre a saúde mental em tempos de Setembro Amarelo

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Sobre o evento

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o suicídio, em 2020, representa 1,4% de todas as mortes no mundo. Dito isso, cerca de 79% dos suicídios ocorrem em países na periferia do capitalismo, sendo a 3ª maior causa, no Brasil, de morte na faixa etária entre 15 e 44 anos, dentre os 12 mil casos todos os anos.


A cartilha "Óbitos por Suicídio entre Adolescentes e Jovens Negros" (lançada pelo Ministério da Saúde) mostra que, entre 2012 e 2016, o número de casos de pessoas brancas permaneceu estável enquanto o de pessoas negras aumentou 12%. Ademais, segundo dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), 19 milhões de brasileiros estão em situação de fome, sendo 9 milhões a mais que 2018. Ambas são duas das formas de determinação do adoecimento mental.


No Brasil, em 2015 , foi criado a campanha "Setembro Amarelo" que, assim como o dia 10 de Setembro (Dia Mundial de Prevenção do Suicídio), visa a conscientização, luta e promoção da saúde mental. Entretanto, vale ressaltar que falar em saúde mental apenas em tempos de "Setembro Amarelo" soa como uma minimização do sofrimento, em especial, das populações em vulnerabilidade.


Sendo assim, é importante levantar alguns questionamentos, como:


•• Estamos realmente promovendo saúde? Em quais condições e a que custo?


••  Quais são as vidas consideradas dignas de cuidado, proteção e garantia de direitos?


•• Quem efetivamente é o foco das campanhas e qual é seu real propósito?


Nesse sentido, o evento "REFLEXÕES SOBRE A SAÚDE MENTAL EM TEMPOS DE SETEMBRO AMARELO” tem o intuito de levantar um olhar crítico a respeito dessas campanhas e discutir a importância de se promover um acolhimento adequado das pessoas em sofrimento mental em todas as épocas do ano e em todas as instituições de saúde.


As mesas ocorrerão nos dias 20 e 21 de Setembro e serão divididas em quatro momentos, abordando temas pertinentes ao debate em questão e à contemporaneidade:


• Adoecimento mental sob a perspectiva da Determinação Social do Processo Saúde-Doença (DSPSD);

• A importância da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica;

• Psicofobia e a estigmatização dos transtornos mentais;

• Saúde mental no contexto acadêmico: vivências e perspectivas.


Tratar saúde mental com seriedade e promover a prevenção ao suicídio, de fato, se faz com financiamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e desenvolvimento de políticas públicas de saúde múltiplas e diversas, para além do cuidado em saúde propriamente dito.


É preciso lutar por comida no prato, vacina no braço, emprego e renda, acesso à moradia, saúde pública de qualidade e saúde mental para todos os brasileiros. Esperamos vocês!


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