Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça - VIII SERNEGRA

Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça - VIII SERNEGRA

presencial Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Salvador - Salvador - Bahia - Brasil

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DEMOCRACIA E INTERSECCIONALIDADES: CORPOS NEGROS, REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

26-29/11/2019, Salvador - Bahia

          Democracia e interseccionalidade são os dois eixos principais que norteiam a edição de 2019 da VIII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça. Interseccionalidade se constitui em importante ferramenta de análise das formas pelas quais as diversas linhas de desigualdade se articulam e promovem acessos e preterimentos diferenciados para grupos em zonas de articulação de desigualdades diferenciadas. Através dos corpos negros um conjunto de questões relacionadas às relações de raça, gênero e classe ganham materialidade. Enquanto as estruturas do racismo e do sexismo constantemente buscam objetificar esses corpos somos convidadas, também através desse evento, a fortalecer, compreender e (re)construir estratégias de superação de desigualdades que passam pela compreensão dos corpos negros, antes de tudo como lugar de resistência.

         Da invisibilidade conveniente de nossos corpos à escolha destes como alvo principal da violência, as discussões propostas na VIII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça buscam lidar, entre outras coisas, com debates que tratam desde a violência sistemática sobre os corpos negros, às estratégias e subversões engendradas pelas mulheres negras no acesso ao mundo científico, tecnológico e ao conjunto de questões relacionadas à representação política.

IFBA - CAMPUS SALVADOR (BARBALHO)

R. Emídio dos Santos, s/n - Barbalho, Salvador - BA, 40301-015

PROGRAMAÇÃO

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Calendar

PROGRAMAÇÃO GERAL


DIAS E HORÁRIOS DAS APRESENTAÇÕES

O tempo de cada comunicação oral será de até 30 minutos, sendo 20 para a apresentação e 10 para o debate. Serão disponibilizados computadores e Datashow.

 

 

ST 1: DEMOCRACIA E INTERSECCIONALIDADES: CORPOS NEGROS, REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS E TECNOLÓGICAS.

 

Givânia Maria da Silva (UnB)

Eduardo Fernandes de Araújo (UFPB)

Maria Aparecida Mendes (UnB)

 

Data/Horário

27/11/19 (14h-18h)

SALA 01

 

 TÍTULO DA COMUNICAÇÃO

AUTORAS

COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CAMPO GRANDE, SANTA TERESINHA, BAHIA: IDENTIDADE E MEMÓRIA (1925-2007)

SANDRA DOS SANTOS

O ATIVISMO DIGITAL DE MULHERES NEGRAS NA AMAZÔNIA ANTE ÀS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA INTERNET NA REGIÃO

THIANE DE NAZARÉ MONTEIRO NEVES BARROS

PROJETO UNIVERSIDADE PARA TODOS – UPT E COMUNIDADES QUILOMBOLAS: UMA POLÍTICA EDUCACIONAL DE REPARAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL.

VANESSA GOMES LOPES ANGELIM SIMONE FERREIRA DE SOUZA WANDERLEY

VULNERABILIDADE E SAÚDE EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE ILHA DE MARÉ: UM OLHAR A PARTIR DO RACISMO AMBIENTAL

LUDMILA SOUZA

LENY TRAD

VULNERABILIDADE SOCIAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE ILHA DE MARÉ COM FOCO NA DOENÇA FALCIFORME

VANESSA SOARES PASSOS E CLARICE SANTOS MOTA

 

OS QUILOMBOS NO BRASIL E A RESISTÊNCIA DAS MULHERES

LAYZA QUEIROZ SANTOS

ROSÂNGELA JANJA COSTA ARAÚJO

O ATAVISMO COLONIAL E A SUBSISTÊNCIA ESCRAVOCRATA NA CONTEMPORANEIDADE

HEBERT ROBERT ALMEIDA DE OLIVEIRA

RAQUEL ALVES CARDOSO SILVA

A DEMOCRACIA RACIAL COMO INTERSECCIONALIDADE NA PRÁXIS DA ATUAL CONJUNTURA

RAQUEL ALVES CARDOSO SILVA

 IASMIN ALVIM DE FIGUERÊDO SILVA

 

 

ST 2: ESCRITA LITERÁRIA DE MULHER NEGRA PELA DIÁSPORA: TRAVESSIAS, ATRAVESSAMENTOS, ESPELHAMENTOS, ABEBELIDADES  E AQUILOMBAMENTOS.

 

Hildália Fernandes C. Cordeiro (UFBA)

Josinélia Chaves Moreira (UFBA)

Juciane dos Reis Santana (UFBA)

Data/Horário

27/11/19 (14h-18h)

28/11/19 (14h-18h)

SALA 02

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

ENTRE ÁFRICA E A DIÁSPORA: DESAFIOS NA TRADUÇÃO PARA O PRETUGUES

LUCIANA SANTOS DOS REIS

CODE-SWITCHING EM THE HATE U GIVE

ALANNE MARIA DE JESUS E VICTORIA LANE FERREIRA SILVA

"CIDADÃ DE SEGUNDA CLASSE": A EXPERIÊNCIA DIASPÓRICA NO ROMANCE DE BUCHI EMECHETA

LÍVIA VERENA CUNHA DO ROSÁRIO

LITERATURA AB?`B?`: EPISTEMOLOGIA NEGRO-PERSPECTIVADA PARA ACESSAR E LER TONI MORRISON

HILDALIA FERNANDES

MULHERES NEGRAS E INTELECTUAIS: NO ILÊ AIYÊ TAMBÉM TEM!

MONALISA SACRAMENTO DE OLIVEIRA

ARIVALDO SACRAMENTO

MEMÓRIAS DO DESPEJO: NOTAS SOBRE O SOLO NARRATIVO DA ESCRITA DE CAROLINA MARIA DE JESUS

BRUNA CASSIANO

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

ENTRE A ESCRITA DE UM DIÁRIO E A EDIÇÃO DE UM MANUSCRITO: NOTÍCIAS DE UM QUARTO DE DESPEJO

VERONICA DE SOUZA SANTOS

MATERNIDADES NEGRAS COMO PRÁTICAS DE LIBERDADE

JOSINÉLIA CHAVES MOREIRA

OROBORO MNEMÔNICO COMO BUSCA FAMILIAR E (RE)CONEXÃO ANCESTRAL E UM DEFEITO DE COR, DE ANA MARIA GONÇALVES

CAMILA MATTOS

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

MULHERES NEGRAS, ANCESTRALIDADE E AFETIVIDADE EM "UM DEFEITO DE COR"

JÚLIA DIAS

COM OS FIOS DA MORTE TONI MORRISON, CONCEIÇÃO EVARISTO E VÂNIA MELO CONSTROEM ESPAÇOS-RESISTÊNCIAS

DOUGLAS SANTANA ARISTON SACRAMENTO

MULHER_ESCRITA: A POÉTICA AFROFEMININA NAS AMÉRICAS

MILENA PAIXÃO DA SILVA

(RE) CONTAR HISTÓRIA: PAULINA CHIZIANE E A PRODUÇÃO DA ESCRITA NEGRA FEMININA EM MOÇAMBIQUE.

MÁRCIA NEIDE DOS SANTOS COSTA E TÉRCIA COSTA VALVERDE

O ERÓTICO: O DESPERTAR PARA A CURA DA ALMA A PARTIR DA ESCRITA NEGRA LESBOERÓTICA.

PALOMA LELES CONCEIÇÃO DE JESUS

AUTORIA NEGRA E DES-SILENCIAMENTOS: UM ESTUDO DOS TEXTOS DE ALINE FRANÇA

DANIELA DOS SANTOS DAMASCENO

 

ST 3: CORPOS NEGROS EM PERFORMANCES AFRODIASPÓRICAS: ESTÉTICAS, EPISTEMES, POÉTICAS E POLÍTICAS NEGRORREFERENCIADAS.

 

Fernanda Júlia Barbosa (UFBA)

Régia Mabel da Silva Freitas (UFBA)

Data/Horário

28/11/19 (14h-18h)

29/11/19 (14h-18h)

SALA 03

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

ÌPÒRÌ - PERFORMANCE, AGÊNCIA E NEGRITUDE

AMÁLIA COELHO DE SOUZA

MÚSICA-MOVIMENTO, CORPO-VIDA: POÉTICAS EXISTENCIAIS NA PRODUÇÃO-INVENÇÃO REAL-FICCIONAL DA VIDA COMO ENCANTAMENTO EM UMA COMUNIDADE RURAL QUILOMBOLA NO VALE DO JEQUITINHONHA-MG

BERNARDO VAZ DE MACEDO

DIÁLOGOS E REINVENÇÕES/ PERCEBENDO PRÁTICAS PERFORMÁTICAS DE MULHERES NEGRAS NA CENA CONTEMPORÂNEA

GABRIELA SOUZA DA ROSA E CELINA NUNES DE ALCÂNTARA

ISMAEL IVO: PERFOMANCE NEGRA E O RITUAL ANTROPOFÁGICO

JULIANA DE OLIVEIRA FERREIRA

ROBSON CORRÊA DE CAMARGO

MOTRIZES NEGRAS: UM EXPERIÊNCIA DE UM PROPOSTA METODOLÓGICA AFROCENTRADA EM DANÇA NA ESCOLA

KALED HASSAN DA SILVA SANTOS ANDRADE

A BALLROOM TÁ PRETA: A IMPORTÂNCIA DE REAFIRMAR O VOGUING COMO DANÇA NEGRA

PATRICIA DA SILVA MOREIRA DINIZ

CANGACEIRAS, NOIVAS E RAINHAS DE QUADRILHAS JUNINAS EM SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA: MULHERES NEGRAS EM DESTAQUE NOS ESPETÁCULOS JUNINOS

SOIANE GOMES PAULA E AMÉLIA CONRADO

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 29/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

KOSSI EFOUI E CUTI: UMA ANÁLISE DAS DRAMATURGIAS QUILOMBOLAS NA DIÁSPORA

DANIEL DE JESUS DOS SANTOS COSTA

CAROLINA MARIA DE JESUS: ENTRE LETRAS E CANÇÕES

HELLEN RODRIGUES BATISTA

“NÃO SOU URUBU PRA COMER A CARNIÇA DO OCIDENTE” - ALGUMAS PROPOSTAS ESTÉTICAS DA ARTE NEGRA

MARIA DOLORES SOSIN RODRIGUEZ

SE EU ESTOU EM DIÁSPORA, A ÁFRICA ESTÁ EM MIM

JORDANA CRISTINA ALVES BARBOSA

A FORÇA DO EMPODERAMENTO CRESPO. ESTÉTICAS INSURGENTES NA DIÁSPORA NEGRA

IVY GUEDES E NAIRA GOMES

LAROYÊ: POEMA E CRÍTICA DE UMA PERFORMANCE NEGRA ANCESTRAL

HILDA FERREIRA DA COSTA FRANÇA

ANÁLISE COGNITIVA E INCORPORAÇÃO NAS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS

FELIPE RODRIGUES BOMFIM

LELIANA DE SOUZA

 

ST 4: (RE) EXISTIR, (SOBRE) VIVER E (RE)SIGNIFICAR VIDAS FEMININAS/ FEMINISTAS NEGRAS: ONTEM, MULHERES ANCESTRAIS; HOJE, MULHERES QUILOMBOLAS

 

Maria Asenate Conceição Franco (IFBaiano)

Data/Horário

28/11/19 (14h-18h)

29/11/19 (14h-18h)

SALA 04

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

A IDENTIDADE DA MULHER NEGRA NO BRASIL PELO VIÉS DE REPRESENTATIVIDADE E CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA

RAQUEL CRISTINA ISENSEE DA SILVA

 LARISSA RAIANE HEIDEN

IDENTIDADE EM CONSTRUÇÃO: A INSERÇÃO DA MULHER NEGRA

BRUNA VITÓRIA LIMA PEREIRA

ELINALDO QUARESMA

MULHERES DE GANGA: MEMÓRIAS (IN)CORPORADAS E (RE)EXISTÊNCIAS QUILOMBOLAS

JAQUELINE CARDOSO ZEFERINO

MÔNICA MESSIAS DE CASTRO

MULHERES NEGRAS NA CIÊNCIA BRASILEIRA: LEGADOS ESQUECIDOS

EMILLY AMANDA DOS SANTOS ROCHA

MULHER NEGRA: NOSSA HISTÓRIA, NOSSA LUTA, NOSSA RESISTÊNCIA

ELINALDO QUARESMA

SARAH GABRIELE PINHEIRO SANCHES

A EPISTEMOLOGIA DO PENSAMENTO FEMINISTA NEGRO NAS AMÉRICAS E CARIBE

CAROLINA SANTOS BARROSO DE PINHO

DA A SENZALA MODERNA É O QUARTINHO EMPREGADA

JOANA CARVALHO DE AGUIAR

TALITA IARA DA SILVA

“OUTROS LUGARES ALÉM DO FOGÃO”: MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS DA REGIÃO GUAJARINA NA DÉCADA DE 1990

ANTONIA LENILMA MENESES DE ANDRADE

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 29/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

RENDEZVOUS: A PROSTITUIÇÃO DE “MANGUE” NO CENÁRIO SOTEROPOLITANO (1960- 1970).

AMANDA SANTOS DA SILVA

NEIVALDA FREITAS

MULHERES NEGRAS NA CIÊNCIA BRASILEIRA: LEGADOS ESQUECIDOS

EMILLY AMANDA DOS SANTOS ROCHA

REESCRITA E RENASCIMENTO DE UMA MULHER PRETA: EXPERIMENTAÇÃO GRUPAL DE UM CORPO PRETO E FEMININO NO MUNDO POR MEIO DO TEATRO DO OPRIMIDO DE AUGUSTO BOAL

TAYNÁ OLIVEIRA GOMES

MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS

CARTOPRATICAS SENSORIAS: MULHERES DO SAMBA DE RODA DO RECÔNCAVO BAIANO

BEATRIZ BORGES BASTOS

RAÇA E GÊNERO NO AMBIENTE ACADÊMICO: “AGORA O LIXO VAI FALAR, E NUMA BOA”

GABRIELA DOS ANJOS DE JESUS

GÊNERO E RAÇA EM SALA DE AULA: A HISTÓRIA DE UMA HEROÍNA ANGOLANA DE ALMA CANDACE: NZINGA MBANDI

LUCINEIDE VIEIRA

VICTÓRIA SANCHES

“EU VOU DIZER A DENDÊ: TEM HOMEM E TEM MULHER”:

UMA ANÁLISE EMPÍRICA SOBRE AS MULHERES NEGRAS NA

CAPOEIRA ANGOLA

 

LETÍCIA MENEZES

RESISTÊNCIA DA MULHER NEGRA NA INVISIBILIZAÇÃO DE SUAS DORES, NO CONTEXTO “GERMÂNICO”

 GISELE CRISTINA DA CÂMARA

SHIRLEI FABIANA SILVA

 

ST 5: CORPOS NEGROS EM FULL HD: IMAGINÁRIOS, ESTÉTICAS, E CONSTRUÇÕES DISCURSIVAS-DIALÓGICAS ENTRE FICÇÃO E REALIDADE.

 

Alyxandra Gomes Nunes (UFBA/UNEB)

Elbert de Oliveira Agostinho (CEFET-RJ)

Data/Horário

28/11/19 (14h-18h)

29/11/19 (14h-18h)

SALA 05

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

DE WILLIE HORTON A BARACK OBAMA: VILÕES NEGROS E NEGROS ENCANTADOS EM CAMPANHAS ELEITORAIS AMERICANAS

MÁRCIO DE ABREU

CORPO E TEMPO EM ALMA NO OLHO (1974) DE ZÓZIMO BULBUL

AMÁLIA COELHO DE SOUZA

FILME “MOONLIGHT: SOB A LUZ DO LUAR”: RESPONSABILIDADE AFETIVA

HELLEN STEPHANYE ROSA DE OLIVEIRA

MARLINI DORNELES DE LIMA

REPRESENTAÇÕES NO AUDIOVISUAL BRASILEIRO: MULHERES NEGRAS E IMAGENS DE CONTROLE

SANDRA SANTANA DA COSTA

PRISCILLA TEODÓSIO ROSA

"FAÇA A COISA CERTA": A VIOLÊNCIA COMO PRINCIPAL TEMOR E A BANALIZAÇÃO DA VIDA NEGRA

TATJANA DEL CASTILLO BARBOZA

MARLINI DORNELES DE LIMA

DOCUMENTÁRIO BAGATELA: O PREÇO DO CORPO PRETO

JOSILEIDE VERAS DE SOUSA

MARLINI DORNELES DE LIMA

PRINCESAS DA DISNEY: MAGIA, SONHOS, FALTA DE REPRESENTATIVIDADE E EMBRANQUECIMENTO

BÁRBARA DUWE DE LIMA

OSIAS OPUCHKEVITCH JUNIOR

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 29/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

DA HISTÓRIA PARA AS TELAS: IMPRESSÕES DA COMUNIDADE DO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, CAMPUS GASPAR

ALEXIA DE GASPERI FIRMES

ANDRÉ PEREIRA MARTINS

RELAÇÕES SOCIAIS NO FILME HISTÓRIAS CRUZADAS

ANA CAROLINE OLIVEIRA DA SILVA

PODE UM CORPO PRETO NU, FALAR?: ANTROPOLOGIA VISUAL, FOTOGRAFIAS, SEXUALIDADE E GÊNERO - UM ENSAIO FOTOETNOGRÁFICO

FELIPE BANDEIRA NETTO

DENISE MACHADO CARDOSO

GÊNERO MULHER NEGRA: COMO (RE)EXISTIR?

JORGE LUÍS RODRIGUES DOS SANTOS

TATIANA COSTA DE SOUZA PEREIRA

MANIFESTA MALDITA

ANA CAROLINE BRITO GONÇALVES

 

 

ST 6: DAS ESTATÍSTICAS AO LUTO: MORTES VIOLENTAS, FAMÍLIAS E RACISMO INSTITUCIONAL.

 

Adalberto de Salles Lima (UnB/ELA)

Rita Silvana Santana dos Santos (UnB)

 

Data/Horário

29/11/19 (14h-18h)

SALA 02

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO

AUTORAS

A TEORIA DA INTERSECCIONALIDADE APLICADA COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA EM EPIDEMIOLOGIA: DOS DESAFIOS A GANHOS PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

GISSEILA ANDREA FERREIRA GARCIA

ETNA KALIANE PEREIRA DA SILVA

SANDHI MARIA BARRETO

LUANA  GIATTI GONÇALVES

MATERNIDADE, ABORDAGENS HEGEMÔNICAS E ENCARCERAMENTO

ANA CAROLINA SANTOS CAMPOS

 SALETE MARIA SILVA

NARRATIVAS ORGÂNICAS EM ONGS DE MULHERES NEGRAS: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE RESISTÊNCIAS ATRAVÉS DA SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA

ANA BEATRIZ DA SILVA

FAMÍLIAS E JUVENTUDE NEGRA PERIFÉRICA NO TERRITÓRIO DA PENÍNSULA DE ITAPAGIPE: DADOS LOCAIS E MODOS DE AÇÃO COLETIVA CONTRA RACISMO INSTITUCIONAL

DANIELLE FERREIRA MEDEIRO DA SILVA DE ARAÚJO

SIMAIA SANTOS BARRETO

FEMINICÍDIO NO BRASIL, RACISMO E MULHERES: UMA REVISÃO DA LITERATURA

ÉRICA TAÍSE DOS SANTO

ROSIMERE DA PAIXÃO SANTOS

AS PRÁTICAS DISCURSIVAS COMO FERRAMENTAS DE CONSTRUÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

SABRINA LEMOS DE MOURA

RENATA WALESKA DE S. PIMENTA

CORPOS ANUNCIAM REALIDADES, DENUNCIAM VERDADES

JACKELINE DA SILVA GOMES

 DOUGLAS BARROS DE OLIVEIRA

VIDAS INTERROMPIDAS E ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS: PRODUÇÕES

DE MORTES VIOLENTAS NO BRASIL E NO MÉXICO ATUAL

ADALBERTO DE SALLES LIMA

 

 

 ST 7: TERRITÓRIOS DE NEGRO: RESISTÊNCIA E EXISTÊNCIA.

 

Joilson Cruz da Silva (IFBA / UNEB)

Diosmar Santana Filho (UFBA)

 

Data/Horário

27/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

SALA 03

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

MULHERES NEGRAS COMO FONTE DE RESISTÊNCIA E BASE PARA O FORTALECIMENTO DA COMUNIDADE: PERSPECTIVAS PARA A PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

ALESSANDRA DE JESUS SANTOS LOPES DÓRIS FIRMINO RABELO

HAITI: DA EXPROPRIAÇÃO A RESISTÊNCIA NEGRA NAS ANTILHAS

HELLEN RODRIGUES BATISTA

DO TRONCO PARA O BANCO DO RÉU: AS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA COMO MÉTODO DE CONTROLE SOCIAL SOBRE CORPOS NEGROS

ISADORA OLIVEIRA SANTOS FERREIRA JOÃO PABLO TRABUCO DE OLIVEIRA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

CULTIVO DE SABERES: RAÍZES E IDENTIDADES DAS MULHERES CAMPONESAS DO DISTRITO FEDERAL E GOIÁ

THERESA OSSEGE SA-UNOY JÉSSICA RODRIGUES PEREIRA

CURUZU, DA RESISTÊNCIA A REQUALIFICAÇÃO URBANA, UM TERRITÓRIO NEGRO EM SALVADOR, BA.

SANDRO DOS SANTOS CORREIA

ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO DA MULHER NEGRA EM PROJETOS SOCIAIS PARA A REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROJETO EXTENSÃO BRASIL

PÂMELA FAGUNDES ZEN GIANE CARVALHO

MULTICULTURALIDADE E INTERSECCIONALIDADE: GÊNERO, RAÇA E IMIGRAÇÃO

RENATA WALESKA DE SOUSA PIMENTA GABRIEL THOMPSON

VOU ALI NA CASINHA:  CRÍTICA ÀS CONDIÇÕES DE SANEAMENTO BÁSICO NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS EM MUNICÍPIOS BAIANOS

ÂNGELA PATRÍCIA DEIRÓ DAMASCENO ROGÉRIO RAMOS RODRIGUES

FEIRAS LIVRES SOTEROPOLITANAS: AS TERRITORIALIDADES DE MULHERES NEGRAS

MÁRCIA REGINA DA S. PAIM ROSANGELA JANJA COSTA ARAÚJO

REFLEXÕES ÉTNICO RACIAL DO CONTO " TO HELL WITH DYING", DE ALICE WALKER

JAMILE ALMEIDA TALITA ALMEIDA

CORES, SABORES E MEMÓRIA – ENCONTROS E DESENCONTROS ENTRE PLANEJAMENTO URBANO E A GESTÃO PÚBLICA NA FEIRA DE SÃO JOAQUIM, EM SALVADOR, NA BAHIA.

RAFAELA MASSENA MOREIRA REGIA MABEL DA SILVA FREITAS

 

 ST8: OLHARES INSURGENTES: GÊNERO, RAÇA E SUBJETIVIDADES.

 

Arilma Soares (UFBA

Júlio Cesar Sanches  (UFRJ)

Data/Horário

27/11/19 (14h-18h)

28/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

SALA 08

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

A RAIVA FEMININA REPRIMIDA E A INVIBILIDADE DAS QUESTÕES ETNICO-RACIAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

ANA CAROLINA PINTO DA SILVA

A ROUPA QUE HABITO: CORPOS NEGROS E FLUIDOS CONFLUINDO ESTÉTICAS DE RESISTÊNCIA

JORRUAN SILVA DE ALMEIDA

A CAMPANHA #EUEMPREGADADOMÉSTICA E A RESISTÊNCIA DA MULHER NEGRA ATRAVÉS DAS ESCREVIVÊNCIAS

LAILA THAÍSE BATISTA DE OLIVEIRA

MARIAS-SEM-VERGONHA: MULHERES NEGRAS E O RACISMO ESTRUTURAL NA SAÚDE MENTAL.

LORENA SANTOS DE LIMA E LIMA

RÉGIA MABEL DA SILVA FREITAS

BIXAS PRETAS: DES-CONSTRUÇÕES SOBRE SUBJETIVIDADES NEGRAS

LEONARDO RIBEIRO DA CRUZ DE OLIVEIRA

RÉGIA MABEL DA SILVA FREITAS

TRILHANDO CAMINHOS DE ESCREVIVÊNCIA E RESSIGNIFICAÇÃO COM MULHERES MARGINALIZADAS POR MEIO DA PERFORMANCE ARTE

CAROLINE DIAS

CANDOMBLÉ E PSICOLOGIA ANALÍTICA: A ENCRUZILHADA ENTRE A YALORIXÁ E A PSICÓLOGA NA PERSPECTIVA DO ARQUÉTIPO DO CURADOR FERIDO.

PAULA COUTINHO DE OLIVEIRA SANTANA

RÉGIA MABEL DA SILVA FREITAS

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NEGRA E SUAS FACETAS: A RAIZ DO PRECONCEITO E A FORMA PELA QUAL ELE SE APODERA DOS CORPOS FEMININOS NO BRASIL

EDUARDA CRISTINA REICHERT

RENATA WALESKA DE SOUSA PIMENTA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

UMA ANÁLISE A RESPEITO DA MISOGINIA, RACISMO E HOMOFOBIA SOFRIDO DENTRO DOS ESPORTES

BRUNA CANDIDO HELENA

ALFARTH DESCHAMPS

A OCUPAÇÃO SAPATÃO EM SALVADOR UM OLHAR INTERSECCIONAL E GEOGRÁFICO.

ALINE PENHA DO NASCMENTO

SHEYLA DOS S. TRINDADE

OS CAMINHOS DA  DAN: MULHERES NO AXÉ, MULHERES DE  OXUMARÉ

LUCIANE REIS

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

QUE OS OLHOS RUINS NÃO TE ENXERGUEM

PAULO DOS SANTOS CARDOSO NETO (LICO)

THABATA VECCHIO

“PRECISAREMOS ENTRAR NO CADERNO DE OBITUÁRIO!?”: UMA ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DA DENÚNCIA NO CASO DO BAR CARAS & BOCAS.

FÁBIO DE SOUZA CHAGAS

ROGÉRIO LUID MODESTO DOS SANTOS

PERPESCTIVAS DESCOLONIAIS A PARTIR DO ESTUDO DA LINGUAGEM, IDENTIDADE, RAÇA E GÊNERO

JULIANA DA COSTA NERES

ALAN DOS SANTOS SOUZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA: UMA EXPRESSÃO DO CONFINAMENTO RACIAL ACADÊMICO?

EDILENE SILVA

DIALOGANDO CLÍNICAS PRETAS - RELATO DE EXPERIÊNCIA DE DIÁLOGOS CONSTRUÍDOS EM SALVADOR PROMOVENDO UMA PSICOLOGIA CLÍNICA ANTIRRACISTA E COMBATIVA AO MACHISMO

LAURA AUGUSTA BARBOSA DE ALMEIDA


“OLHA LÁ A MACUMBEIRA!”: ESTEREÓTIPO E ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA DAS MULHERES NEGRAS CANDOMBLECISTAS

LUANA FRANCIELE MIRANDA SOUZA

QUANDO UMA CATEGORIA ANALÍTICA ENTRA NO XIRÊ: PENSANDO GÊNERO A PARTIR DO CANDOMBLÉ

ALMERSON CERQUEIRA PASSOS

 

ST 9:  ESCRAVIDÃO, LIBERDADE E PÓS-ABOLIÇÃO NO BRASIL.

Raíza Cristina Canuta da Hora (UNEB)

Jucimar Cerqueira dos Santos (UFBA)

Lucas Ribeiro Campos (UFBA).

Data/Horário

28/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

29/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

SALA 01

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO (28/11/19-08h30-10h)

AUTORAS

A CAMINHO DOS SERTÕES: O TRÁFICO INTERNO MOVIMENTANDO O INTERIOR BAIANO, 1778-1798

IASMIM DE OLIVEIRA CEZAR

A IMPORTÂNCIA DO ILÊ: MORAR, TRABALHAR E VIVER NA FREGUESIA DA CONCEIÇÃO DA PRAIA NA CIDADE DO SALVADOR (1823/1870).

ANA CLAUDIA DE JESUS LOPES

NOTAS SOBRE A EMANCIPAÇÃO DO ELEMENTO SERVIL
(1866-1871)

ALINE NAJARA DA SILVA GONÇALVES

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO (28/11/19-14h-18h)

AUTORAS

ESCRAVIDÃO, LIBERDADE E CONDIÇÃO: UMA ANÁLISE DAS ALFORRIAS CONDICIONAIS EM SALVADOR 1870 A 1872

TAYSE JESSICA DA CRUZ BARROS

ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO SERTÃO: JATAHY – GOIÁS (1872-1888).

LUCAS RODRIGUES DO CARMO

MACHADO DE ASSIS: UMA ESCRITA CONTRA A ESCRAVIDÃO

TATIANA SENA

ARTÍFICES NEGROS E A POLÍTICA DA LIBERDADE NO BRASIL IMPÉRIO

LUCAS RIBEIRO CAMPOS E JAMILE SERRA COUTINHO

A INVISIBILIDADE DA COR: A ATUAÇÃO DO PROFESSOR NEGRO ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO NA EDUCAÇÃO DA BAHIA (XIX-XX)

ISMAEL LAGE PITANGA IVANEIDE DA CONCEIÇÃO PITANGA

A DOCÊNCIA NEGRA NA BAHIA NO PÓS-ABOLIÇÃO

CRISTIANE QUERINO DA SILVA

"NEM GRILHÕES NEM GRADES DE FERRO"
UM ESTUDO SOBRE AS PRISÕES EM SALVADOR PÓS-ABOLIÇÃO (1889-1920)

OSNAN SILVA DE SOUZA

NARRATIVAS SOBRE A ESCRAVIDÃO E O PÓS-ABOLIÇÃO ENTRE OS PARTICIPANTES DO NEGO FUGIDO - A APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA EM OUTROS ESPAÇOS EDUCATIVOS

JOICE LORENA DO SACRAMENTO ALVES

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO (29/11/19-08h30-10h)

AUTORAS

DIZEM QUE É FESTEJADO O DIA DA RAÇA, QUANTA RAÇA É UMA? UMA ANÁLISE SOBRE AS COMEMORAÇÕES DO DIA DA RAÇA (1930-1945)

ANGELO GUIMARÃES

A REDAÇÃO DAS MULHERES

HUGO LEONARDO SILVA MANSUR

“UM CANDOMBLÉ INCOMODATIVO”: NOTÍCIAS DO A TARDE SOBRE A PERSEGUIÇÃO AOS CANDOMBLÉS EM SALVADOR DE 1912 A 1937

BÁRBARA SANTANA NOGUEIRA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO (29/11/19-14h-15:30h)

AUTORAS

“NOSSA FAMÍLIA É A HUMANIDADE". CASAMENTO INTERRACIAL: O CASO DE MARIA ODÍLIA TEIXEIRA E EUSÍNIO LAVIGNE. (1884-1937)

MAYARA SANTOS

“A LIBERDADE É UMA LUTA CONSTANTE”: A MULHER NEGRA EM SALVADOR NO PÓS-ABOLIÇÃO (1888-1920)

CÍNTIA GLÓRIA LIMA

DA VELHA GUARDA DA CAPOEIRA DA BAHIA: TRAJETÓRIA E LEGADO DO MESTRE ESPINHO REMOSO

ROOSEVELT LEONEL CUNHA

 

 

ST 10: SERNEGRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DA IDENTIDADE DO/A PROFESSOR/A NEGRO/A ÀS IDENTIDADES RACIAIS E DE GÊNERO DOS/AS EDUCANDOS/AS.

Alessandra Pio (Colégio Pedro II)

Fabiana de Lima Peixoto (UFSB);

Josiane Cristina Climaco (UFBA)

Célia Regina Christo (UNIRIO)

Data/Horário

27/11/19 (14h-18h)

28/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

29/11/19 (14h-18h)

SALA 09

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

PODER DISCIPLINAR E RELAÇÕES RACIAIS E DE GÊNERO ENTRE ALUNXS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR ALAGOINHAS (2017 A 2019).

CÉLIO DE SOUZA MOTA

“O QUE EU MAIS GOSTEI NA ESCOLA FOI DO SEU CABELO”: ENCONTROS E NARRATIVAS DE UMA PROFESSORA NEGRA E CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

CAMILA MACHADO DE LIMA

CRIANÇAS NEGRAS E A SUBJETIVIDADE NÃO PERTENCENTE A WAKANDA

LORENA NEVES MABEL FREITAS

IDENTIDADE RACIAL DO/A DOCENTE DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA BAHIA: REFLEXÕES A PARTIR DO CENSO ESCOLAR DE 2014

CARLA SANTOS PINHEIRO LAYNE PINHEIRO DE SOUZA

MAL-ESTAR NA EDUCAÇÃO - SOFRIMENTO DISCENTE

MÁRCIO HENRIQUE DE CARVALHO

A CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA PROFISSIONAL DAS PROFESSORAS NEGRAS DE LÍNGUA INGLESA DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PARIPE.

CINTIA BÁRBARA SILVA BORGES

CONEXÃO DE SABERES: RELATO DE VIVÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO PROGRAMA DE INDICIAÇÃO A DOCÊNCIA

SILVANIA CERQUEIRA

JESSICA SAMPAIO

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

ENTRE “VITIMISMO” E “MIMIMI”, QUAL É A COMPREENSÃO DE EDUCANDOS SOBRE UMA EDUCAÇÃO ANTIRACISTA?

KATIANNY LIMA SOARES RENATA WALESKA DE SOUSA PIMENTA

INTELECTUAIS NEGRAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

IVANILDA AMADO CARDOSO

LEITURAS NEGRAS: RODAS DE LEITURA  NA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO FORMAS DE  ENFRENTAMENTO AO RACISMO E AO SEXISMO

ILCA GUIMARÃES DA SILVA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

SABERES E PENSAMENTOS DE JOVENS ESTUDANTES NEGRO(AS)

LADY CHRISTINA DE ALMEIDA

ARRUMANDO A ESTANTE: O LIVRO DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO PARA UMA LEITURA DECOLONIAL  DA GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS

VINICIUS DE LUNA CHAGAS COSTA

AMAURI MENDES PEREIRA

NÃO ANDO SÓ: A POTÊNCIA DAS EXPERIÊNCIAS TRANSGRESSORAS EM REDE PARA O ENFRENTAMENTO AO RACISMO E SEXISMO NAS ESCOLAS PÚBLICAS PERIFÉRICAS

NATALIA CONCEIÇÃO VIANA

A FILOSOFIA UBUNTU COMO EDUCAÇÃO LIBERTADORA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO RIO DE JANEIRO: UM RELATO

FÁBIO BORGES DO ROSARIO

CORPOREIDADES NEGRAS E AS DIMENSÕES DE GÊNERO NA CONSTITUIÇÃO DAS IDENTIDADES NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O REEXISTIR SE FAZ COMO RESISTÊNCIA.

MICHELE LOPES DA S. ALVES SEBASTIÃO CARLOS DOS SANTOS CARVALHO

CORPO E ANCESTRALIDADE: A INCLUSÃO/EXCLUSÃO DE ESTUDANTES QUILOMBOLAS

JOSIANE CRISTINA CLIMACO

CELI NELZA  ZULKE TAFFAREL

RELATANDO EXPERIÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: E O SORRISO NEGRO, TRAZ FELICIDADE?

CÉLIA REGINA CRISTO DE OLIVEIRA

RITA DE CÁSSIA DE SOUZA SILVA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 29/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ E A JUVENTUDE NEGRA

DIOMARIO DA SILVA JUNIOR AMAURI MENDES PEREIRA

A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO ESTADO BRASILEIRO: O DESPERTAR DO SENTIMENTO QUILOMBISTA NA ESFERA EDUCACIONAL

BRUNA OLIVEIRA DA PAZ

NO ENFRENTAMENTO À POLÍTICA TEOCRÁTICA E NECRÓFILA: ESTRATÉGIAS E SUBVERSÕES EDUCATIVAS NOS CORPOS DE PROFESSORAS NEGRAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

SANDRA APARECIDA GURGEL VERGNE

PROFESSORAS/OS PESQUISADORAS/ES NEGRAS/OS DA ESCOLA PÚBICA  PERIFÉRICA: CAMINHOS DE OUTRAS PRAXIS NUM “LUGAR OUTRO” DE RESISTÊNCIAS

ANA BEATRIZ DA SILVA

DO CABELO NATURAL À (RE)EDUCAÇÃO DE CORPO INTEIRO: AFETO E POLÍTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE

FABIANA LIMA

O CORPO NEGRO COMO AÇÃO AFIRMATIVA: REPENSANDO A PRÁTICA ENQUANTO PEDAGOGA EM ESCOLA DE PRESTÍGIO

ALESSANDRA PIO

 

 

ST 11: NEGRITUDE, ARTES, CULTURAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL.

 

Carlos Antônio B. de Oliveira (UFBA)

Joalva Menezes de Moraes (UAB-Port)

Valdineia Oliveira dos Santos (UCSAL).

 

Data/Horário

27/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

SALA 06

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

A INFLUÊNCIA DOS JOGOS DIGITAIS NA REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NEGRA

AMANDA RAFAELA HASS

LUANA MATOS BRITO SALES

REDE ANÍSIO TEIXEIRA COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO INTER/MULTICULTURAL

JOALVA MORAES

MUSICENAFRO: MUSICALIDADE AFRO-BRASILEIRA COMO ABORDAGEM PEDAGÓGICA TEATRAL NEGRORREFERENCIADA

JOÃO VICTOR SOARES DOS SANTOS

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

AS ARTES E AS CIÊNCIAS DOS ESTUDANTES DA ESCOLA PÚBLICA BAIANA

GEIZE GONÇALVES DE OLIVEIRA

DECOLONIALIDADE NO ENSINO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

THEREZA OLÍVIA RODRIGUES SOARES

OS JOGOS ANALÓGICOS E DIGITAIS MODERNOS E SEU PAPEL ENQUANTO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA

ÁTILA PIRES DOS SANTOS

HISTÓRIAS DA BAHIA: UMA EXPERIÊNCIA EM EDUCAÇÃO E AUDIOVISUAL IAT/SEC

CARLOS ANTÔNIO BARROS DE OLIVEIRA

VALDINEIA OLIVEIRA DOS SANTOS

UMA SOCIEDADE SEGURA: APLICATIVO PARA DENÚNCIAS DE CASOS RACISTAS E HOMOFÓBICOS NA CIDADE DE BLUMENAU/SC E REGIÃO.

RAFAEL OLIVEIRA DIAS

THIAGO LIPINSKI PAES

NARRATIVAS POÉTICAS VISUAIS DAS INFÂNCIAS: EXPERIÊNCIAS CRIADORAS CONTRA CURRÍCULOS

GEISA DAS NEVES GIRALDEZ

SONORIDADE DE SER SCIENCIANA

ANA KAROLINE PEREIRA DUTRA

LARISSA FERREIRA

 

 

ST 12:  MULHERES NEGRAS, ESTÉTICA E ANTIRRACISMO: CAMINHOS PARA O EMPODERAMENTO

 

Dailza Araújo Lopes (UFBA)

Denise Bispo dos Santos (UFBA)

 

Data/Horário

28/11/19 (14h-18h)

SALA 07

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO

AUTORAS

A MATERNIDADE NEGRA NA LITERATURA PELA PERSPECTIVA DAS “ESCREVIVÊNCIAS” DE CONCEIÇÃO EVARISTO

ANA PAULA CORRÊA DE LIMA

O MUNDO DA BELEZA É PARA TODOS?

AMANDA BONIFACIO BONNE DANTAS

EDUCAÇÃO E ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA.

ANGÉLICA APARECIDA PEREIRA DE SOUZA

LIBERTE-SE AFRO: EXPRESSÃO, EMPODERAMENTO E IDENTIDADE NEGRA NO ENSAIO FOTOGRÁFICO

NAIARA CRISTINA DA SILVA ROCHA

CURSO DE FORMAÇÃO PRÉ-ACADÊMICO DE ACESSO À PÓS-GRADUAÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO ABDIAS NASCIMENTO

HELENA DE ARGOLO BENICIO

MARIA DAS MERCÊS SANTIAGO

ESTÉTICAS AFRODIÁSPORICAS: CORPOS, INSURGÊNCIAS E O LACRE POLÍTICO

IVANILDE (IVY) GUEDES E NAIRA GOMES

BLACKFISHING: A MODA É SER NEGRA SEM SER NEGRA

MOARA ATAÍDE LISBOA

MARIAS-SEM-VERGONHA: MULHERES NEGRAS E O RACISMO ESTRUTURAL NA SAÚDE MENTAL

LORENA SANTOS DE LIMA E LIMA

RÉGIA MABEL DA SILVA FREITAS

 

 

ST 13: ARTESVISUAIS E IDENTIDADES NEGRAS:  REPERCUSSÕES E CONTRAPONTO.

 

Nelma Cristina Silva Barbosa (IFBaiano)

 

Data/Horário

29/11/19 (14h-18h)

SALA 04

 

  TÍTULO DA COMUNICAÇÃO

AUTORAS

REPRESENTAÇÃO DO CORPO NEGRO FEMININO NO UNIVERSO DOS GAMES

SUIANE COSTA FERREIRA

REFLETINDO SOBRE A REPATRIAÇÃO DA CULTURA MATERIAL AFRICANA: ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO “AS ESTÁTUAS TAMBÉM MORREM”

MARA LÍVIA DE ABREU TEODORO LAVÍNIA FERREIRA ROCHA

AMALGAMAS: QUESTIONANDO O PARADIGMA DAS CORES DE PELE NA ARTE

AISLANE NOBRE

AFRICANIDADE DE MALI

LYDIA GARCIA

MALIGARCIA BEZERRA DE MELLO

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A AUTOBIOGRAFIA COMO FORMA DE RESISTÊNCIA.

GIOVANNA SANTANA SANTOS MARLINI DORNELES LIMA

ARTE AFRO-BRASILEIRA EM MANUAIS ESCOLARES DE ARTE, OU: FRAGMENTOS DE UMA HISTÓRIA MARGINALIZADA?

MILTON SILVA DOS SANTOS

JINSABA: DESENHO E IDENTIDADE NEGRA NO ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL

NELMA C. S. BARBOSA DE MATTOS

ALEX MATHEUS DA HORA SANTOS

RAÇA E GÊNERO EM ESCOLA PÚBLICA: O EXERCÍCIO DA DISCUSSÃO

ANDRE LUIS GOMES    

 

 

ST 14: DESCOLONIZANDO SABERES: A LITERATURA DE AUTORIA NEGRA COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA.

 

Fabiana Bazílio Farias (IFRJ)

Paula Fernandes Vicente Rosa (UNIGRANRIO)

Data/Horário

28/11/19 (14h-18h)

29/11/19 (14h-18h)

SALA 06

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 28/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

PARA ALÉM DA DOR: A CONCEPÇÃO DE MATERNIDADE NA OBRA DE BUCHI EMECHETA 

HELLEN RODRIGUES BATISTA

PEDAGOGIA DAS ESCREVIVÊNCIAS UTERINAS: 
A ESCRITA NEGRO-FEMININA E SUAS ROTAS DE INSURGÊNCIAS EPISTÊMICAS

RAPHAEL RIBEIRO DA SILVA

O QUE ISSO TEM A VER COM ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA? UMA REFLEXÃO SOBRE IDENTIDADE AFRO-LATINA E TRABALHO DIDÁTICO COM LITERATURA DE AUTORIA NEGRA.

PAULA FERNANDA VICENTE ROSA

NOS TRAÇOS DA MULHER: A MENINA NEGRA NA LITERATURA INFANTIL NEGRO-BRASILEIRA

SHIRLENE ALMEIDA DOS SANTOS

“FILHA DE PRETA”: ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA NA POESIA DE CAROL DALL FARRA

FABIANA BAZILIO FARIAS

ESCRITA DE INSURGÊNCIA

LÍGIA SANTOS COSTA

ENTRE DORES E AMORES NAS CRÔNICAS DE CIDINHA DA SILVA

MARÍLIA CONCEIÇÃO DA HORA

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 29/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

MULHERES NEGRAS MOÇAMBICANAS EM RESISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA ATRAVÉS DO TEXTO LITERÁRIO

ÉRICA LUCIANA DE SOUZA SILVA

JOANA CAMANDAROBA, DINDA E TIA JANOCA: VIDAS-GRAFIAS DE UMA INTÉRPRETE NEGRA DO OPARÁ, O VELHO CHICO

ROSÂNIA DO NASCIMENTO

ESCREVE, PRETA...TENCIONA TUA LIBERDADE.

GILMARA SILVA DE OLIVEIRA

UNIVERSOS SENSÍVEIS: AFETIVIDADE NEGRO-FEMININA NA ESCREVIVÊNCIA DE CONCEIÇÃO EVARISTO

ANA PAULA SANTANA DE OLIVEIRA

A POESIA QUE LIBERTA: GÊNERO E RAÇA NA ESCRITA DE ADOLESCENTES INTERNAS DA CASE FEMININA, EM SALVADOR-BA

LARA CARINA AMORIM BARBOSA E ROSANGELA JANJA COSTA ARAÚJO

VOZES SILENCIADAS NA CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO ANTIRRACISTA: UM ESTUDO POR MEIO DA LITERATURA

IÁSCARA ZULTANSKI NOGUEIRA

LUIZ HERCULANO DE SOUSA GUILHERME

 

 

 

ST 15: CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E PEDAGOGIA PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E ANTISSEXISTA

 

Heide de Jesus Damasceno (IFBA)

Magali da Silva Almeida (UFBA)

Jamile da Hora Barbosa (Instit. Yabás)

 

Data/Horário

27/11/19 (08h30-10h/ 14h-18h)

SALA 05

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

A PSICOLOGIA NAS ENCRUZILHADAS DA UNIVERSIDADE: CONSTRUÇÕES A PARTIR DAS (DES)CONTINUIDADES EM DUAS GERAÇÕES DE PSICÓLOGAS/OS NEGRAS/OS.

MATHEUS ASMASSALLAN DE SOUZA FERREIRA

ANÁLISE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS ESTUDOS ÉTNICOS E AFRICANOS PARA UMA  FORMAÇÃO ANTIRRACISTA NO  SERVIÇO SOCIAL

MARLUCE DA SILVA SANTANA

O IMPACTO DO RACISMO NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO PARA DISCUSSÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

PÂMELA ROCHA NASCIMENTO

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

A EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES: OFICINA DE BONECAS ABAYOMI E TESSITURAS DE (RE)EXISTÊNCIAS

AGATHA LETICIA EUGÊNIO DA LUZ BARBARA DE OLIVEIRA MARQUES

SER NEGRA, SER PESQUISADORA, ATO DE RESISTÊNCIA.

GABRIELA DE GARDÊNIA OLIVEIRA MENDONÇA

RELATOS DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO QUILOLO BAHIA-RIO NOS ANOS DE 2018 E 2019

LULIANE SILVA DOS SANTOS

DE EMPREGADA DOMÉSTICA À ACADEMIA: LUTA, RESISTÊNCIA E IDENTIDADE

LUCILEIA DE SOUZA BAPTISTA E DÓRIS MONTEIRO

EU SOU PARTE DE VOCÊ, MESMO QUE VOCÊ ME NEGUE”: EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NA FORMAÇÃO DO BACHAREL EM DIREITO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO RUY BARBOSA-UNIRUY

 

ANDREIA CRISTINA DA SILVA TEIXEIRA

REGIA MABEL DA SILVA

TENSÕES SUBJETIVAS E CULTURAIS NA EXPERIÊNCIA IDENTITÁRIA DE SER UM ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO NEGRO

ADRIELLE DE MATOS BORGES TEIXEIRA

MARIA VIRGINIA MACHADO DAZZANI

RESSIGNIFICAÇÕES DE PARADIGMAS NA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: CULTURALISMO RACISTA E AS DESIGUALDADES SOCIAIS

ALAN DOS SANTOS SOUZA

JULIANA DA COSTA NERES

 

 

ST 17: HISTÓRIA DO ATLÂNTICO E DA DIÁSPORA AFRICANA NO BRASIL: SOCIABILIDADES, MEMÓRIAS, ESCRAVIDÃO, IDENTIDADES, GÊNERO E PAISAGENS.

 

João Mouzart de Oliveira Junior (CEAO-UFBA)

 

Data/Horário

27/11/19 (14h-18h)

SALA 07

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (08h30-10h)

AUTORAS

A PROCISSÃO DO BOITÁ: PERFORMANCE E HIBRIDISMO DA PRÁXIS MAÇÔNICA NO CANDOMBLÉ JEJE-MAHI EM CACHOEIRA,  BAHIA - BRASIL

MIRIA CACHOEIRA (MIRIA ALVES DA SILVA)

CAETANO MOURA - O TRADUTOR NEGRO EM SUA AFRODIÁSPORA SINGULAR.

EDSON CÉSAR

ENTRE PANELAS E BATUQUES: EXPERIÊNCIAS AFRO-DIASPÓRICAS NO BRASIL

JOÃO MOUZART DE OLIVEIRA JUNIOR

 

TÍTULO DA COMUNICAÇÃO 27/11/19 (14h-18h)

AUTORAS

FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUILOMBOLAS EM SERGIPE: PRÁTICAS DOCENTES E PRODUÇÃO DE SABERES

MILDON CARLOS CALIXTO

A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA A PARTIR DA TRAJETÓRIA INTELECTUAL DE BEATRIZ DO NASCIMENTO

JOELMA DIAS MATIAS

CONTINNUM CIVILIZATÓRIO AFRICANO NO DOCUMENTÁRIO “ATLÂNTICO NEGRO - NA ROTA DOS ORIXÁS”

LUCIANA DIAS ANDRADE

SERMÃO DÉCIMO QUARTO DE PADRE ANTONIO VIEIRA: O SÉCULO XVII E DIREITOS E ÂNDRICOS

THOMAZ HEVERTON DOS SANTOS PEREIRA

OS PROCESSOS EDUCACIONAIS NA DIÁSPORA: AS CONTRIBUICÕES DE FANON E FREIRE PARA PENSAR UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NO CONTEXTO LATINO AMERICANO

 JOÃO MOUZART DE OLIVEIRA JUNIOR

JONES FIRMINO DE SOUZA

ECONOMIA NEGRA: ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA PELA EDUCAÇÃO AFROCENTRADA E LIBERTADORA

 JULIANA MONIQUE DE SOUZA DE ARAUJO

 

PALESTRANTES

Estas Mulheres já confirmaram presença no VIII SERNEGRA! Participe você também!

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SESSÕES TEMÁTICAS - SALAS

Em decorrência do cancelamento de hoje, as STs programadas para amanhã se concentrarão à tarde, nos BLOCOS B e O.


OFICINAS - SALAS

A inscrição nas oficinas ocorrerá no dia 26/11, durante o evento.


INSCRIÇÕES

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Calendar

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OFICINAS

Algumas oficinas carecerão de ajustes e serão contatadas pela comissão através de e-mail.





 


POR UMA CRÍTICA DE CINEMA AFROCENTRADA.

Alex França




UM OLHAR SOBRE A CONSTRUÇÃO DE RAÇA, GÊNERO E CLASSE NA MÍDIA BRASILEIRA

Laila Thaíse Batista de Oliveira.



 MINHA VIDA NÃO É FOLHA DE PAPEL SEM PALAVRAS E SENTIMENTOS, GÊNERO E RAÇA A (RE) CONSTRÓI.

Maria Asenate Conceição Franco.



 "O MOVIMENTO DOS BAOBÁS"

Roberta Ferreira Roldão Macauley



AFRO-CUIDADO E AFRO-AFETO

Kamila Marques Jacoub e Verônica Veloso Pereira



 RASURAS NO CÂNONE

Hellen Rodrigues Batista; Rosânia Oliveira do Nascimento



OUTROS SABERES TECNOLÓGICOS: DESCOLONIZANDO A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.

Thereza Olívia Rodrigues Soares



BONECAS ABAYOMIS - CORPOS INSURGENTES E NARRATIVAS Presentes Nutyelly Cena de Oliveira



VIII SERNEGRA - DEMOCRACIA E INTERSECCIONALIDADES: CORPOS NEGROS, REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS E TECNOLOGIAS.

Gabriela Souza da Rosa (Rita Rosa Lende)



RETALHOS E MEMÓRIAS DO ENVELHESER COMO MULHERES NEGRAS

Deysiene Cruz; Yara da Paixão



BIXAS PRETAS – CORPOS (R)EXISTENTES NA (SO)CI(E)DADE

Gabriel Victor Rodrigues Virginio Nunes



MOTRIZES NEGRAS - ESTUDOS EM CORPOREIDADES NEGRAS

Kaled Andrade



CULTURA, PODER E REPRESENTAÇÃO EM TEXTOS AUDIOVISUAIS

Márcio Nunes de Abreu



VOGUING COMO ENALTECIMENTO DOS CORPOS NEGROS

Patrícia da Silva Moreira Diniz



IMPÉRIOS DA GUINÉ – O JOGO DE TABULEIRO ANALÓGICO COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA.

Átila Pires dos Santos 



GÊNERO E SAÚDE MENTAL: PRECISAMOS CONVERSAR.

Ana Carolina Pinto da Silva; Daiane Feliciano Santos


SUBMISSÃO DE PROPOSTAS PARA A PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Estamos recebendo propostas de atividades artísticas e culturais que ocorrerão durante o VIII SERNEGRA! Participe! Leia as orientações para submissão e inscreva a sua!

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SESSÕES TEMÁTICAS PARA INSCRIÇÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS

Leia atentamente o documento CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO ORAL. Role a página até a 4a. seção e consulte também os RESUMOS.

 

SESSÕES TEMÁTICAS SERNEGRA 2019

Para acessar o formulário de submissão, clique na ST do seu interesse. Preencha com atenção e envie. Vc receberá uma cópia da submissão por e-mail.


ST 1: QUILOMBOS, TERRITORIALIDADES E SABERES EMANCIPATÓRIOS

Givânia Maria da Silva (UnB); Eduardo Fernandes de Araújo (UFPB); Maria Aparecida Mendes (UnB).

 

ST 2: ESCRITA LITERÁRIA DE MULHER NEGRA PELA DIÁSPORA: TRAVESSIAS, ATRAVESSAMENTOS, ESPELHAMENTOS, ABEBELIDADES  E AQUILOMBAMENTOS.

Hildália Fernandes Cunha Cordeiro (UFBA); Josinélia Chaves Moreira (UFBA); Juciane dos Reis Santana (UFBA).

 

ST 3: CORPOS NEGROS EM PERFORMANCES AFRODIASPÓRICAS: ESTÉTICAS, EPISTEMES, POÉTICAS E POLÍTICAS NEGRORREFERENCIADAS.

Fernanda Júlia Barbosa (UFBA); Régia Mabel da Silva Freitas (UFBA)

 

ST 4: (RE) EXISTIR, (SOBRE) VIVER E (RE)SIGNIFICAR VIDAS FEMININAS/ FEMINISTAS NEGRAS: ONTEM, MULHERES ANCESTRAIS; HOJE, MULHERES QUILOMBOLAS.

 Maria Asenate Conceição Franco (IFBaiano)

 

ST 5: CORPOS NEGROS EM FULL HD: IMAGINÁRIOS, ESTÉTICAS, E CONSTRUÇÕES DISCURSIVAS-DIALÓGICAS ENTRE FICÇÃO E REALIDADE.

Alyxandra Gomes Nunes (UFBA/UNEB); Elbert de Oliveira Agostinho (CEFET-RJ)

 

ST 6: DAS ESTATÍSTICAS AO LUTO: MORTES VIOLENTAS, FAMÍLIAS E RACISMO INSTITUCIONAL.

Adalberto de Salles Lima (UnB/ELA); Rita Silvana Santana dos Santos (UnB)

 

ST 7: TERRITÓRIOS DE NEGRO: RESISTÊNCIA E EXISTÊNCIA.

 Joilson Cruz da Silva (IFBA / UNEB) Gr Prof. Ms. Diosmar Santana Filho (UFBA)

 

ST8: OLHARES INSURGENTES: GÊNERO, RAÇA E SUBJETIVIDADES. Esgotada

Arilma Soares (UFBA); Júlio Cesar Sanches  (UFRJ)

 

ST 9:  ESCRAVIDÃO, LIBERDADE E PÓS-ABOLIÇÃO NO BRASIL.

Raíza Cristina Canuta da Hora (UNEB); Jucimar Cerqueira dos Santos (UFBA); Lucas Ribeiro Campos (UFBA).

 

ST 10: SERNEGRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DA IDENTIDADE DO/A PROFESSOR/A NEGRO/A ÀS IDENTIDADES RACIAIS E DE GÊNERO DOS/AS EDUCANDOS/AS.

Alessandra Pio (Colégio Pedro II); Fabiana de Lima Peixoto (UFSB); Josiane Cristina Climaco (UFBA) e Célia Regina Christo (UNIRIO).

 

ST 11: NEGRITUDE, ARTES, CULTURAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL.

Carlos Antônio Barros de Oliveira (UFBA); Joalva Menezes de Moraes (UAB- Portugal); Valdineia Oliveira dos Santos (UCSAL).

 

ST 12:  MULHERES NEGRAS, ESTÉTICA E ANTIRRACISMO: CAMINHOS PARA O

EMPODERAMENTO.

Dailza Araújo Lopes (UFBA); Denise Bispo dos Santos (UFBA)

 

ST 13: ARTESVISUAIS E IDENTIDADES NEGRAS:  REPERCUSSÕES E CONTRAPONTO.

 Nelma Cristina Silva Barbosa (IFBaiano)

 

ST 14: DESCOLONIZANDO SABERES: A LITERATURA DE AUTORIA NEGRA COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA.
Fabiana Bazílio Farias (IFRJ); Paula Fernandes Vicente Rosa (UNIGRANRIO)


ST 15: CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL E PEDAGOGIA PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACIS E ANTISSEXISTA
Heide de Jesus Damasceno (IIFBA); Magali da Silva Almeida (UFBA); Jamile da Hora Barbosa (Lar Fabiano Cristo/ Instituto Yabás)


ST 16: CINEMAS NEGROS AFRICANOS E AFRO-DIASPÓRICOS: QUESTÕES DE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CURADORIA E CRÍTICA

Alex França (UFBA)


ST 17: HISTÓRIA DO ATLÂNTICO E DA DIÁSPORA AFRICANA NO BRASIL: SOCIABILIDADES, MEMÓRIAS, ESCRAVIDÃO, IDENTIDADES, GÊNERO E PAISAGENS.

João Mouzart de Oliveira Junior (CEAO-UFBA)



ORIENTAÇÕES PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO ORAL



CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE COMUNICAÇÃO ORAL 

 (Atualizado em 21/09/2019)

VIII SERNEGRA: DEMOCRACIA E INTERSECCIONALIDADES: CORPOS NEGROS, REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

Convidamos todas as pessoas interessadas a submeterem propostas de apresentação de trabalhos para uma das 17 Sessões Temáticas da VIII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça.

O VIII SERNEGRA terá como tema a discussão da democracia desde a perspectiva interseccional às múltiplas dimensões dos corpos negros na política, considerando as estratégias, tecnologias e subversões engendradas no processo de luta contra o racismo e o sexismo.

O evento ocorrerá entre os dias 26 e 29 de novembro de 2019, em Salvador, no IFBA e conta com 17 Sessões Temáticas que abordam aspectos diversos do tema central do encontro. Cada proposta poderá ter até duas pessoas como autoras e deverá ser direcionada a apenas uma das Sessões Temáticas. Observem as instruções a seguir:

 

1)  A mesma pessoa não pode submeter propostas para duas sessões temáticas diferentes.

2)   Os resumos das propostas deverão ter entre 1200 e 2500 caracteres, incluindo espaços.

3)      As propostas de Comunicação Oral deverão ser enviadas através do formulário de inscrição (basta clicar no nome da ST da sua escolha, na listagem “SESSÕES TEMÁTICAS SERNEGRA 2019”, ou links específicos de cada Sessão divulgados pelo facebook, twiter ou e-mail.

4)      As propostas serão avaliadas pelas coordenadoras de ST e devem atender às expectativas descritas no texto de apresentação das STs.

5)      Após confirmação de aceite todos os proponentes deverão efetuar inscrição na plataforma even3 no endereço: www.even3.com.br/sernegra2019

6)      O envio das propostas deverá estar de acordo com o calendário abaixo:

Até 04 de outubro - envio de propostas de Comunicação Oral neste site.

Até 14 de outubro - Divulgação de Comunicação Oral aprovadas.

À partir de 04 de setembro – Abertura da Inscrições para Ouvintes.

Acesse o site, conheça as Seções Temáticas, e envie sua proposta. 

Visite também a nossa página:

www.sernegra.org

AGUARDAMOS VOCÊS EM MAIS UMA EDIÇÃO DO SERNEGRA!

DEMOCRACIA E INTERSECCIONALIDADES: Corpos Negros, Representações Políticas e Tecnologias

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS - RESUMOS



ST 01 - QUILOMBOS, TERRITORIALIDADES E SABERES EMANCIPATÓRIOS

 

Givânia Maria Da Silva

Mestra em Políticas Públicas e Gestão da Educação (UnB).

Integrante da CONAQ.

Doutoranda em Sociologia da (UNB)

 

Eduardo Fernandes De Arújo

Professor de Ciências Jurídicas (UFPB)

Doutorando da Universidade de Coimbra

 

Maria Aparecida Mendes

Ativista do Movimento Quilombola

Mestra MESPT-UnB

RESUMO

 

A sessão temática “Quilombos, territorialidades e saberes emancipatórios” tem como proposta promover a participação de quilombolas na produção científica acadêmica, de modo a aprimorar o diálogo intercultural entre saberes-fazeres e seu alcance. A ST deverá reunir pesquisadores/as quilombolas e não quilombolas, negros/as, e não negros/as, ativistas antirracistas, e outros/as interessados/as em: a) discutir a pesquisa com quilombos considerando as várias estratégias metodológicas-pedagógicas e os deslocamentos epistêmicos nos campos e na escrita, visto que, a autoridade e a autorização na pesquisa com/nos quilombos poderá tratar de sensibilidades e tensionamentos que podem expor as comunidades em face de conflitos socioambientais e fundiários, violências internas e externas, poder local e outros; b) rediscutir conceitos a partir das narrativas e das nomeações advindas das comunidades considerando suas relações com categorias sociais de resistência, de pobreza e empobrecimento, da organização política, da geração de renda, dos espaços educativos formais e não formais, dentre outros; c) promover o debate sobre a situação da educação escolar quilombola a partir da identificação e mapeamento das escolas nos quilombos; identificar marcos normativos e pedagógicos (estaduais e municipais) que amparam a educação escolar quilombola; discutir a formação de professores/as quilombolas e não quilombolas que atuam em escolas quilombolas; tranversalizar a questão do racismo, da cultura, da saúde e da segurança alimentar nas escolas quilombolas com prática educacionais.



ST 02 - ESCRITA LITERÁRIA DE MULHER NEGRA PELA DIÁSPORA: TRAVESSIAS, ATRAVESSAMENTOS, ESPELHAMENTOS, ABEBELIDADES[1] E AQUILOMBAMENTOS

 

 

Hildalia Fernandes Cunha Cordeiro

Doutoranda do Instituto de Letras da UFBA

 Bolsista CAPES

 

Josinélia Chaves Moreira

Doutoranda do Instituto de Letras da UFBA

 Bolsista CAPES

 

Juciane dos Reis Santana

Doutoranda do Instituto de Letras da UFBA

 Bolsista CAPES

 

RESUMO

 

O grupo de trabalho busca acolher pesquisas que versem sobre a produção literária de autoria de mulher negra pela diáspora: demandas e potencialidades. Temas como: ancestralidade, religiosidade, autogestão do corpo e da sexualidade, narrativas negrolésbicas e lesboafetivas, construção de identidade positiva, estética, processos de emancipação e empoderamento, negras memórias são recorrentes nessas pretas e poderosas grafias. A escrevivência e a autorrepresentação são outras marcas em tais escritos e acabam por borrar e rasurar o canon e os estereótipos históricos destinados a corporalidade da mulher negra. Estudos que desejem explorar tais temáticas, bem como as possibilidades metodológicas do complexo e diversificado acervo em sala de aula, objetivando a efetivação da lei federal 10.639/03 e uma educação antirracista pautada na proposta de (re)educação das relações etnicorraciais serão aceitas e bem recebidas no grupo. A proposta objetiva, ainda, provocar reflexões sobre a construção da identidade de mulher negra diaspórica, tendo como fundação e fundamento o acervo literário produzido por essas mulheres, a partir do que denominaremos aqui de “Memória das Águas” (FERNANDES, 2012), as mesmas águas que tingiram de rubro, de è?jè?, sangue, nas diversas e ininterruptas travessias do nosso povo, o Atlântico que sempre foi negro. O Atlântico tem erguido beleza, mistério, histórias intermináveis e vastíssimos cemitérios. Assim, a produção literária dessas mulheres negras, (des)(re)territorializadas, tem concretizado o que Augusto (2016) denomina de “Comunidade de Afetos Comuns” e que Giraudo (1997) chamará de “Comunidade de Experiência Narrativizada”, ainda que predominantemente, a partir da “Dororidade” (PIEDADE, 2017). A partir do acervo mencionado, buscamos fazer uma viagem ao fundo do mar, alternando momentos de exílio e de diáspora/dispersão com os de aquilombamento, e que entendemos aqui como Literatura Abè?bè? (FERNANDES, 2017). Tal produção aponta caminhos para a insubordinação e insurreição contra processos opressores e colonizadores, já que se funda, sobretudo, em referências ancestrais e configura-se como da ordem do iniciático, uma vez que se entende que conhecer essa produção literária auxilia, em processos de/para (auto)conhecimento, permeados por etapas como a (auto)rejeição, (auto)sabotagem, mas que podem desaguar, também, em (auto)revelação, (auto)amor, (auto)cura e porque não, (auto)realização. Desta forma, a literatura será concebida como episteme (NASCIMENTO, 2017), lugar de produção de sentidos e significados e, ainda, como uma possibilidade de efetivar a convocação feita por Lorde (1977) que é a de “Transformar o silêncio em linguagem e ação”. Acreditamos que o corpo é um lugar privilegiado de memórias, além de produtor de narrativas. Portanto, percebemos o corpo negro como lugar de memória, ancestralidade e emancipação, ponto de partida para pensar a herança e tradição literária, produzidos por uma corporalidade de mulher negra em permanente deslocamento.

 


[1]Noção de autoria de Cristian Souza de Sales (2018).




ST 3 - CORPOS NEGROS EM PERFORMANCES AFRODIASPÓRICAS: ESTÉTICAS, EPISTEMES, POÉTICAS E POLÍTICAS NEGRORREFERENCIADAS

 

Fernanda Júlia Barbosa – Onisajé

Doutoranda em Artes Cênicas – UFBA

 

Régia Mabel da Silva Freitas

Doutoranda em Difusão do Conhecimento – UFBA

 

RESUMO

 

Para Cuti, “a arte é a melhor maneira de se caçar fantasmas, ideal para colocá-los a nu de seus disfarces.” Assim, as/os artistas negras/os edificam diuturnamente uma arena de ação política com o escopo de promover debates político-sociais sobre questões raciais através das mais distintas linguagens (artes plásticas, cinema, dança, escultura, literatura, música, pintura, teatro, entre outras) em busca dos nossos direitos civis, políticos e sociais. Essas produções artísticas negrorreferenciadas corroboram as lutas antirracistas do movimento social negro, (re)afirmando nossas identidades culturais em meio ao ainda infelizmente hegemônico, eurocêntrico e elitista movimento artístico brasileiro. Como legítimos protagonistas das nossas histórias, contra-argumentamos a fábula das três raças e o mito da democracia racial num embate contínuo contra a ideologia do branqueamento. Enegrecidamente, coadunamos arte e ideologia de maneira visceral, combatendo a folclorização e a estereotipia de nossas vozes e corpos negros que majestosamente traduzem símbolos ancestrais. Essas insurgências negras artísticas, com a picardia dos seus discursos afrodiaspóricos, descentralizam a hierárquica cultura dominante, trasladando entre estéticas, epistemes, poéticas e políticas negrorreferenciadas surpreendentes. Imersos na tradição ancestral, ressemantizamos o inesgotável legado da herança cultural africana, elaborando de forma criativa um pensamento artístico afrocentrado. Elegendo o corpo negro como baluarte do discurso antirracista, transbordamos através das artes nossas memórias presentificadas do nosso manancial histórico-cultural. Destarte, esta Sessão Temática acolherá pesquisas, reflexões teóricas e práticas, relato de experiências, processo artístico e estudo de caso que (i) tenham como referência as artes como forma reivindicatória de protesto e denúncia contra o racismo, (ii) intensifiquem a nossa força azeviche político-ideológica e/ou (iii) enfoquem o corpo negro como produtor de subjetividades e discurso identitário de afirmação. Assim, com o escopo de debatermos estéticas, epistemes, poéticas e políticas negrorreferenciadas, serão muito bem-vindas/ bem-vindos acadêmicas/os que investigam as artes afrodiaspóricas e as/os artistas fazedoras/es das mais distintas linguagens com suas ricas e fascinantes experiências corporais.





ST 4 - (RE) EXISTIR, (SOBRE) VIVER E (RE)SIGNIFICAR VIDAS FEMININAS/ FEMINISTAS NEGRAS: ontem, Mulheres Ancestrais; hoje, Mulheres Quilombolas.

 

Dra. Maria Asenate Conceição Franco

Assistente Social (IFBAIANO);

Mestre em Políticas Sociais e Cidadania (UCSAL);

Doutora em Estudos Interdisciplinares sobre

Mulheres, Gênero e Feminismo (UFBA).

 

 

RESUMO

 

O caminhar antirracista e antissexista é secular. As vozes negras de nossas ancestrais são ouvidas através dos ecos de mulheres quilombolas. Suas histórias negras  são secundarizadas e, em nome do feminismo hegemônico branco, mulheres negras escravizadas e quilombolas ocupam o lugar de sujeito-suposto-saber (GONZALEZ, 1988), em vez de se reafirmarem seu protagonismo para falar na primeira pessoa verbal.   A população afrodescendente brasileira, em especial as mulheres têm enfrentado implicações cotidianas determinadas por causas históricas, a exemplo regime escravista. Essas implicações obstam o caminhar para uma sociedade antirracista e antissexista. E, em meio ao afã de movimentos sociais antirracistas e antissexistas torna-se, inexorável, a emergência de alargar horizontes para possibilitar a polifonia feminina/feministas bem como, a visibilização do lugar social de fala de mulheres negras, descendentes de tantas outras mulheres negras rainhas e princesas, escravizadas na era colonial do Brasil. No sentido antropológico a ancestralidade, herança de um grupo específico ou mesmo universal de uma memória materializada. A ancestralidade é re-existência do legado ao respeito à experiência das mais velhas e mais velhos. Homens, mulheres e crianças que experienciaram a escravidão formaram Quilombos como espaços terrestres rurais e/ou urbanos de resistência e se traduz em ferramenta política para o processo de reconhecimento identitário e autoafirmação étnica/racial a partir dos posicionamentos ,politicamente, assumidos (HALL, 2009). Opressões de gênero e raça é reforçada no continuum da sociedade brasileira, colonial e escravista. São mulheres negras, a maioria, trabalhadoras domésticas, estigmatizadas  como antimusa, em desvantagem no mercado afetivo; visíveis na chefia familiar, postos de trabalhos precarizados e, na violência de gênero: feminicídio, (MAPAS DA VIOLÊNCIA, 2015 a 2018). Os diversos ecos para denunciar essa desimportância das mulheres negras tem como destaque, Sojourner Truth no seu discurso proferido nos anos 1851, ao questionar tratamentos desiguais baseados no gênero e raça questiona: E eu não sou uma mulher? O não reconhecimento da condição de gênero e afirmação da identidade e pertença racial são debates de (re) existência e insurgências das feministas negras na luta antirracistas e antissexista contra o silenciamento do feminismo negro brasileiro. Provocar desocultamento das histórias de vida dessas mulheres desimportantes, às vistas do imaginário social, marcadas pela opressão de gênero e raça é crucial. Neste sentimento de pertença racial e de gênero, esta Seção Temática se propõe a constitui espaço dialógico e aceitar pesquisas acadêmicas e/ ou advindas de movimentos sociais/ educação popular que considerem gênero e raça, marcadores sociais de diferenciação como categorias que se sobrepõem nos espaços sociais e, ao considerar a epistemologia feminista de gênero e raça é, para a discussão teórica, inexorável, considerar os passos ancestrais seguidos, atualmente, por mulheres quilombolas, líderes incansáveis no enfrentamento à invisibilidade sócio-histórica e política.






ST 5 - Corpos Negros em Full HD: Imaginários, Estéticas, e construções discursivas-dialógicas entre ficção e realidade

 

Alyxandra Gomes Nunes

Doutora em Estudos Étnicos & Africanos (CEAO-UFBA)

Docente UNEB (Campus V)

 

Elbert de Oliveira Agostinho

Doutorando em Ciência, Tecnologia e Educação (PPCTE – CEFET/RJ)

 

 

Esta seção temática tem como objetivo apresentar uma análise sobre identidades negras na mídia (filmes e séries) observando discursos, dialogismos, entre configurações estéticas, levando em consideração as representações ficcionais, construções imagéticas e reconfigurações de estereótipos que emergem a partir de análises fílmicas, pois, a reflexão sobre o cinema desenvolveu-se em diferentes direções, logo, novas interrogações emergem do plano da investigação histórica ou no âmbito dos estudos sociológicos e psicológicos do fenômeno cinematográfico. Nesse sentido, torna-se importante falar de personagens negros e negras, pois, existe ainda hoje, o perigo de uma história única, a opção por novos caminhos epistemológicos, tendo em mente que as identidades adquirem sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais são representadas, e observando que o estereótipo funciona tendo como base o agenciamento das representações partilhadas por um certo sujeito enunciador. Não esquecendo de propor perspectivas sobre as construções eurocêntricas e a manutenção de estigmas pois, para estes (europeus), o outro (não europeu) torna-se então sinônimo de ser primitivo, inferior, dotado de uma mentalidade pré-lógica. Nota-se também, a necessidade de propor exercícios analíticos ao se pensar sobre tal temática e as construções identitárias referentes ao repertório de representação/representatividade, seus deslocamentos, enclausuramentos, condições e efabulações. Não perdendo de vista a construção de repertórios midiáticos, esquemas simplificadores que elaboram círculos de manipulações e modos de produzir ideias.  Em suma, observa-se a necessidade de propor diálogos sobre as novas estéticas que surgem em relação aos corpos negros, em contraste com todo um repertório de estereótipos que devem ser negligenciados. Tendo como plano de fundo a sétima arte, ou seja, pesquisas e análises que discutam sobre áudio visual, cinema, séries, e toda essa experiência midiática, tendo como plano de fundo o debate sobre negritude.

 


ST 06 - DAS ESTATÍSTICAS AO LUTO: MORTES VIOLENTAS, FAMÍLIAS E RACISMO INSTITUCIONAL

 

Adalberto de Salles Lima

Doutorando em Ciências Sociais

Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA)

Universidade de Brasília (UnB)

 

Rita Silvana Santana dos Santos

Docente – Faculdade de Educação (FE)

Universidade de Brasília (UnB)

 

RESUMO

 

Essa Sessão Temática propõe ser um espaço de reflexão científica e possíveis relatos de experiências de vida. O objetivo é reunir perspectivas acadêmicas qualitativas de diferentes áreas de conhecimentos científicos e narrativas cotidianas, com propósito de discutir interseccionalmente contextos sociais de violência contemporânea na América Latina e Caribe, em especial no Brasil, evidenciando a relação entre Racismo, Estado, produções de mortes violentas e seus efeitos nas famílias vitimadas. É salutar a participação de movimentos sociais, coletivos diversos e organismos (inter) nacionais no debate proposto. Evidenciamos alguns aspectos norteadores dessa sessão temática: racismo institucional e segurança pública; cartografias de violências no mundo, na região e no país; mercado das drogas e controle do território; denúncias, impunidade e responsabilidade institucional; movimentos sociais e organismos independentes; famílias vitimadas: memórias da dor, adoecimento, gênero, medicalização, organização política, reivindicação e construção de afetos; democracia e cidadania restrita; políticas públicas de prevenção, acolhimento e acompanhamento; sistema de justiça e seletividade penal; os desafios teóricos e metodológicos do campo de estudo. O tema Violência é amplo na sociedade contemporânea e, a depender das experiências vividas por cada sujeito ou grupo social, podemos observar diferentes modalidades desse fenômeno e dificilmente não estão interseccionadas de algum modo, sobretudo quando olhamos para raça, gênero, sexualidade e classe. Nessa Sessão Temática, serão bem-vindas/os trabalhos sobre temas que abordem diferentes situações de violências, especialmente, a relação entre produção de mortes violentas provocadas por armas de fogo e seus impactos nas famílias vitimadas. Estamos evidenciando a conexão entre duas dimensões analíticas entre o quantitativo e o qualitativo: das análises das estatísticas de mortes violentas às experiências de dores e adoecimento. Na academia, o conceito está em constante disputa e a necessidade de uma revisão crítica dos clássicos nas ciências humanas e sociais, considerando o contexto latino-americano e mundial contemporâneo com suas complexidades no âmbito do político-ideológico, econômico, territorial, experiências vividas por sujeitos e o simbólico é salutar para observar novas problemáticas. A democracia brasileira está em maturação e ela ainda não garante para as populações negras, indígenas, de identidades sexuais e outras minorias o pleno exercício da cidadania. Isso implica diretamente nas dificuldades de visualizar um horizonte de futuro desejável de realizações pessoais e profissionais. Esperamos que essa Sessão Temática intitulada “Das estatísticas ao luto: mortes violentas, famílias e racismo institucional” possa contemplar parte das problemáticas vividas pelos sujeitos e grupos sociais no Brasil, na região e no mundo, no campo dos estudos sobre Violência. Também esperamos que as/os participantes dessa Sessão contribuam com outras análises a partir de diferentes perspectivas teóricas, metodológicas e por meio de experiências de vida.

 


ST 07 - TERRITÓRIOS DE NEGRO: RESISTÊNCIA E EXISTÊNCIA

 

Prof. Dr. Joilson Cruz da Silva (IFBA / UNEB)

Grupo de Pesquisa NEP-CEUS - coordenador

 

Prof. Ms. Diosmar Santana Filho (GPHEDDH-UFBA)

 coordenador

 

 

RESUMO

 

Analisar o território negro em sua contemporaneidade é a proposta dessa sessão temática, que num ensaio epistemológico aprofundará os estudos geográficos numa proposta dialética diáspórica, com análises socioespaciais, sobre a territorialização e a espacialização da população negra no Brasil, diante de fatores sociais, políticos e econômicos, que normatiza e institucionaliza, as sociedades em Estado-Nação. Esse mergulho em movimento epistemológico, tem no diálogo o reconhecimento das identidades e das diferenças nas cidades e no campo brasileiro, tendo vista ainda os processos históricos de organização territorial do Espaço urbano, que se precariza e nega direitos democráticos fundamentais a sua humanidade espacial.  Assim, a Mesa Redonda Territórios de Negro: resistência e existência, dialogará com as análises socioespaciais, sobre a situação da população negra no espaço desigual contemporâneo.


ST 08 - OLHARES INSURGENTES: GÊNERO, RAÇA E SUBJETIVIDADES. Esgotada

 

Arilma Soares[1](PPGAC-UFBA)

Julio Cesar Sanches[2] (IHAC-UFBA e PPGCOM-UFRJ)

 

 

RESUMO:

 

A sessão temática - “OLHARES INSURGENTES: GÊNERO, RAÇA E SUBJETIVIDADES” - surge com o intuito de concentrar trabalhos (artigos, ensaios e relatos de experiência) capazes de disseminar as estratégias e as análises que se rebelam contra as dinâmicas misóginas, racistas, classistas e homolesbotransfóbicas que forjaram as teorias do conhecimento produzidas no Norte Global colonizador. Nesse sentido, buscamos agrupar discussões acerca dos feminismos negros, da interseccionalidade e da adoção de epistemologias “contra coloniais”, como define  Antônio Bispo dos Santos, e do Sul Global, destacando perspectivas analíticas que ressaltam as experiências e práticas de insurgência e insubordinação na educação, em diferentes níveis, nas artes populares e também canônicas, nas mídias tradicionais e alternativas, assim como nas literaturas modernas e contemporâneas. A sessão temática destina-se, sobretudo, a estudantes, professrxs, pesquisadorxs, artistas e ativistas de movimentos sociais e políticos que se debruçam sobre os fenômenos contemporâneos da insubordinação ao poder e o saber colonizador. Entendemos que, através da constituição de olhares opositores (Bell Hooks), nos tornamos sujeitos emancipados e capacitados para o desenvolvimento de práticas, métodos e até epistemologias que ressignificam as traduções culturais (representações) e identificações raciais, de gênero e sexualidade, articulando potencialidades que rompem com o silenciamento dos corpos e subjetividades não-brancas e dissidentes de gênero e sexualidade. Propomos, de certo modo, o acolhimento de estratégias de (re)existência diante do caótico horizonte de reforço dos neocolonialismos globais, dos racismos (institucionais e culturais) e do machismo heterocispatriarcal recrudescido na lógica neoliberal da contemporaneidade.

 


ST 09 -  ESCRAVIDÃO, LIBERDADE E PÓS-ABOLIÇÃO NO BRASIL

 

Raíza Cristina Canuta da Hora

Doutoranda em História Social (UFBA)

Professora da UNEB - Campus X

 

Jucimar Cerqueira dos Santos

Doutorando em História Social (UFBA)

 

Lucas Ribeiro Campos

Doutorando em História Social (UFBA)

 

RESUMO

 

Nas últimas décadas, os estudos sobre escravidão e pós-abolição no Brasil têm buscado trazer o protagonismo dos escravos, libertos e livres no processo que resultou no fim da escravidão. Tendo em vista que a escravidão produziu sombras, espraiando-se por diversos espaços da sociedade, os estudos passaram a ampliar mais seus olhares, observando outros aspectos que não apenas a relação entre senhores e escravos. Neste sentido, esta Seção Temática tem como objetivo reunir comunicações de pesquisadores da graduação e da pós-graduação, com estudos relacionados à escravidão e ao pós-abolição. Buscamos agrupar trabalhos de pesquisa, concluídos ou em andamento, que discutam temas como: família escrava, tráfico transatlântico e interprovincial, alforrias, movimento abolicionista, relações raciais e de gênero, trajetórias individuais e coletivas, irmandades, organizações trabalhistas e associativismo negro, educação da população negra, bem como os debates sobre cidadania no contexto do escravismo e do pós-emancipação. Com essa amplitude de possibilidades temáticas, pretendemos promover o diálogo entre as pesquisas dentro da História Social, no que tange às reflexões sobre fontes, metodologias e concepções teóricas acerca do tema. Nesse contexto da produção do conhecimento histórico, foram introduzidas perspectivas da história social inglesa e da história cultural francesa, responsáveis por inovados procedimentos metodológicos no tratamento de fontes e de temas de pesquisas, fundamentais ao alcance dos chamados sujeitos anônimos da história e de uma “história vista de baixo”. Vários pesquisadores têm se debruçado para reconstituir a experiência das mulheres e homens que tiveram suas vidas entrelaçadas à escravidão e às lutas por liberdade no Brasil, o que tem resultado em uma grande variedade de produções – artigos, dissertações, teses e livros – disponibilizando, assim, para os interessados um conhecimento de grande relevância para a sociedade brasileira. Deste modo, esta Seção Temática se propõe a oferecer um espaço de diálogo entre os vários pesquisadores que têm assumido esse desafio. Acreditamos que momentos de formação acadêmica como esse são fundamentais para que possamos continuar aprofundando os estudos sobre este campo em suas mais diferentes perspectivas.

 


ST 10 -  SERNEGRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DA IDENTIDADE DO/A PROFESSOR/A NEGRO/A ÀS IDENTIDADES RACIAIS E DE GÊNERO DOS/AS EDUCANDOS/AS.

 

Alessandra Pio (Colégio Pedro II)

 Fabiana de Lima Peixoto (UFSB)

Josiane Cristina Climaco (UFBA)

Célia Regina Christo (UNIRIO)

 

A partir da nossa atuação como docentes negras na Educação Básica e do diálogo teórico em torno de como o racismo à brasileira dá forma a práticas educativas excludentes, conforme os estudos de Nilma Lino Gomes (1995), Eliane Cavallero (2003), Sueli Carneiro (2005), Kabengele Munanga (2004), Antonio Sérgio Guimarães (1999), esta Seção Temática (ST) objetiva levantar discussões teórico-metodológicas acerca da corporalidade dos sujeitos envolvidos nas dinâmicas educativas, através de processos que envolvem tanto as identidades raciais de professoras e professores negros quanto o processo de construção de identidades raciais e de gênero dos educandos. Na medida em que a diáspora africana no Brasil se construiu em meio a um ideal de branqueamento, que acabou por criar uma espécie de racismo profundamente calcado em características fenotípicas, sobretudo a partir da inferiorização das tonalidades escuras de pele, do cabelo crespo ou carapinha e de outras características físicas consideradas passíveis de serem classificadas, impõe-se a necessidade de uma ST destinada a dar centralidade ao corpo negro e ao racismo estético em espaços educativos. Compreendemos, com Cuche (1999), que a cultura é resultado de vivências concretas de visibilidades na forma de conceber o mundo e que, se percebemos que isso é construído, podemos interferir nesse processo, mudando os resultados. Como, infelizmente, na educação brasileira, o processo de subalternização do corpo da população negra implica também dúvidas acerca do valor das negras e negros enquanto sujeitos cognoscentes e produtores de conhecimento, o/as participantes desta ST trocarão trabalhos acadêmicos, ideias, propostas e projetos educacionais tanto acerca do racismo e de práticas discriminatórias que perpassam a educação e espaços formais e informais quanto dos processos de humanização e construção de identidades raciais e de gênero do/as educadores e educando/as.

 


ST 11 - NEGRITUDE, ARTES, CULTURAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL


Carlos Antônio Barros de Oliveira

Mestre em História (UFBA)

Instituto Anísio Teixeira.

 

Joalva Menezes de Moraes

Doutoranda em Relações Interculturais (UAP)

Mestre em Políticas Sociais e Cidadania (UCSAL)

 

Valdineia Oliveira dos Santos

Doutora em Família e Sociedade (UCSAL)

Instituto Anísio Teixeira

 

RESUMO

 

A ST Negritude, Artes, Culturas e Tecnologias na Educação Formal e Informal tem como objetivo visibilizar ações e propor um debate no campo da arte, da cultura, da educação e das tecnologias que disseminem o ser, o fazer e o pensar de baianos, brasileiros, afrodescendentes, quilombolas, a partir de um olhar decolonial, antirracista, antidiscriminatório, intercultural. É notório que o racismo institucionalizado ainda faz parte das organizações em nosso país, em especial nas instituições educacionais, todavia as questões étnico-raciais já aparecem como tema central ou, pelo menos, como inspiração para produções e/ou manifestações artísticas educativas, como: cinema e audiovisual, artes visuais, fotografias, música, dança, artes cênicas, literatura, por exemplo. As tecnologias também encontram destaques, nesse campo, principalmente através de repositórios de conteúdos digitais, blogs, sites, canais do Youtube. Como afirmam Luiz Fernandes de Oliveira e Vera Candau (2010), somos marcados pela naturalização do imaginário do invasor europeu e pela subalternização epistêmica do outro não-europeu, as quais resultaram na própria negação e no esquecimento de processos históricos não-europeus. Assim, produções e expressões artísticas, de autores afrodescendentes, jovens e periféricos utilizam da sua arte e de seus projetos para impor-se como sujeito, valorizando-se, elevando sua autoestima, reafirmando sua identidade, além de servirem também como instrumentos para a Educação Formal e Informal, difundindo, desta forma, uma visão decolonial e intercultural. Sob essas perspectivas, podemos elencar várias iniciativas, pelo Brasil, principalmente na Bahia, que promovem e divulgam produções em associações de blocos afro-baianos, na música e na percussão, em grupos de capoeira e nas artes visuais. A negação à sociedade brasileira como um todo das outras versões da História do Brasil reforçou o pensamento de hegemonia cultural e discriminatória. Dessa forma, são imprescindíveis ações que proponham o debate acerca de saberes oriundos da interseção de várias formas de conhecimento, enquadrando-se na nova conjuntura histórica, científica e social. Sabemos o quanto é desafiador esse processo, apesar de extremamente necessário, uma vez que é notório que o período das colonizações culminou na valorização do conhecimento e cultura produzidos pelo colonizador, em detrimento ao menosprezo de tudo que viesse da parte do colonizado. A decolonialidade pretende dar visibilidade as lutas contra a colonialidade a partir das pessoas, das suas práticas sociais, epistêmicas e políticas. Esse novo paradigma supera a proposta de transformação da descolonização, uma vez que considera também o movimento de construção e criação, constituindo-se num processo de reconstrução radical do ser, do poder e do saber. Um diálogo transmoderno e intercultural a ser desenvolvido pelo sul global – Sul como uma metáfora do sofrimento humano é o que propõe Boaventura de Sousa Santos (2009). Evitando, dessa maneira, o universalismo eurocentrado em que um definia para o resto a única solução possível. Essa ST vem propor um diálogo crítico com o propósito de visibilizar ações dentro das artes, culturas e tecnologias, voltadas ou não para o universo educativo, nas quais privilegiem a luta por uma sociedade mais igualitária, democrática e justa, a busca de soluções para o patriarcalismo, o racismo, a colonialidade, o capitalismo, divulgando e disseminando as diversas histórias locais. Assim, o que se pretende é promover uma junção de artistas, educadores, produtores culturais e do audiovisual afrodescendentes ou não que realizam produções que visam à valorização e afirmação da história, cultura e arte baiana, brasileira, afro-brasileira, quilombola, na busca de expressões decoloniais, estimulando a troca de experiências e saberes. Esse momento traz mais possibilidades para que educadores e escolas cumpram a Lei 10.639/2003 e 11.645/2008, reforçando o embate social contra o racismo e o preconceito racial no Brasil, numa perspectiva lúdica, inter e transdisciplinar.

ST 12 - MULHERES NEGRAS, ESTÉTICA E ANTIRRACISMO: caminhos para o empoderamento

 

Dailza Araújo Lopes

Pedagoga

Mestra em estudos Étnicos e Africanos

 

Denise Bispo dos Santos

Historiadora e Mestra em História

 

RESUMO

 

O presente Simpósio Temático como objetivo reunir e divulgar pesquisas de estudantes, pesquisadores (as), ativistas e docentes que se interessem por discutir a respeito da abordagem da estética negra pensada a partir do contexto da década de 1970 até os dias atuais, tomando como pressuposto os desafios teóricos, metodológicos, epistemológicos da constituição da estética negra enquanto campo de estudos e sua importância para as discussões sobre o fortalecimento dos movimentos de mulheres negras pontuando as questões referentes à estética negra enquanto mecanismo de empoderamento e ferramenta de luta antirracista e antissexista no século XXI.  Desde os anos de 1970, o Movimento Negro Unificado vem pautando debates e lutas antirracistas no cenário nacional através da estética, esta como uma ferramenta de luta e proposição de políticas públicas para a população negra. Essas ações reverberam nos dias atuais de forma bastante contundente se observamos os caminhos já trilhados no combate ao racismo em suas várias formas. Nesse contexto de luta por direitos, as mulheres negras se inserem de forma incisiva no debate por “enegrecer o feminismo e feminizar a raça”. Essa frase de Sueli Carneiro denota as perspectivas interseccionais em que as mulheres negras estão inseridas dentro dos debates políticos, no que diz respeito ao viés racial, de gênero e de classe. Nessa mesma direção, Santos (2015) também argumenta sobre uma reflexão a respeito de como o cabelo tem sido perfomatizado ao longo do tempo, tanto como uma forma de resistência quanto de luta política. Sendo assim, mulheres negras têm criado novas formas de organização e mobilização política. Um dos meios mais usados por mulheres negras na atualidade é o ciberespaço, onde através de grupos virtuais compartilham experiências com o cabelo crespo, organizam encontros e incentivam a aceitação dos cabelos naturais por mulheres que durante muito tempo usaram procedimentos de alisamento para modificar as raízes capilares, reconstruindo, portanto, uma nova história, desta vez sob a óptica positiva, ancestral e diaspórica.

 

 



 

ST 13 - ARTES VISUAIS E IDENTIDADES NEGRAS: REPERCUSSÕES E CONTRAPONTOS

 

Nelma Cristina Silva Barbosa de Mattos

Doutora em Estudos Étnicos e Africanos

Artista plástica

Docente do IFBaiano

 

RESUMO

 

Essa seção dedica-se a reunir estudos acerca da produção visual de artistas e suas conexões com os agenciamentos identitários e a experiência colonial negra. As hierarquias visuais, estabelecidas e difundidas principalmente a partir dos empreendimentos coloniais, sedimentaram um sistema de operação das visualidades que oferece tratamento desigual aos agentes a partir de critérios próprios de poder. Contudo, as subjetividades locais conseguiram se fazer presentes na produção plástica dessas sociedades, ainda de que de uma forma menos prestigiada. As relações de poder no campo da arte também passam por tensões oriundas das reivindicações de grupos específicos, fundamentadas na afirmação de identidades. As transformações que o mundo tem vivenciado penetraram em todos os espaços da vida social e até nas sensibilidades. A ruptura com paradigmas de conhecimento, o afrouxamento das fronteiras disciplinares, a diversidade de possibilidades de expressão artística e a presença política das minorias exigindo a afirmação de espaços identitários próprios, têm permitido alterações também no modo de se produzir conhecimento artístico. O debate acerca do racismo e as formas de enfrentamento tem motivado algumas tensões e mudanças em plataformas expositivas de todo o mundo. Entretanto, no Brasil, há uma grande lacuna sobre a temática das artes de origem negra. Afetado pela política de afirmação das diferenças, o sistema da arte nacional assiste atônito a emergência da produção, da circulação e da constituição de acervos de obras afro-brasileiras. Essa nova dinâmica impõe novos discursos, elaborados a partir do diálogo com novos referenciais de identidade e de consciência histórica. Esses debates atraem pesquisadores e artistas em espaços formais e informais, resultando em novas proposições e problematizações sobre a arte de origem negra no Brasil. Portanto, nessa seção temática visamos refletir sobre aspectos filosóficos, históricos, sociais e econômicos envolvendo processos criativos e trajetórias artísticas fundamentadas nas culturas negras. Ensejamos compreender como se estabelecem as relações dos profissionais das artes plásticas no circuito oficial da arte nacional ou internacional; o papel dos criadores negros na arte e as formas de afirmação ou negação de seus pertencimentos identitários em poéticas visuais e relações profissionais, bem como estratégias de formação do artista. Analisaremos o sistema oficial da arte e seus contrapontos, partindo da ótica de discursos identitários locais ou globais contemporâneos. Enfatizaremos a criação visual de origem negra, seus fluxos, trajetórias e limitações.

 



ST 14 - DESCOLONIZANDO SABERES: A LITERATURA DE AUTORIA NEGRA COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA

Paula Fernanda Vicente Rosa

 (IFRJ- campus Resende)

Fabiana Bazilio Farias

(UNIGRANRIO/CAPES)

 

 RESUMO

 

O presente ST tem como proposta realizar uma reflexão a partir do debate acerca do papel da literatura de autoria negra como instrumento de resistência e enfrentamento do racismo.  A contemporaneidade tem apresentado um cenário produtivo de discussão dessa literatura realizado, em especial, por docentes e pesquisadores negros. Esse quadro foi construído a partir da implantação de políticas afirmativas que possibilitou o aumento de negros nos espaços antes dominados tanto pelo pensamento eurocêntrico quanto pela branquitude.

Diante desse cenário, o fortalecimento de editoras voltadas à publicação de autores negros, o aumento de pesquisas, eventos temáticos e, sem dúvida, a atuação desses profissionais formados e em formação nas escolas resultaram em um impacto na bibliografia utilizada, nas reflexões sobre o cânone e sobre a historiografia literária e sobretudo no papel político da literatura como instrumento de reflexão e visibilidade. Quando abordamos a questão da literatura de autoria negra como resistência, também estamos buscando a própria descolonização do conceito de literatura ligado tanto ao seu suporte tradicional (o livro) quanto aos gêneros literários clássicos. Será considerada, portanto, como corpus a ser discutido, a autoria negra nas manifestações orais da poesia, na canção, no cordel, dentre outras, além de, obviamente, no romance, no conto, na crônica e na poesia.

Buscamos ampliar o debate para o campo do ensino em nível fundamental, médio e superior refletindo sobre as práticas docentes a partir da utilização da literatura como instrumento de representatividade e (auto)representação.  Dessa forma, serão acolhidas propostas de comunicação que tragam uma abordagem voltada à discussão de um papel político da literatura nas práticas pedagógicas e/ou nas pesquisas acadêmicas.

 

 



ST 15 - CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL E PEDAGOGIA PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E ANTISSEXISTA.

 

 

 

Magali da Silva Almeida

Assistente Social

Doutora em Serviço Social (PUC-RJ)

Professora Adjunta do Instituto de Psicologia (UFBA)

Coordenadora do PPGSS

 

Heide de Jesus Damasceno:

Assistente social do IFBA e do

 Instituto Cultural Steve Biko

Mestre em Serviço Social (UFS)

Doutoranda em Serviço Social (ISCTE-IUL)

 

Jamile da Hora Barboza:

Pedagoga, Mestre em Desenvolvimento

de Gestão Social (UFBA)

Coordenadora Pedagógica do Lar Fabiano de Cristo

Diretora Executiva do Instituto Yabás

 

RESUMO

 

As/os profissionais de Serviço Social e Pedagogia assumem funções estratégicas e fundamentais no âmbito da educação e, nas Universidades e Institutos Federais, compõem equipes interdisciplinares junto a outras categorias face à complexidade das relações sociais e os inúmeros desafios de acesso, permanência e êxito dos estudantes, sobretudo àqueles que usufruem das Políticas de Ação Afirmativas e de Assistência Estudantil. Ao tratarmos dos diferentes segmentos que compõe a juventude negra atendidos nas escolas e universidades, as expressões da questão social são estruturadas pela intersecção racial/étnica, de gênero e classe, produzidas face as desigualdades sociorraciais seculares do país. Refletir e repensar a formação e exercício profissional de assistentes sociais e pedagogas é imprescindível, especialmente em tempos de desmonte da educação pública com os atuais cortes orçamentários, questionamento das políticas de ações afirmativas (Lei n. 12.711/12), desafios em implementar as Leis n. 10.639/03e 11.645/08 (que alteram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e tornam obrigatório o ensino de história da África e de cultura africana e afro-brasileira e indigena no ensino básico), além do avanço do conservadorismo nas propostas governamentais, como o “escola sem partido” e sem “ideologia de gênero” e o mais recente “future-se”. Nesta seção temática, serão aceitos trabalhos que discutam o fazer profissional nas escolas e universidades face as condições materiais/objetivas e condições imateriais/subjetivas da permanência das/os estudantes negras/os, como: Representatividade entre docentes e discentes; Representatividade nos livros e materiais didáticos e invisibilidade dos temas étnico-raciais nas atividades e produções acadêmicas; Questões de discriminações devido as expressões estéticas negras e estereótipos que marcam historicamente o corpo negro; Assédios e agressões verbais, sexuais e físicas;  Diferenças de tratamento e desempenhos menos valoradas e mais exigidas a juventude negra; Racismo e intolerância religiosas. Objetivamos aglutinar trabalhos teóricos e sistematizações das práticas que contribuam para uma reflexão coletiva acerca da formação e exercício profissional de assistentes sociais e pedagogas para uma educação das relações sociais antirracistas e antisexistas através de uma atuação profissional que: Visibilize e enfrente as discriminações, o racismo institucional e cotidiano; Desconstrua estereótipos presentes nos discursos e práticas profissionais; Problematize a formação profissional; Relacione e aprofunde o conteúdo com a política de educação e outras áreas do conhecimento e movimentos sociais.

 

 



ST 16 - CINEMAS NEGROS AFRICANOS E AFRO-DIASPÓRICOS: QUESTÕES DE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CURADORIA E CRÍTICA

 

Prof. Dr. Alex França (UFBA)

Professor universitário, escritor e pesquisador.

Doutor em Letras (UFBA).

Curador, crítico de cinema, fotógrafo e roteirista

 

RESUMO

 

A presente proposta visa avançar na reflexão e na prática em torno do cinema e da linguagem audiovisual como meios pedagógicos eficazes de difusão do conhecimento e de aprofundamento da perspectiva crítica de análise dos acontecimentos sociais e históricos da África e de suas diásporas que encontram, na nossa visão, uma pertinência crucial no Brasil contemporâneo. Os trabalhos selecionados podem abordar não só os processos de produção destas cinematografias (temas, financiamentos, trajetórias profissionais de cineastas etc.), quanto os modos de circulação (mostras, festivais, distribuição comercial e processos de curadoria) e de recepção (em especial, a crítica de cinema). Em linhas gerais, a configuração das cinematografias africanas coincide com o irreversível processo de emancipação política e a configuração dos Estados-nação independentes. Houve países, como Burkina Faso, Senegal, Angola, Moçambique, entre outros, nos anos de 1960, que fizeram do cinema um veículo de promoção de coesão social e de fortalecimento da ideia de identidade nacional. Mesmo que inicialmente tenham sido fortemente influenciados por movimentos de vanguarda do cinema europeu, há que reconhecer que eles apresentam características próprias vinculadas às particularidades circunstanciais em que se desenvolve a linguagem e a estética. Além disso, a linguagem audiovisual contemporânea desenvolvida na África demonstra grande preocupação com o registro de tradições seculares. Não são poucas as obras que registram as falas, as festas, o cotidiano de cada região. Os realizadores também não se furtam a mostrar o resultado de processos irregulares de desenvolvimento, assim como apresentar versões, personagens e fatos ligados aos processos de independência política e às diversas guerras civis ocorridas nas nações que integram o continente, bem como abordando questões complexas ligadas às contemporaneidades de um continente muito diverso. Há espaço também para as artes africanas, com documentários



ST 17 - HISTÓRIA DO ATLÂNTICO E DA DIÁSPORA AFRICANA NO BRASIL: SOCIABILIDADES, MEMÓRIAS, ESCRAVIDÃO, IDENTIDADES, GÊNERO E PAISAGENS.

João Mouzart de Oliveira Junior

Arqueólogo  e Historiador

Mestre em Antropologia Social (UFS)

Doutorando  CEAO (UFBA)


RESUMO

Pensar na História do atlântico é trazer à tona diferentes experiências de grupos que foram formados nas redes de movimentos sociais no oceano Atlântico.  Nesse sentido, o mundo do atlântico vem sendo alvo de investigações de diversos pesquisadores nas Américas com o intuito de compreender os diferentes movimentos traçados no Atlântico. Dentro desse aspecto maior é que se encontra a diáspora africana para o Brasil. É neste contexto de análise que esse ST Busca proporcionar um espaço de reflexão e interação, considerando as dimensões teóricas, analíticas ou empíricas dessas questões.  Assim, pretende reunir e acolher trabalhos que reflitam sobre as relações de gênero, o discurso de diáspora africana, raça, classes sociais, vícios,
religiosidades, discriminação, questões geracionais e regionais, das desigualdades e representações sociais e discursos de modernidade e civilização no Brasil. Serão bem-vindos trabalhos que problematizem os elementos da diáspora africana no Brasil e especificamente no nordeste, bem como aqueles que investigam os discursos de gênero e raça, na invenção da nação Brasileira. Além disso, chamaremos atenção, para a trajetória de vida de mulheres e homens negros que ficaram na invisibilidade e tornaram-se transcorrer dos estudos científicos, relegados de uma história oficial. Tudo isso, com o intuito de observar e reunir os debates sobre o que tem sido pensado e problematizado nos últimos anos.


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