Seminário de Pesquisa CMU: Mães infames, filhos venturosos

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Sobre o evento

Os Seminários de pesquisa CMU: História & Memória tem como objetivo divulgar pesquisas realizadas em torno das múltiplas relações entre história e memória, afirmando a importância do CMU, enquanto um centro de documentação e pesquisa, como polo de produção de conhecimento e fomento à pesquisa interdisciplinar.

As comunicações, realizadas mensalmente, são online com transmissão pelo Youtube do CMU

Esse mês, nossa convidada é a pesquisadora Marília Bueno de Araújo Ariza (USP) , que apresentará o trabalho Mães infames, filhos venturosos: mulheres e crianças na escravidão e no processo de emancipação (São Paulo, século XIX).

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EMENTA

Mães infames, filhos venturosos: mulheres e crianças na escravidão e no processo de emancipação (São Paulo, século XIX)

Embora rica e diversa, a historiografia social da escravidão no Brasil tem, de modo geral, negligenciado a participação de mulheres e crianças nas dinâmicas econômicas, sociais e políticas do cativeiro e da emancipação. Valendo-se da interlocução com estudos que, mais recentemente, têm procurado redimensionar a participação destes agentes nos mundos da escravidão e no processo de abolição, a pesquisa ora apresentada busca discutir de que modo mulheres e crianças negras, escravizadas ou egressas da escravidão, ocuparam lugar central nas políticas de emancipação gradual centradas na libertação do ventre e na produção de vínculos de trabalho dependente nas décadas finais do Império do Brasil. Nesse sentido, partindo da análise de processos de tutela e contratos de trabalho de crianças negras registrados entre 1870 e 1880 em São Paulo, procura abordar práticas e representações de maternidade e infância e sua relação com a reprodução e a superação da escravidão.


Sobre a palestrante

Marília Bueno de Araújo Ariza

Possui graduação (2006), mestrado (2012) e doutorado (2017) em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na Universidade de São Paulo (FFLCH - USP). Seu mestrado, realizado com o apoio de bolsa Fapesp, investiga a prática de alforrias onerosas s e do agenciamento de trabalho de libertandos nas referidas cidades por meio dos contratos de locação de serviços. O trabalho foi publicado em 2014 pela editora Alameda, novamente com apoio Fapesp, sob o título "O ofício da liberdade: libertandos trabalhadores em São Paulo e Campinas, 1830-1888".Também na Universidade de São Paulo, obteve o título de doutora com pesquisa intitulada "Mães infames, rebentos venturosos: mulheres e crianças, trabalho e emancipação em São Paulo (século XIX)", financiada pela Fapesp. A pesquisa aborda a história social do trabalho infantil e as relações e representações da maternidade popular ao longo do século XIX e em face do desmonte da escravidão. No segundo semestre de 2019, foi professora substituta na Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, dedica-se ao pós-doutorado, realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo e financiada pela Fapesp, com pesquisa acerca das representações da infância negra na cultura visual do Império e início da República. 

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