Seminários de Pesquisa CMU: História e Memória 2021

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SOBRE O EVENTO

Os Seminários de pesquisa CMU: História & Memória tem como objetivo divulgar pesquisas realizadas em torno das múltiplas relações entre história e memória, afirmando a importância do CMU, enquanto um centro de documentação e pesquisa, como polo de produção de conhecimento e fomento à pesquisa interdisciplinar.

As comunicações, realizadas mensalmente, são online com transmissão pelo Youtube

O evento é gratuito e para receber o certificado de participação é necessária a inscrição.



INSCRIÇÕES PARA O PRÓXIMO SEMINÁRIO

Sociabilidades e sensibilidades urbanas na cidade de Campinas, SP, nos anos 1920

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Sociabilidades e sensibilidades urbanas na cidade de Campinas, SP, nos anos 1920

Ementa

O trabalho se refere a uma proposta de pesquisa da vida urbana e de aspectos culturais da cidade de Campinas nos anos de 1920,  década marcada por tensões e conflitos de ordem política, econômica e cultural, por contestações de valores e concepções estéticas. Considerada como fonte privilegiada de pesquisa, a revista de variedades A Onda (1921-1924), de perfil humorista, por meio de suas diversas colunas e seções oferece indícios sugestivos para uma análise da dinâmica social e cultural  de Campinas, em especial na primeira metade dos anos 1920. Podemos encontrar ali  concepções relativas à modernização urbana, aos novos ritmos urbanos, aos comportamentos sociais, em especial o feminino, às inovações tecnológicas, permitindo uma aproximação com determinadas formas de sociabilidades e de sensibilidades que então se tensionavam e movimentavam o cenário urbano do período.

SOBRE A PALESTRANTE

Maria Silvia Duarte Hadler é  bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela UNICAMP, mestre em Ciência Política e doutora em Educação na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte pela mesma universidade. Desenvolveu projeto de pós-doutorado (2011-2013) sobre as relações entre memórias, cidade e sensibilidades no Centro de Memória-Unicamp (CMU), sob supervisão da profa. dra. Maria Carolina Bovério Galzerani. Atualmente, é pesquisadora do Centro de Memória-Unicamp. Coordena o grupo de estudo e pesquisa credenciado pelo CNPq, 'Kairós: Educação das Sensibilidades, História e Memória'. Também é integrante do grupo de pesquisa 'Rastros: História, Memória e Educação', sediado no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa em História da Educação (CDAPH) da Universidade São Francisco (USF). Desenvolve pesquisas ligadas às questões das relações entre modernidade, cultura urbana, memória e sensibilidades, como também tem trabalhado com questões relativas ao patrimônio cultural e ao ensino de história. 

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SEMINÁRIOS ANTERIORES

SEMINÁRIO 1




Ementa

Nesse primeiro encontro, temos como convidado Evandro Ziggiatti Monteiro, docente da Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp que apresentará o seminário "Carmo, Rosário e Catedral: memórias e caráter de três largos campineiros".

O professor Evandro traz uma reflexão sobre três praças icônicas da área central de Campinas, discutindo  como as atividades, apropriações e memórias em relação a esses espaços geraram o caráter próprio de cada um. Baseada em entrevistas conduzidas no início dos anos 2000 com octogenários, a reflexão visa uma compreensão mais profunda das relações afetivas dos habitantes com sua cidade.

Sobre o palestrante

Evandro Ziggiatti Monteiro é arquiteto, urbanista, professor e pesquisador da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas. Antes de iniciar sua carreira acadêmica, trabalhou como arquiteto supervisor da Coordenadoria de Projetos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, entre 1994 e 2004, sendo responsável por uma grande quantidade de novos edifícios institucionais, remodelações e anexos de unidades de ensino e pesquisa no campus da Unicamp, bem como projetos para municípios e outras instituições. Possui experiência no ensino e métodos de ensino de urbanismo. Seu primeiro livro, publicado m 2012, explora abordagens sustentáveis para subsidiar o planejamento e o desenho urbano, com foco na autoconstrução. Sua principal linha de pesquisa é baseada em estudos de morfologia urbana dos tecidos existentes, sua evolução, bem como os resultantes conflitos e impactos na paisagem urbana, especialmente na cidade de Campinas. Foi coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da FEC/Unicamp, representando-o em vários conselhos e instituições, no período de 2013 a 2016. Desde 2010, é coordenador associado do Laboratório FLUXUS de Redes Técnicas e Sustentabilidade Socioambiental, e em 2019 associou-se à rede de pesquisas DASMind (Design, Art, Space & Mind).

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                                                                                                                                                              SEMINÁRIO 2




Ementa

Para esse encontro, o professor Willian Robson Soares Lucindo  propõe uma reflexão sobre o papel das associações negras na busca por direitos de cidadania para as populações negras no início do século XX, momento em que conviviam com o racismo científico e com diversas formas de interdições, inclusive em clubes recreativos. Baseado em fontes jornalísticas, documentação das câmaras municipais e livros atas de agremiações das duas cidades, viso discutir como comemorações e festas foram usadas no projeto político de alguns grupos de negros envolvidos com o combate à discriminação racial e o racismo. Serão abordados:

1) Racismo no pós-Abolição: Análise da racialização, das formas de preconceito racial, discriminação e racismo do período; contexto das pressões sofrida pelas populações negras;

2) Associações negras em Campinas e Piracicaba: Apresentação de quais foram as entidades negras que surgiram nas duas cidades, bem como seus projetos e campos de atuação;

3) Circuito celebrativo: Exame das formas de comemorações e festas entre as pessoas negras que estiveram associadas a uma entidade negra e sua repercussão em outros setores da sociedade.

Sobre o palestrante

Willian Robson Soares Lucindo é graduado em História, é mestre em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2010) e doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (2020). Vinculado à Secretaria Municipal de Educação de São Paulo como professor do Ensino Fundamental II. Com experiência na área de História, em especial em História do Brasil República, atua principalmente nos seguintes temas: afrodescentes, pós-abolição, populações e associações negras, educação. 

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                                                                                                                                 SEMINÁRIO 3



Ementa

Nas últimas décadas, a dimensão sombria do patrimônio vem ganhando relevo no tombamento de lugares associados ao sofrimento e na difícil negociação entre o lembrar e o esquecer. Tal percepção ganha vulto nos trabalhos de testemunho e de registro que se seguiram à experiência do Holocausto, revisitada no pós-Segunda Guerra, e transmuta-se nos países do cone sul em luta pela reparação e reconhecimento que se seguiram às ditaduras militares. Mais além, amplia-se para as experiências cotidianas de segregação e humilhação em hospícios, lazaretos e prisões ou para as experiências históricas da escravidão e do genocídio indígena. Pontuar o território e a memória com esses patrimônios difíceis, na forma de memoriais, simples placas ou das narrativas alternativas, passa a ser uma necessidade das sociedades que pretendem superar as condições do presente em busca de uma memória ampliada e não enquadrada. 


Sobre a palestrante

Cristina Meneguello possui graduação em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1992), realizou doutorado-sanduíche na Universidade de Manchester (Reino Unido) obtendo o título de doutora na Universidade Estadual de Campinas (2000). Realizou estágio de pós-doutoramento na Universidade de Veneza (IUAV), Itália, em 2005, e na Universidade de Coimbra, Portugal, em 2008. É docente do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas desde 1998, atuando nos cursos de História e de Arquitetura e Urbanismo. Recebeu, dentre outros prêmios, o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (2011), a Medalha "Ippolito Nievo" da Associazione degli Amici Dell´Università di Padova pela defesa do Patrimônio Industrial (2012) e o Prêmio PROEC de Extensão Universitária (2019). Foi por 4 anos presidente do Comitê Brasileiro de Preservação do Patrimônio Industrial (TICCIH-Brasil), do qual é membro fundadora e atualmente vice-presidente, além de representante nacional junto ao TICCIH Internacional (The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage). Foi coordenadora e coordenadora associada de graduação (2001-2005), chefe de departamento (2007), Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp (entre 2008 e 2012) e assessora da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UNICAMP (2013-2015). Foi presidente da ANPUH São Paulo (Associação Nacional de História - regional São Paulo) entre 2012 e 2014. Coordenou o Mestrado Profissional em Ensino de História (Profhistoria) da UNICAMP (2016-2020) e foi membro da CAN (Comissão Acadêmica Nacional) do Profhistória (2017-2020). É coordenadora da Olimpíada Nacional em História do Brasil para escolas públicas e particulares, que iniciou em 2009 e está em sua 13ª edição (2021), assim como da Pré-ONHB (Olimpíada de História para públicos mais amplos) e dos Cursos de Formação online da Olimpíada, voltados aos professores de história. Atuou na elaboração e/ou revisão do vestibular da Unicamp (tradicional e vestibular indígena) e é responsável pela curadoria da prova de história na ONC (Olimpíada Nacional de Ciências), que em 2020 teve 2 milhões de participantes. Tem experiência na área de História Contemporânea, Teoria da História, Cultura Visual, Divulgação Científica, Ensino de História e Preservação do Patrimônio, em especial Patrimônio Industrial e no debate memória-patrimônio. 

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