SEMINÁRIO “OPORTUNIDADES PARA A CONSERVAÇÃO DE ÁREAS ÚMIDAS ESTRATÉGICAS PARA MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NO TRIÂNGULO MINEIRO”

É com imensa satisfação que anunciamos a realização do Seminário “Oportunidades para a Conservação de Áreas Úmidas estratégicas para manutenção da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos no Triângulo Mineiro”, evento organizado pela Associação Angá, com financiamento do Ministério Público de Minas Gerais e apoio da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o Grupo PET Biologia-Uberlândia e o Observatório de Política Ambiental da UFU. 

As Áreas Úmidas (AUs) são consideradas um dos ecossistemas mais relevantes da Terra, sendo cruciais para a conservação da biodiversidade, uma vez que abrigam parcela substancial da biota, comunidades com composição muito particular e um sem-número de espécies exclusivas, raras e ameaçadas de extinção. Além disso, provisionam um portfólio de serviços ecossistêmicos essenciais para o bem-estar de populações humanas, incluindo o sequestro de carbono orgânico, na regulação de ciclos biogeoquímicos, a melhoria da qualidade da água, atuam na recarga de aquíferos, no controle de inundações, na regulação do clima, bem como no fornecimento de combustíveis fósseis, água e alimentos, cumprindo, portanto, papel relevante de caráter econômico, cultural e recreativo.  

As AUs inseridas no Triângulo Mineiro são responsáveis pelo abastecimento público de mais de um milhão de pessoas, abrigam o maior estoque de carbono orgânico de Minas Gerais e constituem-se como uma das regiões mais importantes para conservação da biodiversidade no Brasil. 

Dessa forma, no Seminário pretende-se debater a conjuntura, importância, fragilidades e oportunidades na conservação das Áreas Úmidas no Triângulo Mineiro, reunindo diversos representantes da sociedade civil, setor produtivo e poder público, e com isso, alavancar estratégicas e ações para a conservação e restauração dessas áreas estratégicas. 

Acreditamos na importância da construção e socialização do conhecimento científico como base para o debate e para a proposição de ações que garantam a sustentabilidade.