A saúde sexual de adolescentes é um direito frequentemente negligenciado pelos equipamentos públicos em função de ser uma temática cercada de preconceitos e tabus. Os reflexos deste descaso podem ser evidenciados nas preocupantes estatísticas sobre gravidez precoce, infecções sexualmente transmissíveis além do aumento do número de casos de sofrimento psíquico como transtornos de ansiedade e depressão nesta faixa etária. Embora a família seja a primeira instituição de socialização, parece não conseguir acompanhar as transformações que têm se operado no contexto social.
A escola emerge então, como um dispositivo importante para o desenvolvimento de ações que visam ampliar tal
debate apresentando uma perspectiva crítica e ampla que contribua para a vivência saudável desse momento da vida. Assim, este projeto tem
como objetivo promover espaços de troca e aprendizagem sobre saúde sexual e reprodutiva no âmbito escolar.