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Mesmo após mais de 40 anos de sua descoberta, o HTLV (vírus T-linfotrópico humano) foi chamado de “o vírus esquecido”. Esquecido pelos órgãos governamentais, pela comunidade científica e pelos profissionais de saúde. Com isso, na população geral, o HTLV nem sequer é conhecido.
Com a falta de recursos, a pequena comunidade científica que persevera na pesquisa sobre o HTLV e na busca pelo tratamento específico das doenças associadas tem trabalhado para chamar a atenção e financiamento dos órgãos competentes para avançar. E tem conseguido.
Nesse cenário, e sem perder a esperança, foi lançado em 2018 o Dia Mundial do HTLV (World HTLV Day), 10 de novembro. Nesse dia-símbolo, em todo o mundo, os grupos assistenciais e de pesquisa e as associações de pessoas portadoras do vírus irão se concentrar em ações para promover a divulgação do conhecimento em HTLV, visando à sensibilização da sociedade no sentido da prevenção da transmissão, da melhoria da assistência aos portadores e do avanço das pesquisas na área.?
O GIPH (Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em HTLV - fundado em 1997), formado pela parceria da Fundação Hemominas, Faculdade de Medicina da UFMG, Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, FIOCRUZ-MG, FHEMIG (Hospital Eduardo de Menezes) e Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação, juntamente com o Projeto de extensão da UFMG Grupo Cuidar HTLV, propõe o presente evento como o ato regional do Dia Mundial do HTLV, envolvendo pesquisadores, professores, estudantes, profissionais da assistência, gestores, pessoas portadores do HTLV, seus familiares e o público geral.
Objetivos específicos:
1) Realizar um ato envolvendo a comunidade acadêmica, os portadores de HTLV e a população geral, promovendo a divulgação do conhecimento sobre HTLV.
2) Envolver setores de comunicação das instituições participantes e a imprensa regional para documentação do ato e sua divulgação para um público maior do que os presentes no ato.
3) Promover a integração dos grupos de pesquisa, assistência e ensino relacionados ao HLTV.
4) Promover a integração da comunidade acadêmica focada no HTLV com os portadores de HTLV.
5) Promover a integração dos portadores de HTLV entre si, incentivando a criação de uma associação de portadores de HTLV, já existente em outros estados do Brasil, mas inexistente em MG.
6) Promover educação em saúde para os portadores de HTLV e seus familiares.
7) Introduzir conceitos básicos em HTLV aos estudantes de medicina da UFMG e estudantes da área de saúde em diferentes faculdades, sensibilizando-os também em relação à causa.