R. Venâncio Borges do Nascimento, 377 - Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Brasil
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A Lesão de Coluna Vertebral (LCV) ou
Lesão Vertebro Medular (LVM) é uma preocupação na assistência pré-hospitalar
(APH), pois dela pode advir de alterações sensoriais, motoras e até mesmo sequelas
permanentes, que afetam diretamente a autonomia do indivíduo. Todavia, a
incidência de LCV relacionada ao trauma é relativamente baixa (2% a 3%), com um
percentual ainda menor de fraturas instáveis de coluna vertebral.
A convicção de que a mobilização de
pacientes com potencial LCV poderia precipitar o surgimento de lesões
secundárias, levou os serviços médicos de emergência a instituírem protocolos
de mobilização e imobilização de pacientes, porém, sem que se estabelecessem
critérios mínimos para que as condutas fossem indicadas. Dessa maneira, a
imobilização de pacientes vítimas de trauma e a utilização de dispositivos de
imobilização passou a ser rotina na APH.
Não se discute a importância da Restrição
de Movimento de Coluna (RMC), mas sim como tem sido realizada atualmente.
Pincipalmente, sem que sejam adotados critérios prévios para a indicação de
pacientes que realmente necessitam ser imobilizados, já que a utilização
indevida de dispositivos de imobilização tem sido associada a malefícios, como
desconforto, dor, prejuízos respiratórios, aumento na pressão intracraniana e
atrasos no transporte de pacientes graves.
A pretensão deste
Fórum é apresentar, discutir e incentivar os serviços e profissionais de APH afim
de que estejam conscientes do atual contexto relativo à RMC e busquem delinear
protocolos com claras definições para que pacientes vítimas de trauma possam
ser elegíveis ou não para a restrição. A utilização de pranchas longas, colares
cervicais, macas à vácuo, prancha Scoop, extração rápida e KED devem ser
precedidas de análises que levem em conta os mecanismos do trauma e as
condições clínicas do paciente.
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