O
G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional. Desempenha um
papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança
mundiais em todas as grandes questões econômicas internacionais.
O G20 conta com
presidências rotativas anuais. O Brasil exerce a presidência do G20 de 1º de
dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Inicialmente, o G20 concentrava-se
principalmente em questões macroeconômicas gerais, mas expandiu sua agenda para
incluir temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura,
energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
A Cúpula do G20 é a
reunião entre os chefes de Estado ou de Governo dos países membros. O termo
"Cúpula" tem origem em sua definição em inglês (“Summit”) e refere-se
ao ponto mais alto de uma montanha. Portanto, a Cúpula é o momento de ápice das
mais de cem reuniões do G20, ao longo de todo um ano.
O G20 é composto por 19
países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil,
Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália,
Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União
Africana e a União Europeia. Os membros do G20 representam cerca de 85% do
Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de
dois terços da população mundial.
G20
significa "Grupo dos Vinte". O G20 reúne os países com as maiores
economias do mundo. Os Estados-membros se encontram anualmente para discutir
iniciativas econômicas, políticas e sociais. O grupo se define como o principal
fórum de cooperação econômica internacional (acordo estabelecido pelos líderes
na Cúpula de Pittsburgh, em setembro de 2009).
A Cúpula
do G20 é a reunião entre os chefes de Estado ou de Governo dos países membros.
O termo "Cúpula" tem origem em sua definição em inglês (“Summit”) e
refere-se ao ponto mais alto de uma montanha. Portanto, a Cúpula é o momento de
ápice das mais de cem reuniões do G20, ao longo de todo um ano.
A Cúpula
de Líderes do G20 foi criada em resposta à crise financeira global que se
seguiu ao colapso do banco Lehman Brothers. A existente Reunião dos Ministros
das Finanças e dos Diretores dos Bancos Centrais do G20 foi elevada ao nível de
Chefes de Estado, e a primeira Cúpula do G20 foi realizada em Washington, D.C.,
em novembro de 2008. Depois disso, as reuniões de Cúpula foram realizadas
semestralmente até 2010 e anualmente a partir de 2011.
Os
países participantes são África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,
Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia,
Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União
Africana e da União Europeia. Ademais, países e organizações internacionais
convidadas pelo anfitrião também participam do G20.
Em seu
início, o mandato da presidência do G20 era de seis meses. Desde 2011, o
mandato tem sido de um ano, de dezembro de um ano a novembro do ano seguinte.
Os
preparativos para as Cúpulas do G20 giram em torno dos "sherpas", que
são representantes oficiais dos líderes dos países-membros participantes. O
termo "sherpa" tem suas raízes no alpinismo e refere-se a um
assistente que guia os alpinistas até o cume de uma montanha. Os sherpas do
G20, por meio de sua estreita comunicação, lideram os preparativos para uma
reunião de cúpula bem-sucedida.
O
sistema da troika do G20 foi oficialmente adotado na Cúpula de Cannes (França)
em 2011 como a estrutura para conduzir o processo do G20. A "troika"
consiste nas presidências atual, anterior e seguinte do G20, e os três membros
cooperam entre si na preparação da Cúpula do G20. Durante a presidência
brasileira, o país trabalhará em estreita colaboração com a Índia (Presidência
de 2023) e a África do Sul (Presidência de 2025).
O G20
opera distintamente em comparação aos organismos internacionais tradicionais,
com duas abordagens principais: a Trilha de Finanças e a Trilha de Sherpas. A
Trilha de Finanças é liderada pelos ministros das Finanças e pelos presidentes
dos bancos centrais dos países do grupo, que se reúnem pelo menos quatro vezes
por ano (duas delas em paralelo às reuniões gerais do Banco Mundial e do FMI).
Os sherpas, que lideram a outra trilha, são os representantes pessoais dos
líderes do G20, responsáveis por supervisionar as negociações, discutir os
pontos que compõem a agenda da cúpula e coordenar a maior parte do trabalho.
A Trilha
de Sherpas consiste em 15 grupos de trabalho, duas forças-tarefa (uma para o Lançamento
de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e outra para a Mobilização
Global contra a Mudança do Clima) e uma Iniciativa sobre Bioeconomia. Os grupos
de trabalho são: Agricultura, Anticorrupção, Cultura, Desenvolvimento, Economia
Digital, Redução do Risco de Desastres, Educação, Emprego, Transições
Energéticas, Sustentabilidade Climática e Ambiental, Saúde, Turismo, Comércio e
Investimentos, Empoderamento das Mulheres e Pesquisa e Inovação.
Nesta
trilha, os ministros da área e dirigentes dos bancos centrais tratam de nove
grupos técnicos: Economia Global, Arquitetura Financeira Internacional,
Infraestrutura, Finanças Sustentáveis, Finanças e Saúde, Tributação
Internacional, Inclusão Financeira, Força Tarefa G20 para África e Assuntos do
Setor Financeiro.
A Cúpula
de Líderes do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no
Rio de Janeiro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a
União Africana e a União Europeia.
Saiba
mais assistindo a palestra “Rio de Janeiro, Capital do G20”, que será realizada
no dia 29 de outubro próximo, a partir das 10h.