SOBRE AS ÁREAS TEMÁTICAS (Eixos do Colóquio)
A
produção de conhecimento na Educação Básica: as relações étnico-raciais
Este
eixo volta-se aos estudos e processos de fazer/conhecer que visam a discutir e
apresentar resultados de trabalhos que se debruçam sobre as relações
étnico-raciais nos contextos escolares desde a Educação Infantil ao Ensino
Médio, passando pela modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Acolhe
trabalhos que pensam a formação de professoras/es para a Educação Básica sob o
viés de uma educação antirracista compreendendo que, na atualidade, para além
de se se ser antirracista é necessário trazer à tona o que as escritoras/es e
intelectuais negras/as e indígenas tem abordado e oferecido em termos de
conhecimento à educação e à sociedade como um todo. Assim, neste eixo serão
recebidos tanto os trabalhos produzidos pelas/os professoras/es-pesquisadoras/es
das escolas, no que tange à educação antirracista, quanto aqueles construídos por
estudantes de graduação e professoras/es-pesquisadoras/es das universidades que
tem se dedicado a pensar esta temática atrelada à escola básica e a formação de
professoras/es em seus grupos de trabalho e pesquisa.
A
produção de conhecimento na Educação Básica: a educação inclusiva
Neste
eixo são esperados os trabalhos que discutem e apresentam a promoção da inclusão
nos processos de fazer/conhecer no âmbito da Educação Básica, entendendo a
educação inclusiva como aquela que busca reconhecer, valorizar e garantir as
aprendizagens e a formação tanto das pessoas com deficiência, de um modo
particular, quanto das pessoas em suas diversidades de ser, estar e compreender
o mundo, de um modo geral. Nesse sentido, busca repercutir em sua proposta uma
série de estudos e práticas que têm sido promovidas nas mais variadas escolas e
que tem buscado assegurar o direito à educação para todos. Do mesmo modo,
volta-se às problematizações a respeito da educação inclusiva, tanto aquelas
feitas por professoras/es-pesquisadoras/es com as alunas e os alunos na
educação básica quanto aquelas feitas por grupos de pesquisa compostos nas
universidades em parceria com as escolas.
A
produção de conhecimento na Educação Básica: suas interfaces com as infâncias e
as juventudes
Pensar
as infâncias e as juventudes de maneira a ecoar as vozes e as culturas que
fazem parte delas é o que se espera promover com os trabalhos recebidos neste
eixo. Nele são aguardados estudos que reflitam as (e sobre as) práticas
pedagógicas/produção de conhecimento desde a Educação Infantil até o Ensino
Superior, passando pela modalidade de Educação de Jovens e Adultos. As
discussões sobre o lugar das infâncias e das juventudes nos sistemas educativos
são esperadas com vistas a problematizar os impactos da organização destes
sistemas sobre elas e os limites e desafios que têm sido encontrados para
garantia das experiências e desenvolvimento nesses momentos de vida. Nesse
sentido, temas que norteiam a preservação das infâncias e das juventudes são
também esperados. Considerando isso, acolhe-se neste eixo trabalhos produzidos
por professoras/es-pesquisadoras/es da Educação Básica com suas/seus
estudantes, aqueles produzidos pelos próprios estudantes, bem como por
professoras/es-pesquisadoras/es das universidades com seus grupos de pesquisa.
A
produção de conhecimento na Educação Básica: a produção curricular e os
desafios da BNCC
O
currículo como criação cotidiana, o currículo como espaço/tempo em que se
entretecem fazeres/saberes nas escolas da Educação Básica e dão sentido ao que
é vivido e produzido nela em termos de conhecimento, o currículo como aquilo
que efetivamente acontece em situação de aula, sem, como isso, deixar de negociar
e tensionar suas ações com os documentos que orientam as escolas pelo país, sobretudo
a Base Nacional Comum Curricular e as normativas legais dos estados e
municípios, bem como suas interfaces com as políticas de avaliação escolar ou em
rede. Neste eixo são esperados trabalhos que mostrem a produção curricular a partir
das escolas e aqueles que, em parceria com elas, têm discutido, debatido e
refletido a respeito da natureza das práticas curriculares e suas interfaces
com as políticas curriculares. Assim, trabalhos construídos por estudantes da graduação,
professoras/es-pesquisadoras/es nas escolas, professoras/es-pesquisadoras/es
nas universidades são aguardados.
A
produção de conhecimento na Educação Básica: o desenvolvimento profissional de
professoras/es
A
discussão a respeito do desenvolvimento profissional das/os professoras/es e os
princípios e processos que caminhem nesse sentido desde o Curso de Formação de
Professores no Ensino Médio, nos Institutos Superiores de Educação e nas universidades
até à escola é o que se busca promover com este eixo. Ele acolhe, sobretudo,
trabalhos que tenham intersecção com princípios e processos de formação que
preveem a inserção das/os licenciandos/as na Educação Básica desde o começo do
curso de formação, bem como aqueles que discutem o estágio, os que têm acompanhado
a inserção/indução profissional docente e, finalmente, o que vão refletir sobre
o desenvolvimento profissional na continuidade da carreira docente. São esperados
neste eixo trabalhos de estudantes de graduação que tem estado na escola básica
como estagiários ou bolsistas e suas/seus orientadoras/es e trabalhos de
professoras/es-pesquisadoras/es que se debruçam sobre essa temática nas escolas
ou em grupos de pesquisa.
A
produção de conhecimento na Educação Básica: propostas formativas intra e
interescolares
Este
eixo recebe trabalhos que apresentem os resultados de processos e propostas de
formação e reflexão que ocorrem no interior das escolas e entre elas, algo que
vem se expandindo nos últimos tempos, uma vez que essas instituições se aperceberam
dos processos de produção de conhecimento permanente em seu âmbito e das
contribuições cruzadas que umas podem dar as outras através do compartilhamento
de seus saberes/ações, por meio de suas/seus profissionais e estudantes. Tem
sido notórios os seminários, colóquios, eventos de formação, de um modo geral, que
escolas vêm promovendo em uma interlocução horizontalizada com seus pares.
Considerando isso, com este eixo intenta-se abrir espaço para que se possa conhecer
e discutir essas iniciativas, bem como o seu impacto às ações docentes com as
alunas e os alunos no contexto escolar e sua repercussão para o próprio processo
de produção de conhecimento na área educacional como um todo.
Tatiana Bezerra Fagundes
Comissão Organizadora
Tatiana Bezerra Fagundes
Florence Mendez Casariego
Willyam
Domingos Faustino da Silva
Bruna
Ferreira Vanzillotta
Jhonata
Xavier Silva Euclides
Luma
de Lima de Oliveira
Comissão
Científica
Aline Paixão Miranda Carvalho
(SME-Rio / CREJA/ CEFET-RJ)
Carmen Lúcia Martins Silva
(FME-Niterói)
Daniela Frida Drelich Valentim
(Uerj)
Florence Mendez Casariego (Uerj)
Giseli Barreto da Cruz (UFRJ)
Iamara da Silva Viana (Uerj /
Puc-Rio)
José Roberto Pereira Peres
(CREJA/ SME-Rio e FME-Niterói)
Luís Paulo Cruz Borges
(CAp/Uerj)
Maíra de Oliveira Freitas
(CAp-Uerj)
Manna Nunes Maia (EMAT/
FME-Niterói)
Monica dos Santos Toledo
(Coluni-UFF)
Mônica Vasconcellos (UFF)
Phelipe Florez Rodrigues (Uerj)
Priscila Andrade Magalhães
Rodrigues (UFRJ)
Raffaela Araújo D'Angelo
(SEMED-Nova Iguaçu e CREJA/ SME-Rio)
Sandra Maciel de Almeida (UFF)
Sérgio Rafael Barbosa da Silva
(FME-Niterói)
Talita da Silva Campelo
(SME-Duque de Caxias / UFRJ)
Tatiana Bezerra Fagundes (Uerj /
FME-Niterói)
Thamara da Silva Figueiredo
(Pedro II)
Thiago Luiz Alves dos Santos
(CBNB/RJ)
Victor Augusto Menezes Ribeiro
(FME-Niterói)
Virgínia Cecília da Rocha
Louzada (Uerj)
Walcéa Barreto Alves (UFF)