Pensar nos transtornos mentais na atualidade permite levar em consideração também questões relacionadas as políticas públicas e a rede de saúde mental, visto que a psicopatologia, na virada do século, como aponta Bezerra Jr (2007), se consolidou como o marco fundamental da política de assistência à saúde mental oficial.
Devemos entender o indivíduo como produto de seus diversos atravessamentos, sendo eles, históricos, sociais, relacionais, familiares e psicológicos. Com isso, de acordo com Hutz (2016) um novo paradigma norteia a concepção sobre o psicodiagnóstico: Seu objetivo principal não é somente encontrar o diagnóstico, ou CID, do avaliando, mas sim, compreender o entendimento cuidadoso do estado geral, conhecer suas potencialidades, os acontecimentos e experiências, relacionando passado e presente e prever, dentro das possibilidades, o futuro.
Assim sendo, pensando no cuidado ao indivíduo de forma integrada e multidisciplinar, as discussões propostas no evento integram o campo de análise da enfermagem, medicina, farmacêuticos, entre outros profissionais da área da saúde.
O evento tem o objetivo de oportunizar aos estudantes dos cursos da área de saúde reflexões acerca dos diagnósticos psicopatológicos e problematizar suas aplicações, levando em consideração os diversos atravessamentos que constituem o sujeito.