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A partir da leitura de fragmentos da obra de Hélène Cixous, o seminário mostrará como a psicanálise é lida, reescrita e reencenada a partir de formas deslocadas, deformadas, rasuradas, em atrito e em articulação incessante com obras filosóficas e literárias. No caso de Hélène Cixous, a reescrita do destino histórico, literário ou subjetivo não se faz sem a possibilidade de um entrelaçamento muito singular entre a literatura e a psicanálise como recursos para a composição e interpretação. Como no trabalho do sonho, o seminário propõe-se a passar um bisturi pelas letras de alguns fragmentos da obra de Hélène Cixous para destacar e entrelaçar questões em torno da língua, da mãe, do corte, da cena primitiva e, principalmente, do sonho e do sublimável e do não sublimável.
Apresentação: Flávia Trocoli
Psicanalista. Professora da Faculdade de Letras da UFRJ. Doutora em Teoria e História Literária pela UNICAMP. Membro-fundador do Centro de Pesquisas Outrarte – a psicanálise entre a ciência e a arte (IEL/UNICAMP). Autora do livro “A inútil paixão do ser: figurações do narrador moderno e de ensaios em torno de Clarice Lispector, Virginia Woolf, Marcel Proust, Marguerite Duras, Hélène Cixous e Jacques Derrida”. Co-organizadora dos livros: “Um retorno a Freud, Giros da Interpretação Teoria Literária e suas fronteiras. Traduziu com Carla Rodrigues Demorar: Maurice Blanchot, de Jacques Derrida. Tem dois projetos de pesquisa em curso “Destinos da memória literária em Hélène Cixous” (com bolsa do CNPq) e “Sobrevida e destino da cena literária em Hélène Cixous” (com bolsa Cientista do Estado da FAPERJ). Com este projeto recebeu bolsa CAPES/PrInt para estágio de pesquisa no LEGS/Paris 8.
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