Brasil é considerado dos países com a maior biodiversidade, estando essa biodiversidade ameaçada por diversos fatores: caça, desmatamento, superexploração, comércio ilegal, queimadas e mudança no uso do solo. Uma das principais ferramentas para a mudança desse cenário é a inserção da participação popular e a sua conscientização sobre o uso racional e adequado dos recursos naturais. Dentro desse contexto a Educação Ambiental se faz presente, tanto na educação formal e não formal, fomentando a discussão sobre conservação da nossa biodiversidade. Mas para que haja uma conservação eficiente é necessário primeiramente conhece-la. O primeiro espaço de inserção dessa temática é a sala de aula, contudo nossos livros didáticos carecem de exemplos de nossa fauna e flora, sendo trabalhados exemplos genéricos ou exóticos. Ademais, devido limitações não conhecidas, o corpo docente escolar pode não se encontrar habilitado a trazer para a realidade do aluno a fauna local. Segundo proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) é necessário integrar o cotidiano social dos alunos e professores ao saber escolar. Diagnosticar essa carência e apresentar formas alternativas de aprendizagem pode criar uma aproximação da fauna e flora brasileira com o meio que vivem os alunos, de forma a contribuir que sejam construídos outros sentidos e significados no aprendizado dos conteúdos relacionados.