PROJETAR 2025

PROJETAR 2025

presencial Universidade Federal de Pelotas - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb) - Pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil

Sobre o evento

A 12ª edição do Seminário Internacional PROJETAR será realizada de 14 a 17 de outubro de 2025, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), na cidade de Pelotas, Brasil. Após 11 edições regulares, o PROJETAR consolidou-se como um evento que tradicionalmente abrange estudos, ações e reflexões críticas na área de Projeto de Arquitetura e Urbanismo, por meio de três grandes eixos: Ensino, Pesquisa e Prática. A esses eixos, soma-se agora o eixo da Extensão, que vem assumindo um papel protagonista no diálogo entre Academia e Sociedade.


O 12º PROJETAR 2025 será organizado a partir da parceria entre cursos situados no extremo sul do país: a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAURB), em conjunto com o Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), o Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (PPGAUP) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana de Santa Maria (UFN). Contará também com a coorganização do Grupo Projetar, do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), unidade de origem do evento.


O tema principal desta edição é "Reexistir no mundo contemporâneo", com três eixos de desenvolvimento: "Interpretar", "Conservar" e "Transformar", refletindo sobre como arquitetos e urbanistas dialogam, na contemporaneidade, com o mundo ao seu redor. O seminário também terá um Eixo Especial, "Mitigar", que trará uma perspectiva de desenvolvimento sustentável e justiça climática, coordenado pela equipe local da pesquisa internacional “Mae Mekea - Sabedoria Indígena Amazônica: Moldando Soluções Climáticas no Brasil”, projeto centrado no pluralismo ontológico indígena no contexto das mudanças ambientais globais no bioma Amazônico, financiado pela Academia Britânica.


O evento terá duração de quatro dias, com conferências internacionais, oficinas, mesas temáticas, sessões de comunicação e exposição de trabalhos de alunos.

PRORROGADO NOVAMENTE O PRAZO PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS


Submissões

Serão aceitos artigos em Espanhol, Inglês e Português.

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Inscrições Abaixo

Inscrições

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Calendário

03/02/2025 - início da submissão dos artigos

04/05/2025 - data limite para submissão dos artigos

15/06/2025 - divulgação resultados preliminares 

30/06/2025 - data limite para submissão dos artigos revisados

01/07/2025 - inscrições 1o. lote

30/07/2025 - resultado final

05/09/2025 - data limite para as inscrição dos autores

05/09/2025 - inscrições 2o. lote

14/10/2025 - início do 12 PROJETAR

14/10/2025 - inscrições 3o. lote

Convidados Confirmados

Adriana Araujo Portella

Doutora em Desenho Urbano pela Oxford Brookes University, UK. Professora, Pesquisadora e Urbanista Social no Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, Brasil, e Heriot-Watt University, Research Centre for Urban Studies, UK. Coordenadora Internacional do Projeto financiado pela The British Academy: Amazon Indigenous Wisdom: Shaping Climate Solutions in Brazil.


Andrey Rosenthal Schlee

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (1987), mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1999). Atualmente é professor Titular da Universidade de Brasília e tem experiência nas áreas de História da Arquitetura e Urbanismo, com foco em preservação do patrimônio cultural, arquitetura brasileira, arquitetura no Rio Grande do Sul e arquitetura e urbanismo em Brasília. Atuou em diversas comissões e foi consultor do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Atualmente, é Diretor de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN.

 

 

Edgar Eduardo Roa Castillo

Arquiteto pela Universidade La Gran Colombia, especialista em gestão ambiental urbana e mestre em Gestão Urbana, atualmente é doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Bio Bio, Chile. Entre 2015 e 2024, foi docente e pesquisador na Universidade La Gran Colombia. Sua carreira profissional inclui passagens por diversas áreas em entidades públicas e privadas, como Design, Construção, Diretor de Obra, Gerente Técnico e Consultor em Planejamento Urbano. Também atuou no manejo ambiental de projetos e direção de projetos, além de ser especialista técnico em auditoria ISO 9001, OHSAS 18000 e ISO 14001. Participou de projetos de análise de unidades de planejamento zonal e estudos ambientais.

 


Emanuela Di Felice

Professora Associada da Escuela de Arquitectura y Diseño de la Pontificia Universidad Católica de Valparaiso, Chile. Professora adjunta (2018-2024) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Univerisidade Federal de Pelotas(Faurb/UFPel). Pós-doutorado com bolsa Capes no Laboratório  Urbanismo Contemporâneo (LabUrb) no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU), Brasil. Doutora em Projeto Urbano Sustentável pelo DIPSA (Roma). Membro da LAC / Laboratorio Arti Civiche, grupo de investigação interdisciplinar que atua no Departamento de Arquitetura da Universidade de Roma Tre, e do coletivo artístico ATI-Suffix. Coordenadora de projetos de investigação-ação no campo das artes urbanas, da deriva urbana e dos movimentos autogestionados de apropriação da cidade. Investiga processos de reutilização do patrimônio abandonado e o cooperativismo habitacional na Italia e América do Sul.

 

 

Fernando Balvedi Silveira

Co-fundador e Sócio-Diretor da Hype Studio Arquitetura, possui ampla experiência em Arquitetura, Design, Engenharia, Planejamento e Construção de instalações esportivas, projetos corporativos e institucionais, entre outros. Entre seus principais projetos estão o Estádio Beira-Rio (90.000 m²), SAP Labs Latin America (14.000 m²), Edifício Vint Offices (8.800 m²), Edifício NY205 (14.000 m²), Edifício Murano (19.000 m²), Colégio Marista Sinop (12.000 m²), Centro de Treinamento SC Internacional (21.000 m²), Edifício Praça 4 (3.000 m²), Sede Construtora Engemold (2.000 m²) e Casa Jardim do Sol (2.000 m²).

 

 

Jorge Mario Jauregui

Jorge Mário Jáuregui (1948) é um arquiteto e urbanista argentino radicado no Brasil, reconhecido internacionalmente por sua atuação no desenvolvimento urbano e na habitação social. Destacou-se pela sua participação no Projeto de Urbanização do Complexo do Alemão, inaugurado em 2011, e foi um dos idealizadores do programa Favela-Bairro, na década de 1990, ambos no Rio de Janeiro. Com uma carreira marcada pelo compromisso social, Jáuregui desenvolve projetos que buscam integrar comunidades carentes à cidade formal, promovendo a melhoria das condições de vida e a inclusão social através da arquitetura e do urbanismo.

 

 

Juan Manuel Diez Tetamanti

Doutor em Geografia (2012) com média sobressalente e Mérito da ANG 2013 pela tese sobre políticas públicas e ações locais em pequenas localidades. É pesquisador do CONICET e professor adjunto no Seminário de Ordenamento Territorial e Metodologia da Pesquisa II na UNPSJB. Realizou pós-doutorado em Geografia com bolsa do CONICET (2012-2014) e bolsa do ME (Argentina) em Pelotas, Brasil (2014). Diretor do Departamento de Projetos Nacionais e Internacionais, ministrou workshops e seminários em Geografia Social na América Latina e África. Referenciado no Dicionário de Geografia Aplicada e Profissional (2015) em Cartografia Social. Dirigiu o documentário "Pueblos en Resistencia".

 

 

Lourenço Gimenes

Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP, 2001). Acumula experiência em renomados escritórios nacionais e internacionais, como Architectures Jean Nouvel (Paris) e Índio da Costa (Rio de Janeiro). Em 1999, fundou o escritório Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz (FGMF), em São Paulo, consolidado como referência em projetos inovadores e premiados. Foi professor de Projeto Arquitetônico na UNIP e no Istituto Europeo di Design. Recebeu prêmios como o Monsoon Awards (2017), Tile Brasil (2017) e por diversos anos os premios AsBEA, IAB e IIDA Best Interiors of Latin America.

 

 

Maisa Fernandes Dutra Veloso

Graduada em Arquitetura pela Universidade Federal de Pernambuco (1985), possui mestrado em Desenvolvimento Urbano pela mesma universidade (1992) e doutorado em Geografia, Ordenamento Territorial e Urbanismo pela Université de Paris III (1996), com pós-doutorado na ENSA-Marseille (2013). É Professora Titular do Departamento de Arquitetura da UFRN, atuando na graduação e nos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e em Arquitetura, Projeto e Meio Ambiente. Coordena o Grupo de Pesquisa PROJETAR e é editora-chefe da Revista PROJETAR. Fundadora da ANPARQ, tem experiência em projeto de arquitetura e urbanismo, patrimônio edificado e ensino de projeto.

 

 

Marcelo Dutra da Silva

Graduado em Ecologia pela Universidade Católica de Pelotas (1999), possui mestrado (2002) e doutorado (2008) em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UFPel. É Professor Associado III no Instituto de Oceanografia da FURG, atuando no núcleo de Gerenciamento Costeiro. Coordena o Laboratório de Sustentabilidade Ambiental Corporativa ESG e é colunista nos jornais Diário Popular e Zero Hora. Dedica-se ao estudo de padrões ambientais costeiros, gestão integrada do território, sustentabilidade e práticas socioambientais. Suas áreas de atuação incluem a interface entre homem e natureza e governança ambiental corporativa ESG (Environmental, Social and Governance).

 

 

Maria Veronica Machado Penso

Maria Veronica Machado Penso é mestre em Arquitetura pela Universidad Politécnica de Madrid (1999) e doutora em Arquitetura pela Universidad del Zulia (2013). Atua como docente e pesquisadora com ênfase em temas relacionados ao urbanismo e à arquitetura, com especial interesse no desenvolvimento sustentável e na preservação do patrimônio cultural. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a estudar as interações entre a arquitetura e o contexto social, econômico e ambiental. Seu trabalho acadêmico inclui a orientação de projetos de pesquisa e a participação em eventos e congressos internacionais, além de ter contribuído significativamente para o avanço do ensino e da prática da arquitetura em nível global.

 

 

Raúl Ceferino Vallés Barreto

Professor Titular do Centro de Vivienda y Hábitat (CEVIHA) da FADU/UDELAR até 08/23, foi Diretor da Unidad Permanente de Vivienda e Coordenador do Comité Académico Habitahabilidad da FADU. Membro do Comité Académico Maestría en Hábitat y Vivienda da FADU, é docente e pesquisador na área de Habitat e Habitação, responsável por cursos de graduação e pós-graduação. Atuou como docente em programas de mestrado no exterior, como o Máster Laboratorio de la Vivienda del SXXI (ETSA/UPC Barcelona) e o Máster Gestión Social del Hábitat (ETSA Sevilla). Foi diretor do workshop "Retomando Vazios, Construindo Coletivos" (FAUFBA) e conferencista em diversos países.



Silke Kapp

É arquiteta, com mestrado e doutorado em Filosofia (UFMG, 1994 e 1999) e pós-doutorado na área de sociologia urbana (Bauhaus Universität Weimar/ Capes, 2015). Atualmente é professora titular da Escola de Arquitetura da UFMG e membro da Coordenação Colegiada do Grupo de Pesquisa MOM (Morar de Outras Maneiras). Tem experiência nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Planejamento, atuando principalmente nos seguintes temas: estudos de produção, teoria crítica da arquitetura e da cidade, espaço cotidiano, interfaces para a autonomia, metodologia da pesquisa sócio-espacial.

 

 

Silvio Oksman

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1998), possui mestrado, doutorado e pós-doutorado pela mesma instituição. Atualmente, é coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do IBMEC SP. Atua nas áreas de intervenção e preservação do patrimônio cultural, com destaque para seu trabalho no Escritório Metrópole Arquitetos Ltda. Foi representante do IAB SP no CONDEPHAAT (2013-2016) e no CONPRESP (2017). É coordenador do Comitê Científico para Patrimônio do Século XX do ICOMOS Brasil e vice-presidente do Comitê Internacional para Preservação do Patrimônio do Século XX do ICOMOS. 



Simone Rassmussen Neutzling

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) desde 2019, onde também concluiu o mestrado (2016) e a graduação em Arquitetura e Urbanismo (1998). Possui curso técnico em Edificações pela Escola Técnica Federal de Pelotas (1991). Atua com escritório próprio desde 2001, com foco em arquitetura, patrimônio cultural e paisagem urbana. Entre seus principais trabalhos estão inventários e projetos de restauração, como o Castelo Simões Lopes (2017), o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2015) e a Catedral Metropolitana de Pelotas (2008).



Zaida Muxí Martínez

É Professora de Excelência – Escola de Arquitetura, Arte e Desenho do Instituto Tecnológico de Monterrey. Doutora em Arquitetura e professora associada de Urbanismo na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, onde foi Subdiretora de 2009 a 2012. Foi co-diretora do Master Laboratorio de la vivienda del siglo XXI na ETSAB de 2004 a 2014, organizando o Congresso Internacional de Habitação Coletiva Sustentável desde 2014. Entre 2015 e 2019, foi Diretora de Urbanismo, Habitação, Meio Ambiente e Espaço Público na cidade de Santa Coloma de Gramenet. Especialista em urbanismo, arquitetura e gênero, fundou o Coletivo Punt 6, focado em urbanismo com visão de gênero. Foi assessora em projetos de urbanização de favelas em São Paulo e Buenos Aires. Publicou diversos livros, como "Mujeres, casas y ciudades" (2018), e ministrou conferências em várias cidades ao redor do mundo.

Tema Geral

Reexistir no mundo contemporâneo: interpretar, conservar  e transformar


Reexistir na filosofia indígena define o viver em harmonia com a natureza, respeitando as tradições (conservar), entendendo o contexto atual (interpretar) e adaptando-se às mudanças para continuar existindo de maneira significativa (transformar).


O termo reexistir, inspirado no pensamento de Ailton Krenak, carrega um significado profundo que vai além da mera sobrevivência; ele representa a continuidade da vida de maneira resiliente e adaptativa, respeitando as raízes culturais e a relação simbiótica com a natureza.


Reexistir em atos propositivos como o projeto na área da arquitetura e urbanismo pressupõe a busca de uma dimensão positiva para as emergências e situações de risco (injustiça social e ambiental por exemplo), o que significa dar espaço ao que se sabe e àquilo que se tem. Em outras palavras: arquitetos, urbanistas e paisagistas colaborando na superação das fragilidades das comunidades, a partir do reconhecimento de seu patrimônio material e imaterial e do estabelecimento de uma relação simbiótica com o espaço cultural e natural.


Reexistir então, no projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo, significa, voltar a existir, a partir da resistência, da resiliência e da transformação. Nesse contexto, o objetivo do 12º Seminário Internacional Projetar é refletir sobre o papel do arquiteto e urbanista na construção de uma cidade e sociedade que promova a inclusão econômica, social e ambiental. Diante disso, o Seminário estrutura-se a partir dos seguintes eixos:




Eixo 1 - Interpretar


Envolve uma leitura crítica e sensível do contexto sociocultural, físico e ambiental nas circunstâncias atuais. A interpretação também implica na compreensão das camadas históricas e na escuta das narrativas e sabedorias locais. Os arquitetos e urbanistas podem aprender com as comunidades, especialmente as tradicionais, que têm uma relação profunda e conectada com o lugar onde vivem. Por outro lado, a prática atual da arquitetura não pode deixar de levar em conta a participação dos usuários tanto na elaboração do programa e do projeto assim como na gestão do seu habitat.


Neste eixo, esperam-se trabalhos que tratem de projetos, processos, pesquisas, ações e experiências de ensino e formação a partir da interpretação das realidades locais, regionais e globais e através de temas como:  arquitetura, cultura e identidade; arquitetura em diálogo com o território; urbanismo em diálogo com a comunidade; sentido de lugar e pertencimento; paisagem natural e construída; patrimônio urbano-arquitetônico; percepção e comportamento do usuário; urbanismo social.



Eixo 2 - Conservar


A conservação não representa uma preservação estática, mas sim um respeito ativo e dinâmico pelos elementos culturais e naturais que sustentam a vida e a sociedade. Diz respeito à restauração e preservação tanto de edifícios históricos, quanto de práticas, saberes e modos de vida que conferem identidade à cidade, pertencimento e abrigo aos habitantes. Significa compreender a arquitetura quanto ao tempo de vida útil da edificação e sua capacidade de adaptação, entendendo-a como parte de um contexto mutante. Isso ocasiona uma nova forma de contar a história da arquitetura considerando o destino de uma edificação desde seu início, gestação, construção, adaptação a novos usos e eventual morte. Conservar, também se refere à preservação dos recursos naturais. Envolve pensar em soluções arquitetônicas e urbanísticas que respeitem o meio ambiente, promovendo uma relação harmoniosa entre o ambiente construído e seu entorno natural. Neste eixo, esperam-se trabalhos que tratem de projetos, processos, pesquisas, ações e experiências de ensino e formação que trabalhem com: planejamento urbano a partir da preservação e requalificação; território e memória coletiva; legitimação identitária e modos de apropriação de elementos do passado e do presente; arquitetura vernacular; representação e comunicação como potenciais de conservação dos lugares; retrofit; intervenções no patrimônio; arquitetura de interiores com foco na conservação e adaptação de estruturas pré-existentes; recursos naturais; conservação e renaturalização da paisagem; recursos hídricos, preservação e integração urbano-arquitetônica; análise do ciclo de vida.




Eixo 3 - Transformar

 

A transformação é uma ação criativa e necessária para enfrentar desafios contemporâneos sem necessariamente romper com o passado. Transformar implica em práticas que valorizem novas formas de organização espacial e de relações com a realidade atual. Inclui também inovações em harmonia com as preexistências, as vulnerabilidades socioambientais e os saberes locais. A transformação deve estar centrada nas necessidades das pessoas que habitam as edificações e a cidade. Isso significa criar espaços inclusivos, acessíveis e que promovam o encontro e a convivência, ressignificando áreas degradadas e incorporando novos modelos de sociedade que sejam mais justos e democráticos. Neste eixo, esperam-se trabalhos que tratem de projetos, processos, pesquisas, ações e experiências de ensino e formação que incluam projetos de arquitetura, urbanismo, paisagismo, e arquitetura de interiores, requalificação de espaços urbanos, criação de novos usos para edifícios antigos a incorporação de tecnologias sustentáveis que promovam a equidade e o bem-estar. Sugere-se também estudos que abordem os seguintes temas: novas metodologias de projeto; representação e comunicação em seu potencial transformador; arquitetura paramétrica, fabricação digital; arquitetura e inteligência artificial; promoção, gestão e apropriação do espaço habitacional; construção de espaços de inclusão intergeracional; arquitetura flexível, adaptável e resiliente; arquitetura e saúde em tempos de epidemias e pandemias; arquitetura de eficiência energética integrada; arquitetura e urbanismos regenerativos; renaturalização. 




Eixo especial - Mitigar (sobre emergência climática)

 

A mitigação climática e a qualidade dos projetos arquitetônicos e urbanos são fundamentais para o desenvolvimento sustentável das cidades. A integração de soluções baseadas na natureza, como a criação de espaços verdes e o uso de materiais de menor consumo energético, não só reduz a pegada de carbono, mas também melhora a resiliência urbana frente às mudanças climáticas. Projetos que priorizam a eficiência energética, a gestão inteligente de recursos e a adaptação às condições climáticas locais contribuem para a criação de ambientes mais saudáveis e habitáveis. Assim, a arquitetura e o urbanismo desempenham um papel crucial na construção de um futuro mais sustentável e equitativo para todos.


A crise climática exige a interpretação, conservação e transformação das realidades locais, regionais e globais, se valendo de saberes não só acadêmicos, mas também dos povos originários e experiências populares que contribuam para a conservação da natureza e a sobrevivência do nosso planeta. Neste eixo, espera-se trabalhos que tratem de projetos, processos, pesquisas, ações e experiências de ensino e formação nos seguintes temas: planejamento urbano e desenvolvimento sustentável; arquitetura da tradição como resposta para o contexto climático; arquitetura bioclimática, biofílica e biomimética; técnicas construtivas e materiais sustentáveis aplicado ao ambiente construído; design passivo, bioclimático e de baixo consumo energético e biofílico; eficiência energética; integração das energias renováveis; arquitetura para resiliência humana; monitorização ambiental; redução do impacto ambiental; gestão de resíduos.

Atividades

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Calendar


Comissão Organizadora

CELIA HELENA CASTRO GONSALES
(Coordenadora da Comissão Organizadora)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CELINA MARIA BRITTO CORREA
(Coordenadora Adjunta)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

(Coordenadora Adjunta)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ADRIANA ARAUJO PORTELLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CAROLINA DE MESQUITA DUARTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CLARISSA DE OLIVEIRA PEREIRA
UNIVERSIDADE FRANCISCANA

DANIELE BEHLING LUCKOW
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

EDUARDO ROCHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FERNANDO FRANZ ZAUK
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FRANCIELE FRAGA PEREIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

GIANE DE CAMPOS GRIGOLETTI
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

GLEICE VIRGINIA MEDEIROS DE AZAMBUJA ELALI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ISABELAFERNANDES ANDRADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ISADORA BAPTISTA ALVES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

JOSEANE DA SILVA ALMEIDA
UNIVERSIDADE CATÓLINA DE PELOTAS

JOSICLER ORBEM ALBERTON
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

JULIANA TASCA TISSOT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

LAURA GOMES ZAMBRANO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

LUANA HELENA LOUREIRO ALVES DOS SANTOS
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

MAÍLA MACHADO DINIZ
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

MAISA FERNANDES DUTRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE NO NORTE

MARCELO EPIPHANIO ROSA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

MARINA DE ALCANTARA
UNIVERSIDADE FRANCISCANA

ROBERTA MULAZZANI DOLEYS SOARES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

VANESSA GOULART DORNELES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA



Comissão Científica

GIANE DE CAMPOS GRIGOLETTI
(Coordenadora da Comissão Científica)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

VANESSA GOULART DORNELES
(Coordenadora Adjunta da Comissão Científica)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

ADRIANA ARAUJO PORTELLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

AIRTON CATTANI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALINE MONTAGNA DA SILVEIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ANA CAROLINA GRESELE POLLO
UNIVERSIDAD FEDERAL DE SANTA MARIA

ANA ELISA MORAES SOUTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ANA ESTEBAN MALUENDA
UNIVERSIDAD POLITÉCNICA DE MADRID

ANGELA MARIA GORDILHO SOUZA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ANGELICA APARECIDA TANUS BENATTI ALVIM
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - MACKENZIE

CLÁUDIA PIANTÁ COSTA CABRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CRISTIANE ROSE DE SIQUEIRA DUARTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

DANIA GONZÁLEZ COURET
UNIVERSIDAD TECNOLÓGICA DE LA HABANA JOSÉ ANTONIO ECHEVERRÍA/CUJAE-CUBA

EDSON DA CUNHA MAHFUZ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

EDUARDO ROCHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ETHEL PINHEIRO SANTANA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FERNANDA MACHADO DILL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

FERNANDO DINIZ MOREIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNANBUCO

FLÁVIO DE LEMOS CARSALADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FREDERICO ROSA BORGES DE HOLANDA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

GLEICE VIRGINIA MEDEIROS DE AZAMBUJA ELALI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ISABELAFERNANDES ANDRADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

JAVIER FERNÁNDEZ CASTRO
UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES

JAVIER NEILA GONZÁLEZ
UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES

JOSICLER ORBEM ALBERTON
UNIVERSIDAD FEDERAL DE SANTA MARIA

LALINE CENSI 
UNIVERSIDAD FEDERAL DE SANTA MARIA

MAISA FERNANDES DUTRA VELOSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MARCIO COTRIM CUNHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

MARTA SILVEIRA PEIXOTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

NEBORA LAZZAROTTO MODLER
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

NIRCE SAFFER MEDVEDOVSKI
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

NIVALDO VIEIRA DE ANDRADE JUNIOR
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

OLAVO AVALONE NETO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

PAULO AFONSO RHEINGANTZ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

RACHEL ZUANON DIAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 

RENATO LEAO REGO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

RICARDO TREVISAN
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

RUTH VERDE ZEIN
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - MACKENZIE

SERGIO MOACIR MARQUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

THAÍS CRISTINA WEBER PORT
UNIVERSIDAD FEDERAL DE SANTA MARIA

WILSON FLORIO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - MACKENZIE

Pelotas/RS/Brasil

Conheça um pouco mais sobre a cidade que será a sede do evento em 2025!


Local do Evento

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