Mesas Científicas
Mesa de abertura com Janaína Damaceno e Nêgo Bispo (05/10 das 18h às 20h)
Moderadora: Wescla
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I. A rua como território (05/10 das 20h às 22h)
Programação: Intervenção cultural (convidado Antônio Carlos Mariano); Trilogia do Ambulante: etnocídio e necropolítica numa cidade de pregões (Vitor Henrique); O espaço cultural viaduto de realengo: reflexões sobre fazer cultura em territórios populares do Rio de Janeiro (Sandro Rosa); Elas por elas: o samba praticado por mulheres no Rio de Janeiro (Julia Ricciardi); O Futuro Do Pretérito Do Desenvolvimento Urbano: Um Estudo Sobre Os Impactos Do Comperj E Da Cidade Da Pesca Em Itaoca, São Gonçalo (Matheus Gomes Lima). Moderadora: Karen.
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II. Tensões entre política e cultura (06/10 das 18h às 21h)
Programação: Intervenção cultural (convidada Dandara Alves); Das políticas às práticas culturais na cidade do petróleo: estudo de caso de uma instituição de ensino de Macaé (Henrique Alves); Lei de emergência cultural Aldir Blanc: uma análise interdisciplinar (Karen Kristien); A Lei 10.639/03: Os desafios para a aplicação da lei 10.639/03. Por uma educação anti-raciata (Rejane Miranda); Luta politico cultural de artistas travestis e transexuais no cenário da cidade do Rio de Janeiro (Wescla Vasconcelos); Uma análise das políticas culturais no Governo Temer (Carolina Paulse). Moderador: Sandro.
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III. Espaço e Sensibilidades (07/10 das 18h às 21h)
Programação: Intervenção cultural (convidada Biancka Fernandes); Sensível: invisível, indizível: Caminho à dessujeição: da afirmação no desamparo à reivindicação do erótico (Kevin Shalom); Um estudo sobre o consumo nostálgico enquanto estratégia da busca pela felicidade no turismo otaku (Dionísio de Almeida); As estratégias de cuidado a saúde mental da população afrodiaspórica (Isabelly Brasil); Democratização da comunicação: ensaio sobre PcD, redes sociais e direitos humanos (Glaucilene Francisca da Silva). Moderador: Vitor.
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IV. Espaço e Memória (08/10 das 18h às 21h)
Programação: Intervenção cultural; A invisibilidade da mulher no samba: o papel da mulher construção da rede de sociabilidade na história do samba, o processo de invisibilidade e as táticas para a "desinvisibilidades" (Camille Siston); “Nasceu mais neto do Antenor e da Geni”: auto-inscrições negras em um álbum fotográfico da Família Soares Fontoura (Iliriana Fontoura); Subúrbio: Narrativas Sobre O Lugar - Da “Gente Humilde” Aos “Caminhos De Ogum E Iansã” (Antônio Carlos Mariano); As memórias e narrativas de estudantes nordestinas/os da Universidade Federal Fluminense na construção de suas identidades (Pedro Meirelles); Onde está o sujeito? Tecendo narrativas sociais acerca do adoecimento psíquico (Millena Pesanha). Moderadora: Mona Lima.
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V. Travessias de Narrativas (09/10 das 18h às 21h)
Programação: Feminismos e decolonialidade: possibilidades narrativas nas produções
musicais latino-americanas (Clara Monteiro); De conto em conto, um ponto. A ação afroperspectivista do jongo na cidade do Rio de Janeiro (Fabiana Pereira); Audioralidades no SER-TÃO-QUILOMBOLA: encruzilhadas existenciais das memórias afroquilombolas no São João do Jatobazinho/Piauí (Maria da Conceição Teixeira de Lima, Mona Lima); Intervenção cultural (convidada DJLene). Moderadora: Iliriana.
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A programação completa do evento em breve será divulgada.
Redes Sociais:
E-mail de contato para dúvidas e informações: jornadadiscenteppcult2020@gmail.com
Descrição das mesas
I. A rua como território - A rua é um espaço que possibilita amplos leques de possibilidades de relação, apropriação, significados. Por ser talvez o espaço de maior diversidade dentro de uma cidade, a ela recai uma série de normas que visam o estabelecimento da ordem e da boa convivência. Daí surgem algumas questões: quem estabelece essas normas? Que ordem é essa? A quem serve essa ordem? Que corpos e que tipos de apropriação da rua são tidos como padrões para o estabelecimento dessas normas? Enxergar a rua como um território significa necessariamente tensionar interesses divergentes sobre as formas de apropriação a serem impressas e observadas no espaço urbano, visto que a rua (inclusive enquanto um espaço público) é palco de performances que podem ou não serem consideradas ideias pelos grupos hegemônicos da sociedade e, portanto, se torna palco também de construção e de disputas de apropriação, consolidação e legitimação social e cultural no espaço de determinadas narrativas - construções e disputas estas que serão apresentadas nas pesquisas deste GT.
II. Tensões entre política e cultura - Em um contexto onde o papel do Estado é alvo de questionamentos e disputas e o campo cultural além do fazer artístico conjuga interesses populares, expressões coletivas e lutas sociais, urge avaliar de que forma este segmento é tratado pela administração pública. Assim como, investigar quais os conflitos, tensões e acordos estabelecidos entre os atores que compõe este cenário. Desta forma, as pesquisas apresentadas neste GT propõe a reflexão não somente a respeito do papel das políticas culturais contemporâneas, mas principalmente sobre a efetividade e eficiência destas em diferentes contextos. Para tanto, as pesquisadoras debruçaram-se sobre a análise de legislações, programas e projetos governamentais, figuras políticas e os desdobramentos ligados a avaliação e o monitoramento das políticas culturais.
III. Espaço e Sensibilidades - O deslocamento de um corpo pelo mundo traz uma infinidade de possibilidades de experiências, interações, apropriações - sentimentos e sensações, enfim. Estar no mundo significa estabelecer trocas entre a própria individualidade com outras individualidades, troca esta que também depende de fatores externos e de trocas e percepções que a antecedem. Os processos de significação do espaço, portanto, se torna muito subjetivo e também marcado por significações terceiras. Tendo como ponto de partida as experiências sensíveis do espaço e da marca dessas experiências na subjetividade individual e na constituição da identidade, este GT procura apresentar formas de experiência do espaço urbano de indivíduos ou grupos sociais que constantemente tendem a divergir quanto à própria concepção do que é o espaço público, o que naturalmente gera tensões entre essas próprias concepções e aquelas hegemonicamente estabelecidas.
IV. Espaço e Memória - Pensar na articulação entre cultura e território demanda alguns elementos inescapavelmente fundamentais. Fazer essa articulação é pensar como atores sociais agenciam a reprodução práticas de sociabilidade tanto na linha da História quanto do Espaço, e isso está diretamente relacionado ao uso da memória enquanto um elemento sociopolítico - mesmo que, às vezes, o direito à memória seja algo formalmente negado a alguns grupos sociais. Este GT se propõe a dar espaço a pesquisas que amplificam a voz de narrativas e possibilidades de saber e concepções da Natureza e das relações com o natural não tão convencionalmente contempladas no ambiente acadêmico, partindo sempre da relação entre memória e oralidade com esta Natureza.
V. Travessias de Narrativas - A epistemologia é tanto caminho percorrido quanto rastro deixado pelo pesquisador no processo de construção do produto final. É, no caso, menos a forma e mais estruturador, norteador; é aquilo que orienta o deslocamento intelectual. Vivemos atualmente um momento acadêmico onde as epistemologias são um tema central de reinvindicação de legitimidade de formas historicamente marginalizadas de se produzir conhecimento. Tendo isso em vista, o GT "Travessias e Narrativas" busca compreender objetos e sujeitos de pesquisa a partir de um leque variado de epistemologias, para também ampliar as possibilidades de abordagem a determinados temas para além daquelas já academicamente estabelecidas.