Este é um evento online
Os animais
na agricultura familiar são de suma importância para garantir a soberania e
segurança alimentar da família, além de significarem renda monetária e poupança
a médio e longo prazo. Proporcionam também a melhoria da fertilidade do solo e
assumem diversas outras funções e serviços ecológicos, sociais, culturais e
econômicos no agroecossistema, contribuindo significativamente para a
resistência e a resiliência do agroecossistema, especialmente na região
semiárida brasileira. Para cumprir todas estas funções e serviços, a criação
geralmente apresenta-se bastante diversificada e integradas aos cultivos no
agroecossistema.
Os pequenos animais oferecem alimentos de alta qualidade proteica e constituem-se também em “poupanças
vivas” que podem ser acionadas a qualquer momento pelas famílias agricultoras,
especialmente pelas mulheres. Destaca-se o sistema de criação de aves, que se
caracteriza pela diversidade de espécies (galinhas, gansos, guinés, perus,
patos e marrecos) e tipos raciais e pela integração e complementariedade entre
as espécies.
Os perus contribuem para a
alimentação da família, especialmente nos momentos festivos, como nas festas de
final de ano, e tem sido também uma estratégia importante de renda para as
mulheres.
Os patos, constituem uma fonte de
alimentação, em menor frequência, mas seus ovos são reconhecidos pelo alto
valor nutritivo e são utilizados como forma de prevenção ou tratamento de
doenças.
A agricultoras
vem, em sintonia com a sustentabilidade da vida, manejando e conservando a
biodiversidade local em permanente coevolução com os ecossistemas e segundo
diversos objetivos, entre eles a produção de alimentos. São guardiãs de
diferentes variedades locais de sementes, plantas e raças de animais e de sistemas
de conhecimentos, práticas e inovações.
As raças locais de aves e com destaque para os
perus e patos, assim como os conhecimentos e práticas associados estão
ameaçados pelo modelo hegemônico da indústria avícola e linhas comerciais,
colocando em risco o patrimônio genético e cultural associado, e
consequentemente a soberania e segurança alimentar da população do campo e da
cidade.
O Núcleo Sistemas de
Produção Animal do Instituto Nacional do Semiárido, em parcerias com diversas
organizações da agricultura familiar e instituições de ensino e pesquisa dar continuidade
ao 1º Ciclo de
Debates Virtual sobre Criação Animal na Agricultura Familiar do Semiárido,
realizando o 7º evento virtual “Perus e Patos: raças, manejo e importância
para a agricultura familiar”, com o objetivo de compartilhar experiências e estudos sobre a criação
de perus e patos de raças crioulas numa perspectiva agroecológica e de
convivência com o semiárido, a partir do diálogo de saberes popular e
cientifico.
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- Maria
Gomes de Oliveira (Agricultora
familiar experimentadora da comunidade Tatu em Boqueirão/PB e liderança do
Coletivo Cariri Oriental - CASACO)
- Msc. Ronaldo Vasconcelos Farias
Filho (Professor Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB)
Participações
Especiais
-
Luzia Bezerra da Silva (Lita) (Agricultora familiar
experimetadora - Sítio Serra Velha – Itatuba/PB e liderança do Fórum de
Lideranças do Agrestes – FOLIA e poetisa)
- Msc. Marilene
Nascimento Melo (Pesquisadora do
Núcleo Sistemas de Produção Animal - Instituto Nacional do Semiárido - NSPA/INSA)
- Rede de Criação Animal da ASA Paraíba;
- Articulação Nacional de Agroecologia;
- Núcleo de Extensão Rural Agroecológico e Centro
Vocacional Tecnológico Agrobiodiversidade do Semiárido/Universidade Estadual da
Paraíba (NERA/CVT/UEPB).
- Escola Cidadã Integral Técnica Arlinda Pessoa da
Silva - Jurú/PB.
-
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB.
CNPq