Este é um evento online
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Caros participantes, convidamos a todos (as) para participar da oficina “Políticas Públicas e Subjetividade: A utilização do Instrumento Gerador de Mapas Afetivos na Avaliação de Políticas Públicas”, desenvolvida pela Escola Livre em Gestão Social. Tal atividade será desenvolvida online, durante do Pré-Enapegs (Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social), no dia 27 de maio, às 10:00. Essa ação formativa tem como objetivo discuti sobre a necessidade de se levar em consideração elementos subjetivos nos processos de elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas. Partindo disso, apresentar a metodologia do Instrumento Gerador de Mapas Afetivos-IGMA e sua aplicabilidade em ações no campo de públicas.
Esse instrumento, que tem como base teórica a Psicologia socioambiental, permite a compreensão das relações estabelecidas entre os sujeitos e o território, a partir da categoria afetividade. Os processos de subjetivação, na maior parte dos casos, não são levados em consideração no processo de implementação ou avaliação de políticas públicas. Quando a categoria afetividade é levada em conta ao avaliar determinada demanda social possibilita uma atuação crítica frente à desigualdade social, respeitando o rigor metodológico, humanizando o discurso sobre essa temática e trazendo a bailar uma perspectiva que não enxerga somente a dimensão econômica do problema e sim os afetados por trás dele. Segundo Sawaia (2014) o estudo da dimensão afetiva em políticas que lidam com demandas decorrentes de processos de vulnerabilidade social, traz a tona reflexões sobre como o poder público lida com essa parcela da população e o quanto as políticas públicas estão comprometidas em olhar a dimensão humana nesta problemática.
O afeto sob a perspectiva de Bomfim (2010) gera implicação com algo ou alguma coisa, devendo ser observada como uma dimensão mediadora da ação-transformação. Partindo dessas reflexões, a autora criou uma metodologia que visa a apreender os afetos dos sujeitos em relação a um determinado ambiente, podendo ser aplicado em diversos contextos: o Instrumento Gerador de Mapas Afetivos (IGMA). A partir de representações gráficas por meio de desenhos e das metáforas expressas durante a explicação do desenho elaborado, os sujeitos de pesquisa fornecem subsídios necessários para investigação dos afetos e sentimentos expressos com relação ao ambiente que esses sujeitos vivem. Ao analisar aspectos subjetivos relacionados à determinada comunidade, o IGMA pode ser um valioso instrumento para identificação dos aspectos simbólicos e subjetivos da vivência dos sujeitos usuários de determinada política pública.
Na oficina partiremos de uma metodologia teórico-vivencial. Nesse sentido, abordaremos desde os pressupostos teóricos até sua aplicação no contexto das Políticas Públicas, trazendo também exemplos de pesquisas realizadas no Laboratório de Pesquisa em Psicologia Ambiental da Universidade Federal do Ceará (Locus UFC). Espera-se que essa oficina possibilite reflexões sobre a importância de compreender os processos subjetivos envoltos no processo de formulação da agenda.
Aberto para estudantes do campo de públicas, psicologia e serviço social; profissionais do campo de públicas, psicologia e serviço social; membros de conselhos, comitês e fóruns populares, membros de organizações do terceiro setor, como ONGs e coletivos de movimentos sociais populares.
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A Escola Livre em Gestão Social agradece o seu interesse. Em breve, divulgaremos novas oficinas e mini-cursos.