Contar histórias remonta à antiguidade anterior à escrita, em cuja época, as narrativas populares eram transmitidas oralmente às gerações posteriores. Ora inventavam-nas ora adaptavam-nas de histórias tradicionais. Este curso aborda um panorama histórico do conto, sua estrutura estável e sua intergenericidade tipológica, baseando-se na obra de Antônio Carlos Viana (05/06/1944-14/10/2016), contista sergipano premiado nacionalmente, que publicou Brincar de manja (1974), Em pleno castigo (1981), O meio do mundo e outros contos (1993), Aberto está o inferno (2004), Cine privê (2009) e Jeito de matar lagartas (2015), sua última obra (Ferreira, 2020). Essa proposta metodológica se fundamenta sobretudo nos estudos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) acerca do ensino de gêneros textuais por meio de sequências didáticas. Ademais, esse trabalho expõe uma pesquisa bibliográfica acerca do texto contístico, filiando-se em Cortázar (1974 e 1993), Gotlib (2004), Kiefer (2011) e Piglia (1994). Esta oficina tornará evidente que escrever faz sentir-nos essenciais à humanidade, mostrando aos participantes a significância e a utilidade em relação à consubstanciação textual dos problemas à sua volta e, consequentemente, descobrirão, por vias desta experiência didática atípica e inovadora, que podem ser futuros escritores que integrarão a plêiade literária do estado onde vivem. Em suma, no fim do encontro, haverá a possibilidade de publicar todos os trabalhos resultantes deste processo genético criativo.
Alexandre Batista Paixão tem graduação em Letras Português-Espanhol (2017-2022) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Mestrado (2022-2024) em Estudos Literários pela mesma universidade e Especialização no Ensino de Língua Portuguesa (2024) pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Participa dos grupos de pesquisa: Estudos de Poesia Brasileira Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Grupo de Estudos em Filosofia e Literatura (GEFELIT) pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); e Grupo Enforcadense de Estudos Literários (GEEL), de Nossa Senhora das Dores-SE. Possui capacitações profissionais em Crítica Literária e Interpretação de Textos; Práticas Pedagógicas e Inovação no Ensino; Organização e Gestão Educacional; Ensino de Línguas e Multiletramentos; e Produção e Revisão de Textos Dissertativos. Dedica-se a pesquisas científicas sobre Álvares de Azevedo; Literatura Brasileira; Literatura Inglesa; Literatura Francesa; Romantismo; Apropriação; Estética da recepção; Intertextualidade; Literatura Comparada e Processos Literários.
Wesley Cleiton Aquino Almeida é formado em Letras português e francês pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atualmente cursa uma pós-graduação em Psicanálise Clínica e Geral pelo Instituto Superior de Educação, Psicologia e Psicanálise (ESPE) onde também atua como Monitor; começou uma “Especialização em Transtornos de Neuroaprendizagem, de Neurodesenvolvimento e Neuroeducação pelo Instituto Casa Grande (IC). É professor de francês, de Russo Iniciante e Educador Linguístico com aptidões em Letramentos Multimodais. Interessa-se por ensino de literatura, Escrita Criativa, relações literárias entre o Brasil e a França e o estudo da psicanálise na cultura. Além disso, é poeta, contista e escritor e membro da Associação Brasileira de Psicanálise Clínica (ABPC). Membro do grupo de Pesquisa Escrevivências (UFS) e do Grupo de Pesquisa Literatura, Mobilidades e Identidades (UFS). Dedica-se aos temas: Poesia; Sérgio Milliet e Literatura Francesa e Brasileira.