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O corpo das mulheres é visto socialmente como um problema em potencial: sangra todo mês, tá sempre correndo risco de engravidar em querer, gera dores, mucos, parece que está sempre prestes a ter um problema que precisa ser antecipado com exames de rotina.
Essa construção social da visão do corpo e da saúde, levou o corpo das mulheres (e não só) a ser super medicalizado. Medicalizado não é só um termo que foi criado para explicar o excesso de medicamentos ou de idas ao médico, mas é um conceito que ajuda a entender o controle que a medicina convencional, apoiada no machismo e racismo estrutural, exerce sobre nossos corpos e vidas.
Conversaremos sobre as origens dessa visão sobre o corpo das mulheres, e como isso nos afeta diretamente nos dias de hoje: a relação com nós mesmas e nosso autocuidado. Neste diálogo falaremos sobre as formas de autocuidado, a partir do autoconhecimento de si – nossos ciclos, anatomia, equilíbrios e eventuais desequilíbrios – como ferramentas de transformação de nossa autoimagem corporal, de saúde e também emocional.
Ellen Vieira
Obstetriz (EACH - USP)
Oficina de Saúde das Mulheres: autocuidado como promoção de saúde
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