Exibição dos documentários: Barra Center Shopping,19 a 22 de março de 2019/ Oficina de produção de documentários: UFMT Barra do Garças, data a definir - Barra do Garças - Mato Grosso - Brasil
A mostra de documentários Olhares do Araguaia pretende resgatar, nas produções audiovisuais que apresenta, a história do Médio Araguaia mato-grossense, além de retratar as diversas perspectivas que compõem a identidade cultural dessa região: a ocupação do leste de Mato Grosso; a influência indígena no passado e na atualidade; a importância do meio ambiente como fonte de riqueza, costumes e sustentabilidade; o multiculturalismo e a diversidade étnica gerada pelos ciclos de migração ocorridos. Personagem principal da mostra, o Rio Araguaia promove a conexão das perspectivas apresentadas. Pelo curso de suas águas passaram indígenas, garimpeiros, missionários, pesquisadores, agricultores, aventureiros e místicos, que geraram conflitos e integração nos sertões do Brasil Central. Assim, Olhares do Araguaia são os olhares que abordam o Rio Araguaia e sua história na região. Por outro lado, também são os olhares que o rio, como personagem principal dessa trajetória, lança sobre suas margens.
Convidados da mostra, os documentários Para onde foram as andorinhas? (premiado em festivais internacionais) e A terceira margem (seleção oficial do Festival É tudo verdade, 2017) tratam da região do Parque Indígena Xingu (MT). São olhares aparentemente diferentes dos demais, mas essencialmente relacionados aos problemas e desafios enfrentados nas terras banhadas pelo Araguaia.
A exibição de documentários de curta e loga metragem em Barra do Garças e Araguaiana faz parte de um projeto, de mesmo nome, contemplado com o Prêmio Territórios da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e desenvolvido por equipe parceira do Núcleo de Produção Digital - formação técnica e difusão audiovisual (NPD), da Universidade Federal de Mato Grosso. A iniciativa também abrange a realização de oficinas na área de audiovisual: roteiro, formação de ator, edição e direção.
A programação da mostra está dividida em três dias. A cada dia de exibição, os documentários programados serão apresentados em sequência, sem intervalo, em uma sala de cinema exclusiva para a atividade. A entrada é gratuita.
DIA 19 MARÇO, ÀS 19H
Veredas do Araguaia
Dir. Daniel Santiago
33 MIN / MT / 2016
Sinopse:
Historicamente, o Araguaia vem alimentando, com as suas riquezas, os municípios que se formaram ao longo de suas veredas. Missionários, garimpeiros, indígenas, expedicionários, pioneiros da Marcha para o Oeste e emigrantes do sul do país fizeram das margens do rio seu lar e seu chão.
Ficha Técnica
Direção: Daniel Santiago - Pesquisa: Carina Benedeti - Produção: Genito Santos - Roteiro: Barbara Fontes- Roteiro Final: Daniel Santiago -Direção de fotografia: João Carlos Bertoli - Assistente de Fotografia: Alan Caetano Afonso -Som Direto: Décio Soares neto -Câmeras: João Carlos Bertoli e Alan Caetano -Assistente de Câmera: Lucas Lima -Operador de drone: Duflair Barradas -Edição de imagem: Rodolfo Perdigão-Edição e Finalização Dener -Colorista: Duflair Barradas-Produção Local: Vidal de Alencar-Produção Técnica: Renato Cordeiro -Assistência Técnica: Luzemar Cunha -Assistência de Edição: Rodrigo Teodoro -Coord. de Finalização: Gisela Magri Estagiários: Kariny Ellen; Kayc Pereira; Karin Sampaio; João Paulo Fernandes; Yonara Marra e Skarleth Martins
Confira o trailer do documentário Veredas do Araguaia
Xavante: memória, cultura e resistência
Dir. Gilson Costa
19 MIN / MT / 2016
Sinopse:
O documentário apresenta um dos rituais mais importantes dos A’uwé Uptabi (Povo Xavante): a cerimônia Wapté Mnhõnhõ, que marca a passagem dos jovens para a vida adulta, iniciando uma nova e importante fase de suas vidas. Cantos, danças, pinturas corporais e a religiosidade são componentes que simbolizam a preservação da memória e o processo de resistência cultural passado de geração para geração.
Ficha Técnica:
Direção: Gilson Costa- Roteiro/pesquisa: Carina Benedeti e Gaspar Waradzéré - Produção: Kariny Rocha- Produção na Aldeia: Gaspar Waradzéré- Direção de Fotografia: Genito Santos- Câmera: Genito Santos; Gilson Costa; João Paulo Fernandes; Vidal Alencar e Sckarleth Martins- Imagens Adicionais: Pio Tsimhopupu Butsé- Assistente de Roteiro: Andrezza Dias de Oliveira- Captação de áudio: Vidal Alencar- Montagem e edição: Roncador Produções e João Paulo Fernandes- Finalização: João Paulo Fernandes- Tradução e revisão de legendas em espanhol: Pablo Santamária Alzare e Maria Isabel Giraldo- Tradução e Revisão de legendas em inglês: Ana Carolina Custódio- Estagiário: Zadoque Nathan
Confira o trailer do documentário Xavante: Memória Cultura e Resistência
Sonhei com este Vale
Dir. Genito Santos
25 MIN / MT / 2018
Sinopse:
Desbravadores e visionários de várias partes do mundo se mudaram para Barra do Garças (MT) após sonharem, literalmente ou como inspiração, com a Serra do Roncador no Vale dos Sonhos. São aventureiros, curiosos e místicos que buscam desvendar mistérios, viver experiências sobrenaturais ou fazer contato com seres extra ou intraterrestres.
Ficha Técnica:
Direção; Roteiro e Montagem: Genito Santos Orientador: Gesner Duarte Pádua
DIA 21 MARÇO, ÀS 19H
A terceira margem
Dir. Fabian Remy
56 MIN / MT / 2016
Sinopse:
Em 1953, treze anos depois do início da célebre “Marcha para o Oeste”, os indigenistas irmãos Villas-Boas encontram, entre os índios Kaiapó, o jovem João Kramura, um branco roubado de seus parentes e criado na tribo. Através do índio Funi-ô Thini-á, reconstitui-se a história de João e também a do próprio Thini-á, que compartilha o mesmo trânsito atribulado entre dois mundos. Seguindo os passos de João, que encontra ressonância nos de Thini-á, colocam-se em cheque a ruptura da cultura indígena diante da invasão branca e a evolução dos conceitos de antropólogos e indigenistas ao longo de 60 anos.
Catireiros do Araguaia
Dir. Carina Benedeti
27 MIN / MT / 2016
Sinopse:
Com cerca de 60 integrantes, Catireiros do Araguaia é considerado o maior grupo de catira do Brasil. São filhos, netos e bisnetos que seguem a tradição do casal Joana de Araújo e Orlando Fernandes. Mato-grossenses de coração, há mais de 40 anos encontraram na região do Araguaia inspiração musical e uma forma suave de viver.
Ficha Técnica:
Direção: Carina Benedeti- Direção de Fotografia: Gilson Costa- Pesquisa e Roteiro: Carina Benedeti- Assistente de Roteiro: Kayc Alves- Edição de Imagem e som: Rodrigo Teodoro- Câmera: Gilson Costa e João Carlos Bertoli- Som direto: Rodrigo Teodoro- Finalização: Gilson Costa- Vinheta: Ricardo M. Cesar- Arte João Paulo Fernandes- Imagens Adicionais: Daniel Augusto Santos; Genito Santos e João Paulo Fernandes- Operador de Drone: Duflair Barradas- Edição do Show:Gilson Costa-Produção do Show: Genito Santos- Imagens do Show: Daniel Augusto Santos; Genito Santos; Gilson Costa; João Paulo Fernandes e Rodrigo Teodoro- Operador de Drone no show- Genito Santos- Captação de áudio no show: Decio Soares Neto- Sonorização do Show: Ubajaras Vilarinho.
Para onde foram as andorinhas?
Dir. Mari Corrêa
26 MIN / SP / 2015
Sinopse:
O clima está mudando, o calor aumentando. Os índios do Xingu observam os sinais que estão por toda a parte. Árvores não florescem mais, o fogo se alastra queimando a floresta, cigarras não cantam mais anunciando a chuva porque o calor cozinhou seus ovos. Os frutos da roça estão estragando antes de crescer. Ao olhar os efeitos devastadores dessas mudanças, eles se perguntam como será o futuro de seus netos.
Ficha Técnica:
Direção: Mari Corrêa- Argumento: Paulo Junqueira; Kátia Yukari Ono; André Vilas- Boas e Marcio Santili- Roteiro: Paulo Junqeuira e Mari Corrêa- Fotografia: Frederico Lobo; Mari Corrêa; Kamatxi Ikpeng; Kamikia Kisêdjê- Som: Fernanda Sindlinger; Katia Yukari Ono; Hélio Rimaud- Mixagem: Hélio Rimaud- Trilha sonora: Yuri Queiroga e Banda Rivotril- Produção: Fernanda Sindliger; Kuaywu Kayabi; Ayakanukala Waura; Katia Yukari Ono; Arte Gráfica: Paula Lohner Grof
Confira o trailer do documentário Para onde foram as andorinhas?
DIA 22 MARÇO, ÀS 19H
Araguaia para sempre
Dir. Hélio Brito
26 MIN / TO / 2016
Sinopse:
Um rio ameaçado, que pode morrer em 40 anos. Com enorme potencial turístico, o Araguaia tem comprovada vulnerabilidade ambiental. Para além das imagens deslumbrantes, Araguaia para sempre destaca as principais ameaças que rondam o rio e colocam em risco sua existência.
Ser tão Araguaia
Dir. Amauri Tangará
56 MIN / MT / 2016
Sinopse:
O rio Araguaia, possuidor de uma sabedoria universal, conta ao amigo violeiro histórias de suas margens, compondo o mosaico de riqueza e diversidade no entorno da Serra do Roncador. Em cinco capítulos – O rio; A revolta de Aragarças, Valdon Varjão: o visionário; Paralelo 15; Terra de índio –, a série revela a construção do multiculturalismo que compõe a identidade da região.
Ficha Técnica:
As inscrições serão realizadas no dia e local do evento
Colóquio debate ameaças do rio Araguaia no
próximo dia 3
Assessoria de Imprensa do projeto Olhares do Araguaia
28/03/2019
Pesquisadores, ambientalistas e comunidade em geral se reúnem para discutir o tema Araguaia, um rio ameaçado? no próximo dia 3 (quarta), às 19h, no auditório 224 do Campus da Universidade Federal de Mato Grosso (unidade Barra do Garças). O colóquio faz parte das ações do Projeto Olhares do Araguaia, desenvolvido por equipe parceira do Núcleo de Produção Digital (NPD) da UFMT e pela Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, por meio do Prêmio Territórios.
O Colóquio Olhares do Araguaia terá como palestrante o geólogo Maximiliano Bayer, professor e doutor do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia. O pesquisador traz à Barra do Garças algumas das conclusões dos seus estudos sobre o Rio Araguaia já apresentadas em eventos nacionais e internacionais, entre eles, o conceituado Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental da cidade Goiás (Fica).
A mesa também terá a participação de dois debatedores: o biólogo André Santos, professor da Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, em Barra do Garças, que desenvolveu no mestrado uma pesquisa sobre a pesca artesanal na região, e Simón Paz, representante da Frente Popular Rios Vivos, movimento da sociedade civil em defesa dos rios Garças e Araguaia. A mesa será mediada pelo doutor João Paulo Miranda, professor do curso de Direito da UFMT em Barra do Garças, que integra o Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Biodiversidade e Empregos Verdes (GPDBio). A atividade é aberta a todos os interessados.
Segundo a coordenadora do projeto, jornalista Carina Andrade Benedeti, o Rio Araguaia é fundamental para a constituição da identidade cultural das cidades que cresceram às suas margens, além de ter uma importância econômica e ambiental incontestável para todo o Brasil Central. “As pessoas daqui convivem com o rio, seja nas atividades de lazer ou no dia-a-dia, passando para ver o rio, para saber como ele está: cheio ou seco, com praias ou não. Entretanto, a consciência ambiental e as medidas de proteção desse patrimônio brasileiro ainda são insuficientes.”
Para o coordenador do Núcleo de Produção Digital, o professor do curso de jornalismo da UFMT/Araguaia Gilson Moraes da Costa, todos os entrevistados dos documentários produzidos pelo NPD em Barra do Garças ressaltam como os rios Araguaia e Garças são os personagens principais da história e da cultura regional. “Se os nossos rios estão ameaçados pelo intenso processo de degradação ambiental e pelas intervenções que vêm sofrendo ao longo do tempo, nós também estamos.”
O colóquio é a segunda etapa do Projeto Olhares do Araguaia. Na primeira etapa cerca de 550 pessoas acompanharam as exibições da Mostra de Documentários Olhares do Araguaia, realizada nos dias 19, 21 e 22 de março, no cinema, com entrada gratuita. A mostra apresentou oito documentários de curta e média duração; seis tratam do Médio Araguaia e do rio, sob diferentes perspectivas. Outros dois documentários convidados abordam a região do Xingu. Os documentários também estão sendo apresentados em Araguaiana, nos dias 27, 28 e 29 de março.
Oficinas – A última ação do projeto Olhares do Araguaia será a realização, em maio deste ano, de quatro oficinas gratuitas ligadas à produção de documentários em Barra do Garças e uma em Araguaiana. Elas serão ministradas por membros e parceiros do NPD e por convidados externos. Em Barra do Garças, ocorrerá uma oficina por semana, durante todo o mês de maio, no Campus da UFMT, sobre os seguintes assuntos: Pesquisa e roteiro, Formação de ator para cinema e vídeo, Edição e pós-produção e Direção. Já em Araguaiana será realizada a oficina de Fotografia, vídeo. Os detalhes das oficinas e dos seus ministrantes podem ser conhecidos pelo site https://www.even3.com.br/mostraaraguaia/.
Oficina de fotografia e vídeo
08 a 10 de abril
OFICINEIRO Gilson Costa
Professor no curso de Jornalismo (UFMT/CUA). É graduado em Rádio e Televisão, mestre em Estudos de Linguagens e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (UFMT). Atua há mais de 15 anos em diferentes funções no campo do audiovisual e cinema. Como montador atuou em diferentes produções de curta, média e longa-metragens. Em 2016 e 2018 atuou como diretor nos seguintes documentários: "Xavante: memória, cultura e resistência" (2016, 33min) e "Giramundá: o Congo e a diáspora" (2018, 52 min).
Oficina de pesquisa e roteiro
06 a 10 de maio
INSCRIÇÕES ABERTAS- clique aqui
OFICINEIRA Carina Benedeti
Mestre em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (2006) e graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (1999). Em 2007, recebeu o prêmio nacional de pesquisa Adelmo Genro Filho, da Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), na categoria mestrado. O trabalho foi publicado pela editora Insular, na série Jornalismo a Rigor. Lecionou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Araguaia, na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) e nas Faculdades Alves Faria (Alfa), em Goiânia, na Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), de Taguatinga, e no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Integra a equipe parceira do Núcleo de Produção Digital da UFMT, Campus Araguaia. Fez a pesquisa do documentário "Veredas do Araguaia" e da série de televisão "Ser Tão Araguaia". Em 2016, fez o roteiro do documentário "Xavante: memória, cultura e resistência". No mesmo ano foi responsável pela direção e pelo roteiro do documentário "Catireiros do Araguaia – Uma família no palco, tradição dos pés à cabeça".
Formação de ator para cinema e vídeo
13 a 17 de maio
Inscrições abertas- Clique aqui para realizar a sua inscrição
Local: UFMT campus Barra- Laboratório de TV (quadra 23)
OFICINEIRA Yandra Firmo
Atua há mais de vinte anos como atriz, diretora, arte-educadora e produtora cultural. Formada em Artes pela Universidade de Cuiabá, mestre e doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso, Psicodramatista e Especialista em Aprendizagem das Artes da Cena. Frequentou cursos de curta e longa duração de formação em interpretação para cinema e preparação de ator, tais como, Studio Fátima Toledo e WR Filmes Brasil (SP) . Desenvolve suas atividades nas Artes da Cena, performance e artes híbridas.. No audiovisual compôs o Júri Técnico do “Festival de Cinema de Cuiabá”, foi integrante da comissão de seleção e curadoria do “Festival de Cinema de Cuiabá”. Atuou em vários curtas entre eles os premiados, “Circuito Interno” de Júlio Bedin e “ Mentimina” de Ana Paula Sant’ana e no longa-metragem “ A oitava cor do arco-íris” de Amauri Tangará.
Oficina de edição e pós-produção
20 a 25 de maio
Inscrições abertas! Clique aqui para realizar a sua inscrição
Data: 20-24 de maio
horário: 13:30h às 17:30h
Local: UFMT campus Barra
OFICINEIRO Gilson Costa
Professor no curso de Jornalismo (UFMT/CUA). É graduado em Rádio e Televisão, mestre em Estudos de Linguagens e Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea (UFMT). Atua há mais de 15 anos em diferentes funções no campo do audiovisual e cinema. Como montador atuou em diferentes produções de curta, média e longa-metragens. Em 2016 e 2018 atuou como diretor nos seguintes documentários: "Xavante: memória, cultura e resistência" (2016, 33min) e "Giramundá: o Congo e a diáspora" (2018, 52 min).
Oficina de direção
27 a 31 de maio
Inscrições abertas CLIQUE AQUI
OFICINEIRO Leonardo Esteves
Natural do Rio de Janeiro. Mestre em Artes Visuais pela Escol a de Belas Artes da UFRJ e Doutor em Comunicação Social pela PUC-Rio com passagem pela Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 (bolsa CAPES). É professor do curso de Cinema e Audiovisual da UFMT. No cinema, escreveu produziu e dirigiu entre 2007 e 2017 cinco curtas-metragens em diferentes bitolas (35mm, 16mm e Super 8). Entre eles, Emprego temporário (2007, 35mm) e Alguém tem que honrar essa derrota! (2009, 35mm), premiados e exibidos em dezenas de festivais no Brasil e no exterior. O segundo foi finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (2011). Para a televisão dirigiu para o Canal Brasil dois programas documentais (codireção de Marise Farias): A gente fomos inútil? O cinema brasileiro e o rock nos anos 80 (2007) e Sci-Fi Brasil (2008). Atualmente finaliza seu primeiro filme de longa-metragem como diretor, intitulado provisoriamente Filme policial.
Conheça @s ministrantes das oficinas
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Começa
nesta terça (19) a Mostra de Documentários Olhares do Araguaia
Assessoria de Imprensa do projeto
Olhares do Araguaia
18/03/2019
Tem
início nesta terça-feira, 19 de março, no cinema do Barra Center Shopping, em
Barra do Garças (MT), a Mostra de Documentários Olhares do Araguaia. Ao todo,
são oito filmes de pequena e média duração que tratam dos rios, do meio
ambiente, da cultura e da história das regiões do Araguaia e do Xingu. Cinco documentários
foram produzidos em Barra do Garças e abordam temas relacionados a este município
e ao vizinho Araguaiana, um é do Tocantins, mas também trata do Rio Araguaia, e
duas produções debatem as questões ambiental e cultural do Xingu.
Na
estreia serão exibidos três documentários: Sonhei com este vale, Xavante:
memória cultura e resistência e Veredas do Araguaia. Após uma pausa
na quarta, a mostra terá continuação na quinta, 21, com os documentários A terceira
margem, Catireiros do Araguaia e Para onde foram as andorinhas?. O
enceramento será na sexta-feira, dia 22, com os filmes Araguaia para sempre e Ser tão Araguaia.
As
sinopses dos documentários e os trailers, além de informações sobre as equipes
de produção, sobre a passagem da mostra por Araguaiana (MT) e sobre debates e oficinas
podem ser acessadas pela internet, no seguinte endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/mostraaraguaia/ .
O projeto
Olhares
do Araguaia é uma realização do Núcleo de Produção Digital (NPD) da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Araguaia, e da Secretaria de
Estado de Cultura de Mato Grosso, por meio do Prêmio Territórios.
Documentários sobre Médio Araguaia serão exibidos
na próxima semana em Barra do Garças
Assessoria de Imprensa do projeto
Olhares do Araguaia
12/03/2019
A cada dia, os documentários serão apresentados em
sequência, sem intervalo, em uma sala exclusiva do cinema, em sessões que
começam às 19h e podem ter duração de até duas horas. A entrada é gratuita.
Na terça-feira, dia 19 de
março, serão exibidos três filmes: Veredas do Araguaia, Xavante: memória cultura e resistência e Sonhei com este vale. Na quinta, dia
21, serão apresentados mais três: A terceira margem, Catireiros
do Araguaia e Para onde foram as andorinhas?. Na
sexta, 22, dia de encerramento, o público poderá conferir os dois últimos
documentários da mostra: Araguaia para sempre e Ser tão Araguaia. As sinopses, as equipes de produção e os trailers de cada
documentário poderão ser acessados no site https://www.even3.com.br/mostraaraguaia/.
A mostra de documentários Olhares do Araguaia pretende
resgatar, nas produções audiovisuais que apresenta, a história do Médio
Araguaia mato-grossense, além de retratar as diversas perspectivas que compõem
a identidade cultural dessa região: a ocupação do leste de Mato Grosso; a
influência indígena no passado e na atualidade; a importância do meio ambiente
como fonte de riqueza, costumes e sustentabilidade; o multiculturalismo e a
diversidade étnica gerada pelos ciclos de migração ocorridos.
Personagem principal da mostra, o Rio
Araguaia promove a conexão das perspectivas apresentadas. Pelo curso de suas
águas e pelos seus caminhos terrestres passaram indígenas, garimpeiros,
missionários, pesquisadores, agricultores, aventureiros e místicos, que geraram
conflitos e integração nos sertões do Brasil Central. Assim, Olhares
do Araguaia são os olhares que abordam o Rio Araguaia e sua história na
região. Por outro lado, também são os olhares que o rio, como personagem
principal dessa trajetória, lança sobre suas margens.
Identidade, resistência
e democratização da produção cultural - Segundo a coordenadora do projeto, jornalista e
professora Carina Andrade Benedeti, a realização da mostra no cinema se
justifica por razões técnicas e também pela importância simbólica de ocupar com
a “nossa história e a nossa gente” esse espaço que normalmente dá visibilidade
a grandes produções internacionais. "Nós precisamos ver questões locais
nas telinhas e nas telonas para valorizar o que temos, refletir sobre o que
podemos fazer para avançar. E reconhecer a importância do Araguaia na
constituição da nossa identidade é o primeiro passo para lutar pela sua
preservação." A coordenadora destaca que as sessões são gratuitas, o que
permite o acesso democrático de toda a população local às produções.
Já para o coordenador do Núcleo de Produção
Digital, o professor do curso de Jornalismo da UFMT/Araguaia Gilson Moraes da
Costa, “trata-se de um evento significativo neste momento de criminalização de
diversas manifestações culturais no País. A mostra acaba sendo uma forma e um
momento de resistência e de afirmação do lado social da cultura”. O professor
destaca também que, assim como ocorre com os demais projetos realizados
diretamente ou em parcerias pelo NPD, o projeto é uma forma de possibilitar o
acesso gratuito aos equipamentos públicos e ao que se produz sobre as
populações que estão fora dos grandes centros do País. “Em cada um dos
documentários, boa parte deles produzidos diretamente pelo NPD, a população
pode refletir sobre a sua realidade e a enorme diversidade cultural que
constitui a população brasileira, e também a barra-garcense. Todos têm
histórias para contar e vê-las exibidas em tradicionais salas de cinema, ao
lado de outras tantas, enriquece muito a reflexão sobre a própria existência”,
conclui o professor.
Araguaiana – A mostra também passará por Araguaiana (MT),
a menos de 50 km de Barra do Garças, retratada em algumas produções que agora
fazem uma espécie de volta às origens. Nessa cidade, os filmes serão exibidos
nos dias 27, 28 e 29 de março, sempre pela manhã, às 8h30, para atingir
preferencialmente o público estudantil. A mostra em Araguaiana será realizada na
Biblioteca Municipal Antídia Coutinho, onde funciona o cineclube vinculado ao NPD/UFMT.
Colóquio – Um dos desdobramentos do projeto é a
realização do Colóquio Olhares do Araguaia,
a ser realizado no dia 3 de abril de
2019, às 19h, no auditório 224 da unidade de Barra do Garças do Campus
Araguaia da UFMT (entroncamento das BRs 070 e 158). Com mesa de debates
composta por estudiosos sobre o Rio Araguaia da Universidade Federal de Goiás
(UFG) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Araguaia, e de
representantes da Organização Não-Governamental (ONG) Rios Vivos, de Barra do
Garças, o evento pretende discutir as ameaças à preservação do Rio Araguaia.
Oficinas – A última ação do projeto Olhares do Araguaia
será a realização, em maio deste ano, de quatro oficinas ligadas à produção de
documentários em Barra do Garças e uma em Araguaiana. Elas serão ministradas
por membros e parceiros do NPD e por convidados externos. Em Barra do Garças, ocorrerá
uma oficina por semana, durante todo o mês de maio, nas dependências do próprio
Núcleo de Produção Digital da UFMT, sobre os seguintes assuntos: Fotografia
e vídeo, Pesquisa e roteiro, Formação de ator para cinema e vídeo,
Edição
e pós-produção. Já em Araguaiana será realizada a oficina de Fotografia,
vídeo e direção. Os detalhes das oficinas e dos seus ministrantes podem
ser conhecidos pelo site https://www.even3.com.br/mostraaraguaia/.
Sessão do dia 19 de março/ Créditos: João Paulo Fernandes
Sessão do dia 21 de março/Créditos: João Paulo Fernandes