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Sócrates teria afirmado que a filosofia é uma preparação para a
morte. Michel de Montaigne escreveu, já na modernidade, o seu famoso texto
sobre como filosofar é aprender a morrer. Arthur Schopenhauer, bem mais tarde,
afirmou que a morte é a musa da filosofia.
Heidegger, por sua vez, escreveu, no seu O ser e o tempo, que o
homem é um ser-para-a-morte e que a consciência da finitude é um experimento
capaz de conduzir a uma vida autêntica.
Vários outros filósofos também levaram em conta a morte como uma
espécie de incentivo para vida, de engajamento e compromisso de viver
intensamente o tempo que nos cabe, a nós, seres mortais. Contemporaneamente,
podemos dizer que a morte tem sido o grande problema da ciência: considerada
como uma espécie de defeito do orgânico, as biotecnologias têm sido usadas para
impedir o envelhecimento até, conforme as promessas dos chamados
transumanistas, que encontre uma cura da morte.
Nunca se lutou tanto contra a morte.
Mas o que uma tal luta significa?
Ela não esconderia, no fundo, uma crise do sentido da existência?
Não traduziria uma espécie de medo, nascido do fim das promessas
religiosas, traduzidas por autores como Nietzsche, por meio do conceito da
morte de Deus, ou seja, morte de qualquer instância supra-sensível?
Uma conversa sobre a morte na perspectiva da Psicanálise e da
Filosofia será o tema do próximo encontro no DEATH COFFEE no dia 19 de junho.
Com
Jelson Oliveira: Professor e
atual coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná. Possui graduação em Filosofia pela
Universidade Federal do Paraná (1999), especialização em Sociologia Política e
mestrado em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela mesma
Universidade (2004) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de São
Carlos, com pesquisa sobre a Amizade em Nietzsche. Realizou estágio
pós-doutoral na Universidade de Exeter (Reino Unido), com bolsa CAPES (2016).
Foi professor do Mestrado em Direitos Humanos da PUCPR (2013-2016), coordenador
do Curso de Licenciatura em Filosofia (2009-2011) e do Programa de
Pós-graduação - mestrado e doutorado (2012-2013) da PUCPR, onde foi também
Diretor de Graduação (2014-2015). É membro do Grupo de Pesquisa Hans Jonas do
CNPq, é membro e ex-coordenador do GT Hans Jonas; membro do GT de Filosofia da
tecnologia e da técnica e do GT Genealogia e crítica da ANPOF (Associação
Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). Tem experiência na área de Filosofia,
com ênfase em Ética e História da Filosofia Contemporânea, Fenomenologia da
vida, Filosofia da Técnica e da Tecnologia e Ética Ambiental, atuando
principalmente em torno de autores como Nietzsche, Schopenhauer e Hans Jonas.
Atualmente é bolsista produtividade da Fundação Araucária.
E Pedro Gabriel:
Psicanalista.
Membro participante do Traço Freudiano Veredas Lacanianas Escola de Psicanálise
onde integra atualmente a comissão editorial (Revista Veredas) e o Cartel de
Intercontrole. Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco e
mestrado em Psicologia pela Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva da UFPE
(Conceito CAPES-5) com a dissertação "Entre a Casca e o Núcleo: a
importância de um Outro narrador para a estruturação do sujeito falante",
onde discute o tema do autismo a partir da psicanálise freudlacaniana. Exerce a
clínica psicanalítica e oferece supervisão clínica e grupos de estudo em
Psicanálise em consultório particular. Psicanalista do Ambulatório de
Servidores do TJPE. Professor da Faculdade Pernambucana de Saúde (na graduação
em Psicologia), da FAFIRE (na pós-graduação em Intervenções Clínicas em
Psicanálise) e da Faculdade dos Guararapes (na pós-graduação em
neuropsicopedagogia). Coordena os Espaços Letra Freudiana e Escuta Freudiana,
que acolhe estudantes e profissionais interessados em Psicanálise. Trabalhou
durante 12 anos no ambulatório especializado de pediatria do Instituto de
Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), onde atuou na assistência
e em atividades de ensino e pesquisa (grupos de estudo e supervisão clínica) e
na pós-graduação intitulada de "Complementação Especializada em Clínica
Psicanalítica". Foi membro de Intersecção Psicanalítica do Brasil - IPB:
uma das instituições fundadoras de Convergência, movimento lacaniano pela
psicanálise freudiana. Desde 2008 é membro do grupo de pesquisa do CNPq:
"Narrativa, cultura e desenvolvimento", coordenado pela Profa. Dra.
Luciane de Conti. Atuou por 6 anos como perito (parecerista) em uma vara
criminal do TJPE. Foi tele-consultor da rede NUTES (Núcleo de Telesaúde) do Estado
de Pernambuco e membro do grupo de pesquisa do CNPq: "Núcleo de Pesquisa
da Argumentação: NupArg" coordenado pela Profa. Dra. Selma Leitão.
Atualmente palestra e escreve sobre cinema, literatura (prosa e poesia) e
atualidades em Livrarias e alguns programas de rádio e TV, sempre aproximando
temas psicanalíticos da população em geral. Temas principais de estudo e
pesquisa: Clínica Psicanalítica; Autismo; Direito; Narrativas, Filosofia e
Literatura.
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