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O comportamento humano nunca mais será visto da mesma forma...
Isso será um caminho sem volta!
Após o avanço dos estudos em genética e neuro imagem, os neurocientistas e psicólogos conseguiram mostrar não só o que acontece no cérebro de alguém com ansiedade ou depressão, mas também o que acontece quando essas pessoas são submetidas à psicoterapia. Hoje, sabemos que a psicoterapia é um tratamento biológico capaz de alterar a funcionalidade de áreas chaves no cérebro, que consequentemente resulta na melhora dos sintomas clínicos. Isto é, existe um arcabouço neurobiológico que justifica os efeitos da psicoterapia cognitivo comportamental. E saber disso faz toda a diferença clínica, ao mesmo tempo que o paciente confiará mais em você.
Além disso, a funcionalidade alterada de determinadas áreas do cérebro explicam conceitos chaves na Terapia Cognitivo Comportamental, como as Crenças Centrais. Por exemplo, existe uma área chamada de Córtex Cingulado Anterior, envolvida com monitoramento de conflito no ambiente. Sabe-se que essa área está com atividade aumentada em pacientes com depressão, podendo ser o mecanismo neurobiológico que explicaria a existência de uma crença central de incapacidade, por exemplo. Pela atividade aumentada da área, o paciente tende a detectar mais situações de insucesso que o normal, gerando um padrão distorcido de análise do mundo, acarretando nos sintomas.
Ao mesmo tempo, estudos indicam que a capacidade neuroplástica do cérebro fundamenta a efetividade das terapias cognitivos comportamentais, saber como esse processo funciona impactará diretamente seu manejo clínico.
Esse são apenas alguns exemplos de como os estudos em neurociências explicam cada vez mais como a psicoterapia funciona no cérebro e entender isso é fundamental, pois nos fornece ferramentas de como implementar isso na prática clínica.
Esse curso 2.0 está totalmente atualizado.
Eslen, não sou da psico, posso fazer?
