Mesa de Debate: Justiça Climática na Amazônia

A questão climática é problemática global. Amazônia não foge do drama que as mudanças do clima causam. Os países que mais contribuíram para as mudanças climáticas são os os países que menos sofrem suas consequências negativas. Assim também ocorre com classes e grupos sociais que, igualmente, menos contribuíram para que ocorram eventos climáticos drásticos, todavia são os que primeiro e mais sofrem seus efeitos deletérios. A isto, chama-se injustiça Climática. Na Amazônia a seca dos rios amazônicos, causada pela queimada das florestas, a poluição dos rios com garimpos ilegais e outras causas nefastas têm deixado sequelas que violam direitos fundamentais da cidadania amazônida. A justiça climática na Amazônia implica na implementação de políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal, bem como as empresas que atuam na região  executar planos de ação e programas que visem a eliminar ou, pelo menos, minimizar o desproporcional efeito negativo contra as populações menos favorecidas socioeconômicamente, que são os povos originária , quilombolas,  ribeirinhos, extrativistas, enfim, o caboclo amazônida. Os professores doutores Antonio Jose Mattos e Luciana da Costa Fonseca tratariam destes temas com as maestria que lhes são peculiar.