Jornada de Infâncias, Raças, Etnias e Interseções - JIREI 2019

Jornada de Infâncias, Raças, Etnias e Interseções - JIREI 2019

presencial Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - Instituto Multidisciplinar - Campus Nova Iguaçu - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

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finalizado

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Sobre o evento

           

Jornada Infâncias, Raças, Etnias e Interseções (JIREI) é um evento no qual as infâncias são os sujeitos interrogantes. Um encontro intergeracional e intrageracional destinado a pessoas de diversas áreas de conhecimento que se interessem pelas noções, categorias e conceitos de infâncias, suas potências, desafios e insurreições diante de um dos maiores riscos contemporâneos, quiçá o maior e mais profundo, o racismo em todas as suas formas. JIREI é um evento interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar que pretende promover debates com crianças e gente adulta nas fronteiras inomináveis e através dos sotaques mais sutis de um dos quesitos mais ancestrais e biocêntricos do mundo: a infância que habita em todo vivente.      
Siga nossa página no instagram: @jirei.evento     




PROGRAMAÇÃO
Inscrições com submissão de trabalhos 11/02 a 25/04 - Inscrições Prorrogadas!
Lista de trabalhos aprovados 04/06
Inscrições para ouvintes sem submissão de trabalhos 11/02 a 09/07

Dia 16 de Julho de 2019

Abertura – 8h 

Mesa Eixo I – 9h às 11h (Ana Paula Ribeiro, Clementino Jr., Morena Couto) 

Mesa Eixo II – 11h às 13h (Sandra Benites e Pai Paulo) 

Apresentação dos trabalhos do eixo I e II

Almoço 

Ateliês - 14h30 às 17h30

 

 

Dia 17 de Julho de 2019 

Mesa Eixo III – 9h às 11h (Olivia Griot e Kadu Silva)

Mesa Eixo IV – 11h às 13h (Luciana Alves e Renato Noguera)

Apresentação dos trabalhos do eixo III e IV 

Almoço


Assembleia Infâncias e Políticas - 14h30 às 15h30 (Nancy Lamenza)

 




EIXOS TEMÁTICOS

EIXO I: Infâncias, Mídias e Afrofuturismo 
Este eixo pretende receber investigações, experimentações que versem sobre as relações entre infâncias, mídias e/ou afrofuturismo.

EIXO II: Infâncias Quilombolas, Infâncias Indígenas e Ancestralidade 
Este eixo pretende receber investigações, experimentações que versem sobre as infâncias quilombolas, infâncias indígenas e relações entre infâncias e ancestralidade em africanos, afro-brasileiros e dos povos indígenas.

EIXO III: Infâncias, Crianças e Escola 
Este eixo pretende receber investigações, experimentações que versem sobre as perspectivas das crianças sobre relações entre infâncias e a escola.

EIXO IV: Infâncias, Filosofias e Artes 
Este eixo pretende receber investigações, experimentações que versem sobre as perspectivas filosóficas e/ou artísticas com crianças e sobre infâncias.


SUBMISSÃO DE TRABALHOS:

Modalidade disponível: Trabalho Completo e Resumo

As inscrições de trabalhos serão feitas apenas na modalidade de trabalho completo sendo que:

Cada trabalho poderá ter até dois participantes, sendo um autor e outro coautor;

Cada trabalho deverá ser inscrito em apenas um eixo temático;

Cada inscrito no evento poderá submeter 01 trabalho como autor e poderá participar em até 01 outro trabalho como coautor. Porém, somente o autor do trabalho poderá submetê-lo.

Autores e coautores precisam estar inscritos no evento para submeterem trabalhos;

As normas dos trabalhos e resumos estão anexadas em PDF na área de submissão de trabalhos;

Atenção! Os trabalhos aprovados e apresentados, serão publicados nos anais do evento!


ATELIÊS

Espaço de vivências e saberes compartilhados

 

Ateliê Escrita Afroperspectiva

Esse ateliê convida a uma pausa, um momento de contemplação de obras de uma autora e autor negros, um entendimento dos lugares que ocupam e da importância dessa ocupação para os educadores e para as crianças que, enfim podem se ver representadas em espaços além-bastidores. É uma roda concebida por proximidade, gestada por palavras na qual serão paridos sentimentos em papel.

 

Momentos:

•             Sensibilização sobre traços literários;

•             Conversa: infância × raça-etnia a partir de textos dos textos (Olhos d’água. EVARISTO, C.; Amoras. EMICIDA);

•             Parto de escritas dos participantes;

•             Doação à luz dos textos paridos.

 

Duração: 60min.

Capacidade: 10 a 15 pessoas.

Facilitadora: Vanusa Silva/UFRJ

 

 

Ateliê Fluxos – Modos de acionar as potências nômades

Esse ateliê convida ao acionar as forças do nomadismo (extra-vagar), visando um percurso onde as vias são mais interiores do que visívies, buscando tocar em vetores de dessubjetivação, entre outros disparadores da diferença:

Nascer como decisão: tomar elementos ativos do nomadismo para sair do estado de menoridade.

 Ato 1: Caminhar em ecolalia para formar um cardume, um bando em revoada, através de apitos, tambores e demais instrumentos da bandinha.

Encontrar um lugar de passagem para evocar as potências do esquecimento e as forças da desfiguração.

Ato 2- Encontrar um lugar para deitar cangas e desprender-se de uma memória em cacos, farrapos, linhas usadas, ou seja, restos de coisas usadas para uma experimentação do “antidestino”.

Perder a si num “incêndio ao contrário”, escritas para queimar: o fogo para abrasar os sentidos rotos e voltar à chama da novidade que arde nos olhos de um recém-nascido.

Ato 2: queimar essas lembranças, sentidos, dores, medos e demais figuras do ressentimento

Convalescer e reexistir como quem que retorna com apetite para praticar o ritornelo de Bartleby – a prática política do “eu prefiro não”.

Ato 3: Palavras de ordem e resistência ao modo de Bartleby.

Regressar como “seres imprudentemente poéticos” entre bolinhas de sabão e afetos alegres.

Ato 4: Regressar na potência da alegria enamorando bons encontros.

 

Elementos para o ateliê:

1-            Estados existenciais possíveis: corações partidos em peitos dilacerados, bandeiras usadas em causas perdidas, cacos de espelhos que refletem rostos que não reconhecemos, corpos descartados pelos usos dos outros, chuvas deitadas em solos inférteis, chinelas usadas em caminhadas errantes.

Facilitadora: Luciana Alves/UFF

 

Revitalizando nossas infâncias em afroperspectiva
O objetivo do ateliê destinado para pessoas adultas é evocar a criança que fomos; mas, sobretudo, estabelecer exercícios intelectuais para cosmos-sentidos de mundo nos quais possamos vivenciar a infância que nunca deixamos de ser. A partir de exercícios de meditação africana e de análises oriundas das teorias de Oyeronke Oyewumi, Sobonfu Somé, Baba Wague Diakite e Amadou Hampâté bâ.  
Facilitadores: Renato Noguera/UFRRJ 
Ariane Silva/UFMT

 

Ateliê: Utilizando o autorretrato na escola com crianças

Favorecer por meio de oficina prática de artes a construção do autorretrato. O nosso intuito é de promover um fazer pedagógico visando a formação de professores, pensando na infância, na valorização das diferenças, a representação do corpo e de si mesmo através do espelho, para a produção de trabalhos artísticos, à partir dos desenhos. O autorretrato auxilia na construção da identidade, pois, por meio dele, as crianças, têm a possibilidade de visualizar as diferenças físicas existentes entre elas, e ao se desenharem, podem identificar suas marcas pessoais. Propiciar esse fazer artístico traz e m sua prática uma possível associação com o autoconhecimento, penso esse ser um saber importante e inerente à infância.

Facilitadoras: Bianca Trindade e Dayane Feitosa/UFRRJ


Ateliê Ritmos e Percussão

A oficina de percussão se organizará nos pilares da compreensão da(s) infância(s) existente(s) em nossa sociedade, marcada(s) pelas diferenças e também pelas desigualdades sociais.     Destaca-se, de modo especial, a questão raça, o que não significa que o debate sobre gênero, classe ou origem seja desconsiderado, objetiva-se     atuar com as crianças como atores sociais, tornando visível em suas potencialidades.    

         A participação das crianças nesse mundo colabora para que tenhamos outras visões sobre raça, embora isto ainda seja questionável pela maioria das pessoas adultas, o que denota a importância de contínuos estudos sobre o tema. Se concordarmos que as crianças não nascem racistas, o debate sobre raça, assim como outras categorias que desnaturalizam a infância, faz-nos repensar até que ponto estamos construindo um espaço favorável à livre expressão das crianças ou somos apenas nós, pesquisadoras/es da infância, que estamos produzindo conclusões sobre as culturas infantis .    

               A oficina objetiva a  musicalização na criança, num conjunto de atividades que visem à sensibilização e que busquem ampliar os conhecimentos musicais desta. Musicalizar é tornar a criança sensível e receptiva aos sons, promovendo o contato com o mundo musical já existente dentro dela, e, melhor ainda, fazendo com que ocorra uma apreciação afetiva e, indo mais além, uma apreciação criativa dos sons que estão à sua volta. Da mesma forma, podemos definir a musicalização como um conjunto de atividades que visam à sensibilização e que buscam ampliar os conhecimentos musicais da criança, de forma bastante intuitiva, inclusive com sua participação criadora. Atuarei sob os pilares:

Ritmo

O ritmo, além dos movimentos do corpo, trabalhará a percepção sensorial motora da criança, com diversos materiais de reciclagem e com outros fins que transformaremos em instrumentos..

Melodia

A melodia, se trabalhada por canções que tenham um bom vocabulário, ajuda a desenvolver a fala, a rapidez de raciocínio e o poder de concentração da criança.

Harmonia

Por outro lado, cantar e tocar ao mesmo tempo faz com que as crianças busquem a harmonização sonora, o que contribui para a sociabilização do grupo, por conta de um interesse que é comum a todos. Ouvir música depende dos cinco sentidos humanos, um estímulo que se dá pela incorporação dos elementos rítmicos e sonoros.

Sentido estético

Por meio da música, que tem seus próprios valores estéticos, acaba sendo resgatado o verdadeiro sentido do belo. Para motivar o consumo, muitas vezes a mídia influencia negativamente o senso estético, especialmente nas crianças e adultos.

Ética

Ao mesmo tempo, o desenvolvimento do sentido estético acaba sendo acompanhado do desenvolvimento do sentido ético, ou seja, de uma escolha mais correta do que realmente pode ser bom, bonito e útil para as pessoas.

Assim, atuarei com crianças e adultos que não perderam sua criança interior.

Facilitador: Renato Jamaica


Ateliê – Narrativa visual da ilustração do livro infantil:  uma leitura do livro-imagem com ausência do texto verbal.

Quando se fala sobre o livro-imagem infantil, a tendência é imaginarmos que se trata de um tipo de publicação destinada aos pequenos leitores em fase de pré-alfabetização.

Este, dentre outros julgamentos aos quais o livro-imagem está exposto, acabam subestimando o verdadeiro valor deste tipo de projeto literário. O livro-imagem, na verdade, é uma obra repleta de nuances e especificidades que merecem ser abordadas de forma didática e reflexiva, a fim de aprimorar os debates a respeito no meio crítico.

Para tal, a partir de uma breve conversa, vamos partilhar ferramentas da narrativa visual que possibilitam a leitura do livro-imagem infantil e seus múltiplos significados.

E por meio da atividade prática proposta, o público compreenderá formas de desenvolver  uma narrativa visual com ausência do texto escrito.

Não há pré-requisitos de desenho tradicional para a dinâmica que será desenvolvida.

Vagas: 20 pessoas

Facilitadora: Patrícia Perez – UFRRJ/UFRJ. 


Ateliê de fotografia pinhole
O ateliê será dedicado à experimentação de fotografia pinhole (câmeras desprovidas de lentes), com produção de imagens por meio de papel fotográfico em câmeras artesanais e revelação química em laboratório móvel. Após a oficina de produção fotográfica xs participantes serão convidadxs a cuidar da exposição das imagens produzidas de modo a compartilhar ideias e percepções sobre momentos e processos de natividade da imagem fotográfica. A proposta é suspender a temporalidade e a visibilidade das imagens clichês para cartografar as infâncias do olhar.

Facilitador: Rogerio Silva Brunelli


Ateliê - Jogos africanos: possibilidades para a análise das relações entre crianças e suas implicações para o ensino-aprendizagem de Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

“Ou o aluno abandona a escola ou fica e não aprende nada”. Essa questão assombra quase todas as escolas do país. Logo, entendemos, que dentre as principais características desejadas em um professor para o século XXI são: visão do que constitui a aprendizagem matemática e visão do que constitui um ambiente propício à aprendizagem matemática. Trata-se de um professor que seja capaz de assumir uma postura política e filosófica, que venha a determinar seu trabalho pedagógico. Dessa forma, convidamos os colegas professores a refletirem conosco às possíveis razões e suas implicações na aprendizagem Matemática. Quem não aprende? Porque não aprende? Intervir é necessário, mas, a partir de quais situações e como?

Vagas: 20 pessoas

Facilitador: Erivelton Thomaz – UFRRJ/UNIRIO. 








CONSELHO CIENTÍFICO 
• Prof. Dr. Renato Noguera/UFRRJ 
• Profa. Dra. Luciana Pires Alves/Uerj 
• Profa. Dra. Nancy Lamenza/UFF 
• Profa. Dra. Míghian Nunes/Unilab 
• Profa. Dra. Flavia Motta/UFRRJ 
• Profa. Dra. Lea Tiriba/Unirio



COMITÊ ORGANIZADOR
• Ariane Silva/UFMT 
• Patrícia Perez/UFRRJ 
• Vanusa Silva/FGV 
• Nadia Silva/UFRRJ 
• Fabrícia Medeiros/UFRRJ 
• Bianca Trindade/UFRRJ 
• Dayane Feitosa/UFRRJ 
• Renata Felício/Unigranrio
• Daise Pereira/Secretaria Municipal de Educação Duque de Caxias 
• Marcos Barreto/Professor da Estácio e servidor de Niterói
• Míghian Danae

Endereço: Av. Gov. Roberto Silveira - Moquetá, Nova Iguaçu - RJ, 26020-740

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