
Dia 16 de Julho de 2019
Abertura
– 8h
Mesa
Eixo I – 9h às 11h (Ana Paula Ribeiro, Clementino Jr., Morena Couto)
Mesa
Eixo II – 11h às 13h (Sandra Benites e Pai Paulo)
Apresentação dos trabalhos do eixo I e II
Almoço
Ateliês - 14h30 às 17h30
Dia 17 de Julho de 2019
Mesa
Eixo III – 9h às 11h (Olivia Griot e Kadu Silva)
Mesa Eixo IV – 11h às 13h (Luciana Alves e Renato Noguera)
Apresentação dos trabalhos do eixo III e IV
Almoço
Assembleia Infâncias e Políticas - 14h30 às 15h30 (Nancy Lamenza)
As inscrições de trabalhos serão feitas apenas na modalidade de trabalho completo sendo que:
Cada trabalho poderá ter até dois
participantes, sendo um autor e outro coautor;
Cada trabalho deverá ser inscrito em apenas um eixo temático;
Cada inscrito no evento poderá
submeter 01 trabalho como autor e poderá participar em até 01 outro trabalho
como coautor. Porém, somente o autor do trabalho poderá submetê-lo.
Autores e coautores precisam estar inscritos no evento para submeterem trabalhos;
As normas dos trabalhos e resumos estão anexadas em PDF na área de submissão de trabalhos;
Atenção! Os trabalhos aprovados e apresentados, serão publicados nos anais do evento!
ATELIÊS
Espaço de vivências e saberes
compartilhados
Ateliê
Escrita Afroperspectiva
Esse ateliê convida a uma pausa, um momento de
contemplação de obras de uma autora e autor negros, um entendimento dos lugares
que ocupam e da importância dessa ocupação para os educadores e para as
crianças que, enfim podem se ver representadas em espaços além-bastidores. É
uma roda concebida por proximidade, gestada por palavras na qual serão paridos
sentimentos em papel.
Momentos:
• Sensibilização
sobre traços literários;
• Conversa:
infância × raça-etnia a partir de textos dos textos (Olhos d’água. EVARISTO,
C.; Amoras. EMICIDA);
• Parto
de escritas dos participantes;
• Doação
à luz dos textos paridos.
Duração: 60min.
Capacidade: 10 a 15 pessoas.
Facilitadora: Vanusa Silva/UFRJ
Ateliê
Fluxos – Modos de acionar as potências nômades
Esse ateliê convida ao acionar as forças do
nomadismo (extra-vagar), visando um percurso onde as vias são mais interiores
do que visívies, buscando tocar em vetores de dessubjetivação, entre outros
disparadores da diferença:
Nascer como decisão: tomar elementos ativos do
nomadismo para sair do estado de menoridade.
Ato 1:
Caminhar em ecolalia para formar um cardume, um bando em revoada, através de
apitos, tambores e demais instrumentos da bandinha.
Encontrar um lugar de passagem para evocar as
potências do esquecimento e as forças da desfiguração.
Ato 2- Encontrar um lugar para deitar cangas e desprender-se de uma memória em cacos,
farrapos, linhas usadas, ou seja, restos de coisas usadas para uma
experimentação do “antidestino”.
Perder a si num “incêndio ao contrário”, escritas
para queimar: o fogo para abrasar os sentidos rotos e voltar à chama da
novidade que arde nos olhos de um recém-nascido.
Ato 2: queimar essas lembranças, sentidos, dores,
medos e demais figuras do ressentimento
Convalescer e reexistir como quem que retorna com
apetite para praticar o ritornelo de Bartleby – a prática política do “eu
prefiro não”.
Ato 3: Palavras de ordem e resistência ao modo de
Bartleby.
Regressar como “seres imprudentemente poéticos”
entre bolinhas de sabão e afetos alegres.
Ato 4: Regressar na potência da alegria enamorando
bons encontros.
Elementos para o ateliê:
1- Estados
existenciais possíveis: corações partidos em peitos dilacerados, bandeiras
usadas em causas perdidas, cacos de espelhos que refletem rostos que não
reconhecemos, corpos descartados pelos usos dos outros, chuvas deitadas em
solos inférteis, chinelas usadas em caminhadas errantes.
Facilitadora: Luciana Alves/UFF
Ateliê: Utilizando o
autorretrato na escola com crianças
Favorecer por meio de oficina prática de artes a
construção do autorretrato. O nosso intuito é de promover um fazer pedagógico
visando a formação de professores, pensando na infância, na valorização das
diferenças, a representação do corpo e de si mesmo através do espelho, para a
produção de trabalhos artísticos, à partir dos desenhos. O autorretrato auxilia
na construção da identidade, pois, por meio dele, as crianças, têm a
possibilidade de visualizar as diferenças físicas existentes entre elas, e ao
se desenharem, podem identificar suas marcas pessoais. Propiciar esse fazer
artístico traz e m sua prática uma possível associação com o autoconhecimento,
penso esse ser um saber importante e inerente à infância.
Facilitadoras: Bianca Trindade e Dayane Feitosa/UFRRJ
A oficina de percussão se organizará
nos pilares da compreensão da(s) infância(s) existente(s) em nossa sociedade,
marcada(s) pelas diferenças e também pelas desigualdades sociais. Destaca-se, de modo especial, a questão raça,
o que não significa que o debate sobre gênero, classe ou origem seja
desconsiderado, objetiva-se atuar com
as crianças como atores sociais, tornando visível em suas potencialidades.
A participação das crianças nesse
mundo colabora para que tenhamos outras visões sobre raça, embora isto ainda
seja questionável pela maioria das pessoas adultas, o que denota a importância
de contínuos estudos sobre o tema. Se concordarmos que as crianças não nascem
racistas, o debate sobre raça, assim como outras categorias que desnaturalizam a
infância, faz-nos repensar até que ponto estamos construindo um espaço
favorável à livre expressão das crianças ou somos apenas nós, pesquisadoras/es
da infância, que estamos produzindo conclusões sobre as culturas infantis .
A oficina objetiva a musicalização na criança, num conjunto de
atividades que visem à sensibilização e que busquem ampliar os conhecimentos
musicais desta. Musicalizar é tornar a criança sensível e receptiva aos sons,
promovendo o contato com o mundo musical já existente dentro dela, e, melhor
ainda, fazendo com que ocorra uma apreciação afetiva e, indo mais além, uma
apreciação criativa dos sons que estão à sua volta. Da mesma forma, podemos
definir a musicalização como um conjunto de atividades que visam à
sensibilização e que buscam ampliar os conhecimentos musicais da criança, de
forma bastante intuitiva, inclusive com sua participação criadora. Atuarei sob
os pilares:
Ritmo
O ritmo, além dos movimentos do corpo,
trabalhará a percepção sensorial motora da criança, com diversos materiais de
reciclagem e com outros fins que transformaremos em instrumentos..
Melodia
A melodia, se trabalhada por canções que
tenham um bom vocabulário, ajuda a desenvolver a fala, a rapidez de raciocínio
e o poder de concentração da criança.
Harmonia
Por outro lado, cantar e tocar ao mesmo tempo
faz com que as crianças busquem a harmonização sonora, o que contribui para a
sociabilização do grupo, por conta de um interesse que é comum a todos. Ouvir
música depende dos cinco sentidos humanos, um estímulo que se dá pela
incorporação dos elementos rítmicos e sonoros.
Sentido estético
Por meio da música, que tem seus próprios
valores estéticos, acaba sendo resgatado o verdadeiro sentido do belo. Para
motivar o consumo, muitas vezes a mídia influencia negativamente o senso estético,
especialmente nas crianças e adultos.
Ética
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento do sentido estético acaba sendo acompanhado do desenvolvimento do sentido ético, ou seja, de uma escolha mais correta do que realmente pode ser bom, bonito e útil para as pessoas.
Assim,
atuarei com crianças e adultos que não perderam sua criança interior.
Ateliê – Narrativa visual da ilustração do
livro infantil: uma leitura do
livro-imagem com ausência do texto verbal.
Quando se fala sobre o
livro-imagem infantil, a tendência é imaginarmos que se trata de um tipo de
publicação destinada aos pequenos leitores em fase de pré-alfabetização.
Este, dentre outros
julgamentos aos quais o livro-imagem está exposto, acabam subestimando o
verdadeiro valor deste tipo de projeto literário. O livro-imagem, na verdade, é
uma obra repleta de nuances e especificidades que merecem ser abordadas de
forma didática e reflexiva, a fim de aprimorar os debates a respeito no meio
crítico.
Para tal, a partir de uma
breve conversa, vamos partilhar ferramentas da narrativa visual que
possibilitam a leitura do livro-imagem infantil e seus múltiplos significados.
E por meio da atividade
prática proposta, o público compreenderá formas de desenvolver uma narrativa visual com ausência do texto
escrito.
Não há pré-requisitos de
desenho tradicional para a dinâmica que será desenvolvida.
Vagas: 20 pessoas
Facilitadora: Patrícia
Perez – UFRRJ/UFRJ.
Ateliê - Jogos africanos: possibilidades para a análise das relações entre crianças e suas implicações para o ensino-aprendizagem de Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
“Ou o aluno abandona a escola ou fica e não aprende nada”. Essa questão assombra quase todas as escolas do país. Logo, entendemos, que dentre as principais características desejadas em um professor para o século XXI são: visão do que constitui a aprendizagem matemática e visão do que constitui um ambiente propício à aprendizagem matemática. Trata-se de um professor que seja capaz de assumir uma postura política e filosófica, que venha a determinar seu trabalho pedagógico. Dessa forma, convidamos os colegas professores a refletirem conosco às possíveis razões e suas implicações na aprendizagem Matemática. Quem não aprende? Porque não aprende? Intervir é necessário, mas, a partir de quais situações e como?
Vagas: 20
pessoas
Facilitador:
Erivelton Thomaz – UFRRJ/UNIRIO.