Link para o formulário de inscrição em minicurso:
https://forms.gle/q8cnBfuhCD4KPpWW9
Quarta-feira (25/01) às 14 horas
1.
História,
Tecnologia e Pesquisa Digital
Esp.
Heverton Araujo Machado (Universidade Federal do Piauí -UFPI)
Esp.
Antônio Moreira de Carvalho Neto (Universidade Federal do Piauí -UFPI)
Resumo: O minicurso tem como objetivo propiciar
aos participantes novas possibilidades de pesquisas no campo da historiografia
regional e discutir fontes e métodos da pesquisa digital através de:
aplicativos, sistemas operacionais e internet e banco de dados dos acervos
digitais. Além disso, problematizar a utilização de fontes digitais em seus
trabalhos acadêmicos.
Referências
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador.
Rio de Janeiro: Zahar, 2003. (página 51-68).
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural.
Belo Horizonte: Autêntica, 2005. (Página 69-99).
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Unicamp,
2003. (Página 462-476). Texto
Complementar: Histórias dentro da História. In: PINSKY, Carla B. (Org.). Fontes
históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e
representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Unicamp,
2003.
THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A escrita
da história. Editora Forense Universitária, 2002.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. (Orgs.). Domínios
da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão: Tensões sociais e
criação cultural na primeira república. São Paulo. Brasiliense.199.
NASCIMENTO, Francisco de Assis de Sousa. TEATRO E
MODERNIDADES: Benjamin Santos em incursão pela História e Memória do Teatro
Brasileiro.2015. EDUFPI.
CASTELO BRANCO, Pedro Vilarinho. Mulheres Plurais. Teresina.
Edufpi. 2013.
ARAUJO, J. R. Medium. Disponível em:
<https://medium.com/@jrobertoaraujo/teorema-cap- 3094645d7249>. Acesso
em: 28 jan. 2021.
ELMASRI, N. Sistemas de banco de dados. 7. ed. São Paulo:
Pearson, 2018.
ARANHA, J. G. Propriedade intelectual e o novo governo. Valor
Econômico, n. 662, dez. 2002.
BEVILÁQUA, Clovis. Direito da Coisas. Brasília: Senado
Federal, 1942.
2. História, Africanidades e
Pretagogia: narrativas de pertencimento étnicorracial
Ma. Alessandra Sávia da
Costa Masullo (Universidade Federal do Ceará – UFC)
O minicurso "História,
Africanidades e Pretagogia: narrativas de pertencimento etnicorracial"
parte do entendimento de que o racismo, bem como todo o processo de sequestro e
escravização do povo africano vem gerou e gera o apagamento sobre quem somos e
de onde viemos. Para Sueli Carneiro, o epistemicídio que surge dessas
violências é em si também uma violência que fortalece e retroalimenta o
racismo, gerando mais apagamento, e mais epistemicídio, mais violência.
Conhecer nossa história, valorizar quem somos e entender a importância disso
para a sociedade brasileira é uma das motivações desse minicurso. A Pretagogia
faz parte do conjunto crescente de pedagogias afrorreferenciadas que participam
da implementação de conteúdos e componentes curriculares que têm a herança
africana como base epistemológica, e tem como fundamentos: 1) o
autorreconhecimento afrodescendente; 2) a tradição oral africana; 3) a
apropriação dos valores das culturas de matriz africana; 4) a circularidade; 5)
a religiosidade de matriz africana entrelaçada nos saberes e conhecimentos; 6)
o reconhecimento da sacralidade 7) o corpo como produtor espiritual, produtor
de saberes; 8) a noção de território como espaço-tempo socialmente construído;
9) o reconhecimento e entendimento do lugar social atribuído ao negro. A partir
da abordagem da Pretagogia, pretende-se possibilitar e fomentar a reflexão
sobre nossa história, cultura e identidade afrobrasileira, com referência nos
marcadores das africanidades.
Referências
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção
do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. 339f. Tese de Doutorado.
Universidade de São Paulo- USP. São Paulo, 2005. EVARISTO, Conceição. Gênero e
etnia: uma escre(vivência) de dupla face. In: MOREIRA, N. M. de B.;
SCHNEIDER, L. (Org.). Mulheres no mundo:
etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia; Editora Universitária
UFPB, 2005. Disponível em: http://nossaescrevivencia.blogspot.com/2012/08/genero-e-etnia-uma-escrevivencia-de.html
LOPES, Nei Braz; MACEDO, José Rivair.
Dicionário de História da África: séculos VII a XVI. Autêntica, 2017.
MASULLO, Alessandra Savia da Costa. Na
pisada feminina do coco cearense: saberes, lutas, batuques ancestrais e
contemporâneos. 2015. 102f. - Dissertação de mestrado - Universidade Federal do
Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação. Fortaleza, 2015.
OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da
ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. 2018.
PETIT, Sandra: Pretagogia:
Pertencimento, Corpo-Dança Afroancestral e Tradição Oral Africana na Formação
de Professoras e Professores – Contribuições do Legado Africano para a
Implementação da Lei no 10.639/03. Fortaleza: EdUECE, 2015.
3. (Re)existência dos corpos negros:
Contação de Histórias e a Boneca Abayomi
Bela. Geice Maria Pereira
dos Santos (Universidade Federal do Delta do Parnaíba – UFDpar)
Bela. Letícia Pereira
Louzeiro (Universidade Federal do Delta do Parnaíba -UFDPar)
Resumo: Para além de pedaços de retalhos e nós,
a boneca Abayomi representa o resgate das potencialidades criativas,
empoderamento e resistência do povo preto. Buscaremos valorizar a idealizadora
da boneca Abayomi, a maranhense Lena Martins, que é mulher negra, artesã e
militante do movimento negro na cidade do Rio de Janeiro (Gomes, et al., 2017).
Assim, nosso primeiro momento será uma roda de conversa onde colocaremos em
análise os contrapontos existentes das inúmeras oficinas sobre a boneca, diante
da realidade e das romantizações que envolvem a Abayomi, apresentando os riscos
da contação de uma história única aos cursistas e os instigando a provocações e
reflexões sobre as temáticas que seguirão no decorrer do minicurso. Assim,
durante esse momento apontaremos as propostas de cuidado, a importância do
reconhecimento de raízes e origens a fim de resgatar a ancestralidade do povo
preto, o enfrentamento do preconceito étnico racial, os aspectos educativos
acerca da confecção da boneca e o empreendedorismo como alternativa de
existência e sobrevivência para muitas pessoas negras ao longo da história.
Posteriormente, na segunda etapa do curso, iremos aplicar nossa criatividade na
confecção das bonecas Abayomi através de um tutorial seguindo o passo a passo
que será descrito pelas facilitadoras, a fim de proporcionar uma experiência
personalizada e única a cada participante do curso na elaboração da sua boneca
com os materiais necessários (retalhos e nós). Por fim, haverá o feedback e
trocas das experiências tanto acerca das identificações com as histórias da
boneca e suas nuances, como também sobre o processo de confecção da mesma por
cada participante.
Referências
Gomes, E. C., Bizzaria, J., Collet, C.,
Sales, M. V. (2017). A boneca Abayomi: entre retalhos, saberes e memórias.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iluminuras, Porto Alegre, v. 18, n.
44, p. 251-264. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/iluminuras/article/download/75745/43150. Acesso em 10
jan. 2023.
Ramos, E. (2021). Bonecas Abayomi: o
perigo de contar uma história hegemônica. Disponível em: https://lunetas.com.br/bonecas-abayomi/amp/
Vieira, K. (2022).
BONECAS ABAYOMI: SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA,
TRADIÇÃO E PODER FEMININO. Disponível em:
http://www.afreaka.com.br/notas/bonecas-abayomi-simbolo-de-resistencia-tradicao-e-poder-feminino/
Urdume, E. (2022).
Abayomi - uma boneca brasileira.
Disponível em: https://www.urdume.com.br/post/abayomi-aquele-que-traz-alegria.
Acesso em 10 de jan. 2023.
Quinta-feira (26/01) às 14:00 horas
1.
Introdução ao pensamento de Clóvis Moura
M/e. Gisvaldo Oliveira da
Silva (Universidade Estadual do Piauí - UESPI))
Me. Wanderson Ramonn Pimentel
Dantas (Universidade Estadual do Piauí - UESPI)
Resumo: O presente minicurso tem como objetivo
apresentar um panorama do pensamento social de Clóvis Moura procurando
enfatizar sua análise sobre o escravismo e a luta de classes no Brasil.
Metodologicamente abordaremos seu pensamento social por meio de quatro obras
chaves: Rebeliões da Senzala (1959), O negro, de bom escravo a mau cidadão?
(1977), Sociologia do Negro Brasileiro (1988) e As injustiças de Clio (1990).
Desse modo, o minicurso terá a seguinte estruturação: num primeiro momento,
será abordada a biografia e trajetória intelectual do autor; num segundo
momento, discutiremos a correlação do eixo central de cada uma das obras com a
temática da crítica ao escravismo e a relação com a luta de classes, conforme
descrito a seguir: Rebeliões da Senzala – análise das lutas levadas a cabo
pelos escravizados contra o sistema escravista; O negro, de bom escravo a mau
cidadão? – análise da condição do negro no Brasil pós-abolição e aspectos da
História afrolatinoamericana; Sociologia do Negro Brasileiro – análise da situação
social, econômica e cultural do negro no Brasil a partir de uma crítica radical
a sociologia acadêmica; As Injustiças de Clio – análise da construção
ontológica do negro na historiografia brasileira.
Referências
MOURA, Clóvis. As injustiças de clio: o negro na
historiografia brasileira. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.
______. O negro: de
bom escravo a mau cidadão? São Paulo: Conquista, 1977.
______. Rebeliões da
Senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas. São Paulo: Edições Zumbi, 1959.
______. Sociologia do
negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática, 1988.
2.
OLHARES
SOBRE A LEI Nº 10.639/2003: PENSANDO REFERÊNCIAS PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA
ANTIRRACISTA E DECOLONIAL.
Esp. Adriana Rodrigues de Barros
(Universidade Estadual do Piauí -UESPI)
Esp. Ana Patrícia
Rodrigues de Barros (Universidade Estadual do Piauí -UESPI)
A oficina tem como principal pretensão evidenciar aos
participantes a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de
história e cultura africana e afro-brasileira na educação básica, e a Lei nº
11.645/08, que ao lado desta temática inclui também a questão indígena como
componente curricular obrigatório, observando uma perspectiva interdisciplinar.
A abordagem de culturas tradicionalmente negadas ou silenciadas nos currículos
é compreendida como importante estratégia de combate às desigualdades
historicamente perpetuadas em nossa sociedade, visando o empreendimento de uma
reeducação para as relações étnico-raciais. O minicurso será composto por dois
momentos: inicialmente com uma exposição dialogada sobre a Lei 10.639/03,
passados vinte anos desde a criação, proposição e promulgação e quais as
avanços e retrocessos para sua implementação. A Lei da Educação Antirracista
representa um avanço no sentido de promoção de uma educação inclusiva, no
entanto sabemos que existe um hiato entre a implementação de políticas públicas
educacionais, e se/como elas têm contribuído com novas indagações e as práticas
pedagógicas inclusivas e decoloniais no dia a dia da Escola. Partindo dessa
premissa, o segundo momento será mais prático, com a apresentação práticas
pedagógicas, baseadas nas Diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana na educação básica.
Referências
ADICHIE, Chimamanda. Ngozi. O perigo de uma história única.
São Paulo: Companhia das letras, 2019.
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. São Paulo: Feminismos
Plurais, 2019.
BRASIL, Ministério da Educação/Secad. Diretrizes curriculares
nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de
história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. Brasília/DF:
2004.
BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a
Lei nº 9. 394, de 20de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília/DF.
BRASIL. Lei 11.645/08 de 10 de março de 2008. Diário Oficial
da União, Poder Executivo, Brasília/DF.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar:
racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto,
2006.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador. Saberes
construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: vozes, 2017.
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Racismo na escola. 2ª
edição revisada Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil:
identidade nacional versus identidade negra. 5. ed. rev. ampliada. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2019
PEREIRA, Amilcar Araújo. O movimento negro brasileiro e a lei
nº 10639/2003: Da criação aos desafios para a implementação. In: Revista
Contemporânea de Educação, v.12, p. 13-30, 2017.
ROCHA, Rosa Margarida. de Carvalho. Educação das relações
étnico-raciais: pensando referenciais para a organização da prática pedagógica/
ilustrações de Marcial Ávila. Belo Horizonte: Mazza Edições. 2011.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática
da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013
SILVA, Iraneide Soares da. As inquietações no currículo
educacional a partir da lei 10639/03. Padê, Brasília, v. 1, n. 2, p. 33-51,
jul./dez. 2007.
SILVA, Iraneide Soares da. Caminhos, pegadas e memórias: uma
história social do Movimento Negro Brasileiro. Universitas Relações
Internacionais, Brasília, v. 14, n. 1, p. 71-87, jan./jun. 2016.
3. Escutando o Ôri de Beatriz Nascimento: reflexões sobre a
diáspora africana no Brasil.
Me. Pedro Victor Modesto Batista
(Universidade Federal do Ceará - UFC)
Maria Beatriz Nascimento (1942-1995), historiadora,
intelectual e militante do movimento negro é a personagem, narradora e autora
de textos que integram o documentário Ôrí (dir. Raquel Gerber, 1989)
apresentando as suas ideias e as conexões entre Brasil e África, a diáspora
africana no Brasil, a cultura, religiosidade, movimentos de resistência e
sobrevivência do povo negro nos quilombos e suas produções sociais e culturais.
Com o objetivo de conhecer a vida e obra de Beatriz Nascimento pretendemos
assistir ao documentário Ôri e realizar uma problematização sobre a sua
trajetória como intelectual e militante do movimento negro e as
intersecionalidades observadas no documentário, refletir sobre os conceitos de
quilombo, racismo estrutural, a diáspora africana e a importância da mulher
negra na formação da sociedade e cultura brasileira.
Referências
NASCIMENTO, Maria Beatriz. O negro visto por ele mesmo. São
Paulo: Ubu Editora, 2022.
ÔRÍ. Direção de Raquel Gerber. Brasil: Estelar Produções
Cinematográficas e Culturais Ltda, 1989, vídeo (131 min), colorido.
SOBRINHO, Gilberto Alexandre. Ôrí e as vozes e o olhar da
diáspora: cartografia de emoções políticas. Cadernos Pagu (60),e206002, 2020.
doi:10.1590/18094449202000600002
4. Escravidão, doenças e práticas de cura das populações
indígenas e africanas
Me. Gutiele Gonçalves dos Santos (Casa
de Oswaldo Cruz-COC/FIOCRUZ)
Este minicurso tem como objetivo
discutir as narrativas em torno da escravidão, doenças e práticas terapêuticas
no contexto do Brasil, do século XVIII ao XXI. A constituição da ciência e
medicina nos moldes europeus teve forte influência dos saberes indígenas e
africanos, ambos conviveram e compartilharam os mesmos espaços, experiências e
foram agentes ativos no processo de colonização. O entendimento em torno da
constituição da ciência médica deve passar necessariamente pelo conhecimento da
história da população negra e ameríndia. Ao longo do tempo, os saberes
afroindígenas passaram por um processo de apagamento e invisibilização. Apesar
de serem detentores e transmissores de conhecimento, muitas vezes não eram
reconhecidos pela estrutura dominante, entretanto os colonizadores usufruíam
desses saberes. Neste mesmo contexto, com a intensificação do tráfico de
escravos para as Américas, os africanos e seus descendentes acabariam, junto
com os povos indígenas, a ocupar destaque no conjunto do número de óbitos causadas
por enfermidades relacionadas às condições precárias de higiene e alimentação e
dos exaustivos esforços físicos despendido nas atividades de trabalho nas
fazendas, plantações e áreas urbanas. O intuito deste minicurso é refletir como
podemos contribuir com a escrita da história comprometida em visibilizar a
história das ciências e da saúde a partir de uma perspectiva afro-indígena.
Referências
ALMEIDA, Carla B. Starling. Medicina
Mestiça. Saberes e práticas curativas nas minas setecentistas. São Paulo:
Annablume, 2010.
BARBOSA, Benedito Carlos Costa. No Tempo
das Bexigas: rastros de uma epidêmica moléstia no Grão-Pará colonial
(1755-1819). 251f. Tese (Doutorado em História). Casa de Oswaldo Cruz -
COC/FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2019.
KARASCH, Mary. A Vida dos Escravos no
Rio de Janeiro, 1808- 1850, São Paulo, Companhia das Letras 2000.
NOELLI, Francisco Silva. Memórias sobre
tempos de peste: linguagem Guaraní das doenças epidêmicas segundo Antonio Ruiz
de Montoya. Revista Brasileira de Linguística Antropologíca, Volume 13, 2021.
NOGUEIRA, André Luís Lima. “Dos
tambores, cânticos, ervas... Calundus como prática terapêutica nas Minas
setecentistas”. In: PIMENTA, Tânia e GOMES, Flávio (org). Escravidão, Doenças e
Práticas de Cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016.
PIMENTA, Tânia Salgado & GOMES,
Flávio (orgs). Escravidão, Doenças e Práticas de Cura no Brasil. Rio de
Janeiro: Outras Letras, 2016.
PIMENTA, Tânia Salgado.
“Barbeiros-sangradores e curandeiros no Brasil (1808-28)” História, Ciência,
Saúde-Manguinhos. vol.5, n.2, p.349-374, 1998.
RIBEIRO, Márcia Moisés. A Ciência dos
Trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.
RUSSELL-WOOD, Anthony John R. Histórias
do Atlântico Português. Ângela Domingues, Denise A. Soares de Moura. (Orgs.) 2a
ed. São Paulo: Editora Unesp, 2021. SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Nas Trincheiras
da Cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro Imperial. Campinas, Editora
da Unicamp, Cecult, IFCH, 2001.
SANTOS, Gutiele Gonçalves. “Sertões
indômitos”: comércio, doenças e práticas de cura na Capitania do Piauí - Século
XVIII. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de
Oswaldo Cruz/Fiocruz, Rio de Janeiro, 2022. 144 f.
SCHIEBINGER, Londa. Secret Cures of
Slaves: People, Plants, and Medicine in the Eighteenth-Century Atlantic World.
Stanford, Calif.: Stanford University Press, 2017. SWEET, James H. Domingos
Álvares, African healing, and the intellectual history of the Atlantic World.
Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2011.
TROUILLOT, Michel-Rolph. Silenciando o
passado: poder e a produção da história. Tradução de Sebastião Nascimento.
Curitiba: huya, 2016. WADE, Peter. “Interações, relações e comparações
afro-indígenas”. In ANDREWS, George Reid;
FUENTE, Alejandro, de la (Org.). Estudos
afro-latinos-americanos: uma introdução. Buenos Aires: Afro - Latin American
Research Institute da Harvard University at the Hutchinss Center - CLACSO,
2018. pp. 119-161.