I Semana Nacional de História da UEPB

I Semana Nacional de História da UEPB

presencial Universidade Estadual da Paraíba - Campina Grande - Paraíba - Brasil

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Apresentação

Entre os dias 23 e 26 de setembro de 2019, o Curso de História (Campus I) da Universidade Estadual da Paraíba, localizado na cidade de Campina Grande-PB, estará realizando um importante evento cujo objetivo principal visa promover reflexões, diálogos e discussões sobre a nossa contemporaneidade, porém, tomando a interdisciplinaridade como seu eixo articulador.

Trata-se de um momento significativo para o encontro de professores, pesquisadores, estudantes de diferentes campos do saber, além de representantes de movimentos sociais e culturais e de homens e mulheres da sociedade em geral, preocupados em compreender às mudanças e permanências históricas do mundo em que vivemos.

Para materializar tais objetivos, o evento oferecerá aos participantes uma programação diversificada com conferências, mesas-redondas, simpósios temáticos, comunicações orais e minicursos. Esperamos, portanto, com este primeiro encontro nacional iniciar uma série de reflexões e debates voltados para aproximar cada vez os saberes acadêmicos e as demandas da sociedade.

Submissões

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Palestrantes

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Local do Evento

CENTRAL INTEGRADA DE AULAS- CAMPUS I- CAMPINA GRANDE-PB

Minicursos

01-minicurso: Negacionismo e Revisionismo numa perspectiva comparada entre o Golpe Civil-Militar de 1964 e o Golpe Jurídico-Parlamentar de 2016

 

Gilbergues Santos Soares - gilbergues@gmail.com

Liliann Rose Pereira de Freitas - liliannrosepf@gmail.com


Considerando que a função do historiador, como Peter Burke nos mostra, é “fazer a sociedade lembrar daquilo que ela tanto deseja esquecer” e porque acompanhamos, neste exato momento, um processo revisionista e/ou negacionista (que já atingiu o livro didático de História) em relação ao nosso passado autoritário é que este curso se justifica. Aqui, os objetivos são cristalinos: a medida que estivermos estudando o Golpe Civil-Militar de 1964, com a consequente montagem do Estado autoritário, analisaremos o golpe de 2016 e a atual conjuntura social e política brasileira com a clara intensão de elencar o estado de coisas que parece mesmo nos levar a por um ponto final na experiência democrática iniciada com a Constituição de 1988. Partiremos da pergunta que não quer calar: porque é preciso estudar a ditadura (civil) militar, entre 1964 e 1985, para se poder entender o atual processo em que parte considerável da sociedade se utiliza de procedimentos democráticos (manifestação público e eleição, por exemplo) para justamente pedir o fim da democracia. Outro objetivo é focar na questão do revisionismo/negacionismo e de que maneira estes dois elementos, tão presentes na política educacional do atual governo federal, já podem ser sentidos, por exemplo, no livro didático de História.

 

 

02-minicurso: Epistemologias silenciadas, Descolonização da Mente, do Currículo e a luta contra o Eurocentrismo acadêmico


 

Prof. Dr. Valmir Pereira- provalmir@gmail.com

 

Este Minicurso discute o processo de colonização da mente, tendo como cenário o Brasil, no seu movimento histórico anterior e posterior a Invasão Portuguesa em 1500. Os europeus que transformaram o Brasil em sua colônia, se depararam com povos que tinham costumes muito diferentes dos seus, o que gerou um choque de culturas. Diante daquele contexto, os europeus expandiram sua “missão”, que, além da exploração comercial, passou a abranger, em nome de ideais iluministas de progresso, a evangelização dos povos nativos. Assim, para que a dominação desses povos se efetivasse era preciso que eles falassem a mesma língua e concordassem com os ideais cristãos vindos da Europa. Nesse sentido, o colonialismo não implica em apenas dominação territorial, mas inclui também uma dominação epistemológica, uma colonização das mentes. A colonização da mente teve grande impacto na cultura brasileira, de tal forma que mesmo com o fim das hierarquias coloniais a dominação continua no âmbito epistemológico, pois estamos inseridos num regime de “colonialidade”. Diante do exposto, é objetivo desse minicurso o debate sobre o processo histórico das colonialidades e os processos de luta e resistência para descolonizar a academia no âmbito do currículo e da mente. Nessa perspectiva, o mundo se ergue frente ao etnocentrismo europeu como narrativa hegemônica e se insere na diversidade de saberes, poderes e histórias, cujo centro é multiétnico e multi- referenciado. A metodologia será desenvolvida por meio de leituras dos textos que embasam o debate a ser apresentado no decorrer do estudo. Esse minicurso se justifica pela conjuntura de exclusões em andamento no mundo, decorrente da onda conservadora que se instala e ao mesmo tempo pela necessidade de fazer justiça com todas as outras leituras de mundo e formas de se inserir na sociedade, cujo discurso aponta para uma universidade plural, mas ela se expressa por uma cultura branca, europeia, adulta, masculina e patriarcal.

 

03-minicurso: A Agonia do Mundo Antigo Europeu- Crise Grega e Queda de Roma – Marcos Instauradores da Aurora de um Novo Mundo Geográfico, Político, Econômico, Étnico E Filosófico


Dr.ª Auricélia Lopes Pereira

Este curso pretende explorar dois marcos referentes ao mundo antigo ocidental: A crise grega exposta na batalha de Queroneia e a Queda do Império Romano, exposta pelas invasões germânicas. A partir do primeiro marco, temos a emergência de um novo cenário filosófico que se manifesta nas filosofias helenísticas: epicurismo, estoicismo e cinismo. Filosofias marcadas por um tom pessimista, mas que garantirão diálogos com a ataraxia, com o ethos, com a euthimia e, portanto, com a eudaimonia ou felicidade. A partir do segundo marco, temos a emergência de uma nova cartografia europeia, marcada pela fragmentação do Império romano e pela emergência de múltiplos Reinos: Franco, anglo-saxão, lombardo, suevo, visigodo, etc. Temos também a emergência de uma nova engenharia econômica, decorrente da tríade escravidão/colonato/servidão e de uma nova engenharia política a partir do binômio rei/suserania. Esses quadros, aparentemente fechados, inscrevem-se em um mesmo plano de imanência e, portanto, não podem ser visto de forma isolada e fragmentada.

 

04-minicurso: A Paleografia e a realidade de pesquisa nos Arquivos da Paraíba


Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos

Msc. Thomas Bruno Oliveira

O presente minicurso tem o objetivo de abordar estratégias e possibilidades de utilizar a paleografia para a leitura e compreensão de documentos antigos historicizando acerca do processo de evolução dos estudos das técnicas no processo de leitura e o entendimento da relevância documental, além de abordar de forma sistemática a realidade de pesquisa em alguns arquivos existentes na Paraíba.

 

05-minicurso: Entre o coturno e o cajado: Foucault, Butler e a governamentalidade do regime militar brasileiro

 

Doutorando José Maxsuel Lourenço Alves- Jmaxsuel17@hotmail.com

 

Quando pensamos em uma ditadura é bem provável que as primeiras coisas que venham à nossa mente sejam as teias da violência física e simbólica que a definem e a sustentam, entre as quais a tortura é a mais emblemática pela exposição da precariedade e vulnerabilidade da condição humana, a dissimetria de poder entre torturadores e torturados (BUTLER, 2016; KEHL, 2010). Tal efeito em nosso imaginário não é gratuito. Assim, este minicurso pretende discutir a governamentalidade do regime militar brasileiro é fundamental para entendermos o conjunto das suas iniciativas, a lógica das suas decisões e, especialmente, a herança que foi deixada por ele. Além disso, pensar a própria governamentalidade do Estado Moderno atuando em uma situação e lugar específico faz-se fundamental para entendermos as práticas e as relações entre Estado e população no século XX.

 

06-minicurso: Michel Foucault e o discurso da história: um ensaio de leitura com “A arqueologia do saber”

Doutorando José dos Santos Costa Júnior-: josejunior@cecidh.org.br

 

A proposta de minicurso estrutura-se sobre um recorte dado a partir da própria bibliografia produzida pelo autor. Com base na obra “A arqueologia do saber” (1969) o minicurso se organiza em três momentos para pensar com Foucault sobre pesquisa e escrita da história: a) Introdução: a trajetória de Michel Foucault entre a história e a filosofia; b) história, memória discursiva e linguagem: problemas para a arqueologia do saber, não do conhecimento; c) a constituição da arqueologia como um método de descrição do discurso: conceitos-chave para pensar e pesquisar. Situando este livro na trajetória filosófica do autor durante os anos 1960, o minicurso oportunizará uma discussão sobre os deslocamentos e inovações de Foucault para pensar a teoria e a metodologia no campo da história, o que suscita uma nova forma de pensar o saber, a pesquisa, a postura ético-política do pesquisador e da pesquisadora, assim como um olhar atento para os limites e possibilidades do trabalho com a arqueologia foucaultiana, lendo-a na interface com outros autores e perspectivas com as quais ele dialogou para criar ferramentas de pesquisa e, assim, tensionar a prática da historiografia até aquele momento.

 

07-minicurso: Filho Brasil Pede a Bênção Mãe África: interfaces do feminino e do sagrado por uma educação antirracista e anti-machista

 

Dr.ª Michele Guerreiro Ferreira 

 

O presente minicurso aborda a cultura afro-brasileira como herdeira do leite, do sangue e do suor de nossa Mãe África. Situamos tal discussão no contexto da implementação das Leis nº 10.639/2003 e 11.645/08 que modificam a LDB (Lei nº 9.394/96), tornando obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena em todo o sistema de ensino brasileiro, salientando que nosso enfoque principal são as questões afro, cujos objetivos são: apresentar e debater o protagonismo do feminismo negro interseccional no contexto do tenso debate sobre gênero e sobre as relações étnico-raciais. Bem como, discutir possibilidades concretas de implementar o estudo sobre a história e cultura afro-brasileira por meio da descolonização dos currículos escolares.

 

08-minicurso: História e Literatura Afro Brasileira: Mia Couto e a Reinvenção da Palavra

 

Prof.Dr. Antonio Clarindo B. de Souza

 

O Minicurso pretende discutir a obra do escritor moçambicano Antonio Mia Couto, principalmente nos aspectos: Colonização e descolonização da África; Relações entre brancos e negros literatura; A representação das mulheres na literatura e os impedimentos da superação da desigualdade em África.

 

 

09-minicurso: Educação Básica: metodologias ativas na formação inicial

Érica Cibelle de Sousa Araújo-erica.cibelle@hotmail.com

Marcila de Almeida-marcillaalmeida@hotmail.com


Embora o foco do processo de ensino-aprendizagem seja a Educação Básica, para a sua efetivação em princípios de qualidade, equidade e democracia é necessário nos direcionarmos para a formação inicial, problematizar de que maneira os cursos de licenciaturas estão em consonância com o espaço de trabalho e do público que os futuros professores terão que lidar, no caso, a sala de aula e os alunos respectivamente. Este minicurso tem como proposta discutir sobre as possibilidades e potencialidades das metodologias digitais na prática pedagógica, assim como propor a instrumentalização de alguns recursos digitais simples e adaptáveis às diversas áreas disciplinares do conhecimento. Reconhecemos a importância do avanço tecnológico, assim como da visibilidade da diversidade cultural na elucidação de uma educação significativa, que respeite a heterogeneidade e que dê vez e voz a todos.

 

10-minicurso: Simbolismo das moedas: Numismática e o estudo da História

 

Dr.º Matusalém Alves Oliveira

O referido minicurso objetiva estudar e analisar a contextualização da numismática e o estudo da história através das abordagens conceituais o que frequentemente se deparam com a necessidade de consultarem um catálogo de moedas antigas compreendendo o simbolismo e o significado de suas representações simbólicas das relações de troca ao longo da história da humanidade. De objetos de troca exclusivamente econômicos se tornam ora lembranças, ora amuletos, ora ainda símbolos de poder, identidade, desejos. As representações do quotidiano da vida de nossos antepassados que revela sugestões fascinantes da estruturação da vida e da memória de indivíduos e comunidades. Será mexendo nos bolsos da história, por assim dizer, a Numismática pode nos ensinará muito sobre nós mesmos e nossas trocas cotidianas, tanto econômicas como simbólicas.

 

11-minicurso: Práticas pedagógicas para o ensino da história e da cultura afro-brasileira

Ms. Marinalva Bezerra Vilar de Carvalho- marinalvabvcarvalho@gmail.com

Ms. Joabe Barbosa Aguiar- joabehistoriador@gmail.com

 

Entre os muitos desafios de ser professor no século XXI, estão os de conquistar a atenção dos alunos e aumentar o rendimento em sala de aula. Sabemos que cada aluno é único e que existem muitas maneiras de ensinar. No entanto, acreditamos que é preciso criatividade nas práticas pedagógicas para atingir o número maior dos educandos. Mas, quais práticas pedagógicas podemos adotar para alcançarmos esses desafios? Este minicurso tem como relevância oportunizar aos participantes vivenciar práticas pedagógicas que podem ser aplicadas nas salas de aulas da educação básica, na perspectiva interdisciplinar onde os alunos interajam com o objeto de estudo através da pesquisa, para a construção do conhecimento de forma dinâmica.



12- minicurso: A atualidade de Paulo Freire

Dr.º André Ferreira (DFSFE-CE-UFPE)


Contexto histórico da elaboração da pedagogia freireana: os Movimentos de Educação Popular, a problemática educacional latino americana, a circulação do ideário freireano e a abertura política no Brasil. Atualidade da pedagogia freireana; Freire e a “formação técnica” do docente.

Simpósios Temáticos

ST 01: A POLÍTICA DA MEMÓRIA: NARRATIVAS BIOGRÁFICAS E LITERÁRIAS E AS POSSIBILIDADES DE (RE)CONSTRUÇÃO DO PASSADO


Msc. Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio (USP)

Dr. Iordan Queiroz Gomes (UEPB)

 

Os desafios lançados sobre a história nas últimas décadas promoveram uma ampla reflexão em torno dos limites e possibilidades de reconstrução do passado. Partindo da perspectiva da Nova História Cultural em sua interface com a História Política renovada, o objetivo deste Simpósio Temático é reunir trabalhos que debatam a política da memória a partir de diversas fontes documentais, em especial aquelas produzidas através das representações biográficas e literárias, focando em personagens locais, nacionais e internacionais. A partir das narrativas biográficas (biografias, autobiografias, cartas, diários, livros de memórias, etc.) e narrativas literárias (romances, contos, crônicas, literatura de cordel), consideramos a possibilidade de distinguir e articular os diferentes estratos de tempo que recaem sobre as trajetórias individuais/coletivas dos sujeitos que habitaram/habitam determinados espaços.

 

ST 02: PÓS- MODERNIDADE E EDUCAÇÃO: ENTRE AS RETÓRICAS DA DIVERSIDADE E AS APORIAS DOS TRAVESTISMOS DISCURSIVOS

Msc. José do Egito Negreiros Pereira

O presente ST tem o objetivo de diagnosticar a nossa atualidade sob as perspectivas teóricas dos pensadores pós-modernos, a exemplo de Jean François Lyotard, Gianni Vattimo e  Gilles Lipovetsky, que abordam em seus escritos filosóficos uma incredulidade em relação às metanarrativas da modernidade e suas graves consequências, como as questões ambientais geradas pelo progresso, as desigualdades socioeconômicas dos Sistema Capitalista, os abusos de um projeto universal e idêntico para a Humanidade, e por conseguinte, a morte do sujeito e da racionalidade moderna, a partir do acontecimento Auschwitz. Em síntese, esses pensadores discutem o desencantamento da modernidade. A delimitação de nosso ST tem como foco, o debate sobre a crise das identidades no novo contexto pós-moderno e as aporias dos discursos de tolerância para com os “Outros”. Apesar de existir em nosso cotidiano uma série de discursos de respeito à diversidade, Carlos Skliar e Silvia Duschatsky defendem a tese das falácias e apelos benevolentes em torno do “outro”, o outro que é o causador de todos os males sociais, aquele que não se deixa capturar, identificar, sobressaindo-se, desse modo, o que eles chamam de travestismo discursivo.

 

ST 03: CAMINHOS PARA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: FORMAÇÃO DOCENTE E METODOLOGIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA

Msc. Taynnã Valentim Rodrigues (UFPB)

Priscila Juliene da Silva Araujo (UFCG) 

Nas últimas décadas do século XX, mudanças teóricas e metodológicas no campo historiográfico possibilitaram um alargamento da noção de fonte histórica, proporcionando a ampliação de um leque de possibilidades no pensar a escrita da história. Na esteira dessas mudanças, foi possível ao historiador/a sair do centro e caminhar nas margens, dialogando com aqueles/as que por muito tempo foram marginalizados/as na historiografia, o que transplantado para o espaço escolar contribuiu para inovações metodológicas aplicadas ao ensino de história. Tendo em vista que a contemporaneidade apresenta-se, a nós educadores/as do século XXI, como um desafio frente às problemáticas que envolvem a atividade docente, o presente simpósio busca reunir discussões sobre o uso de fontes históricas relacionadas à literatura, cinema, imagem e música, enquanto ferramentas metodológicas a serviço do ensinar/aprender. Ensejamos por discussões que fomentem reflexões no pensar a relação do ser professor/a e sua prática docente, acreditando ser o ensinar, como destaca Paulo Freire (1996), um ato que exige curiosidade. Objetivamos ainda, diálogos que se apresentem sob a perspectiva de pensar a formação docente como uma proposta pautada em um currículo multicultural, assim como discute Fonseca (2008) e Silva (2005). Esse simpósio temático se mostrará envolvido pelos fios que constroem os caminhos do ser professor e o ensino de história, preocupações que de acordo com Schmidit (2000) passaram a ganhar maior visibilidade nos anos 2000 a partir de discursões realizadas pela ANPUH e a emergência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID.


ST 04: O ENSINO DE HISTÓRIA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: EXPERIÊNCIAS NA/DA EDUCAÇÃO

Paulo de Oliveira Nascimento

Dr.ª Marinalva Vilar de Lima 

Considerando o ambiente escolar e a educação como um espaço formatador de identidades, construtor de valores, hábitos e comportamentos desejáveis, também, compreendemos ser possível tomá-lo enquanto cenário de lutas e resistências sociais, como locus promotor do reconhecimento, do respeito e da valorização dos vários grupos étnico-raciais que integram a sociedade brasileira.  Portanto, somos postos diante da necessidade de fazer valer os textos preconizados pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que torna obrigatórios o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena na escola.  Diante do exposto, neste Simpósio Temático serão aceitos trabalhos que coloquem em diálogo a) metodologias (aulas expositivo-dialogadas, rodas de conversa, produção de materiais em vídeo, áudio, etc.), b) recursos didáticos (livros didáticos, filmes, aulas de campo, acervos documentais, exposições em museus, etc.), e c) fontes históricas (jornais, pinturas, fotografias, monumentos, memórias, etc.). Trata-se, portanto, de congregar experiências didático-pedagógicas concebidas e realizadas com alunos do ensino básico, superior e de pós-graduação, nas escolas públicas e/ou privadas, a partir de abordagens interdisciplinares e na perspectiva da Educação para as Relações Étnico-Raciais.

 

 ST 05: JOGANDO O PASSADO: O LÚDICO E OS JOGOS NO ENSINO E PESQUISA DA HISTÓRIA

 Msc. Hezrom Vieira Costa Lima (UNIP)

 Msc.ª Jéssica Camêlo de Lima (Governo do Estado da Paraíba)

Para além do entretenimento os jogos, sejam eles eletrônicos, de tabuleiro ou representativos, podem ser percebidos pelos historiadores como lugares de memória, pois veiculam representações do passado a eventos que são associados na memória coletiva para o grande público. Nesse sentido o objetivo deste Simpósio Temático é dialogar com professores e historiadores acerca de relatos de experiências, no ensino e na pesquisa histórica, que são baseados no lúdico, materializados em práticas que se ancoram em jogos. Apesar do foco principal ser os jogos também são bem-vindas pesquisas que lidam com o lúdico de maneira geral. O conhecimento histórico presente nos jogos, seja na forma do enredo da trama ou nas representações simbólicas e imagéticas do passado, são temas que podem ser pensados pela historiografia sob a ótica da cultura histórica. Dessa forma neste ST pretende-se criar um campo de diálogo e aproximar o panorama de pesquisas paraibanas com demais pesquisadores do Brasil que tratam da mesma temática.

 

 

ST 06: CORPOS POLÍTICOS, POLÍTICAS DOS CORPOS: INTERSEÇÕES COM A HISTÓRIA

Ana Karoline Lima de Morais

            Eulina Souto Dias – UFCG

 

Este Simpósio Temático tem a finalidade de possibilitar um espaço para a discussão das novas perspectivas de construção da narrativa historiográfica direcionando o olhar, sobretudo, para as discussões vinculadas ao corpo e sua conexão com práticas, estratégias e saberes historicamente localizados, a partir das possibilidades geradas no âmbito da Nova História Cultural e seus múltiplos desdobramentos. Discutindo, desde as práticas disciplinares - que visam à fabricação de corpos dóceis entendendo o corpo como um objeto, alvo de poder, assim como a regulamentação biopolítica da população - às técnicas de si, responsáveis por produzir estéticas da existência que rompem com a lógica normalizadora das sociedades ocidentais. O corpo pode ser entendido como um campo sobre o qual operam diferentes dispositivos. Assim, ele é um objeto que deve ser problematizado para que se possa alcançar uma compreensão que articule as diversas práticas, estratégias, saberes e forças que o produz. Ademais, tendo em vista que a existência é corporal, faz-se necessário pensar e discutir a corporeidade humana como um fenômeno social e cultural construída ao longo do tempo que produz sentidos continuamente e por meio da qual o homem faz do mundo a extensão de sua experiência.

 

 

ST 07: HISTÓRIA, RELIGIÃO E DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL

Dr. Jose Pereira de Sousa Junior (UFRN / UFCG)

Dra. Ofélia Maria Barros (UEPB)

A presente proposta tem como objetivo congregar trabalhos que discutam questões sobre Religião e Religiosidade, seja católica, protestante, espirita, judaica, afroamerindia, assim como as de origem oriental, trazendo pesquisas conclusivas ou em andamento que versem sobre aspectos da devoção, sagrado, profano, reencarnação, espiritualidade, fé, (in)tolerância, simbologias, rituais, crenças e demais manifestações religiosas. Vale ressaltar, que vivemos num país multiétnico, cuja diversidade cultural e religiosa está na matriz da formação da Identidade brasileira, nesse tocante, faz-se necessário, relevante e oportuno abrir um espaço de diálogo para discutirmos este mosaico religioso e cultural do qual o Brasil é formado, respeitando as particularidades e as diversidades existentes dentro da nossa sociedade.

 

 

ST 08: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: NARRATIVAS E MEMÓRIAS SOBRE PRÁTICAS EDUCATIVAS, INSTITUIÇÕES, SUJEITOS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Professor Alan Tassio Galdino

Professora Patrícia Isabella Guimarães Azevedo Silva

 Atualmente há uma gama de pesquisas no campo da História da Educação, muitos trabalhos têm trazido contribuições imensas para a compreensão das conjecturas educacionais locais e nacional. Sendo as escolas, práticas educativas e a cultura escolar, temas recorrentes nos trabalhos de conclusões do curso de História. Sendo assim, nosso Simpósio Temático tem como objetivo debater a História da Educação local e nacional e a sua produção, a partir dos trabalhos selecionados; observando os aspectos teóricos e metodológicos nas produções escritas. O presente simpósio temático está aberto ao recebimento de trabalhos com temáticas referentes a instituições escolares, práticas educativas, educação confessional, internatos, história do currículo e das disciplinas, da cultura escolar e dos sujeitos como profissionais do âmbito da educação.

 

ST 09: DOCUMENTO, HISTÓRIA E MEMÓRIA: AS TECITURAS DA HISTÓRIA LOCAL


Mestranda Bruna Cristina Lima Nascimento (UFCG/PPGH)

Professor Fabiano Santos Ferreira (UEPB/GEUR) 

O presente Seminário Temático tem como objetivo reunir trabalhos que discutam os arquivos, periódicos e memorias como objeto de investigações de historiadores, além de fonte para a escrita da História Local, sem, contudo, excluir conexões e diálogos transdisciplinares. A intenção é oferecer aos pesquisadores um ambiente para o debate sobre a História Local, ao se destacar a variedade de fontes, as metodologias analíticas e os objetos investigados acerca do olhar histórico sobre o urbano/rural – um contributo na formação de identidade e estilos de vida, na reconstrução da memória, na configuração patrimonial e na percepção de interferências, apropriações e transformações. A História Local configura-se como um espaço-tempo de reflexão crítica acerca da realidade social e, sobretudo, referência para o processo de construção das identidades destes sujeitos e de seus grupos de pertença. Assim, é relevante a importância da preservação do patrimônio documental na relação documento-história-memória, visando ao acesso à informação.

 

 

ST 10: HISTÓRIA E CULTURA DAS RELIGIÕES NO BRASIL

Professora Adriana Monyke Nascimento de Alencar

Professora  Noélia Nunes da Silva 

A proposta deste simpósio temático objetiva criar um espaço de discussão acerca de diversas religiões, entendidas como “culturas”, suas histórias e dinâmicas no Brasil, tendo em vista rupturas e continuidades, negociações e ressignificações, suas peculiaridades ritualísticas, doutrinárias e performáticas durante seu curso histórico. Nesta perspectiva, serão aceitas pesquisas concluídas ou em andamento que abordem estes aspectos, e que se voltem para a compreensão da dinâmica originária de comunidades religiosas e de suas religiosidades, como também do processo atual, permitindo o vislumbre de uma visão panorâmica de suas gêneses / dinâmicas. O resgate de elementos que se configuraram como constructos sociais das religiões desde suas fundações e que forjaram uma “marca” para as comunidades religiosas será um esforço dos pesquisadores em costurar passado e presente em prol do entendimento dos mecanismos processuais com que se desenrolam tais culturas. Os pesquisadores poderão abordar desde os mecanismos processuais mais gerais que modelam e consolidam tais culturas no espaço público até o desdobramento das dinâmicas contemporâneas das comunidades religiosas.

 

ST 11: PATRIMÔNIO CULTURAL E MEMÓRIAS COLETIVAS: POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS LOCAIS

Doutorando Glauber Paiva da Silva (UFRPE)

Msc. Leandro Neves Diniz (UFPE)

 

Refletir acerca dos patrimônios culturais e das memórias locais, são medidas necessárias para garantir que a sociedade tenha a oportunidade de conhecer sua própria história e de outras culturas, por meio das memórias coletivas e dos patrimônios material, imaterial, arquitetônico ou edificado, arqueológico, artístico, religioso e da humanidade. Portanto, o presente ST. tem por objetivos permitir o amplo debate entre pesquisadores de diversos contextos e o público acadêmico, colocando-se como um lugar privilegiado de trocas de questionamentos e experiências de grande importância no cenário atual; Reunir trabalhos que explorem os espaços de memória que dialogam com os atores sociais e sua articulação com a história local; Agregar pesquisas que observam as múltiplas relações dos patrimônios com o poder público e privado, assim como com a sociedade e congregar pesquisas historiográficas que tenham como objeto o patrimônio cultural e a memória coletiva. Busca-se, assim, agregar pesquisas que reflitam sobre os patrimônios culturais e as memórias da Paraíba, lócus que ainda possuem poucos trabalhos referentes ao campo, e outras localidades, sensibilizando os sujeitos sobre o efeito do tempo sobre si, sua história, assim como de seu território e os bens culturais ali presentes.

 

 

ST 12: HISTÓRIA, MEMÓRIA E NARRATIVAS ORAIS: CAMPOS DO SABER E DA PESQUISA

Doutoranda Geilza da Silva Santos (UFRPE)

Mestranda Jessica Kaline Vieira Santos (UFCG) 

O presente Simpósio Temático tem como principal objetivo tratar da temática da História Oral na reconstrução da Memória, e na elaboração dos discursos e das narrativas orais. Sabemos que História Oral tem um amplo papel no que diz respeito ao metiê do historiador, primeiramente como uma nova possibilidade de fonte, que pode ser utilizada aliando-se outros tipos de fontes como as impressas, por exemplo e se constitui também como possibilidade metodológica na construção do objeto de pesquisa. Sendo a história oral intimamente ligada à memória, seja ela individual ou coletiva, carregada ou não de afetividades. Nesse sentido, a presente proposta é direcionada a recepção de trabalhos que tratem da História Oral e da Memória como fonte, e como abordagem metodológica, dentro de uma perspectiva indicada a partir da História Cultural que possibilita ao historiador novas formas de abordagem e uso das fontes para constituição do seu objeto de pesquisa.

 

ST 13: MÍDIA, LITERATURA E HISTÓRIA DIGITAL: FORMAS NARRATIVAS DA PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Professor Thiago Acácio Raposo

Msc. Thuca Kércia Morais de Lima 

Este Simpósio Temático (ST) é dedicado as discussões em torno das múltiplas relações estabelecidas entre a história e o mundo digital. Nas últimas décadas, com o advento e popularização do acesso à internet, as relações humanas acabaram sofrendo profundas transformações. O modo como o sujeito se relaciona com os outros e consigo mesmo acaba sendo intermediado pelo uso das mais diversas ferramentas tecnológicas que conectam o mundo físico e o digital. Todos os aspectos da vida humana passaram a ter o prefixo ciber: ciberlinguagem, ciberconteúdo, cibersociedade, cibercrime, ciberliteratura, ciberconteúdo, enfim, de uma cibercultura (LEVY, 1999). Diante dessa nova realidade, a produção historiográfica é também modificada em sua escrita, sua cosmovisão, suas fontes, seus objetos. Essa produção é potencializada pelo advento de acervos online, que disponibilizam os mais variados documentos digitais e digitalizados, que podem ser acessados em qualquer lugar do mundo. Nesse sentido, pretendemos compartilhar investigações e experiências de pesquisadores na produção, uso, circulação e apropriação da história digital. Propomos um grupo de discussão que trate de temáticas inerentes a essa “nova” realidade, tal como história e literatura nos meios de comunicação, história digital, história e rede, a influência da mídia no curso dos fatos históricos, dentre outras possibilidades.

 

ST 14: A MORTE, O MORTO E O MORRER SOBRE VÁRIAS PERSPECTIVAS

Mestranda Olindina Ticiane Sousa de Araújo (FICS)

Mestranda Maiza Ribeiro de Sousa (UFCG) 

A história da morte vem se firmando de maneira interdisciplinar nos últimos anos, pois as abordagens assumem patamares múltiplos, desde análises de atitudes perante a morte até processos de reconhecimento patrimonial de cemitérios, os estudos do imaginário sobre além-túmulo e práticas culturais, por exemplo. Sendo assim, esse ST tem por objetivo acolher propostas de trabalho que tenham a temática da morte, do morto e do morrer sobre diferentes problematizações, fontes, metodologias e referenciais teóricos em perspectivas: artísticas, culturais, religiosas, apontando possibilidade temática na história das doenças, das sensibilidades, do corpo, na educação, política e sociedades, mediante a oportunidade de diálogos com as ciências humanas e médicas.

 

ST 15: HISTÓRIA E LINGUAGENS: LITERATURA, CINEMA E MÚSICA

 

Drª. Hilmaria Xavier Ribeiro (UEPB).

Doutorando José dos Santos Costa Junior (UFRGS).

O Primeiro Encontro Nacional de História da Universidade Estadual da Paraíba nos traz o desafio de realçar o caráter interdisciplinar da História, à medida que estabelecemos o diálogo com diversas linguagens, fontes, metodologias e culturas. A proposta deste simpósio temático é justamente contribuir com esse diálogo, entendendo que a História também se faz com linguagens diversas. Aqui, elencamos a literatura, o cinema e a música como linguagens que podem ser acessíveis e acessadas pela história. Privilegiamos trabalhos que tragam essas três linguagens como fontes para se pensar os processos históricos tecidos pelas sociedades ao longo dos tempos, para se pensar biografias ou a ação dos sujeitos, bem como trabalhos que utilizem algumas dessas linguagens no ensino de história.


ST 16: ESTUDOS SOBRE O MUNDO CLÁSSICO E MEDIEVAL: PESQUISA, ENSINO E ABORDAGENS EM SALA DE AULA

Msc. Talita Rosa Mística Soares de Oliveira (UEPB)

Mestrando Bruno Pereira Barbosa (PPGH-UFCG) 

Este Simpósio Temático busca suscitar o debate de pesquisas e experiências desenvolvidas por docentes, discentes de história e áreas afins, que trazem como tema aspectos do mundo antigo e medieval e sua relação com o ensino escolar. Apesar de haver no âmbito acadêmico nacional um alargamento das pesquisas sobre o mundo clássico e medieval, o uso de uma abordagem positivista na atividade pedagógica ao tratar desses temas, ainda pode ser percebido, tornando o ensino da história um exercício permeado de repetições enfadonhas, além de produzir análises incongruentes das sociedades clássicas e medievais. Desta forma, pretendemos refletir acerca do ensino de História no Brasil, discutindo os diferentes aspectos teóricos, metodológicos que fomentam os estudos atuais sobre antiguidade, medievalidade, bem como suas conexões com a prática do ensino de História. Serão aceitas comunicações que abordem aspectos gerais sobre o mundo clássico e medieval, além de reflexões, diagnósticos, análises sobre o panorama do ensino de história e propostas de diferentes fontes e abordagens para o trabalho da temática em sala de aula.

 

ST 17: FAMÍLIA, PODER E POLÍTICA: A DISPUTA POR HEGEMONIA EM PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES

Francisco de Assis Severo Lima

Joalysson Severo Batista 

Este Simpósio Temático tem como proposta reunir pesquisadores que se debruçam à análise das relações de poder que permeiam a sociedade brasileira, seu eixo norteador são as abordagens advindas da Nova História Política, do Marxismo, bem como da Nova História Cultural, tendo como perspectiva discussões acerca das relações sociais travadas na era contemporânea. Trabalhos que se dedicam à crítica das relações entre poderes, da ação política das famílias em seu papel de construção do domínio político local/regional, disputas entre os grupos e/ou partidos políticos regionais/nacionais, como também possibilidades de interpretações dos discursos de seus representantes. Contribuições, portanto, para o aprimoramento e a consolidação das discussões sobre a formação dos estudos de Cultura Política, em suas múltiplas possibilidades.


ST 18: DIVERSIDADE CULTURAL E METODOLÓGICA: AS FACES EDUCACIONAIS E DE CLIO NA CONTEMPORANEIDADE

Mestranda Marcila de Almeida (PPGFP-UEPB)

Profa. Érica Cibelle de Sousa Araújo


Se a Educação é fruto, a História é primogênita do tempo e do espaço vivenciado, nesse sentido,  repensá-las na contemporaneidade é partir da apreenção e reflexão das perspectivas sociais, culturais e digitais que interferem e influenciam  no modo de perceber não apenas o ensino do saber histórico, na educação básica e na formação inicial, mas o processo educacional como um  todo. Assim, nos deparamos com duas questões que implicam na ressignificação da prática docente e, consequentemente, do processo de ensino-aprendizagem: a pluraridade dos sujeitos e o avanço das tecnologias digitais que são uma constante no campo escolar e que corroboram  para a diversidade cultural e metodológica. Questões estas que estão previstas na legislação educacional e nos documentos normativos (LDB, PCNs, DCN’s, BNCC, CNE) para a promoção de um ensino significativo, de qualidade, democrático que atenda as singularidades e anseios dos discentes. Neste sentido, esta área temática tem como objetivo receber trabalhos não apenas do campo da História, mas também das demais áreas do conhecimento que pesquisem sobre as possibilidades das tecnologias digitais na efetivação de uma aprendizagem que corrobore para dar vez e voz ao multiculturalismo do espaço escolar.  O aprendizado se torna relevante quando  é pensado a partir da realidade que o alunado está inserido, levando em consideração que são jovens e adolescentes nativos digitais em relação aos professores que são migrantes. Daí a importância da problematização e socialização de experiências que versem sobre o uso didático-pedagógico de aparatos tecnológicos como instrumentos metodológicos auxiliadores da ação docente. 


ST 19: HISTÓRIA, MEMÓRIA E IDENTIDADE LOCAL: EXPERIÊNCIAS DE ENSINO, DE PESQUISA E DE EXTENSÃO

Dra. Luíra Freire Monteiro (UEPB)

Dr. Flávio Carreiro de Santana (UEPB) 

Sendo notória a importância da chamada História Local na formação da cidadania, na promoção de políticas de memória e na afirmação e/ou desconstrução das identidades individuais/coletivas, consideradas a interação global-local e local-global, este espaço de comunicação busca congregar propostas de trabalho que abordem a história local em suas interfaces com a memória e a identidade, a partir de diferentes leituras, problemas, fontes e espaços de produção de sentido para tal abordagem, seja no campo da prática de ensino, da prospecção documental ou em atividades extensionistas. 


ST 20: HISTÓRIA E PSICANÁLISE

Dr.º Matusalém Alves Oliveira (UEPB)

Dr.º José Adilson Filho (UEPB)

O presente simpósio temático visa discutir a importância da psicanálise para a ampliação do conhecimento histórico com vista à compreensão das subjetividades e tramas sociais, políticos e culturais contemporâneas. Neste sentido, busca contribuir também para refletir sobre as possibilidades que se abrem com o diálogo interdisciplinar entre ambos saberes do ponto de vista teórico e metodológico. 


ST 21: CULTURAS HUMANAS PRÉ-HISTÓRICA DO NORDESTE DO BRASIL

Prof. Pós-Dr. Juvandi de Souza Santos

O simpósio temático tem como principal objetivo o de congregar trabalhos já concluídos ou em andamento que mostrem a importância dos grupos humanos pré-históricos que habitaram nossa região. Assim, trabalhos que enfoquem temáticas, como: sepultamentos pré-históricos, guerras intertribais, arte rupestre, desenvolvimento humano, evolução social e cultural, dentre outras temáticas, serão bem vindos, pois contribuirá para clarear parte de nossa história anterior ao contato, que ainda não foi contada e que vem sendo excluída/esquecida de nossos livros didáticos e da população em geral.


ST 22: DIALÓGOS MODERNOS: GÊNERO, RELIGIÃO E IMPRENSA NO BRASIL (1860-1950)

 

Noemia Dayana de Oliveira – PPGH/UFRGS

Rosenilda Ramalho – PPGH/UFCG

 

O presente simpósio temático visa reunir estudos que desenvolvam pesquisas em jornais que circularam em fins do século XIX e começo do século XX, período em que o Brasil experienciava mudanças oriundas da transição do governo imperial para o republicano, no qual se observam esforços de diversos grupos sociais para atingir seus diferentes projetos de modernidade. Esses esforços corresponderam a transformações em nível político-institucional, cultural e social tais como a ruptura definitiva do Estado com a Igreja, a conquista do voto feminino pelas “sufragettes”, reformas urbanísticas e higienistas e a Belle Époque. As mudanças vivenciadas na vida urbana foram encaradas e sentidas de maneiras particulares, que perpassam da aceitação, a revolta ou enfrentamento por diferentes sujeitos das cidades.  Tendo em vista que os jornais não são obras solitárias, mas empreendimentos coletivos que agregam pessoas em torno de ideias, crenças e valores (LUCA, 2008), se faz imprescindível o diálogo com a História Cultural nos termos defendidos por Roger Chartier (1990), com a História das Religiões através das percepções de objeto específico de Francisco Gomes (2002) e dos debates sobre o progresso republicano com Nicolau Sevcenko (1999). 



ST 23: DIÁLOGOS SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA E A HISTÓRIA DO ENSINO

Msc. Marinalva Bezerra Vilar de Carvalho

Msc. Joabe Barbosa Aguiar

 

A contemporaneidade trouxe desafios e possibilidades para o componente curricular de História e para o Ensino de História. Convivemos com debates em torno do revisionismo histórico, da negação da História e um grande movimento de defesa da História enquanto elemento primordial da nossa sociedade. Diante destes desafios é importante que haja espaços que congreguem os profissionais da área de História, do Ensino de História e da Educação, com também de estudantes que estão construindo suas vivências pedagógicas em programas como PIBID, PIBIC e Residência Pedagógica. Nessa perspectiva, o presente simpósio oportuniza diálogos sobre a formação de professores, políticas públicas, currículos, o ensino de história na educação básica e superior, aprendizagem histórica de crianças, jovens e adultos, ensino de História e patrimônio, as relações entre teoria da história, história da historiografia e ensino de história, dando visibilidade à importância da História para a sociedade. 



ST 24: História oral e história de vida: entre a vida contada e as intercessões do omitido

 

Profª Drª Maria Liege Freitas Ferreira(UFCG)

Que tipo de memória, se tem ou não identidade com o depoimento que presta e como trata o objeto de estudo, que nesse caso, investiga o si, e o de outrem. Nossas memórias são seletivas; assim, lembramos, do que acontecem em um período cronológico de pouco tempo, meses, anos, pode até chegar a décadas. A história de vida é muito próxima a da biografia, outro terreno arenoso; na história oral, o depoimento também é muito sério, seja que tema for. O entrevistador deve ter muita competência nas perguntas que realiza. Deve ter perspicácia em como dirigir o depoimento; observar os gestos do depoente, se chega alguém no loca, observar como o depoente se comporta.  A história oral é muito testemunhal, enquanto a história de vida é mais que um depoimento, é um viver. O objetivo do ”ST” é dimensionar a discussão sobre história oral e história de vida como metodologias distintas; porém, similares em alguns pontos. 

Cronograma

 

 

DATA

 

ATIVIDADES

 

 De 17 de junho a 17 de julho

 

Inscrições de propostas de Simpósios Temáticos e minicursos através do e-mail do evento: snh.uepb@gmail.com

 

24 de julho

 

Divulgação dos Simpósios Temáticos e minicursos aprovados pela comissão científica. O resultado será disponibilizado na página oficial do evento: www.even3.com.br/isnh/

 

De 24 de julho a 10 de setembro

 

Inscrição para comunicação oral e apresentação de pôsteres

 

15 de setembro (prorrogação de data em virtude da quantidade de submissões aprovadas nesta modalidade).

 

Envio das Cartas de Aceite na modalidade comunicação oral

 

15 de setembro 

 

Envio das Cartas de Aceite na modalidade pôsteres

 

De 26 de julho a 23 de setembro

 

Inscrições online para ouvintes e minicursos com vagas disponíveis

 

De 20 de outubro a 01 de novembro de 2019

 

Envio de trabalho completo através da área do participante.

Programação

 

Programação Geral

 

1º DIA: 23/09/2019

08h: 00-12h: 00: Credenciamento

14h: 00-19h: 00: Credenciamento

19h: 00-21h: 00: Conferência de Abertura da I Semana Nacional de História da UEPB

Tema: História, Cultura e Negacionismo. Palestrante: Dr.º Francisco Régis Lopes Ramos (UFC). Mediador: Prof.º  Dr.º José Adilson Filho (UEPB).

21h: 00: Apresentações culturais no Hall da CIA

 

2º DIA: 24/09/2019

08h: 00-12h: 00: Credenciamento

08h: 00-12h: 00: Comunicação Oral em Simpósios Temáticos

14h: 00- 17h: 00: Minicursos

18h: 00-21h: 00: Palestra.

Tema: Educação e Interdisciplinaridade na Perspectiva Freiriana. Palestrante: Dr.º André Gustavo Ferreira da Silva (Instituto Paulo Freire). Mediadora: Prof.ª Dr.ª Patrícia Cristina de Aragão (UEPB). 

Participação dos grupos de pesquisa: NUPEHL e LABAP.

Lançamento de livros.

 

3º DIA: 25/09/2019

08h: 00-12h: 00: Comunicação Oral em Simpósios Temáticos

14h: 00- 17h: 00: Minicursos

18h: 00-21h: 00: Palestra.

Tema: Discursos, Histórias e a Pedagogia do Esquecimento. Palestrante: Dr.º Flávio José de Carvalho (UFCG). Mediador: Prof.º Msc. José dos Santos Costa Júnior (UEPB). 

Participação dos grupos de pesquisa NUDOPH e NEAB-Í.

Lançamento de livro. 

 

4º DIA: 26/09/2019

08h: 00-12h: 00: Comunicação Oral em Simpósios Temáticos

14h: 00- 16h: 00: Apresentação de trabalhos em forma de pôsteres no Hall da CIA

18h: 00- 21h: 00: Conferência de Encerramento da I Semana Nacional de História da UEPB.

Tema: História e a Universidade no Contexto Atual. Palestrante: Dr.º Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Mediadora: Prof.º Dr.º  Matusalém Alves Oliveira (UEPB).

21h: 00: Apresentações culturais no Hall da CIA.

Notícias

Olá, prezados (as) participantes do ISNH 2019!


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Desde já, seja bem-vindo (a) a primeira edição do I Semana Nacional de História da UEPB!

Seleção de Monitoria

RESULTADO PARA MONITORIA DA I SNH DA UEPB

 

BEATRIZ DOS SANTOS BATISTA

FERNANDA BORGES

GILVAN HERMÍNIO DOS SANTOS JUNIOR

HELOISA MEDEIROS DA SILVA

HUGO RENNAN CAVALCANTI VASCONCELOS

IRIS BORBA CARDOSO

JANAÍNA GOMES DE MELO

JEAN FELIX BORGES

JULIANA KAROL DE OLIVEIRA FALCÃO

JULIANA NASCIMENTO DE ALMEIDA

MARIA HELENA DA SILVA FIGUEIREDO

MAXCIEL JOAQUIM DE SANTANA

MILENA DE FARIAS DÔSO

NAYHARA GABRIELA LOPES BEZERRA

OLÁVIA FERNANDES

PEDRO HENRIQUE DOS ANJOS CABRAL

THALLES RENNAN MAIA DE MEDEIROS

VANUZA DE OLIVEIRA BARBOSA


Reunião: 26/08/2019, às 16h: 00, na CIA da UEPB, sala 121. 

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