No dia 07 de outubro de 2023, a Resistência Nacional Palestina lançou uma operação de autodefesa, conforme garantido aos povos em condição de ocupação e colonização pela Resolução 37/43, da ONU, de 1982.
A resposta do Estado Sionista, racista e colonial de Israel consistiu em aprofundar a ocupação militar ilegal, o apartheid, e a política de anexação territorial e de limpeza étnica na Palestina.
Da Nakba histórica até o genocídio atual nos territórios palestino, passaram-se 76 anos.
Recentemente, a Comissão de Direitos Humanos da ONU apresentou o relatório “Anatomia de um Genocídio”, em que descreve dados sobre as mortes já causadas (30 mil, oficialmente, para 25 de março), especialmente de crianças (13 mil oficialmente, até sua conclusão), deslocamento forçado da população (80%), detenções e torturas, os corpos em decomposição dos os escombros e que não puderam ser sepultados, trauma coletivo da população afetada, a fome como arma de guerra, concluindo que “existem motivos razoáveis para acreditar que o limiar que indica a prática de genocídio por Israel foi atingido”.
Mais do que se limitar a relatar o genocídio em curso, sobretudo no território palestino de Gaza, o documento liga a atual ação genocida ao contexto histórico da ocupação da Palestina e à própria existência, ao afirmar que “as ações de Israel foram impulsionadas por uma lógica genocida integrante de seu projeto colonial de colonização da Palestina”.
A luta do povo palestino por sua libertação nacional e pelo fim do regime de ocupação e de apartheid, promovido pelos estrangeiros euro-judeus, é um direito inalienável, consagrado na Carta das Nações Unidas, em suas resoluções e no Direito Internacional. Nada ou ninguém pode negar este direito do povo palestino.
É preciso frisar, ademais, que o direito à resistência alcança a totalidade do povo palestino, em toda a Palestina Histórica, nos países vizinhos em que vive o refúgio e no restante do mundo, em que as diásporas organizam a defesa de uma Palestina Livre do sionismo, de seu regime de Apartheid, de todos os seus crimes.
Discutir o papel do imperialismo, em especial do imperialismo estadounidense no processo de genocídio e limpeza étnica da Palestina, promovida pelo Estado sionista e colonial de Israel; debater sobre as tarefas históricas da resistência nacional palestina na sua luta por autodeterminação e libertação nacional são os temas centrais deste seminário, tem como público alvo a comunidade interna e externa da Universidade Federal de Rondônia.
Como convidados de honra para esta importante atividade científica e política, estarão presentes:
- Ualid Rabah: Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil – FEPAL
- Breno Altaman: Jornalista e fundador do jornal Ópera Mundi.
Este importante evento também realizará o lançamento do livro do jornalista Breno Altman: “Contra o Sionismo: Retrato de uma doutrina colonial e racista", seguida de uma sessão de autógrafos com o autor da obra.
Não deixem de sem inscrever para esse importante evento de solidariedade irrestrita a luta do povo palestino!
O evento emitirá certificado.