O CERRADO visto sobre
múltiplas perspectivas é um palco para diversos debates, lugar de conflito onde
a razão & o simbólico se faz presente.
Santos (2000) nos aponta que “vivemos
num mundo confuso e confusamente percebido” e deste modo não devemos cair em
reduções que comprometa a compreensão da realidade percebida. Caberia aqui a
afirmação de que o todo é
mais do que a soma das partes.
Tendo em vista os múltiplos discursos
que estão em voga ao se buscar caminhos interpretativos para compreensão do
cerrado vemos a necessidade da interdisciplinaridade, da troca do exercício de
reflexão acerca do tema. É necessário trazer ao palco os sujeitos e as
subjetividades que fazem parte dos discursos e dos conflitos de poder e
movimento que aqui se encontram. É notado que no domínio cerrado, da natureza
aos saberes se dá pela sobreposição de diversas camadas que se evidenciam,
apagam, mudam de direção se entrelaçam ao longo do tempo hora se reafirmam hora
se desfazem, constituindo rupturas e continuidade que são presentes na
contemporaneidade.
Ao se debater o Cerrado é importante colocá-lo
dentro de um contexto, mas sem que se perca suas especificidades até porque
como diria Ferreira Gullar “cada coisa está em outra de sua própria maneira e
de maneira distinta de como está em si mesma”.
Este III Seminário do TECCER congrega
atividades do Mestrado Territórios e Expressões Culturais do Cerrado - UEG e
ainda apresenta, o III Encontro de Egressos do TECCER com foco no relato da
trajetória acadêmica e experiências dos egressos deste mestrado.