III Congresso Online de Resistência LGBTI+

III Congresso Online de Resistência LGBTI+

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Sobre o evento

Tradicionalmente, o Congresso Online de Resistência LGBTI+ ocorre durante uma semana inteira de debates, palestras e apresentações de trabalhos acadêmicos. O encontro tem como principal objetivo reunir temas urgentes para o movimento e a construção de um espaço seguro para exposição de pesquisas e debates. 


É de suma importância agregar e expor ideias contra-hegemônicas, que, muitas vezes, são barradas de serem expostas dentro da academia. Dessa forma, o COR mantém seu compromisso com o mote de difusão de pesquisas produzidas por e para o movimento LGBTI+. 


O III Congresso Online de Resistência LGBTI+ escolheu como tema guarda-chuva do encontro "Eleições 2022: se fere nossa existência, seremos resistência". Mais do que nunca, no ano de 2022, temos que trazer propostas, debater e por a cara a tapa, para (r)existirmos esse importante período da nossa democracia. Por isso, convidamos você para participar do nosso encontro, seja como ouvinte, apresentador de trabalho acadêmico ou coordenador de GT!


O III COR ocorrerá na semana do dia 19 ao dia 23 de setembro de 2022. As apresentações e debates dos Grupos de Trabalho ocorrerão no período da manhã e da tarde, em cronograma que será divulgado após aprovação dos trabalhos submetidos, e os painéis e oficinas a noite.


O evento será realizado pela Universidade Federal do Paraná, em conjunto com o Grupo COR LGBTI+, com o apoio do Centro de Estudos Interdisciplinares, Laboratório Afrodite (UFSC), Aliança Nacional LGBTI, Grupo Dignidade, Associação Brasileira de Famílias Homoagetivas, IBDSEX - Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual, Observatório LGBT+ na Educação, Coletivo Cássia, Laboratório de Estudos do Mundo e Conselho Regional de Serviço Social de Santa Catarina da 12ª Região.

Inscrições

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Atividades

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Submissões

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Ementas dos Grupos de Trabalho


1. HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DAS HOMOSSEXUALIDADES, LESBIANIDADES E BISSEXUALIDADES
Coordenação: Alessandro Cerqueira, José Antonio Frías e Críspulo Travieso Rodríguez
Data das Apresentações: 23/09, sexta-feira, às 13h
Ementa: As sexualidades têm sido discutidas em seu sentido amplo pelas ciências humanas e sociais há muitas décadas.Os arquivos e a documentação desempenham um papel fundamental na preservação da memória da dissidência sexual e de gênero. No entanto, a própria natureza de grande parte da documentação produzida dentro do ativismo LGBT e queer dificulta a preservação desses registros. Nos últimos anos, várias iniciativas voltadas à preservação dessa memória foram lançadas em diferentes países da América Latina, Caribe e Península Ibérica, que serão analisadas no grupo de trabalho para conhecer e discutir as estratégias que estão sendo desenvolvidas. Por um lado, quase nunca se pensou na importância de preservar o material efêmero surgido dentro do ativismo e, por outro, há muitas dificuldades de acesso aos arquivos pessoais daqueles que viveram naqueles anos. Mas a recuperação da memória da dissidência sexual e de gênero não se limitou apenas aos arquivos, outras instituições culturais como bibliotecas e museus também desenvolveram algumas iniciativas ou exposições diversas que musealizaram objetos, imagens e documentos relacionados à memória LGTBI dentro e fora museus.  Apesar dos retrocessos políticos contemporâneos, que impactam diretamente nos estudos e visões sobre o passado, ainda há muito o que se dizer sobre identidades sexuais e/ ou orientações  sexuais e eróticas no passado - ou nos passados. Neste sentido, o GT busca abrigar e discutir trabalhos diversos entre si que tratem da memória, das memórias, da história e das Historiografias das dissidências sexuais e de gênero.


2. CRISES DO CAPITALISMO, GUERRAS CULTURAIS E POLÍTICAS DO DESEJO: LEITURAS CRÍTICAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Coordenação: Alcimar Silva de Queiroz, Cleiton Zóia Münchow e Fernando Firmino Messias
Data das Apresentações: 23/09, sexta-feira, às 13h

Ementa: A crise do capitalismo funciona como motor das guerras culturais. A partir dos conflitos advindos da efetivação de políticas culturais e das políticas educacionais, malgrado suas demandas sociais, as guerras culturais são a expressão das tensões produzidas no modo de produção capitalista que, por meio das novas formas de exploração e expropriação, coloca em operação mortíferas políticas do desejo, as quais, de uma perspectiva vital, exigem a produção de resistências, tanto individuais quanto coletivas.

O modo de produção capitalista deriva-se em políticas do desejo, que produzem as Guerras Culturais e colabora, concomitantemente, para a atual crise da democracia. A este grupo de trabalho, portanto, interessa pensar a respeito da crise do capitalismo, das guerras culturais e das políticas do desejo no território brasileiro e, especialmente, no Mato Grosso do Sul. 

Nós, do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Tecnologias em Diversidade, Gênero e Sexualidade (DiverGenS), desejamos entender o capitalismo – expresso na forma da extrema direita, do conservadorismo, do patriarcado e do autoritarismo – que fere nosso modo de existir LGBTQIA+ e, ao mesmo tempo, traçar uma cartografia dos inconscientes que protestam, ou seja, das linhas de resistência abertas pelo esforço minoritário em seu perseverar na existência."


3. EDUCAR PARA A LIBERDADE: DESIGUALDADES, DIFERENÇAS, REPRESENTATIVIDADE E FORMAÇÃO CIDADÃ
Coordenação: William Paranhos e Raphael Andrade
Data das Apresentações: 23/09, sexta-feira, às 14h
Ementa: A democratização do direito à educação brasileira é recente, pois somente a Constituição Federal de 1988 determinou a educação como direito social. Os documentos educacionais posteriores - como a Lei 9,394/96 - ratificaram a necessidade des estudantes acessarem o ensino público em idade correta, no entanto as condições de acesso e permanência no espaço escolar são diferenciados dependendo da classe, raça, identidade de gênero, orientação sexual e regionalização, mesmo que a legislação vigente garante o direito à todos/as. Além disso, observamos, também, no contexto atual a intensificação de práticas que reestruturam o cenário social e o transformam em um território de disputas. A escola, em determinados contextos, age como um espelho desse contexto, distanciando-se de suas premissas acerca da construção de um ambiente diverso, das construções críticas, reflexões e, por fim, da constituição cidadã. Educar para a liberdade foi a grande bandeira do educador brasileiro Paulo Freire. Em sendo a educação um meio para que es sujeites conquistem sua liberdade, para que rasguem com os mecanismos da opressão, o presente grupo de trabalho versa sobre possibilidades propositivas em torno da construção de um ambiente educacional que opere em prol dessa conquista, tendo como objetivo reunir trabalhos que dialoguem sobre a temática da educação em relação com as desigualdades sociais, diferenças, representatividade e formação cidadã, compondo um espaço de produção interdisciplinar que subsidiem a construção de um corpo robusto na luta contra os movimentos reacionários que, mais uma vez, tentam dizimar vidas dissidentes. 


4. TURISMO LGBTQIAP+: PELO DIREITO À CIDADE, AO LAZER E HOSPITALIDADE
Coordenação: Renato de Oliveira dos Santos, Adriano Carlos Nunes Fernandes e Milena Manhães Rodrigues
Data das Apresentações: 22/09, quinta-feira, às 13h

Ementa: O turismo LGBT é um atraente e crescente nicho da indústria de viagens do Brasil. Segundo Oliveira (2016), a importância do seguimento LGBT é indubitável, haja vista o volume de dinheiro por ele movimentado. Os dados consolidados, antes do período pandêmico, ratificam a potência do mercado global do turismo LGBT, avaliado em mais de US$ 218 bilhões em gastos anuais, de acordo com o programa global de pesquisa “LGBT2030 World Travel Market”, da Out Now at WTM London. O estudo considera gastos com viagens domésticas e internacionais e inclui análise de viagens, acomodações, jantares de férias, passeios turísticos e outros gastos com turismo. O Brasil alcança a segunda posição, dentre os 26 países respondentes, com a receita de US$26.8 bilhões, (OUTNOW, 2018). 

Já no âmbito das políticas públicas federais para o turismo LGBT, contradizendo todas as estatísticas, o incentivo a esse nicho foi retirado do Plano Nacional do Turismo 2018-2022 (MTur, 2018), sob a justificativa de uma perspectiva universal do turismo, sem focar em privilégios para nichos específicos. Destarte, a Câmara de Comércio e Turismo de São Paulo, em 2018, alertava que o combate ao turismo LGBT, no Brasil, impediria a entrada de uma receita de cerca de 105,32 bilhões de reais à economia brasileira.

Superando os aspectos econômicos do turismo LGBT, este GT interpela questões essenciais para entender emergências no plano social e seus rebatimentos na dinâmica do turismo contemporâneo. No direito da população LGBTIQAP+ à cidade, ao lazer, ao turismo e a hospitalidade."


5. (R)EXISTÊNCIAS LGBTQIA+: OUTRAS NARRATIVAS PARA ALÉM DA LGBTFOBIA
Coordenação: Jean Santana e Romulo Rother Gil
Data das Apresentações: 23/09, sexta-feira, às 14h
Ementa: Somos constantemente bombardeadas por notícias de violência contra pessoas LGBTQIA+. Mesmo os Movimentos Sociais, que deveriam contrapor a os enunciados, acabam disseminando e potencializando esses discursos nos quais a Comunidade LGBTQIA+ é colocada constantemente como vítima e não como agente. Como a intelectual trans Helena Vieiras afirmou: a esquerda tem atuado como “médico de paciente terminal, que só dá má notícia”.
A indignação é necessária e potente, porém, como Movimento(s) que propõe um Outro projeto de sociedade, devemos utilizá-la como força motriz que nos leve a Outros lugares, possibilitando a construção de estratégias, frestas e brechas onde possamos utilizar toda nossa potência, assumindo-nos mais como Multidão Queer (PRECIADO, 2011) do que como “minoria sexual”.
Nesse sentido, a presente proposta para realização de Grupo de Trabalho parte da provocação: “O que podem nossos corpos, identidades e subjetividades?”. Objetiva-se potencializar narrativas LGBTQIA+ que distoem daquela hegemônica, focada na violência e opressão, trazendo enunciados em suas palavras sonhos, esperanças, projetos de futuro, intencionalidades, agências, relatos de vivência, relatos de agrupamento/coletividade e mapas com linhas de fuga da opressão, da violência e das baixas expectativas de vida ofertadas pelo CIStema, como inspiração por e para outras LGBTQIA+.

6. POLÍTICAS PÚBLICAS, INTERSECCIONALIDADES, GÊNERO E SEXUALIDADE
Coordenação: Ewerton da Silva Ferreira, Tiara Cristiana Pimentel dos Santos e Eduardo Lima
Data das Apresentações: 20/09, terça-feira, às 13h
Ementa: O Brasil vivenciou nas duas últimas décadas uma agenda de políticas públicas para mulheres e para população LGBTTIQAP+. Em 2004, houve aprovação do Programa Brasil sem Homofobia, em 2006 aprovação da Lei da Maria da Penha, em 2009 aprovação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e em 2015 a Lei do Feminicídio. No entanto, essas políticas públicas ainda carecem de análises e avaliações que demonstrem os avanços e/ou a necessidade continuidade ou descontinuidade.  O presente grupo de trabalho tem como objetivo reunir trabalhos que dialoguem com as políticas públicas, gênero e sexualidade, sobretudo aqueles que sejam marcados pela interseccionalidade.

7. EM TEMPOS DE NEOCONSERVADORISMO: ENFRENTAMENTOS SÓCIO-JURÍDICOS PELOS DIREITOS LGBTQIA+
Coordenação: Leandro Franklin Gorsdorf, Péricles de Souza Macedo e Isabel Ceccon Iantas
Data das Apresentações: 20/09, terça-feira, às 09h
Ementa: com a insurgência de políticas conservadoras adotadas pelo Estado em suas mais diversas instâncias, em especial após as eleições de 2018, o país presencia constantes tentativas de retirar direitos da população LGBTQIA+. A ausência de políticas públicas e legislações coloca toda e qualquer conquista à mercê da ideologia eleita, abrindo o debate sobre segurança jurídica, precedentes e constitucionalização. O Poder Judiciário é provocado e enfrenta debates, posicionando-se, muitas vezes, à frente dos demais poderes, legislativo e executivo, na luta e resistência das pautas LGBTQIA+. Dessa forma, é de suma importância discorrer sobre o papel do direito no contexto de guinada institucional do neoconservadorismo.

Calendário de submissão de trabalhos

Prazo para submissões

28/08/2022

Resultado e Programação das apresentações

11/09/2022

Apresentações

19 a 23/09/2022

Prazo para envio do artigo completo

13/11/2022


Cronograma de apresentações de trabalhos
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