O símbolo do II Simpósio de Botânica é a castanheira-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl. ), uma árvore emblemática da Amazônia que desempenha um papel crucial na biodiversidade e sustentabilidade da região. Com altura que pode chegar a 50 metros, essa árvore não só contribui para o equilíbrio ecológico da floresta amazônica, como também está profundamente integrada aos aspectos econômicos e sociais das comunidades locais.
Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, a castanheira-do-Pará é essencial para manter o ecossistema amazônico intacto. Sua reprodução depende de um ecossistema equilibrado, onde a polinização é realizada por insetos específicos, evidenciando a importância da conservação da floresta para a sobrevivência dessa espécie.
No âmbito da economia sustentável, as castanhas-do-Pará são uma valiosa fonte de renda para comunidades extrativistas. A exploração sustentável dessas castanhas promove a conservação da floresta, oferecendo uma alternativa ao desmatamento e incentivando a preservação do meio ambiente.
Além disso, os benefícios sociais proporcionados pela castanheira-do-Pará são significativos. A exploração sustentável das castanhas melhora a qualidade de vida das comunidades locais, gerando emprego e renda.
Em termos de saúde e nutrição, as castanhas-do-Pará são ricas em selênio, proteínas, fibras e gorduras saudáveis, sendo uma importante fonte de nutrientes que contribui para uma alimentação balanceada.
A escolha da castanheira-do-Pará como símbolo de um simpósio sobre plantas, sociedade e sustentabilidade ressalta a importância de integrar a conservação ambiental com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar das comunidades locais, mostrando como é possível harmonizar a preservação da natureza com o progresso social e econômico.