O II Ciclo de Diálogos IN-Trans-disciplinares em Línguas-Linguagens-e-Literaturas do ELLAE - (Po)Éticas Transgressivas e Decoloniais, é um proj de extensão nascido em 2022, devidamente aprovado pela UFAC, com o foco no compromisso com a nossa atuação democrática tanto no Ensin Básico, Técnico e Tecnológico quanto na Graduação e Pós-Graduação da Universidade Federal do Acre, por considerarmos fundamental pesquisar/compreender as questões que envolvem a formação inicial e continuada do/a professor/a de Línguas-Linguagens-Literaturas. Para nós trabalharmos línguas-linguagens-literaturas hifenizados mantém o sentido de união e de inseparabilidade, já que estamos em sintonia com Freire, ao enfatizar que não existe ensino sem aprendizagem, ou seja, educar é um processo dialógico, um intercâmbio constante. Nessa relação de ensino-aprendizagem, educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro: o educando aprende ao passo que ensina e o educador ensina e aprende com o outro como prática intelectual transformadora à educação cidadã no Estado do Acre. Assim, entendemos que pesquisar os modo de ensinar línguas-linguagens-e-literaturas, articuladas com as práticas culturais, sociais e humanas, permite-nos ressignificar a relação entre escola, universidade e sociedade.
Propomos este II Ciclo de Diálogos IN-Trans-disciplinares em Línguas-Linguagens-e-Literaturas do ELLAE - (Po)Éticas Transgressiv e Decoloniais, na modalidade on-line, como forma de enfatizar a necessidade de decolonizar a Universidade e a Escola, percebendo a colonialida existente dentro de nós mesmos e, por meio de desafios, de incongruências, de incoerências e de conflitos, buscarmos esforços para transgredir esse pensamento abissal e entender a decolonialidade como ato de resistência, como democratização na educação linguística (MASTRELLA-DE- ANDRADE, 2020). Ademais, compreendemos que promover uma educação decolonialista, transgressiva e IN-disciplinar é estar em contexto de luta, de marginalização, de RE-Existência para ser/fazer possível outras maneiras de ser, estar, pensar, sentir, saber, existir e VIVER-COM (WALSH 2013).
Em suma, o II Ciclo de Diálogos busca possibilitar às pessoas interessadas nas propostas desenvolvidas do grupo o movimento necessário para ação-crítico-formativa (OLIVEIRA, 2020), para a agência, para a escuta ativa, a fim de compreender que, em uma sociedade desigual, preconceituosa, racista, e, ao mesmo tempo glocal (KUMARAVADIVELU, 2006), faz-se necessário viabilizar, discutir e propor ações que envolvam as diversidades de pesquisas desenvolvidas no âmbito de línguas-linguagens-literaturas.