Um tema que nos surpreende na contemporaneidade e que está presente onde quer que haja falasseres, é a urgência subjetiva no âmbito da psicanálise. No momento em que o ato toma o lugar da palavra, o sujeito se vê sem possibilidades de saída para avançar e procura ajuda. Como recebemos? Como acolhemos? De que recursos a psicanálise dispõe para alcançar essa demanda tão crucial?
Essas são algumas das questões em jogo na dinâmica da urgência subjetiva e que abordaremos neste simpósio que ora apresentamos. Como nos aponta Ricardo Seldes (2006, p. 34): "esses momentos de crise na vida de um sujeito que, não podendo dar conta de seu sofrimento, ou seja, quando o discurso não lhe alcança para entender, manobrar, esse sofrimento inefável, fica sem palavras, sem imagens, ou fica fechado no maior mutismo sendo impulsado a atos desesperados ou é tomado presa da mais cruel angústia."
Este é nosso convite a você para pensar conosco sobre esse tema tão relevante e urgente!