Coordenação
Dr. Anderson Luís do Espírito Santo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços - Observatório de Inovação Social da Fronteira (UFMS-PPGEF)
Dra. Vivian da Veiga Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Núcleo de Estudos de Inovação Social da Fronteira (NEISF-UFMS)
Dr. Douglas Josiel Voks - Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul - Núcleo de Estudos de Inovação Social da Fronteira (NEISF-UFMS)
Dr. Losandro Antonio Tedeschi - Universidade Federal da Grande Dourados - Programa de Pós-Graduação em História (UFGD-PPGH) e coordenador da Cátedra UNESCO em Gênero e Fronteiras
Comitê Científico
Dr. Aparecido Francisco dos Reis - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (UFMS-PPGAS)
Dra. Aiesca Oliveira Pellegrin - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Pantanal (Embrapa Pantanal). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (UFMS-PPGEF).
Dra. Cíntia Fiorotti Lima - Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras (UNIOESTE-LAFRONT)
Dr. Danilo José Alano Melo - Universidade do Estado de Santa Catarina - Departamento de Governança Pública (UDESC-CESFI)
Dr. Edgar Aparecido da Costa - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (UFMS-PPGEF)
Dr. Eric Gustavo Cardin - Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras (UNIOESTE-LAFRONT)
Dra. Flávia Pedrosa de Camargo - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Corumbá (IFMS-CRBA) e Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE)
Dr. Gustavo Costa de Souza - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ) e Programa de Pós-Graduação em Administração Pública (UFLA)
Dr. Marco Aurélio Machado de Oliveira - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (UFMS-PPGEF)
Dr. Milton Augusto Pasquotto Mariani - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (UFMS-PPGEF)
Dra. Paula Faustino Sampaio - Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
Dra. Raquel Soares Juliano - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária do Pantanal (Embrapa Pantanal). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (UFMS-PPGEF)
Dra. Rosa de Barros Ferreira de Almeida - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus do Pantanal (UFMS-CPAN)
Dra. Sirley Lizott Tedeschi - Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS). Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) e Mestrado Profissional em Educação (ProfEducação)
Me. André Augusto Manuel - Universidade do Estado de Santa Catarina - Observatório de Inovação Social de Florianópolis (UDESC-OBISF)
Assistentes Técnicos
Lenita Maria Bernardo Estra Mendes - Graduanda em Administração (UFMS-CPAN)
Naitielly Soria de Moraes - Graduanda em Administração (UFMS-CPAN)
Discentes da Graduação e da Pós-graduação
Andrea Paola - Mestranda em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Cleves Sena Penha - Mestrando em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Dieimi de Souza Rufino - Mestranda em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Erika Luana Lopez Flores - Mestranda em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Guilherme Rojas Vieira Coelho - Mestrando em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Katiusca Eliana Garcia Marquez - Mestranda em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Kemilly Kellin Leon Castedo - Graduanda em Administração (UFMS-CPAN)
Lenir Katherine Rodrigues Vargas - Graduanda em Psicologia (UFMS-CPAN)
Luiz Felipe de Souza Jimenez - Mestrando em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Matheus Fuentes Gonçalves - Graduando em Psicologia (UFMS-CPAN)
Polyana Fernandes dos Santos - Mestranda em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Roberson Franco da Costa - Mestrando em Estudos Fronteiriços (UFMS-CPAN)
Sarah Helena dos Santos Soares - Graduanda em Psicologia (UFMS-CPAN)
Thiago Camilo de Arruda Rodrigues - Graduando em Administração (UFMS-CPAN)
Valéria de Pinho Banegas - Graduanda em Administração (UFMS-CPAN)
Orientações para as apresentações de ST
Baixe aqui o modelo de power point para a apresentação dos ST: Modelo de power point para apresentação
ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
- As apresentações de trabalho nos simpósios temáticos acontecerão nos dias 15 e 16 de maio de 2024, das 13:15 às 15:30hs, na Unidade III do CPAN/UFMS. A ordem das apresentações
estará disponível no site do evento e será enviada por e-mail para os autores e as autoras.
- A apresentação dos trabalhos aprovados acontecerá exclusivamente na modalidade
presencial.
- O tempo de cada comunicação oral será de 15 minutos. Terminadas as comunicações orais
de cada sessão, os coordenadores e as coordenadoras dos STs farão considerações acerca do
trabalho apresentado, assim como participantes poderão se inscrever para fazer perguntas. A
apresentação deverá ser minunciosamente planejada pois não será tolerado ultrapassar o
tempo estabelecido.
- Projetores multimídia (datashow) e notebook estarão disponíveis para a apresentação.
Contudo, os interessados em utilizar tal recurso deverão encaminhar sua apresentação para o
e-mail abaixo até o dia 06/05 seguindo a formatação do evento. (Observação: o evento não
dispõe de caixas de som).
- O formato de apresentação deve seguir o template padrão do evento, disponível no site do
evento. Recomenda-se que o formato dos arquivos sejam ppt ou pdf.
- Para as apresentações dos trabalhos aprovados, pelo menos um dos autores ou uma das
autoras deverá estar inscrito/inscrita no evento.
- A não apresentação do trabalho implica no cancelamento da emissão do certificado.
- Para dúvidas, consultar o Comitê Científico do evento: vivian.veiga@ufms.br
Acompanhe as atualizações do evento no Instagram: @neisf.ufms
Áreas Temáticas
Confira as principais áreas para você submeter o seu trabalho
(O modelo para elaboração e envio do artigo e do resumo expandido está disponível para download mais abaixo, em "modalidades")
I. Inovações sociais e ação pública
Proponentes: Gustavo Costa (IPPUR-UFRJ), Danilo Melo (UDESC-CESFI), Carolina Andion (UDESC-ESAG).
Esta sessão temática busca reunir debates teóricos e empíricos sobre os fenômenos das inovações sociais e da ação pública a partir de suas interfaces e das interações socioestatais e de governança envolvidas nas respostas aos problemas públicos. Nessa perspectiva, trabalhos sobre experiências, projetos e iniciativas (institucionalizadas ou não), ecossistemas e redes de apoio à inovação social, assim como aqueles que se dedicam à análise das dinâmicas das arenas públicas e dos instrumentos da ação pública, em sua diversidade de lógicas, atores e processos, são bem-vindos. Interessa dialogar, assim, tanto sobre as ações, dinâmicas e resultados das iniciativas mobilizadas em resposta aos problemas complexos de nosso tempo, por meio das inovações sociais e da ação pública, quanto sobre os processos participativos e de governança na co-construção do problema e de seus limites, por meio da análise das controvérsias e dos efeitos dessas respostas nas arenas públicas. Nesse sentido, essa sessão temática permitirá o diálogo sobre as diferentes iniciativas e dinâmicas articuladas e vivenciadas nos territórios, considerando a pluralidade de atores, de recursos, de engajamentos, de práticas e de saberes mobilizados em resposta aos problemas públicos.
II. Estudos fronteiriços, deslocamentos e identidades
Proponentes: Eric Cardin (UNIOESTE), Cíntia Fiorotti (UNIOESTE), Anderson Luís (UFMS)
Os estudos fronteiriços estão na ordem do dia e, para assim permanecer, essa sessão temática reunirá trabalhos (teóricos e empíricos) interdisciplinares e com distintas perspectivas metodológicas que discutam a fronteira enquanto campo científico que problematiza as sociabilidades, dinâmicas, esquemas, interações, complexidades, conflitos e contradições em territórios fronteiriços. Aqui, recuperar a noção de ser fronteiriço e a importância de viver na fronteira é um esforço necessário. Assim, trabalhos que exploram a atenção midiática e jurídica-política sobre os fluxos transfronteiriços de trabalhadores, mercadorias e capitais; à recepção e o acolhimento a imigrantes e refugiados; à mobilização social, a participação popular e a democracia nas cidades fronteiriças; as reconfigurações territoriais e identitárias dos grupos migratórios, indígenas, quilombolas e rurais; e os que pensam as fronteiras culturais e simbólicas a partir das práticas sociais e do compartilhamento entre os fronteiriços, as populações que vivem na fronteira e que constantemente reconstroem os sentidos de fronteira, são algumas das temáticas possíveis numa pluralidade de temas capazes de problematizar os lugares-comuns, como é o caso da fronteira.
III. Gênero, desigualdades e interculturalidades
Proponentes: Paula Sampaio (UFR), Vivian da Veiga (UFMS), Leandro Costa Vieira (UFMS)
O que jovens pesquisadores/as estão pensando sobre gênero, desigualdades e interculturalidade? A presente sessão temática tem como objetivo reunir pesquisas, relatos e reflexões nessas temáticas produzidos por pesquisadores(as) graduandos(as), recém-graduados(as), mestrandos(as) e doutorandos(as). Os campos científicos são perpetuamente reformulados a partir de novas indagações que emergem da realidade social e dos esforços teóricos das novas gerações de pesquisadores e pesquisadoras. Nesse sentido, convidamos esse público a apresentarem pesquisas concluídas e em andamento, projetos de pesquisa e reflexões teóricas nas seguintes temáticas: gênero e suas diversas abordagens; estudos feministas; intersecções entre gênero, raça/etnia, sexualidade e desigualdades; desigualdades sociais e econômicas; articulações e iniciativas coletivas frente às desigualdades sociais; interculturalidade; povos indígenas e comunidades tradicionais.
IV. Desigualdades sociais, populações vulneráveis e políticas públicas em saúde
Proponente: Aparecido Francisco dos Reis (UFMS-PPGAS)
O Brasil tem passado por uma diminuição nos investimentos sociais desde a aprovação da Emenda Constitucional 95/2016, que limita por 20 anos os gastos públicos. Isso tem significado um aumento da pobreza e outras mazelas sociais, como o aumento do número de pessoas em situação insegurança alimentar e das iniquidades em saúde, sobretudo em populações já historicamente excluídas como mulheres, negros, indígenas e LGBTQIAPN+. Esta sessão temática tem o propósito de receber e discutir pesquisas sobre o aumento considerável da vulnerabilidade social nas populações mencionadas e as formas de acesso às políticas públicas de saúde.
V. Políticas públicas, desenvolvimento territorial e governança pública
Proponentes: André Manuel (UDESC-OBISF), Milton Augusto Pasquotto Mariani (UFMS-PPGEF) e Rosa de Barros (UFMS-CPAN)
Esta sessão temática procura dar espaço para trabalhos, teóricos e empíricos, que discutam os processos de coordenação entre atores diversos (público, privado e da sociedade civil) na busca de respostas aos problemas públicos, especialmente considerando uma perspectiva latino-americana e as diversas crises que se sobrepõem (mudança climática, crise das democracias, efeitos da pandemia de Covid-19, desafios da integração e cooperação transfronteiriça, outros). Interessa-nos, também, trabalhos que auxiliem na compreensão dos desafios e alcances de processos de engajamento mútuo de “redes multiatores” e sua interface com as políticas públicas e a governança pública, além de reflexões e análises sobre os processos de desenvolvimento territorial, considerando os processos socioespaciais, dinâmicas territoriais, inovação, turismo comunitário, a economia criativa, a diversidade histórico-cultural do território, as estratégias e os instrumentos de gestão e de planejamento territorial. São encorajados trabalhos que apresentem e discutam perspectivas analíticas inovadoras para as temáticas centrais dessa sessão em contextos específicos, como o da análise de políticas públicas (diversas), da governança urbana, da governança ambiental e das interfaces rural-urbano.
VI. Saúde e Educação para um Bem Viver
Proponentes: Raquel Juliano (Embrapa Pantanal); Aiesca Pellegrin (Embrapa Pantanal) e Flávia Camargo (IFMS-Campus de Corumbá)
A presente sessão temática visa estabelecer discussões acerca da educação especial e inclusiva nos diferentes segmentos educacionais do setor público, privado e da sociedade civil. Considerando o processo histórico da inserção de pessoas com deficiência nos espaços sociais, permeado de lutas e desafios, faz-se necessário voltar os olhares para essa população. Além disso, essa área vai reunir equipes interessadas em dialogar e trocar experiências numa perspectiva integrada de saúde humana, ambiental e animal, assim definida como “uma só saúde”, em espaços territoriais/comunidades onde o bem viver é trabalhado pela interação da comunidade, gestores públicos, técnicos, pesquisadores e parceiros.
VII. Adiar o Fim do Mundo: outras epistemes, outras vozes, outras escritas
Proponentes: Losandro Tedeschi (UFGD-PPGH) e Sirley Tedeschi (UEMS)
O campo da ecologia política refere-se à colisão entre capital e vida que se resolve em diferentes cenários onde o extrativismo, ligado ao capital financeiro, leva à destruição de terras e corpos-territórios. Este fenômeno provoca um “ecocídio” à escala planetária que provoca a extinção de espécies e o deslocamento de comunidades indígenas, camponesas e afro. A perspectiva interdisciplinar e interseccional é essencial para refletir sobre como a necropolítica e o ecocídio atuam sobre as “minorias”. Estes continuam a ter as suas vidas violadas simbólica e concretamente por regimes de divisibilidade – por um “thanatos político”, ou seja, a produção da morte legitimada pela negligência do Estado. Vivemos a perversidade da interação entre o neoliberalismo, o colonialismo climático, o racismo e a desigualdade que operam nas nossas vidas.
Diante disso, Adiar o fim do Mundo é pensar e visibilizar essas vozes marginalizadas pela episteme colonial, tornar visíveis as injustiças históricas que já eram vivenciadas nos corpos de mulheres e homens negros e indígenas, corpos racializados. É preciso compreender que a desvalorização da vida, do outro, se dá por dispositivos de “bio-necropolítica”, o que não é uma espécie de distopia, mas é a produção racional de um sujeito neoliberal que não vê o outro, não sente o outro; É a produção de um indivíduo inerte no mundo, na vida e na realidade.
Refletir sobre as cartografias da resistência, da alteridade, é olhar para existências e narrativas, memórias e experiências de vida que constroem uma “outra história”, uma história dos esquecidos, dos silenciados, dos subalternizados. Com o objetivo de registar e articular outras vozes, outras experiências, outras narrativas ações e estratégias desenvolvidas como resistência ao ataque ecocida/feminicida e ao racismo, este simpósio temático procura convocar, artistas, intelectuais, acadêmicos e todos aqueles que se sentem que podemos pensar e agir em alternativas contra hegemônicas para o futuro que se dá no presente.