Sejam bem-vindas/es/os
Diante de um importante momento, após profundas mudanças que impactaram o mundo e alguns lugares particularmente, como é o caso das Américas, o I Congresso da Rede Interamericana de Pesquisadores em Psicanálise e Política (RedIPPol) - As Américas e seus Destinos: Psicanálise e Política, convida a todas/es/os para esse encontro internacional. Este congresso é pensado e desenvolvido para movimentar lugares, saberes e apostas, articulando redes de conhecimento internas e externas a universidade, nas diferentes disciplinas e indisciplinas que querem construir novas e importantes políticas para e com a psicanálise.
Para realizar seu objetivo, este congresso reúne pesquisadoras/es de diversas nacionalidades e práxis, na construção de um trabalho que considera as interpelações das diferentes realidades e culturas. Implicar-se no ato de fala-escrita tem se demonstrado imprescindível na contemporaneidade, tendo em conta as conturbadas manifestações políticas nos mais diferentes países, nos quais estão presentes as pessoas que formam a organização desta rede. É uma implicação que convoca a Psicanálise e a Política em suas múltiplas faces, expressões e línguas. O olhar de quem vê e de quem é visto modifica o estatuto do corpo e do ato de fala-escrita psicanalítico, tornando necessária o assumimento do risco de falar com todas as implicações que tal ato produz.
Durante os tempos de suspensões que vivemos, as interpelações psicanalíticas nos ajudam a ler as operações de tentativa de dominação nas Américas e a pensar como tais operações trabalham na manutenção de modos de vida e subjetividades subalternizadas e exploradas pelos atravessamentos das fortes investidas imperialistas. São operações que refutam termos ditos civilizatórios, os quais marcaram uma humanização abstrata e encobridora da possibilidade de emergência das assim esperadas alteridade e soberania dos povos, diferença e singularidade desejantes.
Desse modo, é de se perguntar: quais efeitos subjetivos e respostas inconscientes podemos recolher dessas contra-investidas? Como os diferentes povos, coletivos e sujeitos sofrem, mas também como resistem e inventam atos e teorias afirmativas desde uma perspectiva contra-colonial, cuja voz e escrita revelam a obscenidade do gozo imperialista?
Não retroceder diante da política tem sido a convocatória à psicanalise neste século. Escutar as singularidades que atravessam os corpos exige articulações político-clínicas originais e evidencia os desafios de nosso tempo e de nossos territórios. Nessa perspectiva, o I Congresso da RedIPPol – As Américas e seus Destinos: Psicanálise e Política convida cada um/a a responder sobre as formas como a Psicanálise pode ser pensada diante das diferentes teorizações, escutas e intervenções face a opressões e atualizações coloniais contemporâneas. Do mesmo modo, pensar quais perspectivas de resistência e afirmação encontramos na articulação entre Psicanálise e Política. Um convite para dialogarmos e construirmos modos de pensar, escutar e atuar em uma práxis ética e radical da Psicanálise.
O I Congresso da RedIPPol tem sede na Universidade de São Paulo (USP) na cidade de São Paulo, no Brasil, entre os dias 08 e 11 de outubro em atividades diversas, primando por discussões psicanalíticas atravessadas pelas questões sociopolíticas.
Instagram: @congresso.redippol (www.instagram.com/congresso.redippol/)
Facebook: Rede Interamericana de Pesquisa em Psicanálise e Política (https://www.facebook.com/REDIPPOL/)
________________________________________________________________________
Español
Bienvenidos/as/es
Frente a un momento importante, después de profundos cambios que han impactado el mundo y algunos lugares en particular, como las Américas, el I Congreso de la Red Interamericana de Investigadores en Psicoanálisis y Política (RedIPPol) - Las Américas y sus Destinos: Psicoanálisis y Política, invita a todos a este encuentro internacional. Este congreso está pensado y desarrollado para mover lugares, saberes y apuestas, articulando redes de conocimiento dentro y fuera de la universidad, en las diferentes disciplinas e indisciplinas que quieran construir nuevas e importantes políticas para y con el psicoanálisis.
Para realizar su objetivo, este congreso reúne investigadoras/es de diferentes nacionalidades y prácticas, en la construcción de un trabajo que tenga en cuenta las interpelaciones de diferentes realidades y culturas. Implicarse en el acto de escribir discursos se ha revelado indispensable en la época contemporánea, dadas las agitadas manifestaciones políticas en muchos países diferentes, donde están presentes las personas que componen la organización de esta red. Es una implicación que convoca al Psicoanálisis y a la Política en sus múltiples caras, expresiones y lenguajes. La mirada del que ve y del que es visto modifica el estatuto del cuerpo y del acto de habla-escritura psicoanalítica, haciendo necesario correr el riesgo de hablar con todas las implicaciones que tal acto produce.
En los tiempos de suspensión que estamos viviendo, las interpelaciones psicoanalíticas nos ayudan a leer las operaciones de intento de dominación en las Américas y a pensar cómo estas operaciones funcionan para mantener formas de vida y subjetividades subalternizadas y explotadas por los fuertes embates imperialistas. Son operaciones que refutan los llamados términos de civilización, que marcan una humanización abstracta que oculta la posibilidad de emergencia de la esperada alteridad y soberanía de los pueblos, la diferencia y las singularidades deseantes.
Así pues, la pregunta es: ¿qué efectos subjetivos y respuestas inconscientes podemos extraer de estas contrainversiones? ¿Cómo sufren los diferentes pueblos, colectivos y sujetos, pero también cómo resisten e inventan actos afirmativos y teorías desde una perspectiva contracolonial, cuya voz y escritura revelan la obscenidad del goce imperialista?
No retroceder ante la política ha sido la llamada al psicoanálisis en este siglo. Escuchar las singularidades que atraviesan los cuerpos exige articulaciones político-clínicas originales y pone de relieve los desafíos de nuestro tiempo y de nuestros territorios. Desde esta perspectiva, el I Congreso de RedIPPol - Las Américas y sus Destinos: Psicoanálisis y Política nos invita a cada una/o a responder a los modos en que el psicoanálisis puede pensarse frente a las diferentes teorizaciones, escuchas e intervenciones frente a las opresiones y actualizaciones coloniales contemporáneas. Asimismo, pensar qué perspectivas de resistencia y afirmación encontramos en la articulación entre Psicoanálisis y Política. Una invitación a dialogar y construir formas de pensar, escuchar y actuar en una praxis ética y radical del psicoanálisis.
El 1er Congreso de RedIPPol se llevará a cabo en la Universidad de São Paulo (USP), en la ciudad de São Paulo, Brasil, del 8 al 11 de octubre, con una variedad de actividades, centrándose en discusiones psicoanalíticas cruzadas por cuestiones socio-políticas.
Instagram: @congresso.redippol (www.instagram.com/congresso.redippol/)
Facebook: Rede Interamericana de Pesquisa em Psicanálise e Política (https://www.facebook.com/REDIPPOL/)