Newton Paiva Centro Universitário, Complexo Silva Lobo - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
O Instituto Flama tem por objetivo estudar, desenvolver e propor inovações referentes à ciência e tecnologia de forma interdisciplinar, de modo a contribuir para a proteção do patrimônio cultural, a gestão de riscos e desastres e à segurança contra tais eventos em nosso país.
O fórum de gestão de desastres, realizado pelo Instituto Flama, em parceria com a universidade Newton Paiva, tem como objetivo pesquisar os diversos tipos de desastres e riscos que tendem a ocorrer, sejam eles de origem natural ou tecnológica.
Este primeiro evento apresenta de forma interdisciplinar os diversos comportamentos relacionados aos incêndios urbanos: comportamento estrutural, humano, normativo e institucional.
O objetivo deste evento é conciliar as ações práticas, realizadas por profissionais da gestão de desastres às pesquisas acadêmicas, desenvolvidas nos diversos programas de graduação e pós-graduação em nosso país. Deste modo, objetiva-se criar um espaço de discussão envolvendo questões teóricas e práticas no campo da gestão de desastres, posto a dialogar de forma multidisciplinar com as diversas áreas do conhecimento.
Os estudos relacionados a
desastres são sempre sistêmicos. Envolvem múltiplas ciências e podem ser
interpretados de diversas formas. A história da humanidade é marcada por
grandes e tristes eventos adversos. Eventos esses que mudaram completamente a
vida dos envolvidos.
No Japão, por exemplo, em
1652, ocorreu um grande incêndio. Nele cem mil vidas humanas se perderam. Não
há engenharia no mundo que reconstrua o que se perdeu naqueles dias. Não há
arquiteto, por melhor que seja seu traço, que consiga resgatar a memória
destruída pelo fogo. O trauma e os danos sejam eles morais ou patrimoniais
estão muito acima da condição de reparo efetivo por qualquer profissional de
psicologia ou direito. Contudo, os desastres, de uma forma geral são absorvidos
pela engenharia, por ser esta uma ciência dedicada a construir e reconstruir
espaços.
Mas engenheiros não conseguem
compreender como os sobreviventes administraram a catástrofe, distribuíram os
recursos financeiros ou gerenciaram as perdas. Da mesma forma, os
administradores não conseguem compreender como um evento trágico, com tanta
repercussão é incorporado ao inconsciente de uma população inteira. Os traumas,
os medos e a resiliência, também não podem ser compreendidos e estudados por
alguém da área das ciências exatas. A psicologia é portanto e também parte
fundamental da gestão de risco e desastres. O foco é sempre a vida, seja
através da segurança estrutural, patrimonial, institucional ou emocional.
Há um distanciamento entre os
grandes desastres e a pesquisa científica, principalmente no que a tange à
pesquisa histórica. Os eventos trágicos, a destruição e o sofrimento, tornam-se
números e palavras conforme o tempo passa. De nenhum modo, entretanto, isso
diminui o impacto social que as catástrofes exercem sobre a vida humana e o
imaginário popular. Historiadores, sociólogos, antropólogos, são então
fundamentais, para registrar a memória e o patrimônio cultural.
Finalmente tem-se o direito,
que inicia e encerra todas as coisas, na justa medida em que a gestão de
desastres é estruturada nos direitos humanos e fundamentais. Direito a vida, à
segurança, à saúde e a tantas outras coisas.
O conhecimento científico
relacionado à gestão de desastres é sistêmico, porque depende de todas as
pessoas, de todos os conhecimentos. Não há uma gestão única, porque como bem se
sabe a Defesa Civil, órgão público responsável pela gestão de desastres, somos
todos nós.
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