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Conexões históricas da cena nacional à pernambucana
A palestra tem como intenção abordar a formação dos
primeiros grupos de teatro no país, com visibilidade nacional, compostos por
estudantes, a exemplo do Teatro do Estudante do Brasil (TEB), ideia do
diplomata e teatrólogo Paschoal Carlos Magno em 1938, no Rio de Janeiro, núcleo
que incentivou e fez surgir em todo o Brasil centenas de grupos identificados
com sua proposta de renovação da cena, os primeiros indícios de uma possível
modernidade. Como afirmou a escritora Rachel de Queiroz, “nunca outra pessoa, nesta terra, foi
responsável por um movimento cultural de tão amplas repercussões, pois criando
o Teatro do Estudante não lançou apenas uma geração de artistas, foi realmente
o cabeça de uma revolução; tal a importância de sua contribuição que se pode
falar em teatro antes e depois de Paschoal”.
É à memória deste grande entusiasta do
teatro estudantil que trataremos, abordando a repercussão que o TEB causou nos
mais diversos cantos deste país, inclusive lançando artistas que se
consagrariam no mercado teatral profissional mais à frente, como Sérgio
Cardoso, Cacilda Becker, Sérgio Britto, Sônia Oiticica e Maria Fernanda, entre
outros. No Recife, o Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP) nasceu em 1940
pelo estímulo desta iniciativa, ganhando ainda mais compromisso temático,
formal e estético quando Hermilo Borba Filho passou a dirigi-lo em 1946, com um
repertório de peças que dialogavam não só com os clássicos da dramaturgia
universal, mas também com as manifestações da cultura popular nordestina.
O intuito destes dois
encontros programados, divididos em 3 horas de duração cada e totalizando 6
horas de formação, contando com exibição de imagens raras (fotos e vídeos),
além de indicações de imprescindível bibliografia, é fazer ver a significativa
presença de Paschoal Carlos Magno e Hermilo Borba Filho para a cena teatral
brasileira, com destaque às atividades que desenvolveram junto ao Teatro do
Estudante do Brasil (TEB) e Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP)
respectivamente, como estímulo para que mais estudantes possam compreender seus
contextos históricos, o valor da cena estudantil e, talvez, possam se apaixonar
pelo tema e seguir com o teatro como escolha de vida.
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